quarta-feira, 31 de março de 2010

Ajuizada ação contra envolvidos na contratação de show do tenor Andrea Bocelli

O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) protocolou na Unidade da Fazenda Pública da Comarca da Capital, na segunda-feira (29/3), ação por ato de improbidade administrativa contra os representantes da administração municipal de Florianópolis e os empresários envolvidos na contratação do show do tenor italiano Andrea Bocelli, no final do ano passado. Na ação, é requerido o bloqueio dos bens dos envolvidos, para garantir o ressarcimento do erário em caso de condenação.
A ação foi ajuizada contra o Prefeito Dário Berger, contra o ex-Secretário de Turismo, Cultura e Esporte, Mário Roberto Cavallazzi, contra o Secretário de Finanças, Augusto Cézar Hinckel, contra o ex-Secretário Adjunto de Turismo, Cultura e Esporte, Aloysio Machado Filho, contra a ex- Assessora Jurídica da Secretaria de Turismo, Cultura e Esporte, Daniela Gomes Silva Santos Secco, contra os empresários Ricardo Botelho Valente e Waldemar Stefan Barroso e contra a empresa Beyondpar Assessoria e Marketing Ltda.
A ação, assinada pelos Promotores de Justiça com atribuição na área da moralidade administrativa na Comarca da Capital - Newton Henrique Trennepohl, Durval da Silva Amorim e Marina Modesto Rebelo - relata que os agentes públicos da Secretaria Municipal de Turismo utilizaram indevidamente o instituto da inexigibilidade de licitação na contratação do show do tenor italiano pela Prefeitura, permitindo o enriquecimento ilícito de terceiros.

Leia matéria completa no site do MP. Beba na fonte.

PACOTAÇO É INCONSTITUCIONAL!

A transformação dos projetos de lei em medidas provisórias pelo Governador em exercício é claramente inconstitucional.
A Constituição do Estado impede que aquilo que não possa ser objeto de lei delegada, seja veiculada por meio de medida provisória (art. 51, parágrafo primeiro).
Não podem ser objeto de leis delegadas aquelas questões próprias de leis complementares (art. 56, parágrafo primeiro), como o regime jurídico de servidores (art. 57, inciso IV).
Assim, forçoso concluir que a Constituição Estadual não permite que matérias relacionadas ao regime jurídico dos servidores sejam objeto de medida provisória.

Pavan explica porque seus olhinhos brilharam frente à oferta dos R$100 mil

HILÁRIO !!!!!!!!

Dário vai a Brasília fazer sustentação oral.

A notícia virou piada no Mercado Público. O prefeito itinerante de Florianópolis está na capital federal onde, hoje, faz sua defesa em processo escabroso de roubalheira na construção da Beira-Mar de São José.
Fala-se que foi nessa obra que Dário fez o seu caixa para a campanha a prefeito da capital.
Se condenado perde seus direitos políticos e será obrigado a ressarcir os "por fora" aos cofres públicos.
No processo muitas provas de irregularidades na obra. Negociatas com várias empreiteiras. Se o processo não for retirado da pauta como da outra vez é quase impossível (pelas provas) não condená-lo. Mas em se tratando de Tribunal de Contas sempre é bom ficar com um pé atrás.
O julgamento começa hoje às 14:30Hs.

Pavan engana até europeu

terça-feira, 30 de março de 2010

Armando Nogueira

Farra na caserna

Bom dia CANGA,

Por razões óbvias tenho que ficar no anonimato. Você entende bem disso. Parabéns pelo teu excelente e corajoso trabalho em prol da sociedade.

O PAVAN pretende trocar o Comandante Geral da Polícia Militar de Santa Catarina. para segurar os rolos dele, está indicando um da sua laia. Existem Coronéis que não concordam com esta indicação que em princípio recairá sobre o atual Cel PM Luiz da Silva Maciel, atual Sub Comandante Geral do Governo Luiz Henrique. Desta forma, a Corporação não sofre renovação, reoxigenação, permanecendo na mesmice. Grande parte dos novos Coronéis são contrários a esta indicação, porém, só com a divulgação de algo muito forte, será capaz de derrubar esta indicação para o cargo. Vou tentar cavar mais informações a respeito para te repassar.

Olha só na mensagem abaixo o porque do Cel PM Maciel não querer largar a teta. Caso ele não seja indicado para o cargo de Comandante Geral, terá que sair "na marra" no dia 05 de maio de 2010, pela compulsória, tendo que colocar o pijama, deixando de embolsar a grana de diárias que ganha atualmente.


A Farra das Diárias Militares

A cúpula da Polícia Militar, responsável pela saga de perseguições, humilhações, prisões arbitrárias e exclusão de policiais militares, mais uma vez demonstra o duplo objetivo para a qual foi designada pelo Governador LHS: Punir os praças e encher o bolso com o dinheiro público.

Em documento exclusivo, a APRASC denuncia esta situação, onde um coronel chega a ganhar por ano em diárias, aquilo que um soldado ganha em um ano inteiro de trabalho, suado, com muitas horas extras. Abaixo, a tabela com valores e respectivos nomes, computadas apenas as diárias da PMSC (não estão computadas as diárias do SENASP).

Relatório de Recebimento de Diárias Militares

Nome

Função

Ano 2007

Ano 2008

Ano 2009

Soma

Eliésio Roidrigues

CMT Geral

R$16.005,00

R$ 15.460,00

R$ 17.665,00

R$ 49.130,00

Luiz da Silva Maciel

Sub CMT

R$ 13.710,00

R$ 18.994,00

R$ 19.879,00

R$ 52.583,00

Celso Dorian de Oliveira

Chefe EM

R$ 14.080,00

R$ 20.400,00

R$ 23.140,00

R$ 57.620,00


Soma

R$ 43.795,00

R$ 54.854,00

R$ 60.684,00

R$ 159.333,00

Fonte: Diário Oficial do Estado - DALF

Aline Graziela deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Farra na caserna":
Tem um decreto estadual que limita o número de diárias recebidas no mês... a PM desconhece ou não cumpre assim na cara dura?

