sexta-feira, 30 de março de 2012

O Cavalo de Troia da Prefeitura

Publicado originalmente no jornal Notícias do Dia   

Por Moacir Loth
    Jornalista

     Não é preciso ser engenheiro rodoviário para saber que a duplicação dos 900 metros da rua Deputado Antônio Edu Vieira não vai resolver o caos do trânsito fabricado pela Prefeitura da Capital. Ela está enganando a população e parte da mídia embarcou nos delírios do secretário de “(i)Mobilidade”, cujo projeto tem apenas um “mérito”: represar, em fila dupla, o trânsito que vem da Beira-mar até o trevo da Eletrosul. É como um rio que encontra logo adiante uma barragem!

    A candidatura agasalhada pelo PSDB, na tentativa de despistar a sua histórica e visível incompetência, engendra o maior patrimônio público de Santa Catarina, a UFSC, em bode expiatório. A Universidade jamais afiançou que não iria doar o terreno. No seu direito, e cumprindo rigorosamente a sua responsabilidade social, defendeu o aperfeiçoamento de uma proposta caducada e jubilada, que, além de inócua, não leva em conta as necessidades e a vida da comunidade diretamente afetada pela manobra. O bom senso aproxima o reitor que está saindo e a reitora que assume em 10 de maio.

    A Prefeitura de Florianópolis é conhecida nacionalmente pelas suas “realizações” apressadas e mal-assombradas. Elitista e autoritária, costuma patrolar a opinião e a vontade das comunidades locais e indefesas. No caso da rua Antônio Edu Vieira, oferece à população e à Universidade um Cavalo de Troia. O projeto prende, em cárcere privado, os moradores e a comunidade universitária.

    Seguro morreu de velho. Está certo o Conselho Universitário da UFSC ao negar um cheque em branco ao candidato a candidato a prefeito. O projeto não garante coisa alguma. A Prefeitura, pobre de espírito público e escassa de recursos, desconsidera os impactos sociais e ambientais no entorno da Universidade.

    A ganância imobiliária é tanta na Ilha que um tucano inescrupuloso quer roubar da Universidade a terra que ocupa. Ignorando o trabalho e a importância de uma universidade de excelência, reconhecida internacionalmente, gostaria certamente que a Universidade Federal de Santa Catarina fosse despejada para o Paraná ou para o Rio Grande do Sul.

    Oportunistas, eleitoreiros e aventureiros transformam sofismas em verdade. O pior, nessa história sórdida, é constatar que contam com a colaboração, mansa e orquestrada, de setores acríticos da mídia e até de jornalistas desavisados.

    Por uma eleição e pelo “poder”, maus políticos fazem qualquer negócio. Assim como estão afundando a Ilha e derrubando a ponte Hercílio Luz, não pensam duas vezes para jogar na lixeira uma instituição que há mais de 50 anos desenvolve o Estado e blinda o país com a sua cultura e os seus conhecimentos.

    A UFSC, servidora incondicional da Nação e da sociedade, não pode se curvar nem se apequenar diante da política de balcão dos sucessores de Dario Berger!

    Talvez fosse o caso de a União, através da Procuradoria Federal, acionar os detratores por danos inaceitáveis a uma instituição essencial à sociedade. Seria uma forma de fazer justiça contra tantas insanidades ora semeadas ao vento! Publicado em 29/03-07:00 por: Artigos do Notícias do Dia.

Jose Henrique Orofino da Luz Fontes deixou um novo comentário sobre a sua postagem "O Cavalo de Troia da Prefeitura": O Jornalista Moacir Loth no mínimo deveria fazer constar no texto seu vínculo com a UFSC.
Dizer que um tucano que roubar terreno da UFSC é no mínimo falta de respeito com o Deputado Marcos Vieira. Concordo com a incompetência e a irresponsabilidade de um certo vice prefeito que acha que é Engenheiro.
Concordo que a via deve ser bem planejada para evitar desacertos como os praticados com a construção de todos os elevados neste Governo.Chega de improvisação! 

Corrupção no Ministério da Pesca enreda Ideli Salvatti

Derrotada na eleição, Ideli preencheu a cota do PT de Santa Catarina no ministério de Dilma Rousseff, justamente na pasta da Pesca. Em cinco meses no cargo, antes de mudar de gabinete para o Planalto, a ministra pagou o restante R$ 5,2 milhões que a empresa doadora à campanha petista ainda tinha a receber dos cofres públicos.
 
Ideli no ato de assinatura da compra das lanchas
Marta Salomon, de O Estado de S. Paulo

    BRASÍLIA - Após ser contratada para construir lanchas-patrulha de mais de R$ 1 milhão cada para o Ministério da Pesca - que não tinha competência para usar tais embarcações -, a empresa Intech Boating foi procurada para doar ao comitê financeiro do PT de Santa Catarina R$ 150 mil. O comitê financeiro do PT catarinense bancou 81% dos custos da campanha a governador, cuja candidata foi a atual coordenadora política do governo, ministra Ideli Salvatti, em 2010.


    Arquivo Revista NáuticaEm 2010, Ideli participou do ato de assinatura da compra das lanchas-patrulhaEx-militante do PT, o dono da empresa, José Antônio Galízio Neto, afirmou em entrevista ao Estado nesta quinta-feira, 29, que a doação não foi feita por afinidade política, embora se defina como filiado da época de fundação do partido em São Bernardo do Campo (SP).

    “O partido era o partido do governo. A solicitação de doação veio pelo Ministério da Pesca, é óbvio. E eu não achei nada demais. Eu estava faturando R$ 23 milhões, 24 milhões, não havia nenhum tipo de irregularidade. E acho até hoje que, se precisasse fazer novamente, eu faria”, disse o ex-publicitário paulista. Logo em seguida, na entrevista, ele passou a atribuir o pedido de doação a um político local. Leia tudo. Beba na fonte.

