domingo, 31 de maio de 2009

Como é que pode???!!!

O Ratão

Este primor de rato engravatado era o simbolo do político corrupto no jornal Afinal. Sempre que aparecia uma denúncia de corrupção ele estava presente. Vários políticos locais se identificavam com o Ratão. Criação do genial Lord K , hoje músico perfomático no eixo Rio/SP. Veja abaixo um dos vídeos do CD Waves do Lord K


A Suiça é um barato...mas saiu caro

É só clicar em cima que aumenta

Tainha chegando

Praia da Pinheira 28 de maio de 2009. Chupei do Yuo Tube mas vi originalmente no Mosquito

DITADOR VENEZUELANO DESAUTORIZA FANZOCA


Por Janer Cristaldo

Vai mal o jornalismo nacional. Especialmente a Folha de São Paulo. Ainda há pouco, jornalistas experientes como Clóvis Rossi, Elaine Cantanhêde, Barbara Gancia, caíram como patinhos no conto da brasileira atacada por neonazis na Suíça. Em verdade, sobrou até para o Itamaraty e a Presidência da República. O intrépido ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, chegou a pedir ao governo da Suíça transparência nas investigações e rigor na punição dos agressores. O Supremo Apedeuta foi duro: “O que nós queremos é que eles respeitem os brasileiros lá fora como nós os respeitamos aqui e como nós os tratamos bem aqui. Acho que não podemos aceitar e não podemos ficar calados diante de tamanha violência contra uma brasileira no exterior”, afirmou.

Terça-feira passada, outra barriga monumental da Folha. Janio de Freitas descobre a presença de “um integrante da alta hierarquia da Al Qaeda” no Brasil. A manchete não durou sequer o que duram as rosas. Desde sexta-feira, não se fala mais no assunto.

Hoje, Clóvis Rossi reincidiu. Demonstrando uma insuspeita simpatia sobre o mais recente clown latino-americano, o cronista comenta o desafio do ditador venezuelano aos escritores que, liderados por Vargas Llosa, visitam a Venezuela: “Louve-se, aliás, Chávez por ter seguido essa linha ao propor um debate entre intelectuais de direita e de esquerda. Ideias se combatem com ideias, não com a censura, a prisão ou o banimento de quem as difunde”.

Rossi se referia ao debate proposto por Hugo Chávez aos escritores Vargas Llosa, do Peru, Jorge Castañeda, do México, Plinio Apuleyo Mendoza, da Colômbia, e o historiador mexicano Enrique Krauze, que foram a Caracas a convite do fórum Encontro Internacional pela Liberdade e Democracia. Os escritores decidiram que, para maior eficácia e clareza, o debate fosse apenas entre Chávez e Mario Vargas Llosa. Leia mais. Beba na fonte.

sábado, 30 de maio de 2009

O segredo da misteriosa secretária do Afinal


Esta beldade que ilustrou a nossa última Galeria do Povo causou o maior frisson em Florianópolis. Tida como secretária do jornal logo caiu na boca do povo. Muitos falaram que já haviam "ficado" com a linda. Até um fotógrafo famoso aqui da cidade que trabalhava na época, acredito, na revista Manchete disse que "conhecia" de perto tal pedaço de perdição.
Resulta que a linda não era nossa secretária e provavelmente nunca havia estado e nem sabia da existência desta Ilha da Fantasia.
A foto, eu e Jurandir Camargo, pegamos na casa do jornalista Celso Martins, que na época morava em Joinville. Celso trabalhava no jornal A Notícia e tinha em casa muitas telefotos de agências intecionacionais. Estávamos a caminho de Curitiba para imprimir o jornal no Estado do Paraná. Aqui nenhuma gráfica imprimia o Afinal por pressão do governo.
A foto foi escolhida para a contra capa do jornal, que estava sem foto. Era da UPI e a moça que parece estar na Joaquina havia sido fotografada na Alemanha. Pela primeira vez revelo este segredo a secretária mais comida de Florianópolis. O fotógrafo J. Rocco era o pseudônimo do Jura quando tínhamos fotos de profissionais que não podiam divulgar o nome sob pena de perderem seus empregos.

Pérolas de imprensa


Trecho da matéria do Afinal, A Revolta de Florianópolis, assinada por Jurandir Camargo e Ilton Libos

Beto Stodieck rasga o verbo e escancara a society da ilha


Está dando um trabalho danado digitalizar o jornal Afinal. Estou, na verdade, fotografando página a página, importando para o Corel, tratando as imagens e depois salvando em um arquivo menor para depois importar para o blog.
Mas o que no começo me pareceu muito trabalhoso agora está se transformando em algo prazeiroso. Ao reler o Afinal vou lembrando de situações e das pessoas que trabalharam neste projeto e isso é muito bom.
Ao ver as fotos do Rivaldo Souza lembrei do Baixinho, do seu jeito, das suas histórias e começo a rir. O mesmo acontece quando vejo as ilustrações do Bonson. Um barato! Agora mesmo postei duas páginas de entrevistas com o Raimundo Caruso sobre sua experiência na revolução Nicaraguense. Lembro do sisudo escritor, óculos, barba, cara amarrada e...uma bela entrevista.
Mas o melhor mesmo ainda está por vir. Tem várias coisas interessantes no jornal. Várias entrevistas, denúncias e personagens. Como estou digitalizando do último número para o primeiro, para que fique em ordem cronológica para o leitor, quando abrir o blog começa pelo número um, estou ansioso para chegar no começo.

Estou ansioso para reler a grande entrevista do primeiro número com o fantástico Beto Stodieck, o "cronista da cidade". Beto havia sido despedido do jornal O Estado por ordem do então governador e estava revoltado.
- Tenho medo de ser assassinado, dizia
De malas prontas para Nova York, nos recebeu em sua casa na estrada da Joaquina e rasgou a fantasia. Não deixou pedra sobre pedra à respeito da política, da sociedade e da elite florianopolitana que tão bem conhecia. A entrevista é um primor e retrata atitudes, situações e comportamentos da então elite política e social da Ilha. Além das fofocas Beto não economiza em denúncias de corrupção a detalhes sobre falcatruas e tragédias acontecidas aqui como a queda do avião da Transbrasil e o suspeito incêndio do abrigo de menores ao lado do Palácio da Agronômica. É um registro sociológico dos anos 80 em Florianópolis. A entrevista é imperdível.

Bea Porto deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Beto Stodieck rasga o verbo e escancara a society ...":

Imagina eu, que fiquei mais de dois anos na Biblioteca Pública relendo tudo aquilo que ele conseguiu publicar, para depois lançar o "É Tudo Mentira", numa parceria com a Fernanda Lago. Havia coisa até de 1971 - quando eu estava com 11 aninhos....
Vai em frente e parabéns pela iniciativa.Ah, a entrevista do Afinal já está no livro!

Abração,
Bea Porto.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Túnel do tempo

Alô coleguinhas! Esta foto aí está nas páginas do Afinal e mostra uma das grandes assembléias de jornalistas de outubro de 1980. Pela empolgação do texto deve ter sido a primeira grande assembléia da categoria. Consegui identificar alguns colegas como o Nery Clito Vieira, o "Velho" Orestes, o Carlos Adi Vieira, o Medaglia, o Eloy, o Bondinho, o "Patife", o Granja e a Colaca, acho que até o Freitinhas bem à esquerda. Quem conseguir identificar mais colegas, por favor, de um toque aqui pro blog. O texto legenda é um primor. Estávamos quase fazendo a revolução!