Decreto 1127/2008
Art. 1º O servidor, civil e militar...

Art. 20 O servidor, agente político ou membro de Conselho Estadual receberá no máximo 10 (dez) diárias por mês, excetuando-se as situações relevantes de comprovado interesse público, mediante autorização prévia da Secretaria de Estado da Administração - SEA.

Tabelinha de Diárias do Estado

Grupo 1 - Nivel de Ensino Fundamental e Médio; Cabos e Soldados da Pm e dos Bombeiros à disposição do Gab. do Governador - no estado R$ 100; Fora do estado R$ 125,00; exterior R$ 150,00.
Grupo 2 - Nível Superior (diversos) - no estado R$ 110; Fora do estado R$ 153,00; exterior R$ 200,00.
Grupo 3 - Procuradores, Auditores Internos e Fiscais, Delegados, oficiais que prestam serviços em outros órgãos, etc - no estado R$ 156; Fora do estado R$ 264,00; exterior R$ 250,00.
Grupo 4 - Seretários, procurador-geral, diretor geral de secretarias, presidentes de entidades - no estado R$ 340; Fora do estado R$ 450,00; exterior R$ 300,00.

Como é que o cara recebe quase R$ 20 mil? Se recebe, a SEA é totalmente conivente

Valores apurados pela Secretaria da Fazenda Aqui.

A picaretagem das SDR's


Relatório do Tribunal de contas entrega farra de dinheiro público com a descentralização

Quando o ex-governador Luiz Henrique Boceli da Silveira inventou as Secretarias de Desenvolvimeno Regionais em 1993 todo o mundo viu que estava sendo criadado ali um baita cabide de empregos e terreno fértil para negociatas e picaretagens, marcas registradas do governo LHS.
A tão propalada descentralização administrativa não passou de um golpe nos cofres públicos. Empregou um monte de políticos não eleitos e serviu apenas para fazer proselitimos político do governo.
No início foram criadas estruturas em 29 municípios de SC. Já em 2005 este número se elevou para 30 e dois anos depois chegaram a 36 SDR's. Cada uma com uma pesada estrutura que vai de Secretário Geral (normalmente um futuro candidato a cargo parlamentar ou administrativo), diretor geral, assessor de imprensa, um monte de gerentes e mais cargos de confiança. Uma verdadeira farra.
O número de gerentes de cada secretaria varia conforme a necessidade de empregos dos apaniguados da ex-tríplice aliança. A secretarias de Joinville e Florianópolis tem 11 gerentes que teriam a atribuição de descentralizar as decisões governamentais.
Mas o que se viu da atuação dos picaretas encarapitados nas SDR's foi uma orgia de gastos do dinheiro público, festas, recepções políticas e principalmente viagens.
Esta é a parte mais interessante de um parecer do Tribunal de Contas do Estado sobre a atuação das SDR's no exercício de 2008.
No reu relatório o TC deixa à mostra a gastança de milhões de reais feito pelas secretarias. Só em 2004 o montante foi de R$ 145,60 milhões em 30 SDR's. Já em 2008 o valor com despesas das famigeradas secretarias alcançava o montante de R$ 530,13 milhões. Um verdadeiro descalabro com dinheiro público em um estado pobre em saneamento básico, com professores e policiais vivendo com salários de fome. Um Escândalo!

A tal da descentralização
Mas o que mais chama a atenção na proposta de descentralização deste governo de melancólico final é o número de diárias dos chefetes das SDR's. Se a coisa foi inventada para diminuir custos do governo, para descentralizar as decisões, porque os secretários e seus acólitos viajavam tanto? Será que usaram a rubrica de diárias para engordar ainda mais seus já polpudos salários? Uma vergonha deslavada!
Somente no ano de 2008 foram gastos com diárias nas SDR's quase R$ 1 milhão. Para ser mais exato R$ 947.194,24. Mas que tanto viajavam esses secretários? O lance da descentralização não era para economizar viagens a capital e outras despesas?

Diárias
A secretaria de Rio do Sul é a campeã de gastos com diárias. Ali foram torrados R$ 66.264,00 em diárias, seguida de Curitibanos com R$ 56.186,00 e Dionízio Cerqueira com R$ 42.343,50.

Aluguéis
Só em aluguéis as SDR's queimaram R$ 4.365.438,90. A Grande Florianópolis liderou a gastança do dinheiro público com a cifra de R$ 747.887,84 seguida de Mafra com R$ 429.222,28 e Joaçaba com R$ 349.122,82. A farra continua com uma despesas de apenas R$ 5.735.065,04 só com terceirizados. Aí é pra matar!

O caixa de campanha dos secretários regionais devem estar abarrotados. Essa é a descentralização!!!!!!

segunda-feira, 29 de março de 2010

O TRIBUNAL, PAVAN E O CAVALO QUE FALA.

Por Marcelo Ramos Peregrino Ferreira

Condenado à morte, ladrão do Reino de Chahryar, requer com rispidez do meirinho que o encaminhe imediatamente ao mandatário-mor. Postado com reverência e humildade em frente ao Rei, o condenado pede um ano para fazer o cavalo predileto do haras real declamar os hinos do Rig Veda.

Encantado com a eventual propriedade de um cavalo que fala, o vaidoso rei poupa o ladrão de cavalos da morte certa. Vanitas vanitatum, est omnia vanitas, como afirmou Salomão. Pergunta-lhe então o carrasco do que adianta a procrastinação de uma vida se em um ano a morte é certa, ao que responde entre triunfante e triste o homem livre: - Em um ano, posso eu estar morto, o cavalo estar morto ou mesmo Chahryar não reger mais este reino. O que me importa agora é salvar a pele e pescoço!


Valho-me da estória para entrar na polêmica do ilustre colega Dr. Edison Silva Jardim, articulista talentoso, ao comentar o frustrado julgamento do Vice-Governador no Tribunal de Justiça. O Dr. Edison no artigo o TJ/SC perdeu do dia 28 de março de 2.010 afirma que o Tribunal de Justiça "deixou escapar a oportunidade de afirmar, no nosso Estado, a importância fundamental do Poder Judiciário na correção de rumos da democracia brasileira".