Isso é coisa de judeu!!!!!

    "Isso é coisa de judeu!!!!" Gritava o homem ao entrar na Kibelândia.
    A princípio ninguém entendeu sobre o que era o protesto. A revolta do rapaz, acompanhado de duas meninas, era com o absurdo preço dos ingressos para o show do Paul McCartney, produzido pela RBS.
     Os "judeus", no caso, era a família Sirotsky, proprietária da empresa. Alertado sobre o perigo de ofender os judeus, o rapaz continuou falando sobre a "barbaridade" dos preços mais caros do mundo praticados pela empresa aqui em Florianópolis.
     Realmente, em uma rápida pesquisa feita em sites que vendem ingressos para mega shows na Europa, não dá para entender porque em Florianópolis os preços são tão absurdamente caros.

 
    Só pode ser usura, exploração!


Vejam os preços de alguns shows na Europa: 
01 ago 2012 - Madona Lisboa - Bilhetes a partir de 44,70 €

18 jul 2012 - Paul Simon - Graceland Ladysmith Black Mambazo - € 55,00 - 69,00

14 sep 2012 - George Michael Symphony - The Orchestral Tour - € 69,00 - 87,00
20 jun 2012 - Madona - Palau Sant Jordi, Barcelona - a partir de 67,07 € 

02 nov 2012 - Diana Krall - Amsterdam - € 50,00 - 95,00

Clic RBS: matérias de interesse transcedental

Capa do Clic de hoje mostra o jornalismo que a RBS faz: sério e de peso. 

1-Competição de aviõenzinhos de papel...
2-Funkeira Valeska Popuzuda mostra o rabo...
3-Transporte para o show do Paul 
4-Resultado do BBB
5-Temperatura

quinta-feira, 29 de março de 2012

Acertando o baralho

Do Lengo*

*Antonio Paulo D'Aquino Noronha é artista plástico

Encontrando momentos ignorados em uma grande cidade...

Do Milton Ostetto


Esta é a verdade: a vida começa quando a gente compreende que ela não dura muito.
(Millôr Fernandes).

Psicopata beneficiado pela justiça esfaqueia professor

Perigo nas ruas

    Caros leitores, vocês sabem o cara que tentou matar o professor de cinema da UFSC, Henrique Finco, 58 anos, segunda-feira à noite, na Agronômica?? (leia aqui)
Olhem só  a ficha do sujeito:
    Sebastião Germano, tem 40 anos, é natural de Biguaçu, já foi preso em flagrante e respondeu a inquérito policial por dois homicídios, teve inúmeras internações no Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico, ganhou benefício da saída temporária da Justiça para passar o Natal em casa, e no início do ano tentou se matar jogado-se do quarto andar do prédio do Fórum da Capital. 
    Sobreviveu e agora atentou contra a vida do professor Finco que, por sorte, mais muita sorte mesmo, não morreu. As facadas atingiram seu pescoço e, segundo os médicos, de maneira superficial. 
    A pergunta é: o que fazer com um sujeito desse???

     Tem que haver uma mudança urgente na lei penal!!!!

O gaudério Millor Fernandes


Do Santiago no FB
 
Em 1979 Millôr passou uns dias numa fazenda entre Santiago e São Borja (RS), próximo à estação de Cândida Vargas, quando pousou pilchado de gaudério da cabeça aos pés. O incrível é que na frente da estação, meu tio Ovídio, tinha um bolicho de campanha, onde pelo trem, comprava "O Cruzeiro" semanalmente, da qual recortava e colecionava as colunas do Amigo Da Onça e o Pif Paf do Millôr e por pouco não se encontrou com um dos seus ídolos da revista. Ele também comprava e mateava na sombra de um cinamomo, lendo o Pato Donald. Eu passava todas as férias na casa do meu tio e herdei dele a coleção do Amigo da Onça e alguns Pif Pafs.

Juiz obriga oficial de justiça citar Eurides Mescollotto em 24hs

 O caso é de cabo de esquadro!

    O juiz Luiz antonio Fornerolli acaba de determinar que a oficial de justiça Adriana Beatriz  Fonseca Silveira cite o réu em ação popular, Eurides Mescollotto, dentro de 24 horas sob pena de incorrer em processo administrativo.
    O causo é o seguinte: a dona Beatriz está com o mandado de citação na mão desde janeiro de 2010. Cobrada pelo dvogado pela demora Beatriz Fonseca saiu-se com a seguinte pérola:

"A oficial de justiça responsável pela citação de Eurides Mescollotto anotou , em certidão, que a diligência foi inexitosa por que o réu, Presidente da Eletrosul, é pessoa deveras ocupada, isso quando não está viajando a serviço. Além do mais, as recepcionistas daquela empresa estariam impedindo sua passagem para o interior do prédio".

    Para o juiz Fornerolli a meirinha deve cumprir com afinco suas atribuições ao invés de defender o citando, considerando-o ocupado demais  para receber a citação. Agora Beatriz tem 24hs para citar Mescollotto sobn pena de abertura de processo administrativo disciplinar.

    Quando era o caso do mosquito, o blogueiro chegava a ser citado até no banheiro da Kibelândia. Outra vez foi em pleno Calçadão da Felipe Schimidt. 
    Na terceira vez, quando o finado tentava se divertir um pouco foi abordado no meio do desfile do Berbigão do Boca. Por coincidência a marchinha que tocava na hora da citação dizia: Ei você aí, me dá um dinheiro aí...

