segunda-feira, 29 de junho de 2009

Peronista derrota peronista

A dinastia Kirchner sofreu uma forte derrota nas eleições parlamentares argentinas. Com a vitória de oposicionistas Cristina Kirchner e seu governo perderam a maioria que mantinham no Congresso. A vitória do milionário Francisco de Narvaéz, peronista dissidente, sobre Nestor Kirchner foi um duro golpe no governo e um mau prenúncio para as eleições presidencias de 2011.
Foto do uruguaio Alfonso Abraham com quem trabalhamos durante a semana das eleições

Estive presente na primeira eleição livre na América do Sul pós ditaduras, na Argentina em 1986. Vitória do "radical" Raúl Alfonsin da União Cívica Radical. O que mais me impressionou no período em que estive em Buenos Aires foi a quantidade de grupelhos ideológicos dentro do Partido Justicialista (Peronistas).
Nos dias que antecederam as eleições era impressionante os desfiles de pequenos grupos peronistas pela rua, colando propaganda nas paredes, distribuindo santinhos e agitando bandeiras.
Os que mais me impressionaram pela radicalidade foram os da Juventude Peronista (
montoneros) e os grupelhos de direita com camisas e bermudas caqui ou cinzas com braceletes e cacetetes ameaçadores nas mãos.
Fizeram tanta merda, na época, que acabaram liquidando com o candidato peronista Ítalo Luder que ainda no sábado anterior era tido como o favorito para a presidência.


domingo, 28 de junho de 2009

Mosquito apresenta a capital do Mercosul

Inverno em Florianópolis - Hotéis esperam você com ótimas acomodações e promoções imperdíveis

Não perca. Clique aqui.

Oque significa isso?

De tempos em tempos Cacau Menzes publica essa nota se retratando. Dizendo que o que publicou na sua coluna não era a verdade.

É uma decisão da justiça? Um acerto feito pela RBS com a justiça pelas coisas que Cacau falou na época "queimando" o promotor e defendendo as casa noturnas "anunciantes" da coluna?

Poderiam ser mais claros, please?

Domingo, 28 de junho de 2009

Operação Silêncio

O verão 2007-2008 foi marcado pela Operação Silêncio Padrão. Na época, Cacau noticiou a ação do promotor Thiago Carriço de Oliveira. Diferentemente do que publicado então, o promotor atuou com zelo, imparcialidade, equilíbrio e dentro da legalidade. O tempo demonstrou o sucesso das operações, que reduziram a criminalidade em mais de 40%. Tanto o promotor, ao agir, quanto Cacau, quando narrou os fatos da forma como narrou, foram movidos pelo mesmo amor de defesa da cidade. São de bons exemplos e instituições fortes, como o Ministério Público e a imprensa, que a cidade precisa.

Deu no site do DC

Escândalo da revista Metrópole

Recebo do empresário Nei Silva o seguinte recado:

Prezado Canga,

Nesta terça feira dia 30 de junho no Fórum de Brusque será ouvido sobre Carta Precatória 011.09.004911-0 Armando Hess de Souza, suposta vitima de extorsão no episodio escandaloso da revista Metrópole. Sobretudo acredito ser pertinente cobertura desta audiência. Contudo é um processo que precisa ficar na luz da imprensa. Nei Silva

Armando Hess de Souza é daquela turma de secretários e colaboradores do governador Luiz Henrique que planejaram e se enterraram até o pescoço no que ficou conhecido como o "Escândalo da Revista Metrópole" e até hoje afirmam, na maior cara-de-pau, que não sabiam de nada. Para entender tim-tim por tim-tim das falcatruas leia o livro proibido, em um escandaloso caso de censura prévia, A Descentralização no Banco dos Réus.

Exército expulsa presidente da Honduras


Do El País

El mandatario ha sido conducido por el Ejército a una base militar, desde donde ha sido deportado a Costa Rica.- El Tribunal Supremo dice que ha dado la orden al Ejército de arrestar a Zelaya para impedir que este efectuara el referéndum constitucional.- EE UU dice que los hechos deben ser "condenados por todos". Leia mais em espanhol. Beba na fonte.

Militares prendem o presidente de Honduras

TEGUCIGALPA - Um grupo de militares prendeu neste domingo o presidente de Honduras, Manuel Zelaya, informou seu secretário particular, Carlos Enrique Reina, em uma aparente tentativa de golpe de estado, pouco antes do país iniciar um plebiscito para tentar reformar a constituição do país. Segundo Reina, Zelaya foi preso em sua residência e levado pelos militares para a base aérea nos arredores da cidade.

O pleito defendido pelo presidente de Honduras garantiria que ele pudesse se reeleger, mas não tem apoio de nenhuma instituição pública. O Tribunal Supremo Eleitoral se negou a fazê-lo. A consulta foi rejeitada ainda pela Suprema Corte, pela Procuradoria-Geral e pelo Congresso. Leia mais. Beba na fonte.

HABEAS COPUS

Por Janer Cristaldo

Alexandre, voltando do sacrifício, reuniu para a ceia diversos amigos seus e generais e ofereceu um prêmio para aquele que mais bebesse. O vencedor foi Promaco, que bebeu doze litros de vinho e recebeu um talento como prêmio de sua vitória, morrendo três dias depois. Dos outros convivas, morreram quarenta e um em conseqüência da orgia, acometidos de um frio violentíssimo, enquanto perdurava o estado de embriaguez.
É o que conta Plutarco, em Vidas Paralelas.

Enfim, não exageremos. Beber é bom. Mas devagar. Meu primeiro porre, devo tê-lo tomado lá pelos quinze anos. Não diria que foi involuntário. Mais que isso, foi necessário. Guri ainda, lá de vez em quando eu tomava algum gole de cachaça, mas não mais que isso. Me agradava o ardor da caninha ao descer pelo garganta. Vivia no campo e dependia de carona para ir até a cidade. Certo dia, peguei carona com o Toto Ferreira. Quem tem minha idade e conheceu Três Vendas e Upamaruty, sabe quem foi Toto Ferreira. Ou seja, raras pessoas tiveram o privilégio de conhecê-lo. Leia artigo completo. Beba na fonte.

Sarney partilha poder e briga para salvar cargo


Escolhido como superpresidente, parlamentar hoje é obrigado a distribuir funções e esperar que novo escândalo não torne situação insustentável

João Domingos

Eleito em fevereiro passado para ser uma espécie de superpresidente do Congresso, a reboque da biografia de ex-presidente da República (1985-1989), o senador José Sarney (PMDB-AP) chegou ao final da semana passada na condição de um chefe com poder pela metade. O sintoma mais claro da desidratação política, mesmo dizendo que não se afastará do cargo, é que o senador já não age como presidente de fato do Senado.

A nomeação do novo diretor-geral, Haroldo Tajra, e da diretora de Recursos Humanos, Doris Marize Peixoto, no início da semana, foi feita pelo secretário-geral, Heráclito Fortes (DEM-PI), e não por Sarney, embora essa seja uma das prerrogativas do presidente. Leia matéria completa. Beba na fonte.