Parece-me que se espraia pelo país um preocupante sentimento de frustração e impotência. Nesta vereda ganha corpo um ceticismo que ao invés de impulsionar a benfazeja mudança é arrimo do mais arraigado conformismo, quando não às idéias tresloucadas de ruptura da ordem democrática, porque "está tudo dominado", no jargão próprio do funk carioca. Por isso, escrevo. Creio piamente na necessidade de acreditar nas instituições, especialmente quando funcionam com excelência. Ministério Público, Poder Judiciário e Advogados cumpriram seus deveres, de acordo com a lei e Constituição.


Nas sessões de julgamento que presenciei o que realmente transpareceu nos debates foi a intenção dos membros do Pleno do Tribunal de levar o processo adiante sem maiores delongas, de dar uma "resposta à sociedade", com a brevidade possível, mas sem nulidades processuais. Aliás, poucos processos tiveram a tramitação tão rápida e segura como este. Observo que o sigilo dos dados foi preservado, não havendo no mercado público, qualquer cópia das gravações telefônicas, como em operações policiais anteriores. E isto em Florianópolis, capital internacional de maledicência e onde carta anônima retorna ao remetente, como já afirmaram dois ex-governadores do Estado, respectivamente, Jorge Lacerda e Esperidião Amin.


Na primeira das sessões, assentaram os desembargadores o que a jurisprudência já dizia: a necessidade da autorização do Parlamento. Na segunda, um dia antes da sessão, um dos réus encaminhou sua defesa, obrigando a remessa dos autos do processo para o Ministério Público, havendo também a desistência de uma parte do pedido de desmembramento do processo em relação aos réus sem o foro por prerrogativa de função.


Por outro lado, o juízo de admissibilidade das ações penais de agentes políticos e mesmo a sua prisão não tem sido apreciados monocraticamente nem no STF (inquérito 2245, mensalão) nem no STJ (inquérito 650-DF, prisão do Governador Arruda), em função da repercussão, por exemplo, da decisão do relator ser alterada posteriormente pelo colegiado com graves consequências na organização administrativa do Estado. Daí porque essas questões são trazidas ao conhecimento e julgamento dos outros magistrados, como bem decidido pela Desa. Salete Somariva.


Aqui minha conclusão é oposta a do eminente articulista. O TJ/SC e o Ministério Público cumpriram seus deveres com esmero, retidão e incrível celeridade. Creio que a assunção do cargo de governador pelo vice é a prova mais cabal de que TJ/SC não permitiria que o poder político preponderasse sobre uma análise jurídica e que a denúncia seria inevitavelmente recebida, daí porque correr para o STJ era o pouso mais seguro. Dirão alguns que o STJ prendeu um governador e que não haverá alívio para o Exmo. Governador, quando chamo o exemplo do ladrão de cavalos: naquele momento que antecede o cadafalso o importante é salvar o pescoço e a pele, daqui a um ano, tudo pode acontecer...


Comentário:

Marcelo,

Obrigado por você ler os meus artigos e pelas referências elogiosas que faz, mas continuo com o meu ponto-de-vista. Nenhuma razão de ordem legal ou prática poderia ter levado o TJ/SC a protelar tanto a análise sobre o recebimento ou não da denúncia no caso do então vice-governador Leonel Pavan. Os fatos que o envolviam estavam mais do que caracterizados para a fase de "juízo de admissibilidade" da denúncia. O recebimento ou não da denúncia contra o então vice-governador Leonel Pavan, não exigia a análise do conteúdo das defesas e provas apresentadas pelos demais acusados...

Edison da Silva Jardim Filho
Advogado


DIÁRIO DA PROVYNCIA XI



QUEM COPIOU DE QUEM?


Por Olsen Jr. (olsenjr@matrix.com.br)


Não se deve acreditar em tudo o que está na internet ou que é repassado por pessoas que, desavisadamente, crêem nela como informação fidedigna ou “fonte” confiável.

Aqueles que deveriam ter “espírito crítico”, jornalistas principalmente, precisam “checar” determinados conhecimentos dados como definitivo.

Sei que ninguém faz nada “por mal”, mas aí reside o “mal”... A ingenuidade é mãe da imprudência, filha da ignorância e neta do desatino, todos aparentados do equívoco.

Recebi ontem por e-mail um vídeo com o Frank Sinatra interpretando “My Way” e afirmando que o compositor e cantor norte-americano Paul Anka (autor da versão inglesa) havia ganhado “milhões” de dólares com a música e a ação que lhe movera o compositor e cantor francês Claude François que morreu sem ver o término do processo.

A pessoa que me enviou o material é sensível, amante das boas coisas da vida e a ideia era compartilhar o “achado” e trazer algumas “informações” adicionais.

Agradeço esse compartilhamento global, mas vamos aos fatos. Em 1967, o compositor francês Claude François junto com Jacques Revaux fizeram a música “Comme d’habitude” (Como de Costume) e que foi gravada pelo primeiro. O também compositor e cantor norte-americano, Paul Anka fez uma versão para o inglês que chamou de “My Way” (Meu Caminho) e cuja letra não tem nada a ver com a “original” francesa, mas a música é exatamente a mesma (basta acessar no Google: Comme d’habitude/Claude François) e que foi gravada em 1968 por Frank Sinatra, uma maravilha. Só outro dado, este sim, adicional, tudo correu bem até o Elvis Presley, em 1971 gravar a mesma música (diz a lenda que the old Frank Sinatra jamais o perdoou) porque a versão do Elvis “matou a pau”... Gostos à parte, desconheço o tal processo, mas não é difícil imaginar a interpretação do juiz. Digo isso pensando no grupo “Renato e Seus Blue Caps (cujo nome foi “chupado” de Gene Vincent & The Blue Caps) um dos papas do rockabilly, autor de “Be-Bo-A-Lula”, 1956 junto com Carl Perkins (“Blue Suede Shoes”, 1956) e Eddie Cochran (“Summertime blues”, 1958) de quem os Beatles eram “fãs”... O “nosso” Renato e Seus Blue Caps devem grande parte do sucesso aos Beatles, eles se apropriavam das músicas, mas faziam “versões” que não tinham nada a ver com a letra original. As músicas eram apresentadas assim: “Até o Fim” (You Won’t See Me – Lennon/McCartney - Vers.: Lillian Knapp) ou “Dona do Meu Coração” (Run For Your Love – John Lennon/Paul McCartney – Vers.: Renato Barros).