Dário contrata ilegalmente agência de publicidade por R$ 6.850 milhões

    O prefeito Dário Berger não está de brincadeira. Na sua sanha de permanecer no poder e fazer o seu sucessor, coloca os pés pelas mãos e atropela a tudo e a todos.
    Há poucos dias foi denunciado no Temperos & Apimentadas/Cangablog o uso escancarado do site da prefeitura (fotos e texto) para campanha política no blog do seu candidato Gean Loureiro.
    Agora, através de uma ilegal dispensa de licitação, o prefeito simplesmente contratou a agencia de publicidade OneWG pela bagatela de R$ 6.850.000,00. 
   Os comentários na cidade é que esta contratação na boca da eleição servirá de caixa para turbinar a campanha de Gean Loureiro. Um escândalo!
A imprensa já divulgou que a empresa de publicidade ONEWG será a encarregada da campanha de Gean Loureiro.
    Com esta contratação Dário patrolou a Art. 73, da lei 9504/97 que disciplina gastos de publicidade com dinheiro público em ano aleitoral.
    A publicação da tramóia no Diário Oficial contém algumas malandragens: não consta a assinatura de ninguém (o que é obrigado por lei), começa como contrato e termina como convênio. Para auxiliar o MP e o TCE vide Art. 61 da lei 8666/93.
    Um esculhambação!

...andou para o Ministério Público e para o Tribunal de Contas.

CONTRATO - N. 232/2012 - DOM- N.687 21 de março de 2012 
Objeto: Contratação de agencia de propaganda e/ou publicidade para a prestação de serviços de publicidade e propaganda, correspondentes ao estudo, ao planejamento, à conceituação, à concepção, à criação, a execução interna, a intermediação e a supervisão da execução externa e a distribuição de campanhas de publicidade aos veículos e demais meios de divulgação; à criação e ao desenvolvimento e peças publicitárias para veiculação; elaboração e registro de marcas, expressões de propaganda, logotipos e de outros elementos identificadores, bem como programação visual; execução de ações de consultoria técnica; execução de serviços de promoção, não compreendidos como apoios e patrocínios; e demais serviços inerentes à atividade publicitária, destinados ao atendimento das necessidades de comunicação. Valor: R$ 6.850.000,00 (seis milhões oitocentos e cinqüenta mil reais)
Partes Conveniadas: Prefeitura Municipal de Florianópolis e a Agencia Onewg Multicomunicação Ltda.

quarta-feira, 28 de março de 2012

Última vontade

Enterrem meu corpo em qualquer lugar.
Que não seja, porém, um cemitério.

De preferência, mata;

Na Gávea, na Tijuca, em Jacarepaguá.

Na tumba, em letras fundas,

Que o tempo não destrua,

Meu nome gravado claramente.

De modo que, um dia,

Um casal desgarrado

Em busca de sossego

Ou de saciedade solitária,

Me descubra entre folhas,

Detritos vegetais,

Cheiros de bichos mortos.

(Como eu).

E, como uma longa árvore desgalhada

Levantou um pouco a lage do meu túmulo

Com a raiz poderosa,

Haja a vaga impressão

De que não estou na morada.
Não sairei, prometo.
Estarei fenecendo normalmente

Em meu canteiro final.

E o casal repetirá meu nome,

Sem saber quem eu fui,

E se irá embora,

Preso à angústia infinita

Do ser e do não ser.

Ficarei entre ratos, lagartos,

Sol e chuva ocasionais,

Este sim, imortais.

Até que, um dia, de mim caia a semente

De onde há de brotar a flor

Que eu peço que se chame

Papáverum Millôr.

 
1/6/1962
(Do livro Papáverum Millôr, Círculo do Livro, 1974)

Imprensa

"Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."
(Millôr Fernandes)

INFORMAÇÃO, CIDADANIA E CORRUPÇÃO

Por Emanuel Medeiros Vieira
“As pessoas não dão atenção a certos modos de comportamento essenciais, como respeitar os mais velhos, obedecer a passagem de pedestres, a cordialidade no trânsito, a valorização do bem público”(Gilberto Velho – antropólogo)
 
    Há uma sobrecarga de informações, mas falta cidadania. Como observou David Allen, a pessoa atualmente pode estar produzindo o mesmo que três antigamente, mas não está recebendo o triplo.
    É claro que o mundo com informação e infinitas possibilidades, veio para ficar. “O desafio é participar de forma produtiva nesse mundo novo e turbulento, sem ficarparalisado por ele”, acrescentou o jornalista.
   No fundo: sem ser dele escravo.
   Para muitos, a sobrecarga de informação recebida pelos usuários da internet está mais ligada ao consumo do que a produção. “É preciso filtrar corretamente a informação que chega até você, porque, nos próximos anos, isso vai piorar”, afirmou Luli Radfahrer, professor de Comunicação Digital da USP. “A água ainda está na cintura, mas é preciso ser rápido. Caso contrário, a água vai bater na boca, no nariz, na testa, e, aí, vai ser tarde demais”, arrematou.
    A palavra cidadania vem do Latim “civitas”, que quer dizer cidade. Ela designa, de modo geral, o conjunto de direitos e deveres que uma pessoa possui em determinada sociedade e também em relação ao Estado. É o conjunto de valores morais que orienta os comportamentos dos indivíduos de um grupo ou de uma sociedade. Também pode ser entendida como o campo da filosofia que reflete sobre os costumes e à moral.
    Estamos muito mal nesse terreno.
    Vemos isso nas ruas: na falta de civilidade, de cortesia, de gentileza. De educação.
    O estresse e a agressividade predominam.
    Nesse ambiente, a corrupção se multiplica.
    A falta de respeito ao outro e ao bem público se traduz em números. Dados da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) mostra que, numa estimativa realista, anualmente, a corrupção causa um rombo de R$50, 8 bilhões aos cofres públicos.
    Com esse dinheiro, seria possível pavimentar 39 mil quilômetros de rodovia, construir 78 aeroportos ou oferecer rede de esgoto a 15,7 milhões de lares.
                                                                                                                 (Brasília, março de 2012)

- Alo Tio Canga? Tu me escuita?