A propósito da natureza humana

"Assim, sob qualquer ângulo que se esteja situado para considerar esta questão, chega-se ao mesmo resultado execrável: o governo da imensa maioria das massas populares por uma minoria privilegiada. Esta minoria, porém, dizem os marxistas, compor-se-á de operários. Sim, com certeza, de antigos operários, mas que, tão logo se tornem governantes ou representantes do povo, cessarão de ser operários e pôr-se-ão a observar o mundo proletário de cima do Estado; não mais representarão o povo, mas a si mesmos e suas pretensões de governá-lo. Quem duvida disso não conhece a natureza humana."

Do educador anarquista russo do século 19 Mikhail Bakunin

sábado, 27 de junho de 2009

Ainda O Estado

Recebi do Paulo Dutra:

Você escreveu que o Comelli guardou os negativos do jornal (Não fui eu que escrevi isso)..eu DUVIDO, pois como bem ví no filme que esta se presentado..tem muitos negativos jogados no chão, e nem o quadro de formatura dele , foi guardado
tambem quero saber como o marco cesar pegou como dizem varios negativos..então isso foi roubo
só que na lista que o celso martins colocou ele esqueçeu de varias pessoas .como MIRO. etc.
e eu que fui o primeiro fotografo do jornal nos tempos da rua conselheiro mafra
neste tempo as fotos era da gilette press.
sai de la varias vezes é verdade
eu não tinha nem carteira assinada
poderia ter acionado o justiça do trabalho com isso,,porem nunca fiz
se eu soubesse que o jornal iria acabar assim, sem duvida teria acionado a justiça do trabalho,o comelli bem sabe disso
paulo dutra

Recebi do Celso Martins
Canga
Diz para o Paulo Dutra olhar direito que os nomes dele e do Miro está sim na lista a que ele se refere.
Celso

A anistia pode valer para esses assassinos?


Da mais recente edição da Veja em reportagem sobre a guerrilha do Araguaia - a luta entre militantes do PC do B e tropas do Exército no início dos anos 70, em plena ditadura militar:

Curió disse aos colegas: "É agora!". Levantou-se num átimo, mirou seu fuzil Parafal na cabeça de Raul e disparou. O corpo do estudante caiu imediatamente sem vida. Os outros oficiais levantaram-se e descarregaram as armas nos dois. "Parecia pelotão de fuzilamento", lembra o militar.

"A ordem, lembra o militar, era extrair o máximo de informações dos presos e, quase sempre, por meio de torturas. Depois, assassiná-los. Tudo feito clandestinamente. O militar entrevistado foi um dos algozes do cearense Antônio Teodoro de Castro, estudante universitário de 28 anos conhecido como "Raul". Ele conta que presenciou o interrogatório do estudante: "Ele tinha fome, vestia farrapos e estava amarelo, parecia ter malária. Nem precisamos bater para que ele falasse e dissesse tudo o que sabia".

Mesmo desarmado, famélico e doente, mesmo depois de contar tudo o que os oficiais queriam, Raul não foi poupado. Logo chegou a ordem: eles deveriam levá-lo para fazer um "reconhecimento". Reconhecimento, no código elaborado pelo Exército, era a senha para matar. [Major] Curió e seus homens, entre eles o militar entrevistado por VEJA, embarcaram Raul e outro guerrilheiro, o estudante gaúcho Cilon da Cunha Brun, de 28 anos, conhecido como "Simão", num helicóptero da Força Aérea.

Curió ordenou aos pilotos, os quais não tinham conhecimento da operação, que os transportassem até as terras da fazenda de um colaborador em Marabá. Para não permitir testemunhas, relembra o militar, Curió determinou que outra equipe da Força Aérea os buscassem num ponto diferente da mata, horas mais tarde. Após uma longa caminhada, o grupo parou para descansar. Todos se sentaram. Instantes depois, Curió disse aos colegas: "É agora!".

Leia tudo. Beba na fonte.

Mais de 1.500 presos dançam "Thriller" em homenagem a Michael Jackson

Mais de 1.500 detentos de uma prisão do centro das Filipinas dançaram neste sábado de macacão laranja ao som da música "Thriller" em homenagem a Michael Jackson, constatou um jornalista da AFP. Após uma oração em memória do cantor, morto quinta-feira aos 50 anos, os prisioneiros do centro de detenção e reabilitação de Cebu, no centro do país, entoaram algumas músicas do astro antes de executar a famosa coreografia de "Thriller". Os detentos desta prisão ficaram famosos há dois anos ao publicar sua coreografia de "Thriller" no site YouTube. O vídeo teve 23 milhões de conexões. "Os prisioneiros estão de luto desde que se inteiraram da notícia da morte de Jackson", relatou Byron Garcia, conselheiro em segurança que idealizou a coreografia. "Eles esperavam que um dia, Michael Jackson viria dançar com eles", acrescentou. O "Thriller" dos detentos de Cebu, condenados por crimes como assassinato ou tráfico de drogas, se tornou uma atração turística, com muitos visitantes tirando fotos ao lado dos prisioneiros.

EU VAGABUNDO


Por Olsen Jr.

Algum tempo atrás, quando caminhava com a minha solidão pela Avenida das Rendeiras, fui interpelado por alguém que não via há meses. Depois do encontro casual veio a pergunta inevitável:

- O que você anda fazendo?

- Trabalhando em um novo livro, respondi.

Está claro para todos os que me conhecem, penso que sou um escritor, mas para surpresa geral, o sujeito insistiu:

- Mas trabalhar mesmo você não trabalha né?

Observo aquele cidadão, professor universitário (dedicação integral) que deveria estar na universidade naquela hora, ali na minha frente, de agasalho esportivo com ar blasé, cobrando uma atividade (diversa da literária para a qual não tinha competência para exercer) de alguém que não lhe devia satisfação nenhuma, era o que me faltava.

Tem razão, argumento, assim como você eu não trabalho --- você está aqui agora porque ninguém te cobra produção intelectual nenhuma lá na universidade, mas no meu caso, se não escrever nada, estou assinando o meu atestado de óbito.

- Não quis dizer isso, tenta redimir-se...

- Tudo bem, concluo, com a “pobreza de espírito” não há economia que resolva mesmo, passe bem...

Antes de me afastar jogo a pá de cal:

- Fique tranquilo que não vou contar para ninguém que te vi aqui nesse horário, ah, ah, ah...

Não gasto mais o tempo discutindo sobre essa concepção ortodoxa de um “imaginário” coletivo do que deva ser o trabalho, como uma atividade remunerada que te dá uma recompensa imediata, após sua conclusão. Aliás, talvez o fracasso no meu casamento se deva a isso, não há paixão que resista a falta de dinheiro, salário mensal, férias, décimo terceiro, essas coisas comezinhas da vida. Não lamento, construí um projeto de vida antes de me apaixonar por qualquer outra coisa depois da literatura, continuo obcecado.

O escritor francês Jules Renard costumava afirmar “Escrever é a única profissão em que ninguém é considerado ridículo se não ganhar dinheiro”.