Mas a má fé fica caracterizada quando você lê, por exemplo, na apresentação de um disco: “músicas e letras” de Roberto Carlos... Vejam e escutem essa “Forget Him”, de Bobby Rydell (1963) para conhecer de onde saiu a música “Esqueça” ou então, “Road Hog”, de John D. Loudermilk (1960) e o “Calhambeque”, ambas foram sucesso do “Rei”, na mesma batida...

A canção “Auld Lang Syne”, do Reino Unido (que foi construída em cima de um poema de Robert Burns em 1788) e se tornou popular nas “despedidas” ou para celebrar o ano novo. Foi transplantada para todos os países. No Brasil ganhou uma versão de Alberto Ribeiro e Carlos Alberto Ferreira Braga (o “Braguinha”) conhecida como a “Valsa da Despedida” e nesse caso se justifica uma “versão” adaptando-a as circunstâncias de cada região o que não impede e se exige é o (re)conhecimento de “sua” origem e popularidade ou a consciência disso.

Na condição de autor sou avesso a essa permissividade que admite a recriação de um trabalho alheio individual e personalíssimo, portanto por terceiros. Salvo por algo ligado ao folclore em que tal adaptação quase sempre é necessária. Uma boa música sustenta e carrega qualquer letra medíocre, se isso não fosse verdade, os Beatles (do começo da carreira, em 1962) não existiriam. Recentemente Rita Lee fez um CD só com músicas dos Beatles. Na canção “Aqui, Ali, Em Qualquer Lugar” (Here There and Everywhere – Lennon – McCartney) ela diz lá pelas tantas: “ I love you pra chuchu /Se você não está perto eu fico jururú/ Tudo azul, mas sem você eu fico blue”...

O amigo e escritor Mário Prata “adorou”... Com todo o respeito, duvido que John Lennon e Paul McCartney concordassem, fica a dúvida, mas qualquer um pode entender essa preocupação... Ah! Quase esqueço, qualquer um não significa um qualquer!

domingo, 28 de março de 2010

O TJ/SC PERDEU!


Por Edison Silva Jardim

O vice-governador Leonel Pavan assumiu, definitivamente, na manhã da última quinta-feira: dia 25 de março, o governo do Estado de Santa Catarina, com a renúncia do governador Luiz Henrique da Silveira para titularizar uma candidatura ao Senado Federal. Foi mais uma inequívoca demonstração, na democracia de fachada que temos, do “quem pode, pode; quem não pode, se sacode”!

A decisão do governador Luiz Henrique da Silveira traduziu-se, na prática, em dois ponta-pés- daqueles dados com violência: um, na balança, e outro, na espada que aquela senhora formosa, que tem os olhos vendados, segura com cada uma das mãos... A sessão do Tribunal de Justiça do Estado- TJ/SC que analisaria o recebimento ou não da denúncia formulada pelo Ministério Público contra o vice-governador Leonel Pavan, conforme noticiou a imprensa, estava marcada para realizar-se na próxima quarta-feira: dia 31 de março.

A postergação da análise, pelo TJ/SC, do recebimento ou não da denúncia, não se justificou em nenhuma razão de ordem legal ou prática. Essa análise consiste em um mero “juízo de admissibilidade” da materialidade dos crimes e dos indícios da autoria, com vistas a dar-se ou não início à ação penal. Ou seja, não será julgado o mérito da ação penal- que sequer existe-, isto é: se o vice-governador Leonel Pavan é ou não culpado pelo cometimento dos crimes de “advocacia administrativa” (quando o funcionário defende interesse privado na administração pública), de “violação de sigilo funcional” (quando o agente público revela fato de que teve ciência em razão do cargo), e de “corrupção passiva” (quando o servidor público solicita ou recebe vantagem indevida- no caso, a propina de R$ 100 mil-, em decorrência da função). Mas, sim, se está presente o que os operadores jurídicos chamam de “fumaça de bom direito” nos fatos objeto da denúncia, e nas provas que a acompanham, ou, em outras e poucas palavras: se há razoabilidade na acusação. Portanto, ao contrário do que apregoou a relatora, desembargadora Salete Sommariva, a decisão era muito fácil de ser tomada... Várias gravações demonstram que o vice-governador Leonel Pavan agia, abertamente, dentro da Secretaria de Estado da Fazenda, em prol dos interesses da empresa- sonegadora de impostos confessa- Arrows Petróleo do Brasil Ltda. E o fazia, como mostram os áudios das gravações, com uma paixão tamanha, que tomara que ele a esgrimisse, no mesmo grau percebido, quando estivesse em jogo algum alto interesse do Estado de Santa Catarina.

Mas não foi só através da posse do vice-governador Leonel Pavan, que o governador Luiz Henrique da Silveira demonstrou um profundo desprezo pelas instituições democráticas, especialmente as da Justiça. Lembro o comportamento público que ele teve durante a denominada: “Operação Moeda Verde”, desencadeada pela Polícia Federal, em 03/05/07, com a prisão de dois vereadores de Florianópolis (um deles, o insuperável Juarez Silveira), de secretários do prefeito Dário Berger, de servidores públicos municipais, estaduais e federais, e de empresários, dentre os quais Fernando Marcondes de Mattos (“Costão do Santinho Resort” e “Costão Golf”). Logo no primeiro momento, o governador Luiz Henrique da Silveira desembestou insultos na direção do Ministério Público Federal e da Polícia Federal; e, não contente, ainda patrocinou um jantar ruidoso de desagravo ao empresário Fernando Marcondes de Mattos. Este era acusado de ter pago R$ 500 mil a emissários da campanha a deputado federal do irmão do prefeito Dário Berger: Djalma Berger, em troca da aprovação da chamada “Lei da Hotelaria”, que tinha por escopo resolver as suas pendências com o fisco municipal.