 - Oi Tio Bruda, to ouvindo sim!

- To aqui em Bom Jardim, na serra, num altinho para melhorar o sinal.
Me diz uma coisa. Tem um boato aqui na boate da Lucia dos Prazeres de que o Andrino vai ser o líder do governo.
- Tu sabes alguma coisa aí na capital?
 
- Olha Tio Bruda, até onde eu sei o governo está como biruta de aeroporto, sem rumo, sem lider. Mas parece que o nome do Lagoa foi indicado pela bancada do peemede. Mas quem escolhe é o Colombo, né?

- Pois aqui ninguém entendeu nada. Ele era do PMDB, atacava o PFL e agora tá de entendimento?
 
- Tio Bruda, a política hoje tá bem diferente. Hoje eles trocam de partido e de opinião como quem troca de cueca.
 
- Ou será que é porque ele tá criando ovelha e cabra aqui no Bom Retiro? Tu acha que ele virou serrano? E as tainha? Como é que fica?

- Tio Canga, tu me faiz um favor? Verifica bem esse assunto e manda notícia pelo blog que amanhã eu vou na casa do ex-marido da Lucia e leio pela Internet.
 
- Outra coisa, ele nem é cancheiro de liderança. Se ele for o líder, vai liderar o que?

O circo mágico da alegoria

    Por Marcos Bayer
    “Na celebração dos 90 nos do PC do B, José Sarney contou também sobre sua relação com os comunistas desde a infância em sua casa, sua família e na escola, entre outros episódios, com a sua professora, Mãesinha Mochel, da tradicional família Mochel, de conhecidos idealistas e esquerdistas” informa o blog do Décio. Este discurso comprova dois fatos: que Sarney é comunista ferrenho visto que não larga o poder desde 1955 quando foi eleito deputado federal. São 57 anos no poder e ao lado do poder. Nikita Kruschev governou a URSS de 1953 até 1964, apenas. O outro fato, já comprovado, é que Sarney brincava com bolinhas de plástico vermelhas. Inclusive, em suas festas de aniversário, exigia de sua mãe, Dona Kiola, balões e velas vermelhas para a decoração do bolo e das amplas salas de sua morada. Vem daí sua admiração pelo comunismo.
    Além dos tapetes vermelhos, claro. Enquanto isto, um ex-funcionário do Banco do Brasil, que virou ministro da fazenda do Sarney e depois consultor de empresas, especialista na obtenção de recursos de bancos governamentais para empresas abaladas por qualquer razão, diz em manchete de jornal catarinense: “Novo ICMS é ruim para o país e pior para SC”. Posiciona-se contra a unificação das alíquotas estaduais. Além de representar sua opinião, a afirmação é um grande lobby. Noutra ponta, o presidente da FIESC parabeniza e lamenta, com cópia à ministra da secretaria das relações institucionais, o desconvite às empresas catarinenses na reunião sobre a desindustrialização. Ninguém lembra de que foi o advogado Aldo Hey Neto, preso pela Polícia Federal em agosto de 2006, acusado de algumas traquinagens na secretaria da fazenda estadual, entre elas a venda de benefícios fiscais, cujos lucros, em parte, foram encontrados numa maleta, num apto em Jurerê, recheada de dólares, libras, reais e dois vibradores. Presume-se que os últimos fossem para estimular os negócios das partes. Foi ele, um misto de mago e engolidor, quem concebeu o fantástico ralo por onde foi escoada, no ano passado, a quantia de R$ 4,2 bilhões de reais em razão da tarifa especial de ICMS de SC para as importações. Este programa, denominado “Pró-emprego”, antes Compex, foi uma de suas contribuições ao governo de Luiz Henrique da Silveira. Entre os anos de 2003 e 2011, as importações nos portos de Itajaí e Navegantes, aumentaram em cinco vezes. E, dizem os estudos, que os empregos cresceram em 195%, ou seja, 18 mil empregos. Não se especifica que tipo de emprego nem quais os salários. Mas, sabe-se que dentre os setecentos escritórios credenciados para a promoção das importações, estão amigos e filhos de amigos do então governador visionário, que embora oblíquo, foi capaz de contribuir definitivamente para a atual desindustrialização de Santa Catarina. Também não se fala em quantas empresas fecharam e quantos catarinenses foram demitidos em razão desta aventura incestuosa entre Joinville e Curitiba, a cidade do mago engolidor.
    Nada contra as preferencias do mago em relação aos seus objetos lúdicos. Mas, total reprovação aos atos contra a economia catarinense. Vale lembrar que este estado é dotado de uma capacidade fenomenal para produzir. Tem uma indústria exemplar, com padrões similares aos melhores do mundo. Tem um caráter empresarial que emociona e empolga gerações com histórias que vão desde os dois peixinhos até as perdizes do campo. Santa Catarina tem dois tipos de empresários: os que trabalham e sabem fazer e os que sugam, com autorização do governo, recursos que pertencem ao povo. Os primeiros pagam pesados tributos e honram com suas marcas a produção nacional. Os segundos sonegam e vivem de facilidades temporárias, cujo legado e nem o exemplo poderão ser úteis aos seus filhos. Este é o debate que evitam fazer.

Morre o mestre Millor Fernandes

O escritor carioca Millôr Fernandes morreu aos 88 anos, às 21h desta terça-feira (27), em casa, no bairro de Ipanema, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Segundo Ivan Fernandes, filho do escritor, ele teve falência múltipla dos órgãos e parada cardíaca. Millôr tinha dois filhos, Ivan e Paula, e um neto, Gabriel. Ele foi casado com Wanda Rubino Fernandes.