Quando me separei, minha filha menor decidiu morar comigo, segundo ela, para eu não ficar sozinho, enquanto que o filho mais velho permaneceu com a mãe. Fizemos boa camaradagem. Um dia, após abrir a geladeira e constatar a presença apenas do básico para a existência, enquanto tomávamos chimarrão na varanda ela sugeriu: “o pai nunca pensou em ter um trabalho como todas as pessoas normais?”... Olhei para ela e afirmei “quem é que disse para você que teu pai é uma pessoa normal?” Ela devolveu o olhar e rimos um bocado. Claro, depois que expus o meu projeto, ela me apoiou integralmente e até hoje, os meus filhos são os meus maiores incentivadores.

O fato de provir de uma família de idealistas fez com que me voltasse mais para a introspecção, dita humanista do que para a especulação, dita monetária: “aprender a pensar” me afastou de “ganhar dinheiro”, o que talvez explique um aparente sucesso “no negócio das ideias” e justifique um total fracasso “nas ideias dos negócios”.

Já se passaram quase 20 anos depois disso, outro tanto de obras escritas e não enxergo a luz no fim do túnel, como sendo a locomotiva em sentido contrário, na blague do humorismo, mas sim, nas palavras de L. F. Celine “A experiência é uma lâmpada fraca que só ilumina quem a carrega” e nesse caso, eu e a lâmpada nos confundimos, longe dos trilhos convencionais, é claro.

Somente um “agente literário” pode mudar essa realidade e quando eu o(a) encontrar, talvez então, ninguém mais me julgue um “vagabundo”, o que nunca fui!

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Diploma cai, mas empresas ainda querem profissionais formados

Cinthia Almeida
A recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que derrubou a exigência do diploma para o curso de jornalismo, dividiu a categoria e trouxe várias questões sobre a regulamentação da profissão. Jornalistas formados, não-formados, estudantes e professores querem saber, o que muda a partir de agora no mercado de trabalho?

Uma das principais portas de entrada na profissão é o programa de estágio. Três dos principais jornais do País usam deste meio para treinar futuros profissionais. Mesmo com a mudança na legislação, para alguns veículos de comunicação, ter curso superior ainda é um critério de seleção. Um exemplo é o jornal O Globo. Leia mais. Beba na fonte.

FOLHA SEGURA SENADOR LADRÃO

Por Janer Cristaldo
Hoje é sexta-feira. O senador ladrão continua assinando sua coluna na Folha de São Paulo. Olímpico, ignora o lamaçal em que afunda e lamenta a morte de uma menina em Teerã.

E o símbolo desse protesto passa a ser Neda, uma mulher morta pela milícia fanática dos aiatolás, basiysí. Seu rosto ensanguentado foi mostrado em todo o mundo. Seu sangue sem dúvida vai motivar mais ainda a libertação da mulher iraniana. Isso mostra que nem as mais cruéis tiranias, mesmo as teocráticas, resistem às ideias de liberdade e igualdade.

Que o Senado proteja Sarney entende-se. Canalhas são sempre solidários entre si. Que a Folha o mantenha como colunista é mais difícil de entender. O jornal que denuncia suas corrupções lhe dá sustentação em página nobre. Ao que tudo indica, a Folha não tem o rabo preso com o leitor. Mas com o senador

A morte de Michael Jackson e o descompasso da mídia tradicional


Confirmado! Michael Jackson está morto!

Com estas palavras solenes e graves Willian Bonner finalmente admitiu no Jornal Nacional o que blogueiros e twiteiros do mundo todo já sabiam. Cheguei do centro por volta das 7 horas da noite e ao abrir a porta fui comunicado por minha filha de 15 anos que o ícone pop estava morto. Fazendo trabalho de aula e, claro, navegando na rede, já tinha a informação desde as 18:30h.

Liguei a TV e comecei a zapear. Todos os noticiários davam conta da internação do astro com parada cardíaca mas nada sobre sua morte. A disparidade de informação da TV para a internet era coisa gritante. Enquanto o blog do New York Times dava direto a morte do artista a Rede Record News, com tempo de sobra, entrava ao vivo do hospital onde Jackson estava internado dando informações sobre a multidão que se acumulava e sustentando a transmissão com passagens da vida do astro. Na Globo o JN abre com a notícia do internamento de Jackson mas confirma sua morte somente no final do noticiário.
Enquanto isso na rede mundial bombava a notícia da morte de Michael Jackson o que já era confirmada por vários sites e blogs do mundo todo.
A notícia da morte do ator serviu para comprovar a simultaneidade da rede mundial e a diferença entre os meios de comunicação tradicionais.
Vários sites de notícias norte-americanos tiveram problemas. Os sites TMZ, primeiros a noticiar a morte do cantor, tiveram várias quedas na tarde ontem. As redes sociais como Twitter e Facebook tiveram seus acessos triplicados durante o dia. Dos assuntos twittados durante o dia Michael Jackson era nove entre 10.

Nós vimos a multiplicação instantânea de tweets por segundo assim que a notícia se espalhou. Foi o maior pulo de posts por segundo desde a eleição de Barack Obama – disse Biz Stone, cofundador do Twitter.

No momento de pico, foram 5 mil mensagens por minuto sobre Michael Jackson. O próprio site do Los Angeles Times (LA Times) teve 2,3 milhões de page views em uma hora, o recorde de tráfego por hora desde o dia mais 5 novembro, data do último dia de maior audiência. No Facebook, o número de atualizações nos status de usuários também foi afetado. Segundo comunicado da empresa, o uso dos updates triplicou em relação à média diária, mas sem afetar a performance da rede social. Em pronunciamento, os administradores do AOL disseram que a quinta-feira foi uma macro na história da internet:

– Nós nunca vimos nada parecido em termos de alcance e profundidade.


84% dos jornalistas são contra fim da obrigatoriedade do diploma, aponta pesquisa

Os jornalistas são contra o fim da obrigatoriedade do diploma para exercer a profissão. Uma pesquisa feita pela Escola de Comunicação do Comunique-se mostra que 84% dos profissionais formados em Jornalismo discordam da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de acabar com a obrigatoriedade, como ilustra o gráfico ao lado. Leia mais. Beba na fonte.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

FAMÍLIA QUE MENTE UNIDA JAMAIS SERÁ VENCIDA

Por Janer Cristaldo

Atolado até o pescoço por ter transformado o Senado em prebenda de seu clã, José Sarney divulga nota hoje:

Sobre a matéria divulgada hoje pelo jornal O Estado de S.Paulo, considero os esclarecimentos prestados pelo meu neto, José Adriano Cordeiro Sarney, pessoa extremamente qualificada, com mestrado na Sorbbone, e pós graduação em Harvard, suficientes para mostrar a verdadeira face de uma campanha midiática para atingir-me, na qual não excluo a minha posição política, nunca ocultada, de apoio ao presidente Lula e seu governo.

Sorbbone, assim com b duplo, é por conta do erudito senador. Sarney acusa o Estadão. Mas a Folha de São Paulo, jornal onde assina coluna, terá obrigatoriamente de divulgar o fato. A edição on line do UOL de hoje, ao divulgar a defesa do neto, divulga o fato. José Adriano Cordeiro Sarney afirma que seus negócios são bem sucedidos por causa de sua formação:

Sou economista e administrador formado na Universidade Americana de Paris, com especialização em Economia Internacional pela Universidade de Sorbonne, na França, e curso de Pós-graduação na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. Nessa condição, fui gerente no departamento responsável por créditos e, posteriormente, pelos conhecimentos na área, decidi atuar nesse mercado.