Alô Canga:
se meus olhos cansados das luzes das redações, penso que achei o Paulo Clóvis, Sérgio Lopes, Lourival Bento, Celso Vicenzi, Pedrinho Schmidt, Neri Clito Vieira...
Abração, Medaglia

AMIGO CANGA
BOM TRABALHO QUE VOCÊ ESTA FAZENDO SOBRE O EXTINTO JORNAL AFINAL. NESTA ÉPOCA EU TRABALHAVA NO RIO DE JANEIRO NA REVISTA MANCHETE, PORÉM SEMPRE QUE PODIA VINHA PARA FLORIPA. FICAVA NA BASE DO JORNAL O ESTADO, ONDE CONHECI OS, AGORA, VELHOS E BONS JORNALISTAS COMO VOCÊ.
NA CONFUSÃO DO JOÃO FIGUEREDO, EU ESTAVA DE FÉRIAS DA REVISTA. MAL CHEGANDO PARA FICAR COM A MINHA FAMILIA QUE MORAVA AQUI, FUI PASSEAR NO CENTRO E VI A CONFUSÃO. LÓGICO QUE FIZ FOTOS SIM E MANDEI DIRETO POR AVIÃO PARA A REVISTA. ERA O MEIO MAIS RÁPIDO. A GENTE TINHA QUE IR AO AEROPORTO PEDIR PARA ALGUM PASSAGEIRO LEVAR EM MÃOES E LIGAR PARA A REVISTA ESPERAR O TAL PASSAGEIRO NO AEROPORTO.
CLARO QUE A REPORTAGEM SAIU NA MANCHETE E NA REVISTA FATOS & FOTOS.
A COISA FOI FEIA..NÓS DEMOS UMA LIÇÃO AO BRASIL NA ÉPOCA.
.
MAS AS MINHAS FÉRIAS ALI ACABARAM....
ABRAÇOS
PAULO DUTRA

Canga,
tá lá a inconfundível cara barbuda do Flávio de Sturdze, ao lado do Eloy e perto, se não me engano, do Rivaldo Souza. Vi também alunos do Curso de Jornalismo da UFSC, entre os quais o Sérgio Murilo, hoje presidente da Fenaj. Eu estava em Brasília nesta época.
Cesar Valente

Jornal Afinal agora (sendo) digitalizado

Capa e contra-capa do último número do jornal Afinal

Caros leitores,
a partir de hoje estou digitalizando o Jornal Afinal, jornal pôrno-político criado por mim e mais dois companheiros, Nelson Rolim e Jurandir Camargo, nos anos 80 e que logo recebeu os reforços de Ney Vidal, Eloy Gallotti, Flávio Carvalho e o fotógrafo Rivaldo Souza. Muitos jornalistas da época coloboravam com o Afinal mas mantinham seus nomes no anonimato para não perderem seus empregos.
O jornal não poupava ninguém, nem políticos e nem coleguinhas que hoje posam de democráticos quando no período da ditadura foram coniventes e até dedo-duros nas redações de jornais. O Afinal foi criado após um programa de demissão em massa patrocinado pelo então governador Jorge Bornhausen nas redações do jornal O Estado. O clima já vinha pesado desde a Novembrada quando tivemos todos os textos censurados no jornal.
Reler o Afinal é uma maravilha e mostra uma época encantadora de Florianópolis. Vamos desde denúncia de corrupção do governo, sempre dando os nomes de todo o mundo, até relatos tipo coluna social de festas e bacanais que aconteciam na época. O mais famoso, sem dúvida, foi o Bacanal do Rio Vermelho retratado nas páginas do Afinal.
A cobertura sobre a Novembrada é um dos materiais mais completos sobre o assunto. Todas as matérias censuradas no jornal O Estado foram publicadas no Afinal.
Afora isso, o jornal Afinal trazia matérias internacionais, nacionais e defesa de movimentos populares contra a ditadura. Sem dúvida uma das mais interessantes matérias do jornal foi um entrevista com Beto Stodieck, o "colunista da cidade", quando demitido do "mais antigo". Beto rasga o verbo e entrega falcatruas do jornal com o governo, rolos da alta sociedade catarinenses e mais coisas ainda. Coisa de louco!
Vale à pena relembrar esses bons tempos! Estou apenas iniciando a digitalização e vou postando a partir do último número do Afinal para que depois fique em ordem para quem abre o blog.
Boa leitura e divirtam-se!
Para entrar no jornal clique na figura da coluna ao lado. Ou aqui.

Floripa será sede da copa

Com exclusividade, o projeto da nova arena que sera construida para a Copa em 2014!

O santo com os pés de barro

Falta de provas e de "potencialidade" das acusações foi a chave mestra usada pelo relator ministro Félix Fischer para pedir a absolvição de Luiz Henrique da Silveira no julgamento de ontem no TSE. Ficou claro que a defesa do governador estava muito mais afiada. Com juristas do calibre de um ex-ministro do TSE sendo enfrentado por dois jovens advogados que mais pareciam estagiários do direito.

O destempero
O advogado de defesa JoãoLinhares estava como "porco no barro" à vontade no tribunal. Tão à vontade que baixou o nível da sessão com acusações baratas e um certo destempero emocional. A idade e talvez algum desejo secreto de vingança pessoal tenham levado o jurista ao excesso.
Acabou sendo advertido, com puxões na toga, pelo seu colega de defesa. "Pegou vento na camisa" e não parava mais de falar roubando, assim, o tempo dos colegas de defesa que também anseavam por seus 15 minutos de fama.

Independente de processo judicial a tiragem, circulação e abrangência de um meio de comunicação, principalmente imprenso, são sempre as informações mais importantes. É isso que dá, ao meio de comunicação, os maiores argumentos para buscar seus comerciais que no final é o que mais interessa às empresas de comunicação. Pois estes dados estavam ausentes no processo.
Entender também que "não basta o crime, tem que ter potencialidade", como a todo instante "telegrafava" o ministro relator, é difícil. Se houve crime, e houve, deve haver punição. Mas os ministros, menos o presidente Ayres Britto, acharam que não. Fazendo interpretações diferentes de outros processos semelhantes.

Se estivessem nos autos os tão potencializadores dados de tiragem e circulação talvez o ministro relator encontrasse outros argumentos para pedir a absolvição mas já dificultaria um pouco. Teria que inventar outro argumento. Acho que deram sorte pro azar. Hoje temos no governador "um santo...com os pés de barro".

OBS: este blog tem média de 650 acessos diários de atinge todos os países do mundo onde existe internet livre.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Pavão Linhares

O advogado de defesa de Luiz Henrique, João Linhares, deu uma de malandro e atropelou o tempo que lhe estava determinado e dividido entre quatro advogados. Muito à vontade no TSE, João Linhares foi duas vezes advertido por colega de defesa que esperavam na fila. Chegou a ser puxado pela toga pelo advogado que esperava a vez. Não queria largar a latinha e aumentou os seus 15 minutos de fama.