Esse era Millor: nunca tive o gosto pelo poder!


Militantes...


Colombo namora Legacys de R$ 30 milhões

O hôme vive nas nuvens.Viagem sideral abalou as idéias
     Como Cacau noticiou em primeira mão no início de março, o governador Raimundo Colombo deve autorizar a compra de um jatinho para seus deslocamentos no Estado e no país, principalmente a Brasília. Semana que vem, Colombo irá pessoalmente à fábrica da Embraer, em São José dos Campos, ver um Legacy 650. 
    O Aerolombo, como já está sendo apelidado, tem capacidade para 14 lugares e autonomia para viagens até a Europa. Avião idêntico foi entregue no início do mês ao ator Jackie Chan. Nesta segunda-feira, o primeiro de um lote de 30 Legacys foi entregue a uma empresa da China. 
    O custo, de R$ 30 milhões, ainda assusta o governador. Outra opção é o Phenom 100, igual ao adquirido pela dupla Victor e Leo, na faixa de US$ 4 milhões, mas com capacidade para apenas seis pessoas e autonomia menor. Na atual frota à disposição do Estado, Colombo diz que não voa mais. Por enquanto, está usando um jatinho alugado.

    Depois que o governador fez aquela viagem orbital durante a visita a Miami, em Janeiro passado, parece que tomou gosto pelo espaço aéreo.  

Releia a matéria e tire suas conclusões.
http://cangarubim.blogspot.com.br/search?q=raimundo+columbia


SC-Saúde: a bandidagem continua

SC-Saúde não funciona mas Milton Martini paga R$ 4 milhões por mês para empresa de ex-secretária de Dalmo de Oliveira, secretário da saúde

    Este blog denunciou a maracutaia entre o Consórcio Santa Catarina e a Secretaria da Administração (leia-se Milton Martini) no projeto de gerenciamento do plano de saúde de 180 mil funcionários públicos. 
    Estou sendo processado pela Unimed, uma das envolvidas no negócio. O meu processo provavelmente vai andar com celeridade, já as denúncias do Ministério Público baseadas nas denúncias do Cangablog devem andar "um pouco" mais lentamente.
    Não podemos esquecer que a empresa Saude Suplementar, capitaneada pela Sra. Irene Hahn, ex-secretaria do sr. Dalmo de Oliveira (secretário da Saúde), que tem acesso direto ao gabinete do Secretario Martini, continua recebendo cerca de R$ 4 milhões mensalmente. Valor pago religiosamente desde dezembro de 2011, conforme pode ser confirmado no site da Secretaria da Fazenda.
    Pergunta-se: por que pagar religiosamente R$ 4 milhões mensais para uma empresa que foi contratada para formar uma rede médica e não conseguiu formar nada até agora?
   Aguardamos a resposta de:
- Milton Martini
- Srs. Deputados
- Tribunal de Contas
- Ministério Público

Gean Loureiro usa estrutura da Prefeitura para campanha em seu blog

     Em parceria com o Temperos & Apimentadas 

    Ilegal e imoral
    A campanha em prol de Gean Loureiro é mais do que acintosa, vergonhosa ou politiqueira. É ilegal. Ou deixou de ser crime misturar a coisa pública com a privada?   E, indubitavelmente, é imoral. Usam, abusam e lambuzam da estrutura da Prefeitura de Florianópolis em benefício da sua candidatura. Há semanas observamos que as matérias publicadas no site da prefeitura são, ipsis litteris, às publicadas na página do candidato Gean Loureiro. As fotografias também são as mesmas e, estranhamente, sem crédito para os fotógrafos. Poderiam tentar alegar que o candidato reaproveita o material da Prefeitura. Não. Nem tentem, por favor. 
    Observem a ilustração (clica para ampliar) de nota publicada na página do candidato na sexta-feira, 23 de março.
      Mistura perigosa

     A mesmíssima matéria divulgada no site de Gean foi publicada depois, na segunda-feira, na página de notícias da Prefeitura de Florianópolis (ilustração). Ora, não poderia o Poder Público usar um material pessoal de um político para informar sobre uma realização de este próprio Poder Público. Gean está utilizando o material oficial da Prefeitura para sua página particular? A Prefeitura está usando os serviços dos assessores particulares de um político? Pelos textos e imagens fica evidente que o material produzido para a Prefeitura e para o Gean é o mesmo. Ou os assessores do candidato e da administração municipal escrevem iguaiszinhos? E fotografam com a mesma lente, pelos mesmos ângulos?
  
    Alô MP e MPE
     Nesta singela montagem (CLICA QUE AMPLIA) apenas um aperitivo daquilo que, sistematicamente, vem sendo publicado. O vínculo é indiscutível. O crime ou imoralidade é praticado embaixo dos nossos narizes e das narinas daqueles que deveriam fiscalizar. A vergonha dos políticos inescrupulosos há tempos evaporou. Essa irregularidade precoce antecede a homologação da pretensa candidatura. Ilegal ou imoral, merece atenção especial. Merece uma ação de assepsia. Será que ninguém investigará essa incestuosa relação? Nem na Câmara? Quem sabe uma CPI? A esperança é que a informação chegue ao Ministério Público. E ao Ministério Público Eleitoral. Afinal, estamos falando da coisa pública!

Chiquinha Hey

BiD ft Luiz Melodia, Negresko Sis and Anelis Assumpção

Florianópolis: A destruição continua

Por Elaine Tavares

 Prefeitura não escuta a cidade

Agora, em 2012, às portas de mais uma eleição municipal, a prefeitura volta à carga e quer aprovar o Plano Diretor que diz ser participativo. Mas, de novo, não quer saber das decisões populares. Insiste no seu projeto “empreendedor”, que consiste em tornar a cidade de Florianópolis uma espécie de Dubai, com um adensamento populacional bem ao gosto das empreiteiras, senhoras do cimento e da destruição ambiental. A ideia é fazer do que hoje ainda é um paraíso natural, uma selva de edifícios.  