Ou avô e neto mentem ou não foram informados que Universidade de Sorbonne não existe. Desde 1969. Sou mais a primeira hipótese, afinal estamos tratando com pessoas que tem acesso à informação. Amanhã, veremos se a Folha mantém a coluna do senador corrupto, ladrão e mentiroso.

Morre Michael Jackson


Michael Jackson morreu esta quinta-feira, após sofrer uma paragem cardíaca em casa. Segundo o Los Angeles Times, o cantor foi encontrado inanimado pelos bombeiros, que lhe fizeram uma massagem cardiorrespiratória, antes de o transportarem para o Centro Médico UCLA, onde viria a falecer. Leia mais.

Michael Jackson sofre parada cardíaca

RIO - O cantor Michael Jackson, de 50 anos, está em coma, informam agências internacionais. A rede de TV "NBC" e o site "TMZ" afirmam que o astro está morto. Ele sofreu uma parada cardíaca na tarde desta quinta-feira e foi levado para o hospital da Universidade de Los Angeles. O astro teria recebido massagem cardíaca para reanimação, informou o site "TMZ". Leia mais. Beba na fonte

Presos 21 envolvidos com jogo ilegal

Pai da ex-BBB Ana Carolina é um dos presos

Pelo menos 21 pessoas foram presas no início da manhã desta quinta-feira pelo susposto envolvimento na exploraçãno de jogos de azar (bingos e caça-níqueis) em municípios do Litoral Norte. A informação foi divulgada à rádio CBN/Diário pelo comandante-geral da Polícia Militar (PM), coronel Eliésio Rodrigues. Do grupo detido, 11 são policiais militares. Os suspeitos vinham sendo investigados pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), em continuidade à Operação Arrastão, deflagrada no mês de março, que apura um suposto esquema de proteção ao jogo ilegal na região. Rodrigues não divulgou os municípios em que aconteceram as prisões na manhã desta quinta. Os policiais ainda estão mobilizados na operação. Leia matéria completa. Beba na fonte.

Jovem diz que festa de Berlusconi parecia harém

A jovem Patrizia D'Addario disse que a festa que participou organizada pelo primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, se parecia com "um harém" no qual existia "apenas um xeque ", segundo entrevista publicada hoje pelo diário "La Repubblica".
D'Addario, que afirma ter recebido 1.000 euros para participar da festa, disse ainda que conhece bem os haréns, porque esteve por "três vezes em Dubai".
"Os xeques respeitam suas mulheres a seu modo... as exibem com orgulho. No entanto, não gostei do vi (na festa de Berlusconi). Existia apenas só xeque: ele", assinalou.
Patrizia D'Addario contou sobre um encontro no qual estavam 20 jovens e Berlusconi. O premiê teria jantado com as jovens, e depois todos assistiram a um vídeo sobre seus encontros com outros líderes mundiais.
A jovem disse ainda que após o jantar dançou com Berlusconi a música My Way, interpretada por um pianista. Leia mais. Beba na fonte.

Neto de Sarney opera no Senado crédito consignado

José Adriano diz que empresa, com aval de seis bancos para intermediar negócio, rende ''menos de R$ 5 milhões''

De Rodrigo Rangel e Rosa Costa:

Alvo de investigação da Polícia Federal, o esquema do crédito consignado no Senado inclui entre seus operadores José Adriano Cordeiro Sarney - neto do presidente da Casa, o senador José Sarney (PMDB-AP).

De 2007 até hoje, a Sarcris Consultoria, Serviços e Participações Ltda, empresa de José Adriano, recebeu autorização de seis bancos para intermediar a concessão de empréstimos aos servidores com desconto na folha de pagamento.

Ao Estado, o neto de Sarney disse que seu "carro-chefe" no Senado é o banco HSBC. Indagado sobre o faturamento anual da empresa, ele resistiu a dar a informação, mas depois, lacônico, afirmou: "Menos de R$ 5 milhões." Leia mais. Beba na fonte.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Um Mosquito enquadrado

Taí, não é que o Mosquito se rendeu ás críticas de seus desafetos e aos "conselhos" de quem quer enquadrá-lo no que se chama de bom mocismo? Li no blog do Cesar Valente que ele, Cesar, ficou "agradavelmente surpreso ao ler o relato que ele fez da coletiva do prefeito ontem, na ACI. Nem parece o mesmo Mosquito, que se perde pelo excesso de adjetivos e interjeições gratuitos".

Não resisti e segui o conselho do Cesar e fui direto para o Tijoladas.
Surpresa!!!!! Nenhuma tijolada!!!

Como o Mosquito escreve legal! Tem um texto educado, crítico, porém leve, cheio de informações, consegue ser igual aos jornalistas normais quando não pratica aquele seu estilo (Uuuui!) brejeiro e agressivo.

O Mosquito, agora, em vez de atirar tijolos está atirando bolinha de papel que nem nas antigas redações de jornal.
Parabéns Mosquito. Nunca é tarde para se enquadrar.

No lixo de O Estado

Perambulando por entre o lixo, esqueleto de máquinas, ampliadores e negativos fotográficos abandonados do ex-jornal O Estado encontrei coisas interessantes. Entre elas fotos jogadas ao chão de pessoas e personalidades conhecidas. Aqui todos são iguais...no lixo, na intempérie, úmidas e ao vento. O prédio foi depredado e não existem mais aberturas, portas ou janelas que protejam esse acervo. Abaixo registro da "visita" feita ontem por este blogueiro e pelo jornalista Luiz Carlos Padilha.
José Matusalém Comelli, ex-proprietário do Jornal O Estado
Senadora Ideli Salvati, antes da lipoWalter Galina, com cara de Salum
Rolos
Separadores
Caixa de força
Rotativa

Sobrando papel
Material inflamável esperando uma chispa
Tinta derramada...

Ufa !!!!

Acreditei que nenhum senador escapava das maracutaias dos "atos secretos" do Senado. Estava achando muito silêncio até do senador Pedro Simon. Mas taí a nota da assessoria do Simon dizendo que o homem tá limpo. Simon, ontem, rebatendo a proposta de afastamento de Sarney por 60 dias afirmou: "Não é mais caso de licença, mas de renúncia".

"Nota de esclarecimento:

1. Não existe nenhum ato secreto do Senado envolvendo o nome do senador Pedro Simon (PMDB-RS).

2. A única referência a Pedro Simon que consta da lista mencionada pelo jornal “O Estado de São Paulo” é sua indicação, pela Presidência do Senado, para composição da Comissão encarregada das comemorações dos 180 anos da instituição.