EINSTEIN NA BERLINDA

Por Janer Cristaldo
Em 2005, quando a imprensa toda celebrava Albert Einstein como o autor da mais famosa teoria do século passado, comentei algumas objeções feitas à sua teoria da relatividade. Não que as objeções fossem minhas. Entendo tanto da teoria da relatividade quanto de grego. Ou melhor, de grego até que entendo um pouco. Sem entender do riscado, reproduzi declarações de cientistas da área. Como o físico brasileiro César Lattes, para quem “Einstein é uma fraude, uma besta! Ele não sabia a diferença entre uma grandeza física e uma medida de grandeza, uma falha elementar”. Mais ainda, Lattes fazia uma grave acusação ao físico alemão: - Ele plagiou a Teoria da Relatividade do físico e matemático francês Henri Poincaré, em 1905. A Teoria da Relatividade não é invenção dele. Já existe há séculos. Vem da Renascença, de Leonardo Da Vinci, Galileu e Giordano Bruno. Ele não inventou a relatividade. Quem realizou os cálculos corretos para a relatividade foi Poincaré. Leia mais. Beba na fonte.

Senadores terão que devolver verba irregular de auxílio-moradia

Presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), terá desconto em folha. Mesa Diretora corrigiu erro administrativo e legalizou benefício.

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), é um dos que terá de devolver os recursos. Ele admitiu nesta manhã que recebia o benefício desde o ano passado. Ele alega que o pagamento era um erro administrativo. Sarney tem residência em Brasília e desde fevereiro mora na residência oficial do Senado. Leia mais. Beba na fonte.

Nas ondas do rádio...

Recebi este comentário do meu amigo João Davi lá de Quaraí. Embora de gerações diferentes -sou mais velho - nos encontramos muito e fizemos algumas festas junto.

Buenas carinha.
Um dia destes ou melhor uma noite destas entrei no teu blog e lendo o que tinha, me deparei com uma história muito louca, onde tu abordou o assunto dos caçadores de rádio. Pois bem, na parte que falas sobre a "praia dos catijas" me fez voltar uns quantos anos na minha vida. Lembrei que a gente fazia isto também e delirava com as músicas que a rádio El Mundo tocava. Lembra que tinha um patrocinador, que o locutor com um baita vozerão dizia:"Cosac, el dueño de la noche". Acho que foi daí que saiu: Guaíba a dona da noite. Tá lembrado? Cara, a formação musical que tenho, foi graças a sintonia dessas rádios. Lembro que ao voltar para Santa Maria, quando falava com meus amigos daqui sobre Nazaret, Renaissance, Emerson Lake & Palmer, Marillion etc... a gurizada fica boiando.
Esqueceste de falar que na frente do Clube Comercial também a gente sintonizava, só que era na madruga. Em resumo, valeu a tua retrospectiva. Tô retomando o curso de jornalismo que tinha abandonado a muito tempo atráz, estou no terceiro semestre. Até mais meu velho, Um grande abraço.
João Davi

Bandidos continuam mamando no senado

Mesmo ocupando apartamentos funcionais, 3 congressistas recebem R$ 3.800 de auxílio-moradia por mês

De Adriano Ceolin e Andreza Matais:

Três senadores receberam auxílio-moradia de R$ 3.800 mesmo morando em apartamentos funcionais do Senado. O presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), que mora em seu próprio imóvel, também recebeu o auxílio, mesmo tendo à disposição a residência oficial e fazendo uso dela. A Folha teve acesso a uma lista sigilosa de senadores que ganham o auxílio-moradia. João Pedro (PT-AM), Cícero Lucena (PSDB-PB) e Gilberto Gollner (DEM-MT) receberam o benefício apesar de morarem em apartamentos funcionais cedidos pelo Senado, o que não é permitido pela legislação. Leia mais. Beba na fonte.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

A grande têta da CASAN

Os ratos no poder. Walmor de Luca se farta de grana na Casan. Eles perderam a noção do juízo. Mamam e não querem saber de nada. Operação terra arrasada tipo: aproveitar enquanto estamos no poder. São uns descarados. A denúncia está lá no Tijoladas do Mosquito. Beba na fonte.

A farra do presidente do STF

Gilmar Mendes gastou R$ 114 mil em diárias desde 2008

Despesas do presidente do STF em viagens nos 13 primeiros meses de gestão superam em 3,6 vezes o dinheiro usado durante todo o mandato pela antecessora, Ellen Gracie.

Edson Sardinha, Eduardo Militão e Mário Coelho

O Supremo Tribunal Federal (STF) pagou ao presidente da Casa, Gilmar Mendes, R$ 114.205,93 em diárias de viagem nos 13 meses de sua gestão. Isso significa que, passado um mês da metade de seu mandato, Gilmar recebeu praticamente quatro vezes o total acumulado por sua antecessora, a ministra Ellen Gracie, nos 24 meses em que ela dirigiu a corte. Em dois anos, o STF gastou R$ 31.159,90 com despesas de hospedagem, locomoção e alimentação em viagens nacionais e internacionais da ministra.

Na média mensal, o atual presidente recebe aproximadamente R$ 8.700 em diárias, seis vezes o valor registrado a cada mês por Ellen, R$ 1.300. Apenas nos cinco primeiros meses deste ano, o Supremo repassou a Gilmar mais do que havia destinado à ministra em seus dois anos de gestão (confira a relação das diárias do ministro). Leia matéria co mpleta. Beba na fonte.

No estaleiro mas cheio de planos



Caros leitores.
Sei que estou em falta com vocês pois tenho postado pouco aqui no blog. Realmente tenho andado bastante ocupado e como o blog só me dá alegria e incômodo, nenhum dinheiro, acaba, às vezes, ficando de ladinho. Mas tudo bem, a partir de hoje entro em regime "especial" de engorda. É um tipo de regime pré-operatório a que meus médicos me submeteram. Nada de grave pois a cirurgia é coisa simples, no joelho. Anos correndo da polícia em manifestações estudantis e outras não tanto acabaram destruindo o meu menisco. Agora tenho que extirpá-lo. A cirurgia é simples mas para mim o complicado é o pré operatório. Exigiram resguardo "total" uma semana antes da cirurgia. Isso implica em abrir mão de vários prazeres a que me dedico com afinco. Tenho uma visão de vida um pouco diferente da maioria e pratico-a com dedicação.
Bem, acho que "de resguardo" terei mais tempo para bloguear. Nào sei como ficará meu humor. Se naturalmente já é ácido neste periodo acredito que fique um pouco pior. Sem dúvida que vai sobrar para alguém, bandido é o que não falta neste estado para meter o pau. Se destilar muito a lixívia, tipo quase um Mosquito, não estranhe é apenas o (mau) humor dominando o meu ser enclausurado em determinações médicas. Mas isso passa. Após a cirurgia penso em me didicar ao surf. Ficarei mais ligth sem dúvida.
Estou no estaleiro. Grrrr...

Governo Luiz Henrique: Destruição por toda a Santa Catarina


Em 2008 Luiz Henrique da Silveira já havia ganho o troféu Motosserra por ser o responsável pela maior destruição de Mata Atlântica em SC. Agora, em 2009, repete a façanha. Passará para a história como o governador que patrocinou a ior destruição ecológica da história do nosso estado. Na matéria abaixo a prova de que a destruição não é de agora. Já vem desde o início do governo do PMDB.