No frigir dos ovos do caso do vice-governador Leonel Pavan, quem perdeu, mesmo, foi o TJ/SC, que deixou escapar a oportunidade de afirmar, no nosso Estado, a importância fundamental do Poder Judiciário na correção de rumos da democracia brasileira

Anônimo deixou um novo comentário sobre a sua postagem "O TJ/SC PERDEU!": Na semana passada o advogado Edison Silva Jardim nos brindou com o texto "O SEPULCRAL SILÊNCIO DA OAB/SC", e retorna com o "O TJ/SC PERDEU! ".
Excelentes postagens de alguém com visão acurada da nossa realidade, e sem papas na pena, que consegue colocar num texto o que muitos jornalistas chapa branca não percebem ou não tem coragem em escrever.
Parabéns!

sábado, 27 de março de 2010

Ex-suicida do DEAP enche Mosquito de porrada na Alesc

Suicida frustrado é o cúmulo da incompetência.
Decidir dar cabo da própria vida é uma puta duma decisão. Eu acho uma titude de coragem incrivel. Definitiva. Não é para qualquer um. Só que chegar ao ponto de tomar essa atitude e depois não conseguir morrer é pra matar!!!!!
Vai ser incompetente assim na casa do.......
Pois foi o que aconteceu com o ex-diretor do DEAP de Santa Catarina Hudson Queiroz. Essa palhaçada toda foi divulgada na imprensa. Hudson Queiroz foi o cara que agrediu hoje, enquadrilhado com o seu irmão, o blogueiro Mosquito. A atitude covarde aconteceu no hall da Assembléia Legislativa durante as prévias do PMDB. Leia mais aqui.

sexta-feira, 26 de março de 2010

A prisão do Mosquito tem repercussão nacional e mostra lado sujo do novo governador


O blogueiro Mosquito conseguiu muito mais que os 15 minutos de fama comuns 'a atitudes fugazes de candidatos a celebridades passageiras. Ao manifestar-se chamando o governador Leonel Pavan de "bandido" durante a posse na Assembléia Legislativa, Mosquito teve voz de prisão", dada pelo chefe de polícia Maurício Eskudlak, fiel escudeiro de Pavan desde que este foi acusado de bandidagem pelo Ministério Público.
O blog Tijoladas do Mosquito chegou ontem a mais de 8 mil acessos. Sua prisão teve repercussão nacional e sites como UOL e Terra abriram as matérias da posse de Pavan falando no protesto e prisão do "inseto". Com a repercussão da prisão os meios de comunicação passaram a incluir em suas matérias as pesadas acusações de crimes e corrupção de Leonel Pavan.
O blog teve mais de 200 comentário e o Mosquito foi entrevistado ao vivo por rádios do interior de Santa Catarina. Ou seja, a sua prisão repercutiu mais do que a posse de Pavan. Ou mostrou o lado sujo do novo governador.
Atitude burra da seguraça de Leonel Pavan.

Praça vira estacionamento

Foto: Alexandre Brandão
Do blog do Tupã
No dia da posse do governador Leonel Pavan (PSDB), na Assembleia Legislativa, seus correligionários tomaram conta da Praça Tancredo Neves, transformando o passeio público em estacionamento privado. Também ocuparam os locais proibidos para estacionar.
A Guarda Municipal, tão zelosa em multar os motoristas que estacionam irregularmente nas redondezas da Assembleia, não podiam agir. Segundo informações prestadas pelo serviço de atendimento (153), havia uma autorização do Ipuf permitindo o descumprimento da lei temporariamente.
A Polícia Militar também não apareceu para coibir a bagunça, apesar de acionada pelo 190. Os únicos policiais presentes estavam dentro da Alesc para parabenizar o novo mandatário com muita pompa, honras militares e toque de corneta.
Assim começa a Era Pavan.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Desrespeito na Alesc


Pelo jeito a quadrilha veio toda para a posse do Pavan. Só uma olhadinha na parte externa da Assembléia Lesgislativa dá para ver como essa gente trata a cidade e os seus cidadãos. Estacionaram carros por todos os lados, em cima das calçadas, passeios públicos e até sobre a faixa de segurança para pedestres.
O carro preto estacionado na faixa de pedestres é do outro meliante, hoje prefeito de Florianópolis, Dário Berger. Pode? Eles podem tudo! Tá tudo dominado!

Mosquito continua preso e de "inseto" vira bicho de zológico

Até agora nenhum deputado ou advogado apareceu para liberar o " inseto". Segundo o blogueiro, por telefone agora, ele virou atração dentro da " prisão" da Alesc. Várias pessoas, funcionários da casa e militares foram visitá-lo e cumprimentá-lo.
Comunicou há pouco que só será liberado depois que o carro do Pavan zarpar da Alesc. O "governador", acusado de crimes contra o estado, deve evadir-se do local em alguns minutos.
Tenho a impressão de que erraram de preso. A voz de prisão deveria ser para o meliante e não para o blogueiro.

renato deixou um novo comentário sobre a sua postagem "...que o tempo dissolve na primeira curva.":
O que mais me deixa indignado é a afronta do ex(Graças a Deus)-governador LHS à justiça catarinense.Um deboche.Um acinte.Será que ninguém do judiciário pode fazer nada?
Outra coisa:O único colunista,da grande imprensa,que toca no assunto(desrespeito à justiça)hoje é o Prisco.Parabéns à êle.

