quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

ESCÂNDALO: a chantagem do TCE para conseguir aumentos

Pressionar, mobilizar e chantagear para arrancar mais dinheiro dos cofres públicos parece ser uma das coisas que o Tribunal de Contas/SC mais sabe fazer. Auditorias in loco? Nem pensar!

    Depois que o deputado Dirceu Dresh (PT) excluiu, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o projeto de reenquadramento de carreira com aumento do vale-alimentação (de R$ 364 para R$ 1 mil ) retroativo a junho e a incorporação de adicional de insalubridade – que beneficiaria 10 funcionários, o pessoal do TCE voltou à carga.

   Amanhã, 13, mais uma vez, o projeto será analisado na CCJ.

    Chantagem estratégica?
    O deputado Gilmar Knaezel, provavelmente o cidadão com a maior quantidade de processos dentro do Tribunal de Contas - autor de um festival de distribuição de dinheiro dos fundos público "por toda Santa Catarina" - foi estratégicamente escolhido para sair em defesa dos seus, possíveis, algozes.

    Na mesma segunda-feira que o projeto foi excluido a pedido de Dresh, servidores e sindicalistas do TCE, cerca de 30, estiveram na Alesc pressionando os deputados para que o projeto fosse novamente apresentado. Procuraram deputados da Comissão de Finanças. A pressão deu resultado e, na manhã de quarta-feira, o deputado Gilmar Knaesel (PSDB) apresentou parecer pela concessão do aumento no vale-alimentação, mas sem acrescentar a retroatividade e a incorporação de insalubridade, tiraram o bode da sala. A proposta foi aprovada, com voto contrário apenas de Luciane Carminatti (PT) - o cumpanheiro Neodi Saretta votou a favor.

    Para Knaesel o parecer foi resultado de “exaustivas negociações” e que os servidores do TCE trouxeram esclarecimentos sobre o reajuste. Ah tá!


     O argumento utilizado na CCJ para negar o aumento era de que uma lei aprovada no final de 2009 já havia incorporado o antigo auxílio-alimentação dos funcionários do TCE, de cerca de R$ 1 mil, aos salários.

    Contas de LHS
    Nessa novela que envolve ameaças, chantagem e pressão de todos os lados, um fato parece ser de crucial importância na hora da decisão sobre o aumento que o TCE quer: as contas do último ano (2010) do governo Luiz Henrique da Silveira.

    Essa é uma das "cartas na manga" que o Tribunal de Contas tem para usar no momento oportuno. Julgadas em abril de 2011, com 19 ressalvas e 21 recomendações, as contas até hoje não chegaram ao conhecimento do contribuinte. Por que?

   Esse resultado provavelmente está sendo usado como peça de troca. É assim que funciona. Nada justifica contas julgadas em abril e mantidas até hoje sob sigilo, ainda mais que já se sabe a quantidade de "ressalvas" e "recomendações".

   Isso é escandaloso! É uma vergonha!!!!!!

   Nós, contribuintes, queremos saber dos rolos que o governador Luiz Henrique da Silveira fez com o nosso dinheiro!

    Chantagem
    Fora todas as pressões, expedientes usados por auditores e fiscais do TCE, deixam bem claro o nivel da brigaçada que acontece nos bastidores desses órgãos que nós, reles mortais, nem imaginamos. É uma briga de foice no escuro, tudo em benefício próprio.


     Um órgão que é encarregado de fiscalizar para onde vai o nosso dinheiro, acaba usando as informações que detém para um jogo de toma lá dá cá nada republicano.

    E-mails recebidos por deputados e pelo presidente da Alesc, Gelson Merísio, oriundos de fiscais e auditores do TCE, comprovam o nível de chantagem usado por funcionários públicos em benefício próprio.

    Leiam abaixo os e-mails ameaçadores e chantagistas:







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