Anúncio da contrutora Ceisa publicado no falecido jornal O Estado em agosto de 1973. Estava tudo planejado! Publicado no Cangablog
      Já muito bem definiu o filósofo Enrique Dussel sobre o que seja comunidade: são as forças que atuam de maneira consciente na vida local. Nesse sentido, a comunidade de Florianópolis, desde os anos 80, decidiu, coletivamente, que tipo de cidade quer para viver. Ao longo desse tempo as forças vivas da comunidade vêm se reunindo, discutindo e construindo essa cidade desejada. Cada bairro, cada região, já desenhou a cara do seu lugar. E isso ficou ainda mais claro no Plano Diretor Participativo montado de forma “legal” (com audiências públicas e tudo mais) desde há seis anos. Mas, mesmo assim, os governantes municipais insistem em tripudiar e desconhecer a vontade popular. Como os desejos da comunidade não bateram com a proposta empresarial/governamental eles fizeram o que sempre fazem: encerraram o diálogo e construíram outro Plano Diretor, feito por uma empresa, sem levar em conta as incontáveis noites e finais de semanas despendidos pelas gentes no debate do Plano Participativo. Em 2010, depois de uma quase revolta popular, a prefeitura decidiu parar a discussão e tudo foi zerado.
    Agora, em 2012, às portas de mais uma eleição municipal, a prefeitura volta à carga e quer aprovar o Plano Diretor que diz ser participativo. Mas, de novo, não quer saber das decisões populares. Insiste no seu projeto “empreendedor”, que consiste em tornar a cidade de Florianópolis uma espécie de Dubai, com um adensamento populacional bem ao gosto das empreiteiras, senhoras do cimento e da destruição ambiental. A ideia é fazer do que hoje ainda é um paraíso natural, uma selva de edifícios.
     Na última reunião do Núcleo Gestor Municipal, agora em março, que visava retomar o processo interrompido, os representantes das comunidades foram surpreendidos com a apresentação de uma proposta que vai contra todas as diretrizes aprovadas nas intermináveis reuniões do Plano Participativo. Segundo nota divulgada pelos representantes do Núcleo Distrital do Campeche, na proposta apresentada pela prefeitura há uma radical discordância com o que foi elaborado pelas comunidades.
     No caso do Campeche, por exemplo, não estão contemplados os condicionantes ambientais legais que delimitam o adensamento populacional, e muito menos os limitadores decorrentes da área de proteção e de ruído do aeroporto de Florianópolis na definição das áreas edificáveis. Ou seja, o mapa construído pela comunidade no PDP (Plano Diretor Participativo) não foi levado em conta. “Não vamos aceitar isso e exigimos, uma vez mais, a absoluta prioridade da apresentação do mapa com os rebatimentos dos condicionantes legais para dar continuidade ao processo de elaboração do plano”, diz o documento apresentado ontem no Núcleo Municipal.
Segundo os representantes do Campeche, o projeto que a prefeitura insiste em reapresentar sustenta um modelo de cidade que induz ao crescimento populacional, contra a quase unânime proposta constituída nas diversas comunidades da cidade, de optar por um modelo de cidade baseado no respeito à capacidade dos recursos naturais disponíveis, no estimulo à preservação ambiental e à qualidade de vida. Isso significa que a comunidade de Florianópolis não quer esse modelo de crescimento a toda prova e, nas reuniões que duraram mais de quatro anos, definiu e estabeleceu critérios urbanísticos na direção de uma “cidade lenta”, com a preservação das tradições culturais locais e de uma forma de viver que é a que faz desse lugar um espaço atrativo para os tão desejados “turistas”. É a beleza natural assim como a cultura original deste lugar que o faz cobiçado e apreciado. E é o que as comunidades querem defender. Tripudiando desse desejo o plano da prefeitura chega a chamar de “ação deflagrante de desenvolvimento” o esperado Parque Cultural do Campeche, totalmente contrário ao que a comunidade construiu. Ninguém no bairro quer o “desenvolvimento” que destrói a vida e a cultura em nome dos prédios nas dunas e da imobilidade nas ruas. O parque tem outra concepção.
     O fato é que o projeto que a prefeitura quer empurrar goela abaixo é um mosaico “monstruoso” no entendimento da maioria das comunidades de Florianópolis. A proposta de cidade desenhada pela prefeitura é a da destruição, dos carros, da falta de mobilidade, do cimento, do asfalto, da homogeneização da vida ao gosto de um “turista cosmopolita” que não quer ter contato com a cultura ou a vida real. Esse projeto já foi rejeitado pelas forças vivas que atuam nas comunidades e que fizeram o plano participativo. Por conta disso, os representantes do Campeche acreditam que esse plano da prefeitura não tem legitimidade para ser apresentado no dia 27 de março, como vem sendo anunciado pela imprensa, como um plano discutido e aprovado pelas comunidades. “Se tal apresentação é mantida, a revelia do aval do Núcleo Gestor Municipal, a equipe técnica deve fazer público o fato de que tal proposta não é proposta avalizada pelo NGM e que se trata apenas de um esboço de proposta elaborada pela equipe técnica da Prefeitura Municipal de Florianópolis”, diz o documento do Núcleo do Campeche, também endossado pelos representantes do Pântano do Sul.
     O que se espera é que a prefeitura deixe de ser surda aos desejos das gentes e, de uma vez por todas, incorpore o projeto criado e desenhado pelas comunidades, aceitando a decisão tomada sobre como a cidade deve ser. Um lugar onde caibam todos e não só alguns e no qual também todos possam ter acesso à cidade e as suas belezas.