Alberto deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Bandidos no poder. Tá tudo dominado!":
E dizer que Santa Catarina já foi um Estado modelo para o Brasil. Acredito que nem no Maranhão, Para e Alagoas, que sempre foram Estados considerados exemplo de atraso, principalmente na política, a situação seja parecida com que acontece atualmente em Santa Catarina. Após sete anos de um governo corrupto comandado por Luiz Henrique, teremos um substituto que pela ficha corrida, tende a ser pior o próprio Luiz Henrique. O pior de tudo isto, e total falta de indignação de nos catarinenses com o que estão fazendo com nosso Estado.
Alberto

Mosquito está preso na Alesc

O blogueiro Amilton Alexandre, o Mosquito, está preso neste momento, no Corpo da Guarda da Assembléia Legislativa de Santa Catarina.
Presente 'a transferência de poder de LHS para Leonel Pavan, Mosquito teria protestado em voz alta quando recebeu voz de prisão do delegado Maurício Eskudlark a pedido de Leonel Pavan.
O irriquieto inseto continua blogando e neste momento é possível acompanhá-lo pelo twitter: http://twitter.com/Tijoladas

O delegado de polícia que prendeu o Mosquito tembém está twitando. Vejam só o que coloca no seu twitter:Posse de um idealista e realizador no governo de Santa Catarina, amigo que acompanho, respeito e admiro, parabens LEONEL PAVAN.

Realmente está tudo dominado!

Bandidos no poder. Tá tudo dominado!

Como é que um político com ficha suja, investigado pela Polícia Federal por envolvimento com a máfia colombiana de tráfico de cocaína, enriquecimento ilícito e pego em flagrante em gravações da PF lesando o tesouro estadual pode ser promovido a governador do estado.
Somente em um estado onde a justiça, a imprensa e todos os outros poderes estejam macomunados com a roubalheira.
É lamentável que isso aconteça em Santa Catarina. De quebra, ontem 'a noite, o governo distribuiu medalhas para os agentes da RBS que detém o monopólio da comunicação no nosso estado.
Da tudo dominado!

...que o tempo dissolve na primeira curva.

"Uma onda que atinge o pico do Everest é o sinal da demência absoluta que tomou conta de Hollywood na sua faina de produzir mercadorias que o tempo dissolve na primeira curva".

Frase do jornalista, escritor, poeta e blogueiro Nei Duclós em seu belo artigo Strange Days e 2012: apocalipse ontem e hoje. Leia aqui

Funcionário da Celesc faz relato sobre audiência pública

Olá, Canga, boa tarde! Tudo certo contigo? Espero que sim!
Não sei se você pode acompanhar hoje pela manhã a audiência pública sobre os rumos da Celesc, mas foi algo bastante interessante. Se, de alguma forma, você não teve como acompanhar, te faço um breve relato de alguém que esteve presente e, antes de tudo, adora trabalhar nesta empresa e tem a convicção de que as privatizações são nefastas para a todo o conjunto da população.
Apesar das primeiras palavras sóbrias do presidente decorativo Sérgio Alves (Celesc Holding) e do presidente da mesa, deputado Romildo Titon, o clima da audiência logo foi tomado pela indignação dos trabalhadores, insuflados pelas palavras do deputado Lício, ex-empregado da Celesc, que, apesar do pedido de desculpas inicial, atacou a atual diretoria da Celesc em seu maior calo: a incompetência gerencial. Embora eu tenha minhas desconfianças toda vez que um político toma conta de um microfone, especialmente diante de uma (provável) massa de eleitores, o que o Sr. Lício fez foi resumir, em um discurso de cerca de 15 minutos, toda a agonia dos celesquianos, uma agonia que tem se prolongado pelos longos anos de má gestão do PMDB e, pior ainda, uma agonia que tem se tornado ainda mais presente nos últimos dois anos, com sucessivas tentativas de se deflagrar um processo de sucateamento geral a fim de que se privatize logo esta que é a maior empresa do Estado. Os ostensivos aplausos que se seguiram ao discursdo do deputado, bem como as vaias que acompanharam as palavras vazias do presidente decorativo, foram uma prova inegável da angústia dos empregados desta empresa e até mais: foram uma forma de desabafar tudo aquilo que estava engasgado há muito tempo, tudo aquilo que se arma silenciosamente nos gabinetes e que temos que engolir, tudo aquilo que oprime os cidadãos conscientes da importância do seu trabalho para a sociedade catarinense, trabalho este que vem sendo dificultado, piorado a cada dia em virtude dos desmandos da atual gestão.
Logo após, vários deputados se manifestaram, entre os quais destaco as brilhantes e oportunas intervenções do Sr. Pedro Uczai e do Sr. Amauri Soares, o Sargento Soares, que foram claros em afirmar o que há por trás dessas manobras secretas da diretoria da Celesc, em conjunto com os acionistas atuantes no Conselho de Administração da empresa: pura e simplesmente, o que se tem é uma "limpeza de terreno", nas palavras do Sargento, para que se possa, por meio do sucateamento de uma estrutura construída a duras penas ao longo dos 53 anos da Celesc, deixar o caminho livre para a sua privatização à revelia da sociedade. Na sequência, o Sr. Pedro Uczai fez a proposta de que toda e qualquer discussão acerca da privatização no Estado de Santa Catarina, seja qual for a companhia em cheque, deva ser feita somente mediante uma consulta popular, ou melhor, por meio de um plebiscito. O que se seguiu foram calorosos aplausos de uma população que representa uma parte significativa da nossa sociedade e que, ao que tudo indica, está mais consciente quanto aos estragos que tais privatizações causaram ao País na era FHC. Reitero aqui que não defendo de maneira nenhuma os políticos aqui citados, mas não poderia deixar de destacar, sob pena de esconder os fatos reais, a contribuição destes ao debate.
Por fim, resumindo um pouco meu relato, ficou claro o despreparo dos presidentes da Celesc (sim, esqueci de mencionar que o presidente da Celesc Distribuição também estava presente, Alfredo Felipe da Luz Sobrinho), que até tentaram desmentir qualquer tentativa de privatização, mas fazendo uso de um discurso tão inconsistente, frágil e pobre que nem o mais humilde trabalhador presente chegou a pensar em acreditar, dadas as vaias e gargalhadas que se seguiam às suas (poucas) manifestações. Quando questionados, mais ao final da audiência, a respeito do convênio com a prefeitura da capital (aquele que entregou de bandeja 6 milhões ao prefeito da árvore de natal), nenhum dos dois sequer respondeu à pergunta, deixando no ar uma dúvida quanto ao que estaria por trás desse convênio. O Sr. Felipe da Luz até tentou responder ao questionamento acerca de um convênio com a companhia de energia de Shangai, mas se enrolou todo, discorrendo, de forma pejorativa e preconceituosa, sobre os "comunistas" e "amarelos" com os quais ele não vê problema nenhum em negociar, embora não tenha esclarecido absolutamente nada do convênio propriamente dito.
Depois disso tudo, os trabalhadores saíram do plenário exultantes, tirando sarro do despreparado Felipe da Luz (que se referiu à rede subterrânea como fiação "enterrada", prova incontestável da sua alienação quanto ao negócio principal da Celesc), mas um pouco mais confiantes e aliviados por terem visto ali, publicamente e com transmissão ao vivo, ruir um pouco o mundo secreto da atual gestão do PMDB, que, se não foi necessariamente arruinada, ao menos sofreu abalo considerável e teve de sair de cabeça baixa, como bem mostrou a última e envergonhada fala do presidente decorativo, cujas palavras mal saíam, embora ele estivesse ao microfone. Enfim, agora esperamos que toda essa emoção não se esvaia nos próximos dias e que os discursos não morram no vazio, até porque teremos, com a renúncia do LH Bocceli, novos capítulos dessa história em todas as empresas do Estado, cujo suplício, infelizmente, deve continuar até que essa caterva seja derrotada de vez nas eleições deste ano.
No mais, era isso, Canga! Muito obrigado pela atenção, grande abraço e até mais!