Milhares de visitantes procuram o estado de Santa Catarina pelas sua beleza inegualável. Praias, montanhas, cidades interessantes, festas do Pinhão, a Oktober, enfim, um local fantástico de se viver e visitar. Os banners da Secretaria de Turismo de SC ostenta o slogan SANTA E BELA CATARINA. No entanto, com todos esses predicados, o Governo de Santa Catarina vem paulatinamente lutando para que o estado seja um palco do progresso a qualquer custo. As notícias dessa semana ilustram o impacto dessas atividades. Nosso Governador Luiz Henrique está se esforçando o máximo para ganhar mais uma vez o PREMIO MOTOSSERRA.

Santa Catarina foi o estado que mais desmatou a Mata Atlântica, contabilizando 45.530 hectares destruídos, o que representa um aumento de 7% no nível de desmate. Já Goiás, que teve um crescimento de 20% no índice de desmatamento, destruiu cerca de 4 mil hectares.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Livro proibido nas portas do TSE

O julgamento do pedido de cassação do diploma do governador Luiz Henrique, pelo TSE, nesta terça ou na quinta-feira atrairá as atenções da mídia nacional e poderá ter atrações extras.
Uma delas seria um comando especial de vendas que ofereceria o livro A Descentralização no Banco dos Réus nas portas do Tribunal em Brasília. O livro está censurado pela justiça mas poderá ser liberado a qualquer momento. Clique acima e leia o livro proibido.

domingo, 24 de maio de 2009

Tribunal Federal tira mel da boca de LHS e de seus amiguinhos empreiteiros

A notícia de que Santa Catarina está livre, pelo menos temporariamente, de pagar a multa de R$1 bilhão à empresa Linha Azul Auto Estrada AS, contratada para duplicar a SC-401, que liga o Centro às praias do Norte da Ilha, em Florianópolis, foi comemorada nesta sexta-feira pelo presidente da Comissão de Transportes e Desenvolvimento Urbano da Assembléia Legislativa do Estado, deputado Reno Caramori. Ao tomar conhecimento, no início do ano de 2008, das declarações do governador LHS, de que “o consumidor catarinense teria que saldar uma dívida de R$1 bilhão com a construtora”, por obras que sequer foram concluídas, Caramori convocou audiência pública, que teve a participação do procurador geral do Estado, Sadi Lima e do presidente do Deinfra, Departamento Estadual de Infra-estrutura, Romualdo França.

A ação ainda não está concluída e, segundo a ministra Eliana Calmon, os autos devem retornar ao Tribunal Regional Federal, para novo julgamento, mas por enquanto os catarinenses podem comemorar por terem se livrado da “herança maldita”, conforme o governador LHS havia classificado a suposta dívida do Estado com a empresa, diz Caramori,.

Durante a manhã, Caramori renovou o convite para que “todos participem da audiência pública destinada a analisar os problemas detectados com as obras da BR 101. A audiência pública se realiza neta segunda-feira, a partir das 14h, na Assembléia Legislativa, por indicação do também progressista Valmir Comin e será presidida pelo deputado Reno Caramori.

sábado, 23 de maio de 2009

Eles são uma graça e nós uns idiotas

SAUDADES DA OSMAZOMA

Por Janer Cristaldo

Há palavras que desaparecem da língua como por encanto. Osmazoma é uma delas. Você pode procurá-la no Houaiss ou Aurélio ou demais dicionários contemporâneos. Não vai encontrar. Se quiser encontrá-la, terá de voltar no tempo, ao dicionário de Candido de Figueiredo. Ou ao Caldas Aulete. Apesar da origem francesa, não consta nem mesmo do Petit Robert. Em meus dias de Paris, para inveja de meus leitores gourmands, morei na Rue Brillat-Savarin. Nome indissociável da cultura francesa, Jean Anthelme Brillat-Savarin é autor de um clássico da gastronomia, La Physiologie du Goût. Mas inveja sem nenhuma razão de ser. A rua onde vivi meus dias, apesar de sugerir festança e bona-chira, não tinha sequer um restaurante. Foi rua insípida, que sempre evitava, saindo pelos fundos de meu prédio para cair em uma outra, sem a fama do gastrônomo, mas cheia de vida e odores, a Amiral Mouchez. Minha relação com Brillat-Savarin é outra. Foi nele que encontrei, pela primeira vez, a osmazona. Que tanta falta me fez nos últimos meses. Quem nunca teve um carcinoma, jamais terá idéia do que seja sentir falta da osmazoma. Leia artigo completo. Beba na fonte.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Museu da corrupção

A corrupção como nunca se viu

O Diário do Comércio inaugura o Museu da Corrupção on-line, para dar aos seus leitores uma medida referencial do que acontece de vergonhoso nos bastidores de todas as esferas de poder.

Por Luiz Octavio de Lima

No dia em que se comemoram os 509 anos do descobrimento do Brasil e em que a farra das passagens aéreas no Congresso ganha as manchetes do noticiário, o Diário do Comércio inaugura o seu Museu da Corrupção on-line, um espaço de exibição e reflexão sobre os escândalos que marcaram a história do País. Num primeiro momento, o site vai tratar do período entre a década de 1970 e os dias atuais. A proposta, porém, é recuar década a década, século a século, até os tempos coloniais. Afinal, não seria exagero afirmar que a corrupção nasceu quase em seguida ao descobrimento.
Clique no link e entre no MUCO - Museu da Corrupção

O Homem que Enganou Roberto Marinho

Começa a ser produzido no Rio um documentário que vai dar o que falar. O título é “O Homem que Enganou Roberto Marinho” e o filme se baseia na nebulosa transação que redundou na compra da antiga TV Paulista (hoje, TV Globo de São Paulo, responsável por mais de 50% do faturamento da rede líder de audiência no País).

Dirigido pelo jornalista Carlos Newton, o documentário vai esmiuçar os bastidores da negociação realizada no auge do regime militar, passando para Roberto Marinho o controle da emissora, que era uma sociedade anônima com mais de 600 acionistas, entre eles o famoso palhaço Arrelia e que tiveram suas valorizadas ações transferidas ao empresário carioca por cedente ilegítimo e sem contrapartida financeira.

Até então, a TV Paulista era controlada pelo sócio majoritário, ex-deputado federal Ortiz Monteiro, e por outros membros de sua família. Como nenhum deles participou da negociação, seus herdeiros impetraram há alguns anos uma ação contra Roberto Marinho e a TV Globo, para simplesmente obterem a declaração da inexistência da transação. Leia tudo. Beba na fonte.

Ainda o livro proibido

Ainda rola na justiça o processo que proibe vergonhosamente a publicação do livro A Descentralização no Banco dos Réus. A proibição caracteriza censura prévia uma medida inconstitucional e que vai contra os princípios de liberdade adquiridos pelo Brasil depois de 20 anos de trevas imposta pelos militares. Mas parece que o livro finalmente vai ser publicado e todos terão a oportunidade de conhecer com detalhes as falcatruas do governador Luiz Henrique e seus asseclas com a Revista Metrópole. Segundo me disse o autor do livro, Nei Silva, o seu advogado vai instaurar ação cautelar no Superior Tribunal de Justiça (STJ) para cassar liminar da 3º Vara Civil do Fórum da Capital que impede a publicação, lançamento, circulação e distribuição do livro. Nei acredita que segunda-feira, dia 25, o livro ja esteja circulando. Esperamos que acabe de uma vez esta excrescência jurídica.