3. O ato referente a essa indicação foi publicado no Boletim Administrativo do Pessoal, de 14 de dezembro de 2005. E, também, no Diário do Senado Federal, de 14 de dezembro de 2005."

terça-feira, 23 de junho de 2009

Um jornal que sangra

"Visitei", com os meus amigos jornalistas Celso Martins e Luiz Carlos Padilha, as dependências do Jornal O Estado esta manhã. Foi mais terrível do que pensava. As fotos da visita estão lá no blog do Celso.
A coisa começou assim:
- Celso, viste o filmete do cara do Jornal de Biguaçu sobre o "mais antigo"?
- Pôrra Canga, fiquei mal.
-Tá e daí cara?
- Daí o quê?
- Vamos lá ver de verdade essa pôrra Celso!
-Agora?
-Claro, agora!

Ai o Celso, como bom comunista ou ex-comunista (burocrata, legalista (rs)) falou:
-Vou ligar pro Fábio Comelli e dar um toque que estamos indo lá.
-Nao liga pra porra nenhuma. O lance está abandonado e tu ainda vai ligar pra alguém?
- Tô saindo do Campeche agora com o Padilha e fôda-se! Vou lá pra ver a coisa in loco.

Quando chegamos, eu e o Padilha, O Celso, que havia saido do Sambaqui, estava desembarcando do carro. Tentamos entrar pelos portões da frente mas estavam com correntes e cadeados, todos novos, recentes.
Pular cerca ni pensar, tudo véio e eu com três semanas de uma cirurgia no joelho. Saímos diapé em direção ao viaduto do Saco Grande de Dentro para entrar pela Comcap. A empresa do lixo está no pátio do jornal ou o jornal faz parte do lixo. Não sei.
Quando chegamos gente...é de chorar!
Sou duro e não choro (rs). Mas acho que o Celso derramou, escondido, umas águas bentas, aquele sorinho que sai dos olhos.
Bem, não tenho nada a relatar mais do que o vídeo que postei aqui, e as fotos que o Celso colocou no seu blog.
Só esta foto:


Há 5 anos morria Brizola

No vídeo imagens e a narração do engenheiro Leonel durante a Campanha da Legalidade em 1961. O então governador do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola, peitou os milicos golpitas que não queriam dar posse ao vice presidente João Goulart que viria a assumir no lugar do fujão Jânio Quadros.
Durante muitos anos escutei de meu pai histórias das noites de resistência dentro do Palácio Piratini. O pai, Wademar Rubim, presidente do PTB em Quaraí, estava dentro do palácio resistindo junto com Brizola. Brizola, casualmente, morreu no dia do seu aniversário. 21 de junho.

Clique aqui e assista o excelente documentário de Tabajara Ruas sobre o líder Brizola.

Incêndio no centro

É grande a movimentação de carros de Bombeiros na Av. Rio Branco. Um incêndio teria começado há pouco em um prédio da Celesc na Rua Almirante Lamego.

O trágico/deprimente fim do jornal O Estado

Os dois vídeos foram gravados por Deodato Alves Jr., do jornal Biguaçu em Foco, que estão disponibilizados no You Jube, mostram o abandono total, o sucateamento do "mais antigo" jornal de Florianópolis o jornal O Estado.
Para quem frequentou e trabalhou nas salas mostradas é deprimente, muito triste ver as cenas do abandono. Mas mais deprimente ainda é ver o abandono de um acervo fotográfico que registrou durante mais de 100 anos a história de Santa Catarina. Abandonar este acervo histórico é crime!
Tem o que fazer? Alguém vai fazer alguma coisa?


Folha mantém ladrão como colunista

Está lá na coluna do Janer Cristaldo que na privilegiada página dos editoriais, Fernando de Barros e Silva vai mais longe. Em artigo onde denuncia a velharia velha dos Sarney e a nova velharia representada pelo lulismo, afirma que o Brasil virou uma espécie de democracia senhorial e Lula se tornou seu maior avalista. E conclui: “Lula e o neopatrimonialismo sindical que ele sustenta levaram isso ao paroxismo. Não importa que seja ladrão, desde que seja meu amigo”.

Sem querer querendo, sem dizer dizendo, Barros e Silva chamou José Sarney de ladrão. Pergunta que se impõe: até quando a Folha de São Paulo manterá como colunista o senador ladrão?

Atos secretos envolveram 37 senadores dos principais partidos


Prática também aparece associada a 24 ex-parlamentares desde 1995, evidenciando que era bem conhecida

Leandro Colon e Rosa Costa

A edição de atos secretos beneficiou ou obteve a chancela de pelo menos 37 senadores e 24 ex-parlamentares desde 1995. Não há distinção partidária - PT, DEM, PMDB, PSDB, PDT, PSB, PRB, PTB e PR têm representantes na lista. São senadores que aparecem como beneficiários de nomeações em seus gabinetes ou que assinaram atos secretos da Mesa Diretora criando cargos e privilégios. A existência de tantos nomes indica que a prática dos boletins reservados era bem conhecida. Leia mais. Beba na fonte.

Senadores beneficiados por atos secretos

Aldemir Santana (DEM-DF)
Antonio Carlos Júnior (DEM-BA)
Augusto Botelho (PT-RR)
Cristovam Buarque (PDT-DF)
Delcídio Amaral (PT-MS)
Demóstenes Torres (DEM-GO)
Edison Lobão (PMDB-MA)
Efraim Moraes (DEM-PB)
Epitácio Cafeteira (PTB-MA)
Fernando Collor (PTB-AL)
Geraldo Mesquita (PMDB-AC)
Gilvam Borges (PMDB-AP)
Hélio Costa (PMDB-MG) licenciado (ministro)
João Tenório (PSDB-AL)
José Sarney (PMDB-AP)
Lobão Filho (PMDB-MA)
Lúcia Vania (PSDB-GO)
Magno Malta (PR-ES)
Marcelo Crivella (PRB-RJ)
Maria do Carmo (DEM-SE)
Papaléo Paes (PSDB-AP)
Pedro Simon (PMDB-RS)
Renan Calheiros (PMDB-AL)
Roseana Sarney (PMDB-MA) renunciou para assumir o governo do MA
Sérgio Zambiasi (PTB-RS)
Serys Slhessarenko (PT-MT)
Valdir Raupp (PMDB-RO)licenciado (ministro)
Wellington Salgado (PMDB-MG)

Senadores que assinaram atos secretos quando integravam a Mesa Diretora da Casa

Antonio C. Valadares (PSB-SE)
César Borges (PR-BA)
Eduardo Suplicy (PT-SP)
Garibaldi Alves (PMDB-RN)
Heráclito Fortes (DEM-PI)
Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR)
Paulo Paim (PT-RS)
Romeu Tuma (PTB-SP)
Tião Viana (PT-AC)

O editor que "cometeu" esse título tem diploma?



segunda-feira, 22 de junho de 2009

Sarney safado está fazendo barba, cabelo e bigode


Esse senador vagabundo que se locupreta com o dinheiro público desde o tempo da ditadura e hoje é protegido do presidente Lula e continua, ele e sua família, metendo a mão no nosso bolso teve a coragem de, nesta tarde, fazer um discurso no Senado e afirmar:

-A MINHA VIDA SEMPRE ESTEVE A SERVIÇO DA ÉTICA

É muita cara de pau. Está gozando da nossa cara e ninguém faz nada! Não tem senador inocente naquele...senado. Virou a casa da mãe Joana! Onde andam os éticos do senado que não se manifestam? Tem que botar a PF em cima dos bagres e fazer eles entregarem os verdadeiros bandidos que são os senadores.
A república virou um Viva la Pátria!!!!!