terça-feira, 23 de março de 2010

Queridos leitores

Agradeço os telefonemas recebidos, alguns oferecendo um carregador de notebook emprestado e eoutros lamentando nao terem um AC HP.
A internet realmente é uma coisa incrível. A rapidez de comunicação me impressiona ainda. Só que fiquei algumas horas fora da internet e descobri que existe um outro mundo. Li uma Veja, de papel, retomei dois livros que há dias não pegava e inda dei uma banda na TV.
Acho que vou curtir mais um pouco desta outra vida.
Um bom feriado para todos e até amanhã!

SOCORRO!!!!!!!!!

Caros leitore,
o meu AC (carregador de bateria) foi pro pau. Hoje, 23 de março, aniversário de Florianópolis, feriado!
Se algum leitor piedoso tiver um AC para notbook HP estou aceitando emprestado por um dia.
Canga 84087882

Dentro de instante sairiei do a.....

segunda-feira, 22 de março de 2010

UFSCTUR

Recebi de um anônimo a seguinte denúncia sobre a farra das bolsas para o exterior na UFSC.

Sabemos de casos de professoras do departamento de linguas q no passado encaminharam a aposentadoria e paralelamente tbem o pedido de bolsa pra Italia e França , no caso duas irmãs, uma para cada pais.Os processos correram e quando as bolsas vieram as irmas já estavam aposentadas, mas mesmo assim viajaram sem q depois pudessem com o conhecimento adiquirido lá fora e pago por nós , prestar alguma contribuição ao ensino da UFSC.

Cangablog: essa bola foi levantada pelo jornalista, escritor e, na época,professor da UFSC, Janer Cristaldo.

FEPESE envolvida em mais um rolo

Recebi do meu amigo Dario de Almeida Prado Jr. o seguinte comentário:

Canguita.

No escândalo que foi o concurso anulado da Assembléia Legislativa, estava envolvida a FEPESE, ligada à UFSC. Na ocasião, lembrei, através do CANGABLOG, outro escândalo ligado à mesma Fundação, o da concorrência dos táxis, em 2007.

Foram classificados 250 pessoas, que apresentaram propostas técnicas que nunca foram abertas, nem satisfações dadas aos participantes. Agora, eis a nota que encontro no clicrbs:

Edital para contratação de táxis em Florianópolis deve ser lançado nesta segunda-feira. Prefeitura espera incorporar mais 200 veículos à frota atual

Depois de um adiamento na semana passada, a prefeitura de Florianópolis deve lançar nesta segunda-feira o edital de contratação de 200 táxis.
O secretário de Transportes e vice-prefeito da Capital, João Batista Nunes, afirmou que os taxistas em atividade serão privilegiados no processo de escolha.
O vice-prefeito justificou que a medida permite contratar pessoas com experiência e oferecer melhores serviços à população.
O cronograma original previa o anúncio do edital para última sexta-feira, mas a falta de espaço na agenda do secretário de Transportes obrigou a transferência.
Atualmente, a Capital tem o equivalente a um táxi para cada 1.581 habitantes. Um decreto da prefeitura, produzido a partir do estudo em outras capitais, estabelece que haja um táxi para cada 800 habitantes.
O secretário de Transportes informou que até o primeiro semestre serão incorporados cerca de 120 táxis à frota. Os veículos serão distribuídos no Norte e Sul da Ilha, Itacorubi e Lagoa da Conceição, regiões com maior carência do serviço.
O restante entrará em funcionamento conforme a demanda, planejou João Batista Nunes.

Sabe quem vai fazer de novo as provas? A Fepese, em cujo site(http://www.fepese.ufsc.br/index.php?opti=67)encontramos, nas suas realizações de 2007, o referido concurso em negrito. Por que? Porque clicando em cima vamos para a página(http://smtt.fepese.ufsc.br/) onde encontramos :” CONCORRÊNCIA TEMPORARIAMENTE SUSPENSA”.

Não resolveram a concorrência anterior e lançam outra? O que querem estes senhores da secretaria Municipal? Conto com seu espaço para discutirmos melhor este assunto.

Abração

Dario

Delúbio paga para dar palestra sobre ética!!!!!!!


Sabem o Delúbio Soares, né? aquele petista que está no centro do maior escândalo de roubalheira da história do Brasil, o mensalão. Pois o cara foi convidado para ser patrono de uma turma de formandos em administração e dar palestra sobre ética!!!!!!