Esperma é propriedade da mulher

“Usar esperma para engravidar sem autorização do homem não caracteriza roubo porque uma vez ejaculado, o esperma se torna propriedade da mulher.”
O entendimento é da Corte de Apelação de Chicago,nos EUA no processo movido pelo médico Richard Phillips contra sua colega Sharon Irons, a quem acusa de traição calculada, ao final do relacionamento conjugal que mantiveram por seis anos.
Sharon teria armazenado e guardado o sêmen de Richard depois de fazer sexo oral e usado o esperma para engravidar.
Richard Phillips alega que só descobriu a existência de uma criança quando quando Sharon ingressou com ação exigindo pensão alimentícia.
Testes de DNA foram realizados e confirmaram a paternidade foi quando então, o médico processou Sharon por danos morais, furto e fraude.
Os juízes da Corte de Apelação (2ª Instância)descartaram as pretensões quanto à fraude e furto afirmando que a mulher não furtou o sêmen. O Colegiado levou em consideração o depoimento da médica. Ela afirmou que “quando Richard Phillips ejaculou em sua boca, ele cedeu e entregou de livre e espontânea vontade o seu esperma, e a deu de presente”.
Para o Tribunal, houve uma transferência absoluta e irrevogável de título de propriedade já que não houve acordo para que o esperma fosse devolvido”. Pasme-se...

COMPORTAMENTOS

Por Olsen Jr.

Clic e ouça: http://www.youtube.com/watch?v=-pyC7WnvLT4

Faz algum tempo que me percebo tentando mudar de hábitos. É essa “coisa” que faz com que você entre no café procure o mesmo lugar no balcão. Aliás, já começa com a escolha do mesmo local para tomar o dito breakfast. O simples fato de estar dizendo isso revela que não estou conseguindo êxito nessa empreitada.

Um artista, me dizem, deve estar sempre “aberto” ou “receptivo” para o novo, o inusitado, o diferente. No que concordo, porém, uma idéia é a concordância pura e simples e outra, a iniciativa para levar adiante atitudes que denotem, na prática, tal evidência. Ou seja, da busca pelo diferente, pela novidade, pela constante (re)descoberta do óbvio, enfim, estou tentando.

Sei que incorporar certos hábitos nos deixa mais preguiçosos porque é mais fácil repetir ações conhecidas que tentar descobrir outras para se chegar a um mesmo objetivo. Afinal, qual seria a importância prática de beber um café da manhã no boulevard da Lagoa, ou na estrada do Rio Tavares? O que é que muda? Nada, repito sem refletir muito.

Outro dia, como faço sempre (eu não disse que não estava adiantando nada?) fui até uma panificadora distante uns dois km da minha casa, poderia ter ido a pé, mas o tal vento sul não brinca e fiz o tradicional percurso do mesmo jeito. Como é de praxe, sentei no mesmo canto do balcão e o atendente pergunta “vai o de sempre?”... Olho para o sujeito enquanto ele repete “o bauru com uma média?”... Continuo observando para ver se ele não muda de idéia e revido “como é que você sabe?”. Ele responde “o senhor pede sempre a mesma coisa”. Tenho vontade de rir, mas me contenho e descubro que, na verdade, quem tem de mudar sou eu e não ele e me surpreendo afirmando “está bem, é isso mesmo”...

Ainda bem que não se podem ler pensamentos porque senão, o local seria pequeno para tanta gargalhada.

O café chega e fico observando a superfície do líquido. Tem algo estranho. Não identifico logo. O leite parece estar manchado com tinta marrom. Vou acompanhando o traço, parece uma letra, coisa interessante, penso, sigo vendo outra letra e mais outra, daqui a pouco me dou conta que está escrito “Bom Dia”. A saudação está de ponta cabeça, a alça da xícara no lado esquerdo, a moça que teve a idéia, brilhante iniciativa, acrescente-se, deveria ser canhota... Olho para o interior do balcão e digo em voz alta, “bonito, gostei, obrigado!”.

As duas atendentes me devolvem um sorriso de satisfação e agradecimento pelo trabalho, que saiu do convencional e foi prontamente reconhecido.

Aí me ocorreu observar os outros clientes para ver a atitude de cada um. O casal ali à mesa parece em lua de mel, não percebe nada, jogam o sache de açúcar de maneira convencional na xícara... O outro, um executivo, põe a colher na xícara sem desgrudar o olho do jornal...

É a maldição do hábito, penso, que faz com que não se percebe aquela sutil gentileza.

Quando estou saindo, a porta está fechada por causa do vento, observo a mulher levemente atrapalhada com uma criança no colo se aproximando pelo lado de fora, abro a porta e fico esperando que entre. Ela passa por mim, põe a criança no chão, e antes que se afaste, exclamo “não tem de quê”... Ela me olha surpreendida e diz “desculpe, obrigada”.

Volto lá, após uma viagem, alguns dias depois, a senhora do caixa me lembra da observação que fiz para a mulher com a criança... Sorrio e digo que certos hábitos nos escravizam tanto quanto a má educação

Peço o café (o de sempre) e fico surpreso porque não vejo o “bom dia” escrito com chocolate em cima do leite, devolvo a xícara para a correção, e sem o pretender, acabo de incorporar um novo hábito, mas digo para as balconistas considerarem o gesto como um elogio.

Elas riram, agradecidas... Huumm! --- Exclamo, menos mal!


terça-feira, 19 de maio de 2009

A frase do Cesar

"A prefeitura assume todo o ônus. E, sem querer ser vulgar, mas já sendo, o contribuinte, o usuário, entra com o ânus".

Achei muito explicativa a frase do Cesar Valente no post onde comenta a relação incestuosa da prefeitura municipal com as empresas de ônibus.

Dupla vai gravar remaker de O Bem Amado

Comentários na cidade de que a Rede Globo estaria contratando a dupla aí acima para um remaker da série O Bem Amado. Depois de tantas trapalhadas na administração da cidade João Batista Odorico e Dário Paragussu seriam fortes candidatos a gravar a série de Dias Gomes. Esta foto foi feita inspirada na nota Factóides à vontade que está lá no blog do Damião e mostra muito bem quem é esta gente que está na liderança do município. É de rir para não chorar.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Belo dia para enterrar alguém !


Não sei de onde mas já escutei esta frase. E o belo dia de hoje me serviu para enterrar alguém. O Seo Adão. Pai de um amigo meu desde os tempos de 88 quando estava no Jornal de Santa Catarina em Blumenau.
Ontem, domingo, chegando em casa por volta da meia noite encontrei o amigo na porta da Capelinha do Campeche, onde se velam os mortos da região. Casualmente a Capelinha fica bem em frente à entrada da minha servidão. Nenhum defunto me escapa.
Fiquei com o amigo até por volta das 3 horas e depois fui dormir. Hoje cedo fui ajudá-lo a enterrar o pai. Dia lindo de outono, um leve vento norte entrando e lá estávamos nós ao lado do Seo João.
Sempre tive uma relação perto/distante com a morte. Perto por que já passei por várias ocasiões em que achei que a minha hora tinha chegado. Guando guri despenquei de cima da casa, tomei Q-Boa e caí na ponta dos Molhes da Praia do Cassino, 3.800 metros mar adentro. Foi a pior situação que enfrentei, na época, e achei que ía pro vinagre. Me escapei.
Mais tarde, gurizote, tive alguns acidentes de carros bastante graves, também escapei, Chamuscado mas escapei.
Já grandote, metido em militâncias clandestinas enfrentei situações no Paraguai e na Argentina que também senti a "implacável" bem perto. Coisas bem mais sérias que acidentes de carros. As vezes que senti medo da morte na vida estavam aí nestes acontecimentos.
Por outro lado tive apenas uma situação de morte na família que acompanhei. Foi a de meu pai que morreu segurando a minha mão. Uma coisa tranquila, apenas senti uma energia que me escapou por entre os dedos e quando olhei não era mais meu pai que estava ali. Situação estranha.
Hoje ao lado do amigo aqui no Campeche, olhando o seu pai no caixão não consegui sentir muita coisa no sentido de entender a vida através da morte. Ali, apenas um corpo sem vida que levamos e enterramos em um belo lugar com vista para o mar.