Eleitores fantasmas

Conselho de Guardiães admite que houve irregularidades nas eleições do Irã

O Conselho de Guardiães do Irã, máxima instância constitucional do país, admitiu na manhã desta segunda-feira (noite de domingo em Brasília) que, na eleição de 12 de junho, houve irregularidades nas votações, informou o site do canal estatal de televisão "Press TV". O resultado oficial, endossado pelo conselho, tinha dado vitória ao presidente Mahmoud Ahmadinejad. De acordo com a emissora, o conselho assegurou que, em 50 cidades, o número de votos superou o número de eleitores inscritos, o que implica em mais de 3 milhões de eleitores. Leia mais. Beba na fonte

Da série: Os Bandidos no Poder

Atos favoreceram mais senadores

Relatório vai revelar que parlamentares que atacam medidas secretas também as usaram em benefício próprio

A investigação interna sobre os mais de 600 atos secretos do Senado vai mostrar que eles também favoreceram senadores que hoje condenam esse tipo de expediente, informaram fontes com acesso às apurações.
Os parlamentares foram beneficiados por autorizações sigilosas para ampliar a cota de papel empregada no material impresso na gráfica do Senado, pela permissão e ajuda financeira para participar de palestras em viagens não oficiais e, ainda, pela nomeação de servidores.
As duas primeiras medidas são permitidas pelo regimento da Casa e não configuram irregularidades, como é o caso da nomeação de parentes e outros servidores fantasmas. A suspeita é que que foram mantidos em sigilo para não expor os favorecidos e, ainda, para evitar que o exemplo fosse seguidos pelos demais parlamentares. Matéria completa. Beba na fonte.

domingo, 21 de junho de 2009

Final de tarde em Floriaópolis

Foto de Jerônimo Rubim

Autoridades iranianas já prenderam ao menos 24 jornalistas

Correndo o mundo as imagens da morte de um a jovem iraniana durante os protestos contra a fraude nas eleições.

Repórteres Sem Fronteiras afirma que a imprensa se tornou 'alvo prioritário' do governo após protestos

Associated Press

PARIS - Autoridades iranianas já prenderam pelo menos 24 jornalistas e blogueiros desde os protestos deflagrados com a reeleição de Mahmoud Ahmadinejad, por motivos ainda não esclarecidos na maioria dos casos. Segundo a organização Repórteres sem Fronteiras (RSF), os jornalistas se tornaram um "alvo prioritário" do governo do Irã.

Número de mortos durante protestos no Irã sobe para 17

Entidade diz que feridos estão sendo presos nos hospitais; líderes europeus pedem recontagem de votos

TEERÃ - A mídia estatal iraniana informou neste domingo, 21, que dez pessoas morreram nos protestos após a eleição de Mahmud Ahmadinejad, elevando o número oficial de mortos para pelo menos 17. A tevê estatal também informou que as autoridades prenderam a filha e outros quatro parentes do ex-presidente Hashemi Rafsanjani, um dos homens mais poderosos do Irã, por terem participado de uma manifestação ilegal. Após os confrontos de sábado, 20, as ruas de Teerã amanheceram calmas neste domingo. Leia mais. Beba na fonte.

sábado, 20 de junho de 2009

Não desistam! Sejam bons jornalistas!

É de dar pena o terrorismo que estão fazendo com os alunos, candidatos a focas, de jornalismo nas escolas. A distorção das informações e a defesa da obrigatoriedade do diploma é tão radical que está levando a maioria dos estudantes ao desespêro tipo "vou fazer um origami com o meu diploma"e outras coisas mais.
O diploma continua existindo e valendo. A formação teórica é fundamental para a ser um bom jornalista. Parem com isso e não desistam da profissão que hoje, com a internete, é melhor ainda que antes. É legal ser jornalista e só é quem tem qualidade. Não existe isso de que qualquer um pode ser jornalista agora com a queda da obrigatoriedade do diploma.
ão desistam! Sejam bons jornalistas!

sexta-feira, 19 de junho de 2009

O Odair José se indignou

Caro Senhor

Quem fala contra o direito de Diploma de Jornalista, esta ajudando a criar uma sociedade mais tapada e ignorante. Todos os seus anos trabalhando em comunicação não valem nada, pois esta abrindo oportunidade de tornar nossos jornais em um grande Big Brother, cheio de palhaços querendo aparecer. Então muito obrigado por ajudar a destruir o pouco de cultura e luta pela verdade.

Odair José Paz
Estudante de Jornalismo

PS: Caro Odair, em primeiro lugar o diploma não garante que o jornalista diplomado escreva ou fale a verdade. Tá cheio de safado na imprensa brasileira com diploma. Em segundo lugar não disse aqui em nenhum momento que sou contra o diploma para jornalista. Pelo contrário, acredito que o curso de jornalismo é importante para formar um profissional.
Não desista do seu curso, acredito que o seu diploma será mais valorizado daqui para a frente. Clique aqui e leia o interessante artigo que o Nei Duclós escreveu sobre assunto e você ficará mais tranquilo.

Ainda o diploma

"Eu sempre quiz trabalhar em jornal e nunca pude? Quem me negou emprego? Paulo Brito (Jornalista formado), Carlos Damião e Mário Motta (jornalistas sem formação)."

- Eu tbm sempre quiz..é por isso que estou pagando quase 1000 reais por mês para estudar jornalismo, exatamente pq nao quero ser mais um cacau menezes da vida!! caramba, foi uma balde de agua gelada!
Priscila Soares

Para Globo, queda do diploma é "bem-vinda"

Do Comunique-se:

As Organizações Globo se manifestaram favoravelmente à decisão do Supremo Tribunal Federal de revogar a exigência do diploma para o exercício do jornalismo. Um comunicado divulgado na tarde desta quinta-feira (18/06) informa que o fim do diploma "apenas ratifica uma prática da organização".

"A decisão do Supremo Tribunal Federal sobre o diploma de jornalista é bem-vinda. Ela atesta como legal situação vivida por órgãos de imprensa, que, há anos, têm na sua equipe especialistas de outras áreas, com talento reconhecido, mas que não se formaram na profissão. A decisão do STF apenas ratifica uma prática que sempre foi nossa”, diz o comunicado, assinado pelo vice-presidente João Roberto Marinho.

Os veículos de comunicação ligados à corporação mantêm em seus quadros de jornalismo profissionais que não são graduados nessa área. Na visão da empresa, essa prática não conflita com a contratação de jornalistas formados. No comunicado, as Organizações Globo reconhecem os cursos de Jornalismo como fundamentais e afirmam que continuarão a buscar neles seus profissionais.

Tinha que dar pitaco !