"É muito importante a ética na política, na educação e na cultura do povo. É importante ter ética em tudo o que se faz na vida".

O presidente da comissão de formatura, Cezar Barros, justificou o desatino da seguinte forma:

"A gente ficou sabendo que o Delúbio gostava de participar desse tipo de festa, inclusive ajudando financeiramente. Fomos até sua fazenda e fizemos o convite para ele ser o nosso padrinho. Ele topou na hora e, aí, a gente perguntou se ele poderia dar uma ajudazinha nas despesas. Ele perguntou de quanto. Deixamos por conta dele". Dias depois do convite, em novembro, o ex-tesoureiro depositou 6 000 reais na conta da comissão. "A gente sabe que a fama dele é horrível, mas fazer o quê, se ele pode bancar a festa?".
Leia matéria completa na Veja. Beba na fonte.

domingo, 21 de março de 2010

Dário terá banco em SC

Nota do blog do Moacir Pereira:

Informação de cocheira que vem de Brasíla indica que está tudo pronto no Banco Central para a criação de um novo banco privado em Santa Catarina. O projeto é do grupo Casvig. O nome está mantido em segredo. Há pelo menos um deputado petista envolvido no projeto.

Cangablog: depois quando digo que o Dário está comprando a peso de ouro os delegados (Q-Suco & banana) do PMDB tem leitor que manda comentário dizendo que estou viajando.


DIÁRIO DA PROVYNCIA IX



A SEGUNDA MORTE DE JOHNNY ALF

Olsen Jr.

(olsenjr@matrix.com.br)

O descaso pelo talento (musical, literário, artístico) de alguém que se conhece e que (con)vive em nosso meio não é um atributo “só” brasileiro. Tampouco, a apropriação do produto desse talento de maneira efetiva, mas dissimulada por (e para) terceiros, a pretexto de um “novo” aprendizado paralelo e espontâneo como um esforço individual independente constitui-se em algo novo ou pode ser tomado como se fosse um comportamento “original”.

Em 1938, o escritor Scott Fitzgerald, já convivendo com a colunista Sheilah Graham, descobre por acaso no “Los Angeles Times” que o teatro Pasadena iria apresentar uma versão teatral do conto “O diamante tão grande quanto o Ritz”... Julgando ser um aceno para um futuro début na Broadway, ele e Sheilah comparecem ao evento em uma limusine com motorista e vestidos a rigor... Mais tarde descobrem que se tratava de um ensaio com um grupo universitário, e um deles – ao percebê-los na assistência elegantemente vestidos – indaga quem são? --- “Sou Scott Fitzgerald, responde --- o autor do texto”... “O quê! Surpreende-se o universitário --- você está vivo?”.

Algumas pessoas carregam essa aura, transformam-se em “lendas” ainda em vida, como ocorreu na música com Roy Orbinson, por exemplo... E com o nosso Alfredo José da Silva, heterônimo Johnny Alf, seu nome artístico.

Ambos foram gradativamente esquecidos, deixados de lado, a diferença é que o músico norte-americano teve o resgate de sua história e importância processadas em vida e morreu com o pé na estrada tocando na banda “The Traveling Wilburys”, junto com George Harrison, Bob Dylan, Jeff Lynne, Tom Petty e Roy Orbison, naturalmente e por puro diletantismo...

O pai de Alfredo era cabo do exército e morreu quando o menino tinha três anos de idade. A mãe era empregada doméstica e foi na família onde ela trabalhava que ele encontrou apoio para estudar piano. Por seis anos estudou música clássica, mas não resistiu ao apelo popular de seus ídolos, Cole Porter e George Gershwin e as trilhas sonoras dos filmes norte-americanos. Foi no Instituto Brasil-Estados Unidos onde aprendeu inglês e ganhou o apelido, adotado posteriormente, os professores o chamavam de Alf e uma amiga sugeriu o Johnny e aos 14 anos formou sua primeira banda.

Aos 25 anos quando tocava em boates, clubes, bares eram assíduos na platéia algumas figuras que ganhariam notoriedade como músicos, compositores e intérpretes, entre eles, Carlos Lyra, Sylvinha Telles, Lúcio Alves, Tom Jobim, Billy Blanco, João Donato, Dolores Duran, João Gilberto, Newton Mendonça, Bebeto Castilho, Roberto Menescal e Nara Leão, entre outros.

Juntar o ritmo do samba com as harmonias do jazz e da música erudita, isso o tornou único e também o fizeram conhecido. Aquele jeito intimista de cantar, como se estivesse sozinho em uma sala, que hoje causa admiração em João Gilberto, well, Johnny Alf já praticava no início da década de 1950...

... Mas os cultuadores da bossa-nova que chegou depois, nunca lhe deram crédito...

Reconhecimento que ele talvez não esperasse, mas que estava sempre muito aquém do seu virtuosismo. Tom Jobim o chamava de “Genialf”.

Luís Antônio Giron em seu texto crítico por ocasião da morte do artista, na Revista “Época”, afirma que “Johnny Alf não foi um “precursor”, como todo o mundo repete sem pensar. É melhor chamá-lo de fundador da moderna canção brasileira”.

Cidadão humilde, tímido e como todo homem de talento, extremamente generoso com aqueles que tentavam lhe seguir os passos, mesmo não lhe reconhecendo publicamente a influência.

A morte num asilo de velhos (casa de repouso é o cacete) em São Paulo, no dia 04 de março, aos 80 anos, do artista, compositor, músico de gênio, Alfredo José da Silva, digo, Johnny Alf, deve ter surpreendido todos que o conheceram, os que se lembravam que ele havia existido, os amigos que se afastaram dele e até e principalmente aqueles que beberam na fonte, no que era cult com o nome de samba-jazz (cinco anos antes de a bossa nova nascer) estes, como se viu na televisão, num misto patético e hipócrita de espanto e arrependimento, num pranto repetido quase afirmando, numa paródia daquele universitário em 1938 falando de Fitzgerald, “mas ele já não estava morto!”.