O "progresso" do Campeche


Cheguei no Campeche em 1985. Tinha estrada de terra e o bairro ainda não era a bola da vez. Agora é. A bola da vez da especulação imobiliária. Não estou pregando aqui que se deixem os bairros abandonados sem os confortos mínimos para os seus habitantes. Asfalto, água encanada, bom transporte coletivo, coleta regular de lixo e bom senso na ocupação do solo.
Aqui acontece o ao contrário. Péssimos ônibus com horários distantes, no verão sem ar condicionado, nenhum equipamento de lazer para a comunidade e asfalto com uma única intenção: fomentar construção de prédios e fazer a festa dos empresários e dos políticos, que sempre levam o deles, liberando para a especulação imobiliária áreas que deveriam ser preservadas ou no mínimo aceitar construções de poucos andares que não interferissem na paisagem.
Em primeiro lugar temos aquele horror que a Pedrita patrocina no Rio Tavares, comendo quase a metade do morro deixando a mostra uma horrível ferida que é a visão principal de quem está na praia da Joaquina. Com isso a Joaquina também já era. No momento em que o "progresso" destrói todos os encantos visuais que são a nossa principal atração na Ilha, está destruindo todo o projeto de atração do turismo. Dentro de pouco tempo turistas que vierem para cá não terão a oportunidade de visualizar o mar e as dunas em seus passeios pela estrada costeira do bairro, a Avenida Campeche. Não bastasse isso, quando chegarem à praia se depararão com as águas poluídas pelo futuro emissário cloacal projetado pelo arremedo de prefeito chamado Dário Berguer.
Sinal dos tempos. Depois da destruição das praias do norte da Ilha os bandidos avançam no sul. O
Campeche é a bola da vez. Único lugar plano na Ilha que ainda não havia sido invadido pelos empresários geradores de "emprego e renda" como gosta de vomitar o governador Luiz Henrique.

Jornais e internet

Parte de matéria sobre o assunto no jornal espanhol La Nacion de domingo.
"O panorama é inquietante: a média diária de exemplares vendidos nos EUA caiu de 62 milhões a 49 milhões desde que há 15 anos a Internet foi se tornando acessível a todos. Uns cem jornais pararam de imprimir em papel. No mesmo período o número de leitores de jornalismo digital nos EUA subiu de zero e 75 milhões. A fuga da publicidade, o sangue comercial do jornalismo em papel, reduziu os lucros de maneira drástica o que gerou grande quantidade de demitidos (uns 15 mil nos EUA em 2008), isso para não falar nas pré-aposentadorias". "O ex-diretor de redação do Washington Post, hoje a cargo de investigar fórmulas digitais para reinventar o negócio do jornalismo, destaca o grande paradoxo que atravessa a imprensa mundial: - Vivemos uma época horrível para os jornais, mas uma idade de ouro para o jornalismo. Os sítios da Internet dos grandes jornais diários registram um enorme crescimento do numero de leitores. "

domingo, 17 de maio de 2009

Dexistas: os caçadores de rádios

Acabo de ler na PIAUí_32 uma matéria sobre o aposentado Dirney Martins, 59 anos, que é um "dexista". Nunca tinha ouvido falar nesse nome. Pois tá aí: dexistas são aficionados por rádios, é o nome dado aos especialistas em "caçar"rádios internacionais. Segundo a Associação DX do Brasil, existem 900 dexistas. Os caras saem na madruga, buscam locais especiais, copas de árvores, beira de rios ou do mar e horários especiais. Quando encontram um local que acreditam ser especial para capturar rádios de muito longe, desenrolam metros e metros de fios, posicionam seus rádios a pilha, colocam antenas em copas de árvores e voilà! Captam uma rádio do Vietnã ou de Papua Guiné.

O assunto me remeteu à beira do Rio Quaraí. Mais propriamente a Praia dos Castelhanos, aquela da histórica Batalha da Praia dos Castelhanos que fica em Artigas no Uruguai. Lembro que um dia já fui "dexista". Bem, mais ou menos. Nos anos 60-70, quando morávamos em Quaraí, eu e meu irmão, o Éio (Marco Aurélio), costumávamos sair à noite para passear em Artigas, Uruguai, em um DKW do pai. O carrinho tinha um rádio Telefunken muito bom. Invariavelmente à 1 hora da manhã rumávamos para a Praia dos Castelhanos para sintonizar a Rádio El Mundo LRX- UNO de Buenos Aires. Naquele momento, começava o melhor programa de música pop/rock do planeta. Se chamava Musical com Thompson & Willians hasta las 5 de la mañana. Os maiores sucessos do mundo do momento eram lançados ali. Era o nosso canal com o mundo e com a música. Aos poucos vários autos (automóveis) íam encostando ao nosso lado até formar uma parede de carros de frente para o rio. Era uma festa.

The Cavern
Mas o melhor de tudo, o momento mais esperado, era às 4 da manhã quando começava o La Cueva de Liverpool, um programa especial só com música dos Beatles apresentado por um famoso radialista argentino que não lembro mais o nome. Há pouco tempo o Éio, conversando com o Pedro e Juan, músicos argentinos que tocavam no bar El Mexicano, na Lagoa, descobriu que o Musical com Thompsom & Williams não era patrocinado pela marca de tintas como pensávamos e sim por uma "sastreria", ou seja, esse era o nome de uma famosa alfaiataria inglesa de Buenos Aires.

“…Hello crazy people!!!”
Mas enquanto outros ficavam no mesmo dial nós buscávamos coisas novas e tentávamos sintonizar a Mundial do Rio de Janeiro que também não era fraca. “…Hello crazy people!!!”. Era assim que o Big Boy entrava no ar. O maior comunicador da época, Big Boy fazia o maior sucesso. Foi o primeiro apresentador que incorporou uma linguagem jovem no rádio brasileiro (69/70/71) pioneiro na rádio do Rio de Janeiro. O cara tinha um programa às 6 da tarde na Mundial que alucinava o Rio e o Brasil. Depois era reproduzido à noite e era possível sintonizar em Artigas, às vezes.
Big Boy foi um disc-jockey "da pesada". Revolucionou a linguagem radiofônica no fim dos anos 60, transmitiu os lançamentos da música pop internacional simultaneamente com os EUA e Europa e criou, com o Magro Ademir, que depois pirou, o "Baile da Pesada", precursor dos bailes funk.