O Mosquito tinha que meter a colher na discussão sobre a profissão, né? Taí ele dando palpite nos palpites do Dario e do Celso:

Colher de inseto. Concordo totalmente como Dario e em parte com o Celso. O Celso é um excelenteer repórter e não é jornalista por formação. Ja a Anita sua filha é formada na UFSC. Reserva de mercado familiar ? Acho que o debate é outro. Pode-se ser jornalista sem fazer faculdade de Jornalismo. Lá na ALESC tem uma penca de vagabundos com diploma, com QI. formados em arapucas. Eu sempre quiz trabalhar em jornal e nunca pude? Quem me negou emprego? Paulo Brito (Jornalista formado), Carlos Damião e Mário Motta (jornalistas sem formação). Acho que não se deve confundir o exercício da profissão com os direitos do jornalistas, garantidos por lei. As faculdades boas e os bons jornalistas formados não vão desaparecer

ENQUANTO ISSO NAS RUAS


Por Olsen Jr.

No bar, só vi isso em Buenos Aires. Antes de pedir o café, todos os presentes concentrados na leitura dos jornais diários. Não há jornais para todos. Resigno-me com os comentários dos outros enquanto espero, ouço: “esse Sarney é incrível, ele já era um espertalhão quando eu era criança. Onde este senhor está mais dia menos dia vão descobrir alguma falcatrua. Olha só isso, ele afirma que o problema não é ele, mas o senado”. As palavras chegaram da mesa ao lado, imagino um “imortal” da Academia Brasileira de Letras, político de carreira (a única profissão em que o sujeito não precisa comprovar idoneidade), cria uma editora na casa que preside claro, uma editora precisa de um diretor, de um secretário, de um executivo, de alguns membros para o conselho editorial, e assim, mais parentes vão ocupando os espaços, aliás, espaços que foram criados para a ocupação de parentes, de amigos, de amigos dos amigos. Não se pode negar a “engenhosidade” do método. O código penal chama de outra coisa.

No estacionamento, movimento intenso de carros. Observo o pai segurando a criança pela mão no canteiro que separa as duas pistas no meio daquele rush. Do outro lado, sinalizo com o farol para não ter pressa que vou aguardar, ele agradece. Quando passa o último veículo, avança com a criança pela mão, faz um aceno com a cabeça em sinal de agradecimento e depois, antes de entrar no seu próprio automóvel, olha para mim e ergue o polegar, sinal de positivo, como se não estivesse acreditando no gesto. Mundo triste esse quando de tanto assimilar a barbárie passamos a nos assombrar com os gestos de boa vontade.

No posto de gasolina, o cara entra com o carro por onde os veículos devem sair, naturalmente, depois, irá sair pela entrada, visivelmente embriagado, emendando a madrugada com a manhã, ouve do atendente (depois de abastecer) um solene “não se preocupe senhor, a coisa toda vai, vai, vai até que piora”...

No caixa-eletrônico, espero enquanto ouço alguém na minha frente dizer “quando não se tem dinheiro nenhum banco presta”.

Na casa lotérica, escuto “meu time (referia-se ao Vasco) não perdeu nenhum jogo e foi eliminado, uma pena conclui, não pergunto se “eles” ganharam alguma, mas ouço antes de sair que as trombetas tocadas na Copa das Confederações chamam-se “vavuleras”, pô, cultura inútil...

Na banca de jornal, alguém convida alguém para tomar um a cerveja, o convidado responde, “não, muito obrigado, hoje vou me “poipá” (fazia menção ao “poupar” no sentido de economizar) era dose pra mamute...

No almoço, o garçom diz para mim que só tem desgostos com os times de futebol por quem torce (o Avaí e o Vasco, este na segunda divisão) sugiro que torça por um clube grande, o Internacional, por exemplo, ele diz que irá comprar uma camiseta no dia seguinte quando tiver folga, parece convencido...Depois alguém passa por mim e afirma que não tiro mais a camisa (referia-se ao Intenacional), digo que tenho 17 delas, todas diferentes, justamente para ninguém encher o meu saco. A velhinha que está na minha frente, em outra mesa, faz um sinal com a cabeça no sentido de aprovação, depois soube que ela também era torcedora do Inter, coisa de louco...

No café, o sujeito respondendo a pergunta: por que você vem aqui? Afirma “todo o mundo vai lá ou vão ali (referia-se a outros cafés), como não sou todo o mundo, venho aqui”... Quem mandou perguntar?

Penso nessas frases todas, colhidas aqui e ali, com uma lógica ingênua e fatalista, como se tudo estivesse escrito antes de nascermos, e o homem não pudesse mais mudar aquela escrita...

Então, quando chegou a minha vez de fazer um pedido, lembro dessa pasmaceira toda, e da subserviência acólita e não vacilo, digo logo, “me dê com espaguete ao fungui com um contrafilé... E se me perguntarem por que? Afirmo, pelo menos o filé é contra !

Sacanagem do STF

Taí ó! O Celso Martins leu o "desabafo" do Dario (abaixo) e acha que o colega jornalista esqueceu alguma coisa:

Caro amigo Dario
Faltou comentar apenas uma coisa, que a meu ver pode alterar esse teu raciocínio: no tempo em que não era exigido formação (diploma), a corrupção era grande, com pessoas entrando no Jornalismo para se dar bem na vida. O sentido ético da profissão, presente com força hoje em dia, está relacionado com o ingresso de formandos da UFSC, inicialmente, depois de outras escolas, no mercado. Concordo que o curso de Jornalismo da UFSC deveria aproveitar melhor a experiência daqueles que, sem diploma, fizeram o Jornalismo catarinense. A atividade não começou em 1979...
Saudações
Celso Martins
O que fizeram no STF foi sacanagem

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Fim do diploma de jornalista

Excelente artigo do Nei Duclós:

Há uma explosão indignada contra o STF, que extinguiu a obrigatoriedade do diploma para o exercício do jornalismo. Gente dizendo que vai pedir indenização, que se sente ludibriada, acusando os ministros togados de irresponsabilidade, que vai jogar o diploma no fundo do armário, doar para museu etc. São reações naturais, mas é uma pena que a fúria substitua a razão. Acho que vai acontecer exatamente o contrário: o diploma será enfim valorizado. Vou dizer porquê.


Primeiro, acaba a fabriqueta de faculdades de comunicação. A obrigatoriedade serviu para que proliferassem inúmeras instituições voltadas para o ganho fácil dos seus donos, oferecendo uma formação ineficiente. O que garantia o negócio era o diploma obrigatório, passaporte para uma atividade reconhecida e remunerada. Haverá um natural enxugamento e sobreviverão apenas aquelas que realmente estão preparadas para formar jornalistas. É hora de o governo intensificar os investimentos nas boas faculdades do ramo, como a da UFSC aqui de Florianópolis e, acredito, a ECA da USP. Leia artigo completo. Beba na fonte.

A vida do Garganta Profunda


Livro sobre fonte do Watergate chega ao Brasil

"A vida do Garganta Profunda”, livro sobre a vida de William Mark Felt, ex-vice-diretor do FBI, fonte dos repórteres Bob Woodward e Carl Bernstein no caso Watergate, será lançado no Brasil no próximo dia 19/06.