Prefeitura apresenta dados incompletos na primeira Audiência do Plano Diretorno Pobres & nojentas

terça-feira, 27 de março de 2012

O circo mágico da alegoria

    Por Marcos Bayer

    “Na celebração dos 90 nos do PC do B, José Sarney contou também sobre sua relação com os comunistas desde a infância em sua casa, sua família e na escola, entre outros episódios, com a sua professora, Mãesinha Mochel, da tradicional família Mochel, de conhecidos idealistas e esquerdistas” informa o blog do Décio. Este discurso comprova dois fatos: que Sarney é comunista ferrenho visto que não larga o poder desde 1955 quando foi eleito deputado federal. São 57 anos no poder e ao lado do poder. Nikita Kruschev governou a URSS de 1953 até 1964, apenas. O outro fato, já comprovado, é que Sarney brincava com bolinhas de plástico vermelhas. Inclusive, em suas festas de aniversário, exigia de sua mãe, Dona Kiola, balões e velas vermelhas para a decoração do bolo e das amplas salas de sua morada. Vem daí sua admiração pelo comunismo.
    Além dos tapetes vermelhos, claro. Enquanto isto, um ex-funcionário do Banco do Brasil, que virou ministro da fazenda do Sarney e depois consultor de empresas, especialista na obtenção de recursos de bancos governamentais para empresas abaladas por qualquer razão, diz em manchete de jornal catarinense: “Novo ICMS é ruim para o país e pior para SC”. Posiciona-se contra a unificação das alíquotas estaduais. Além de representar sua opinião, a afirmação é um grande lobby. Noutra ponta, o presidente da FIESC parabeniza e lamenta, com cópia à ministra da secretaria das relações institucionais, o desconvite às empresas catarinenses na reunião sobre a desindustrialização. Ninguém lembra de que foi o advogado Aldo Hey Neto, preso pela Polícia Federal em agosto de 2006, acusado de algumas traquinagens na secretaria da fazenda estadual, entre elas a venda de benefícios fiscais, cujos lucros, em parte, foram encontrados numa maleta, num apto em Jurerê, recheada de dólares, libras, reais e dois vibradores. Presume-se que os últimos fossem para estimular os negócios das partes. Foi ele, um misto de mago e engolidor, quem concebeu o fantástico ralo por onde foi escoada, no ano passado, a quantia de R$ 4,2 bilhões de reais em razão da tarifa especial de ICMS de SC para as importações. Este programa, denominado “Pró-emprego”, antes Compex, foi uma de suas contribuições ao governo de Luiz Henrique da Silveira. Entre os anos de 2003 e 2011, as importações nos portos de Itajaí e Navegantes, aumentaram em cinco vezes. E, dizem os estudos, que os empregos cresceram em 195%, ou seja, 18 mil empregos. Não se especifica que tipo de emprego nem quais os salários. Mas, sabe-se que dentre os setecentos escritórios credenciados para a promoção das importações, estão amigos e filhos de amigos do então governador visionário, que embora oblíquo, foi capaz de contribuir definitivamente para a atual desindustrialização de Santa Catarina. Também não se fala em quantas empresas fecharam e quantos catarinenses foram demitidos em razão desta aventura incestuosa entre Joinville e Curitiba, a cidade do mago engolidor.

    Nada contra as preferencias do mago em relação aos seus objetos lúdicos. Mas, total reprovação aos atos contra a economia catarinense. Vale lembrar que este estado é dotado de uma capacidade fenomenal para produzir. Tem uma indústria exemplar, com padrões similares aos melhores do mundo. Tem um caráter empresarial que emociona e empolga gerações com histórias que vão desde os dois peixinhos até as perdizes do campo. Santa Catarina tem dois tipos de empresários: os que trabalham e sabem fazer e os que sugam, com autorização do governo, recursos que pertencem ao povo. Os primeiros pagam pesados tributos e honram com suas marcas a produção nacional. Os segundos sonegam e vivem de facilidades temporárias, cujo legado e nem o exemplo poderão ser úteis aos seus filhos. Este é o debate que evitam fazer.

ATERRADOR!!!!

Professor da UFSC esfaqueado no pescoço em lanchonete da Agronômica



Do ClicRBS

Beaco, Johnnie Walker e o Gigante Adormecido

    Dia desses me apareceu o Beaco Vieira na Kibelândia. Fazia tempos que a gente não se encontrava. Da última vez que telefonei para o Beaco, estava em Paris.
    Mas desta vez tinha uma coisa interessante para mostrar-lhe. Era sobre um comercial do Johnnie Walker.
   Sempre que nos encontrávamos o Beaco me falava que queria produzir um curta-metragem sobre o Gigante Adormecido. Aquele que continua inerte ali no Morro do Cambirela.

O gigante visto da praia de Itaguaçu
     Segundo o Beaco, de tanto ver a destruição da Ilha, sua ocupação desordenada e sua tomada pelos politicos mercantilistas, o gigante levantaria, caminharia sobre a baia Sul gerando um tsunami que destruiria tudo a sua volta.
    Não realizou o curta-metragem mas falou muitas vezes em vários bares. É bem possível que sua idéia tenha sido chupada e adaptada para um comercial do Joãozinho Caminhador, no Rio de Janeiro. O comercial do Johnnie é o roteiro do Beaco sem a revolta e a destruição, é claro!