Além da Mundial, também caçávamos a rádio Belgrano e Mitre de Buenos Aires, a rádio Carve de Montevidéu e, claro, a Itaí-A dona da Noite de Porto Alegre. Era o maior barato.
Abaixo documetário sobre o Big Boy:





WTTC: O ENGÔDO DO MILÊNIO

Interessantes as considerações que o jornalista Humberto Ungaretti faz para o Carlos Damião sobre o tal do WTTC. Vale a pena reproduzir:

Damião, não sei se é mídia mundial. O site é o da BBC Brasil, como bem notaste. Ocorre que o site da BBC original, o inglês, não reproduz a matéria. Uma procura pela sigla WTTC revela que a última matéria publicada lá sobre a organização data de 2005. O mais incrível é que nem o site do próprio WTTC (www.wttc.org) dá publicidade a Florianópolis ou Santa Catarina. A palavra Florianópolis aparece bem pequeninha quando se clica na seção de “eventos”. E é só. Nem uma fotinho e nem qualquer outra informação. Hoje, na seção de notícias, começaram a aparecer links para matérias escritas em português por um site nacional chamado www.mercadoeeventos.com.br. Ainda no Brasil, há hoje uma matéria sobre o assunto no portal UOL. O “gancho” é falta de saneamento em todo o Estado. Se a ideia era ganhar publicidade para o Estado, tem sido negativa. No mesmo dia em que inauguravam aqui o evento do milênio, o caderno de turismo de jornal O Estado de S. Paulo também o ignorava completamente. Uma pesquisa nos sites de jornais como o The Times, de Londres, mostra que a coisa não emplacou lá, igualmente. O mesmo se dá no site do jornal The New York Times. E, segundo gente que está trabalhando no evento, o número de participantes é 50% menor do que se esperava. Mas o dado não é oficial. Pode ser fofoca… O WTTC é uma entidade que reúne executivos de negócios do turismo, representantes de apenas 100 empresas do ramo. Aqui tem sido vendido como o organismo máximo do turismo mundial. Este é a Organização Mundial do Turismo – WTO, ligada à ONU. No site da WTO, da mesma forma, o tal do WTTC é completamente ignorado. Trata-se do engodo do milênio, em que Santa Catarina gasta dinheiro público para organizar um evento da iniciativa privada. Excelente negócio para eles, que encontraram aqui gente otária o suficiente para lhes pagar a festa.

Domingão no jardim do blog. É ruim hein?!

A inspiração do fuxico

Flor na qual são inspirados os fuxicos que adornam as sandálias customizadas de Carmem Rubim

Expedição fotográfica

Recebi do fotógrafo e vizinho Zé Paiva este convite para uma expedição/workshop no Parque Nacional da Lagoa dos Peixes no RS. A expedição fotográfica, liderada pelos Zé e pelo colega André Nery, será no feriado de Corpus Christi - de 11 a 14 de junho. Mais detalhes no site http://www.vistaimagens.com.br/index.php?pagina=noticias&carrega=200905121547



sábado, 16 de maio de 2009

É o mínimo que se espera dos aproveitadores

Viúva de senador vai devolver R$ 119 mil para o Congresso

A viúva do senador Jefferson Péres (PDT-AM), morto em maio de 2008, decidiu devolver ao Senado os R$ 118.651,20 que recebeu em dezembro de 2008 referentes ao valor da cota de passagem aérea que o senador não utilizou durante o mandato.

Ela fez o depósito numa conta do Senado no último dia 7 e notificou sua decisão ontem ao presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP).

Em abril, a Folha revelou que, a pedido da viúva, o então presidente do Senado Garibaldi Alves (PMDB-RN), desconsiderando recomendação da advocacia-geral da Casa, mandou converter em dinheiro a cota deixada por Péres e repassou o valor à viúva, que é juíza aposentada. O Ministério Público Federal no Tribunal de Contas da União considerou o pagamento irregular, pois a cota aérea é para ser usada no exercício do mandato. Do blog do Noblat.

È muita cara de pau

Abatido, José Sarney já admitiu renunciar ao comando do Senado
BRASÍLIA - Em desabafos a amigos, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-MA), disse estar desencantado e confidenciou, há 15 dias, o desejo de renunciar ao comando da Casa e até ao mandato de senador. Chegou a marcar data: seu aniversário de 80 anos, em 2010. Segundo interlocutores de Sarney, ele tem demonstrado com frequência arrependimento de ter disputado a presidência do Senado e dito que tem sofrido muito desgaste nos últimos meses com os escândalos sucessivos que paralisam a Casa . Nesses dois dias, na guerra entre oposição e governo para instalar a CPI da Petrobras , Sarney não presidiu as tumultuadas sessões. Leia matéria completa em O Globo. Beba na fonte.

carpesfwalmor deixou um novo comentário sobre a sua postagem "È muita cara de pau":

Na quinta feira quando as coisas esquentaram no plenário do Senado, onde estava o Presidente do Senado? Deixou os Senadores batendo boca e não apareceu, justamente na hora que mais precisava de alguém com experiencia para resolver a questão, mas deixou tudo nas mãos do folclórico Senador Mão Santa a tarefa de descascar o abacaxi. Deveria sair é já, e não esperar 2010, que ainda está longe, e o Senado não pode continuar a sangrar como está acontecendo hoje, cada vez mais vai ficando desacreditado, e a desmoralização do Senado só serve para turbinar a tese dos que querem mais um mandato para o Lula, pior que vão acabar convencendo o povo que essa é a melhor solução, diante do desgaste provocado pelos escândalos no Congresso Nacional.

Veja denuncia mais um senador corrupto

Senador mantinha 52 funcionários fantasmas

Há quatro meses, o Senado enfrenta uma onda de escândalos que tem como epicentro o gabinete ocupado até janeiro passado pelo senador Efraim Morais, do Democratas da Paraíba. A mais nova descoberta assustadora é que o senador paraibano mantinha uma tropa de 52 funcionários fantasmas em seu gabinete, oficialmente contratados para trabalhar no Congresso, mas que, na verdade, eram cabos eleitorais pagos pelo contribuinte apenas para tocar assuntos de interesse exclusivo do senador e de seus aliados. Um comitê eleitoral permanente financiado com dinheiro público.

Efraim Morais está na vida pública há 27 anos. Já foi três vezes deputado estadual, teve dois mandatos de deputado federal, presidiu a Câmara por dez meses e está no Senado desde 2003. Apesar do currículo extenso, ele jamais se destacou pela atividade política. O parlamentar é conhecido pela desenvoltura com que transita em áreas que tratam sobre comissões, cargos, compras, licitações e contratações de funcionários. Nos últimos quatro anos, Efraim esteve à frente da primeira-secretaria, cujas funções e assemelham às de um prefeito da casa. Nesse período, milhões de reais desapareceram em contratos fraudados e burocratas fizeram fortuna da noite para o dia. Leia matéria completa. Beba na fonte.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Documentário passa a limpo a polêmica em torno de Wilson Simonal

Da Rolling Stone

Por Anna Virginia Balloussier

Wilson Simonal - Ninguém Sabe o Duro que Dei retoma a história de um dos músicos mais populares que o Brasil já teve; "Errar faz parte da essência humana", diz Max de Castro, filho do cantor acusado de "dedo-duro da ditadura"
Wilson Simonal costumava ser o Pelé das rádios. Mas acabou chutado para as últimas divisões da música brasileira.
Na década de 1960, fez e aconteceu: regeu um coro de 30 mil pessoas no Maracanãzinho, estádio do Rio de Janeiro, com o sucesso "Meu Limão, Meu Limoeiro", levou com um pé nas costas dueto com a sempre intimidante diva do jazz Sarah Vaughan e gozou de popularidade que só encontrava rival à de Roberto Carlos. Leia tudo. Beba na fonte.