A obra, editada no País pelo Grupo Editorial Record e traduzida por Bruno Casotti, é escrita por John O'Connor e Mark Felt. O livro conta segredos do FBI e do caso Watergate, conhecido como o maior escândalo político da história recente dos Estados Unidos.

A operação de espionagem denunciada pelo jornal Washington Post derrubou o então presidente dos Estados Unidos, Richard Nixon, em 1974. O caso teve tanta repercussão que virou um livro e um filme, “Todos os homens do presidente”.

Somente em 2005 a identidade da fonte do caso foi revelada pela revista Vanity Fair. O livro “A vida do Garganta Profunda” revela os motivos que fizeram Mark Felt, falecido em 2008, a denunciar o presidente americano e os problemas familiares que enfrentou ao revelar a espionagem do governo norte-americano. Do Comunique-se.

Flagrante no delegado

Foto "aérea" Paulo Dutra
Recebi do fotógrafo Paulo Dutra:

TENHO VISTO COISA
HOJE FOI PRECISO QUATRO CARROS DA POLICIA MILITAR PARA PRENDER UM DELEGADINHO DA POLICIA FEDERAL QUE OFENDEU, UM TRABALHOR E DERRUBOU O MESMO EM SUA MOTO NA FRENTE DA PRAÇA CELSO RAMOS.
O REFERIDO DELEGADO ESTA TRANSTORNADO E DESAFIOU A POLICIA MILITAR GRITANDO QUE ELE ERA FEDERAL E QUE O TRABALHADOR ERA UM NEGUINHO POBRE E SAFADO
TENHO VISTO COISA
PAULO DUTRA

Músico de rua

Imagem de Jerônimo Rubim

Fim da obrigatoriedade do diploma de jornalista

Recebi do meu amigo Dario de Almeida Prado Jr. este lindo "desabafo"

Canguita.
O Supremo decidiu: Diploma obrigatório nunca mais.
Escrevi este desabafo.
Abraço,
Dario

Diploma nunca mais

Acabo de ler a notícia de que o STF finalmente extinguiu a obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão de jornalista. Com alegria.

Afinal, foi uma condição obtida pela categoria nos anos mais negros da ditadura.

Nunca fui contra a existência da escola e diplomas para seus freqüentadores que obtivessem o aproveitamento escolar necessário para tanto. Mas sofri na pele a questão.

Aos 17 anos, comecei a trabalhar como jornalista, na condição de repórter da recém lançada revista Veja, em São Paulo, no ano de 1969. Naquela redação tínhamos arquitetos, economistas, poetas, escritores, jornalistas mais ou menos experientes oriundos dos grandes órgãos de imprensa do País. E tudo funcionava muito bem, e a revista vingou. Foi uma grande experiência para mim, cujo alcance vim a entender muito depois.

Logo tínhamos o Sindicato dos Jornalistas de São Paulo pressionando os órgãos de imprensa de São Paulo para que eliminassem os não formados de seus quadros.

Em 73, ao procurar frilas na redação de Exame, escutei mais uma vez que “o Sindicato está arrumando briga com as redações que proporcionarem trabalho aos não formados”. Nesse dia, acertei minha vinda para SC, que ainda não tinha curso de jornalismo, e portanto, admitia profissionais na condição de “provisionados”. Vim para substituir o pessoal que havia abandonado O Estado no que conheci como “o grande motim”.

Engraçado que só vim a ter meu registro definitivo de jornalista graças a um ato do Ditador Ernesto Geisel, tudo de acordo com os Sindicatos, que não puderam eliminar os que já comprovadamente tivessem exercido a profissão ao longo de algum tempo.

Nunca notei, por parte dos Cursos de Jornalismo de SC, nenhum gesto no sentido de nos oferecer qualquer tipo de formação complementar à nossa experiência, não importando que tivéssemos fundado nossos próprios jornais, combatido de frente a ditadura e os abusos relativos aos negócios públicos.

Sei que muitos jornalistas formados ajudaram a construir um novo Sindicato em SC, que fundaram o Jornal de Santa Catarina e lançaram as novas bases(de então) de O Estado. Sei que hoje, nos bons cursos, contam os alunos com bons professores e equipamentos para a consolidação de seus conhecimentos.

Mas daí para uma obrigatoriedade de um diploma para o exercício da profissão, é muita coisa.

Repito: não sou e nunca serei contra a existência dos cursos de jornalismo. Os patrões poderão continuar contratando só formados, por exemplo. Os concursos poderão conter essa cláusula, como o fazem, excluindo jornalistas de grande experiência.

Me lembro, porém, de uma entrevista feita por um jornalista do saudoso COOJORNAL, de Porto Alegre, com o editor do cubano GRANMA. Nosso patrício perguntou: Existe liberdade de imprensa em Cuba? Não, foi a resposta, aqui o jornalismo está a serviço da revolução. Mas vocês também não têm liberdade de imprensa, continuou o cubano. Como não? Vocês têm liberdade de impressão, o que não é a mesma coisa: afinal, o grupo detentor do meio de comunicação determina a linha editorial que melhor atender aos seus interesses.

Lutar para a democratização dos meios de comunicação no Brasil ainda é uma grandíssima tarefa para os jornalistas: ou a concessão – e o férreo controle desse processo - da quase totalidade de rádios e TVs para grupos políticos não atesta uma vergonha nacional? Os grandes jornais (alguns já na condição de apenas grandes títulos)de SC estão na mão de um único grupo de comunicações!

A internet, felizmente, abriu novos espaços para a atividade do jornalismo. Prá gente que pensa e ama este país, que sonha e luta para fazê-lo melhor para os brasileiros. Tem lugar para muita gente.

É, vou dormir melhor esta noite.

PS: O Sindicato dos Jornalistas vai continuar exigindo o diploma para filiação?

terça-feira, 16 de junho de 2009

O plágio de Reinaldo Azevedo

RECÓRTER CHAPA-BRANCA TUCANOPAPISTA HIDRÓFOBO
REINCIDE E DE NOVO SE INSPIRA EM BONS CRONISTAS

Supremo Apedeuta é cria minha, e isto qualquer pesquisa rápida no Google pode comprovar. Reinaldo Azevedo, ao assumi-la como sua, mostra ao que veio. Além de mero recortador de notícias do bom jornalismo nacional, alimenta-se de bons cronistas sem citá-los.

Por Janer Cristaldo
Além de se pretender o criador da atribuição do adjetivo apedeuta a Lula – alusão que fiz em 2002 – o recórter chapa-branca tucano papista hidrófobo da Veja pretende ainda tê-lo associado a Chance Gardener, o personagem criado por Jerzi Kosinski. Escreve hoje em seu clipping:

É claro que há na comparação a idiotia típica do companheiro. Lula só fala em futebol. Suas metáforas vêm sempre do campo e passam como sabedoria para aquele bando de puxa-sacos que o cerca. Como já escrevi aqui, a exemplo da personagem Chance, do filme Muito Além do Jardim (inspirado no romance O Vidiota, de Jerzy Kosinski), Lula vê qualquer coisa pelo ângulo da sua especialidade — ou quase: o futebol. Leia tudo. Beba na fonte.