Confira abaixo:


Canga, é bem possível que o Joãozinho (de tão ) Caminhador (que é), tenha andado por estas paragens e ouvido falar da lenda do gigante deitado ou do roteiro do Beaco Vieira. Em 1980, num almoço no Veleiros da Ilha, ouvi do Beaco esta história e pela primeira vez vislumbrei aquela imagem fantástica na cadeia de montanhas do Cambirela. Sem dúvida, o vídeo tem muito do que foi imaginado pela mente criativa do nosso amigo. Luiz Carlos Padilha Jornalista em Beaco, Johnnie Walker e o Gigante Adormecido

BENTO XVI NO MÉXICO: ENTRE A VIRGEM, IXIPTLAS E PEDÓFILOS

    Por Janer Cristaldo
 
    Ontem, em sua primeira visita ao México, Bento XVI rezou diante de uma imagem da Virgem de Guadalupe, padroeira da América Latina. O mesmo fez João Paulo II, em suas três visitas ao país. Papas, quando vão ao México, não perdem a ocasião de reverenciar a origem do embuste.

    Em 1990, comentei a segunda visita de João Paulo II ao México. Na época, o vice-Deus de plantão foi até lá, não para degustar tequila ou ouvir mariachis, e sim para beatificar Juan Diego, o índio em cuja túnica as rosas teriam deixado gravada a imagem da Virgem de Tepeyac, mais conhecida como Virgem de Guadalupe, não por acaso a mesma venerada nas montanhas de Estremadura, e muito querida pelos conquistadores. João Paulo, padre astuto, intuindo que a tal de teologia de libertação está em franca decadência com o desmoronamento do fascismo eslavo, investiu no mistério. E conferiu odor de santidade ao coitado do íncola manipulado pelo barroco europeu.

    Tudo começou nos anos 1550, quando na colina de Tepeyac os indígenas mexicanos prestavam culto a um ixiptla, ou seja, estátua ou imagem de uma deidade que, na linguagem dos conquistadores, é traduzida como ídolo. O ixiptla, no caso, é o da deusa Toci-Tonantzin, nome que, traduzido do náuatle, dá - maravilhosa coincidência! - Nossa Mãe. Alonso de Montufar, arcebispo do vice-reino, não vai perder esta oportunidade - como direi? - divina, de sobrepor, como sempre fez a Igreja romana, aos símbolos e cultos pagãos, a tralha católica. Encomenda a Marcos, um pintor indígena, uma obra inspirada em um modelo europeu e a coloca ao lado do ixiptla asteca, gesto aparentemente inocente se visto daqueles dias, mas carregado de conseqüências quando o olhamos com o distanciamento de quatro séculos.

    Pelo período de aproximadamente um século, a imagem da Virgem permanece, sem trocadilhos, em banho-maria, sem que se fale de epifanias ou milagres. Em 1648, com a publicação de Imagen de la Virgen Madre de Diós de Guadalupe, do padre Miguel Sánchez, o culto mariano toma novo impulso.

    "Segundo esta versão destinada a tornar-se canônica" – escreve Serge Gruzinski, em La Guerre des images - a Virgem teria aparecido três vezes em 1531 a um índio chamado Juan Diego. Segundo Juan de Zumárraga, primeiro bispo e arcebispo do México, Juan Diego abriu sua capa sob os olhos do prelado: "em lugar das rosas que ela envolvia, o índio descobriu uma imagem da Virgem, miraculosamente impressa, até hoje conservada, guardada e venerada no santuário de Guadalupe".

    Mas nada surge do nada, muito menos imagens. Antes da publicação do livro de Miguel Sánchez, que oficializa a versão das rosas imprimindo os traços da Virgem na capa de Juan Diego, haviam chegado ao México pelo menos duas levas de pintores e arquitetos, profundamente influenciados pela escola flamenga. Colocando seus talentos a serviço da Igreja, estes artistas transportam ao novo continente o imaginário europeu. Vasto é o mercado. Leia artigo completo. Beba na fonte.

Lançamento Insular


segunda-feira, 26 de março de 2012

Coluna social/cultural

A família Carreirão,Yan,Paulinho e Koca, no lançamento de Poesia enterrada Viva
    50 convidados, 50 anos de Márcio Dison, meio século de poesia, um temporal antes do lançamento, a cidade envolta na maior crise de mobilidade do mês. Este o clima do lançamento do livro Poesia enterrada Viva, realizado dia 22 na Asderlic, na Capital. 
    O poeta levou quase 2 horas para ir da Trindade, onde trabalha, até a Asderlic, local de lançamento. Amigos como o professor Clovis Pires, da UFSC, desistiram de ir -  atravessou o túnel e da frente da Assembléia deu meia volta. 
    Presenças de Oberdan Vilain, Roberto Salum, Benedito Pelachini, Ivan Vilar Rabelo, Jardel Lemos do Prado, Rodrigo Triches, Adalberto Ramos, Marily Dilamar, Manuella Bastos Silva, entre outros amigos, colegas do futebol e parentes de Márcio. 
    Dison recebeu uma surpresa, um bolo todo ornamentado e docinhos em homenagem a seus 50 anos, uma cortesia de seu amigo Pierre, da Claudia Bolos. Na foto, Dison e os amigos Yan e Paulo Carreirão e Koca Dozol. Dison planeja editar mais um livro, Crônicas do Mané, ainda este ano.

Ponta do Coral: ativistas cobrem placa de propriedade particular

    
    O movimento Ilhaverde tapou com uma faixa a placa de propriedade particular colocada na área da Ponta do Coral, na Beira Mar Norte.
     Segundo representantes do movimento o projeto de lei aprovado na Câmara de Vereadores em 2005 além de ilegal é imoral, pois classifica toda a região como Área Turistica Exclusiva - 2 (ATE - 2) que inclui um "recife parcialmente  subaquatico de grande importância  biológica e ecosistemica para a região e cadeia alimentar de cardumes e flora"