TURISTA POR UM DIA

Por Olsen Jr.

Se eu estivesse de passagem pela Ilha de Santa Catarina, nessa cidade que já foi conhecida como Nossa Senhora do Desterro, e hoje é apenas “Bela e Santa” aqui em Florianópolis, depois de ter visitado o Museu Cruz e Sousa, a Casa da Alfândega, o Museu de Arte de Santa Catarina, a casa do pintor Victor Meirelles (aquele da Primeira Missa do Brasil que está em todos os livros didáticos) o Museu que homenageia o pesquisador Franklin Cascaes ali na Universidade Federal de Santa Catarina, enfim, abastecida a mente com a cultura, me dedicaria em alimentar o espírito com um bom trago.

O bar mais antigo da Ilha é a Kibelândia, faz 40 anos agora em 2009, na Rua Victor Meirelles. Ali foi um ponto de resistência na época dos “anos de chumbo”, em que muitos jornais alternativos, greves e passeatas foram planejadas. Um bar democrático em que se pode desfiar um bom papo com jornalistas, escritores, médicos, advogados, nativos, transeuntes e curiosos, onde se serve a melhor comida árabe-mineira de que se tem notícia por aqui.

Na Rua Tiradentes, você encontra o bar Noel Rosa assim chamado porque o proprietário é um carioca casado com uma passista da Mangueira e que adotou a Ilha, faz um bolinho de bacalhau de dar inveja aos portugueses, cerveja geladinha e toda a história do local (quando ainda se chamava Petit) nas paredes, contada em imagens, do velho músico Luis Henrique Rosa (que foi namorado da atriz Liza Minelli) e um grande intérprete da Bossa-Nova, que morou nos Estados Unidos, gravou com um grande número de estrelas norte-americanas, mas que decidiu ficar aqui, o local cultua a sua passagem e também de outros, Raul Caldas Fº, Irê Silva, Aldírio Simões e notáveis personalidades ilhoas.

Se preferir uma batucada em final de tarde, vá até o Casarão, num dos cantos da Praça XV, em frente da Igreja, chope gelado acompanhado da caninha ali de São Pedro de Alcântara, e arraste o pé com a nossa boa música.

No Mercado Público, parada obrigatória, há boas opções: o Bar do Goiano oferece comida típica; a Mercearia do Alvin, quibe, bacalhau e a linguiçinha húngara (a mesma que servida na Ocktoberfest em Blumenau); mais adiante, o Box 32 do Beto Barreiros, cartão de visitas da cidade, todo o mundo passa por ali, do artista Juarez Machado ao visionário arquiteto Jayme Lerner ou o músico Arthur Moréia Lima...

Se você preferir ficar mais “cool” o se sentir um inglês desgarrado, vá até o Donnovan, que fica ali nas proximidades da Bocaiúva, tem até jogo de dardos para dar autenticidade ao pedaço, cerveja importada de qualidade e petiscos de tirar o fôlego, um lugar clássico, imperdível.

Com a família junto não custa tentar a Lagoa da Conceição, um antigo boteco que se tornou restaurante, a Casa do Chico, na Avenida das Rendeiras, um lugar com história, pioneiro em atender o beautiful people no tempo em o lugar foi descoberto pelos surfistas e a caipirinha era a bebida dos deuses, está tudo lá, com o mesmo proprietário, o mestre Cantídio Rosa, ou só Chico como gosta de ser chamado.

O mais antigo da Lagoa, tradicional por sua oferta de siris, sírias ovadas, coisa de louco, é o Restaurante Oliveira, um lugar que é ambas as coisas, bar e restaurante, dependendo do que o freguês quiser.

Lugarzinho sossegado, que tal a Cantina da Freguesia, no centrinho da Lagoa? Mais de 40 marcas de cervejas, outro tanto de vinhos nacionais e importados, um bom jazz de fundo, e a comida que você preferir, um espagueti com frutos do mar, por exemplo!

Olha! Ser turista aqui na Ilha de Santa Catarina não é fácil. Moro nessas bandas há 25 anos e confesso, não consigo deixar de me surpreender...

Sobre bares, botecos e similares, qualquer incursão vale pelas descobertas, como um desbravador buscando um novo caminho para as Índias, percebendo um Eldorado em todos os portos e se encontrando (ou se perdendo) em todos eles!

quinta-feira, 14 de maio de 2009

TCE larga bomba no colo de LHS

Quem levantou a bola foi o Cesar Valente no seu De Olho na Capital.

Tá lá no site do TCE:

TCE constata deficiências nas ações do Governo para incentivo e valorização da cultura catarinense

É uma bomba, detonada em pleno WTTC, que estoura diretamente no colo do governador LHS, mentor, idealizador e estimulador dessa forma de gestão de recursos, via fundos. Só não é mais grave porque o exame não abrange os outros dois fundos (Fundesporte e Funturismo), sobre os quais recaem suspeitas semelhantes.

“Uma auditoria operacional do Tribunal de Contas de Santa Catarina constatou deficiências nas ações do Governo do Estado para incentivo e valorização da cultura catarinense, realizadas no exercício de 2008 com recursos do Fundo Estadual de Incentivo à Cultura (Funcultural). A falta de análise técnica de mérito e a fragilidade da avaliação na maioria dos projetos foram as principais irregularidades verificadas.” Leia tudo. Beba na fonte.

UN CERTO CARDINALE

Por Janer Cristaldo
De farra em farra, chegamos à farra da Igreja. Leio no Estadão de hoje que a Arquidiocese do Rio gastou pelo menos R$ 15 milhões no período de 16 meses em que seus bens foram administrados pelo padre Edvino Alexandre Steckel, afastado na semana passada. Sua saída foi anunciada após a divulgação da compra, por 2,2 milhões, de um apartamento no Flamengo, que seria usado pelo ex-arcebispo Dom Eusébio Oscar Scheid. O apartamento está mobiliado com móveis de grifes, cadeiras e sofás recheados de penas de ganso. O maior sofá da sala custou R$ 21,3 mil, o outro 17,2 mil e cada cadeira 6,8 mil. Do despilfarro, constam ainda três carros da Volkswagen, um Polo e dois Jettas importados, sendo um destes blindado. Leia mais. Beba na fonte.

E a prefeita também se lixa

Mulher de Moraes lança edital para compra de carro de luxo por R$ 81 mil

De Flávio Freire:

Enquanto Sérgio Moraes (PTB-RS) perdia o cargo de relator do Conselho de Ética, a mulher dele e prefeita de Santa Cruz do Sul (RS), Neiva Terezinha Marques, conhecida como Kelly Moraes, preparava-se ontem para ter mais conforto no cargo. Alheia aos reflexos da crise financeira nos cofres municipais, Kelly pretende trocar o carro oficial "antigo", de 2006.

Lançou edital para compra de novo veículo exigindo características luxuosas para os padrões da cidade de pouco mais de 100 mil habitantes: bancos de couro ajustáveis, sensor de estacionamento, piloto automático, CD player para seis discos, computador de bordo, transmissão automática de velocidade, retrovisores elétricos, rodas de liga leve, porta-malas com comando interno, além de ar-condicionado e vidros elétricos. Leia mais. Beba na fonte.