sábado, 30 de março de 2013

EXCLUSIVO


O jornalista Billy Culleton conseguiu uma confissão inédita do criminoso argentino, Claudio Vallejos, momentos antes de sua extradição para a Argentina na madrugada da última quinta-feira, dia 28, em Florianópolis. Leia a entrevista com exclusividade no Cangablog. 

   Há anos no encalço do criminoso, no dia 12 de junho de 2012, o jornalista porteño, Billy Culetton, me confidenciava: "Estou há mais de sete anos nas pegadas deste torturador. Agora o encontramos". 
   Billy falava de Claudio Vallejos, um torturador argentino preso no Oeste de Santa Catarina por estelionato. Vallejos participou da prisão e desaparecimento do pianista brasileiro Francisco Tenório Cerqueira Junior e é acusado de ter participado da morte e tortura de civis durante a ditadura militar argentina.
Ex-torturador argentino reconhece participação no desaparecimento de Tenorinho
“Sim, eu participei da detenção de Tenorinho”diz Vallejos a Billy. (FotoCarlos Kilian)
   O ex-torturador argentino Claudio Vallejos confirmou que participou do seqüestro do pianista brasileiro Francisco Tenório Cerqueira Júnior, o Tenorinho, em 1976.
   Momentos antes de ser extraditado para a Argentina, na madrugada desta quinta-feira (28/3), em Florianópolis, Vallejos contou que, há 37 anos, em 18 de março, o artista foi detido no centro de Buenos Aires e levado à Escola de Mecânica da Armada (ESMA).
   O local era o principal centro clandestino de tortura e morte da Argentina durante a Ditadura Militar (1976-1983). A metodologia incluía tortura e assassinato. Na sequência, a maioria dos corpos era jogada no Rio da Prata, nos conhecidos ‘voos da morte’.
   “Sim, eu participei da detenção de Tenorinho”, afirmou, enquanto aguardava o embarque no avião rumo à capital argentina, ao lado dos dois policiais federais que o custodiavam. Ele acrescentou que esteve no operativo junto com Alfredo Astiz, o mais conhecido torturador argentino.
   Aparentando tranqüilidade, ele detalhou que o pianista foi capturado como suspeito. Seu longo cabelo e aparência desleixada colaboraram para confundi-lo com um “subversivo”. Tenorinho estava na capital argentina acompanhando Vinícius de Moraes e Toquinho para diversas apresentações. Ele saiu do hotel para comprar cigarro e nunca mais foi visto.
   “Tenório foi levado à ESMA e depois não sei o que fizeram com ele”, disse, gabando-se que, na época, tinha 18 anos e já participava dessas operações com militares de alto escalão. Ele considera ter sido “o mais jovem espião do mundo”.
   Vallejos negou ter participado do massacre de São Patrício, em julho de 1976, quando cinco religiosos foram assassinados, em Buenos Aires. Ele foi apontado como sendo o motorista dos agentes que executaram os três sacerdotes e dois seminaristas. “Isso é mentira. Na época, eu estava nos Estados Unidos fazendo um curso na CIA”, afirmou irritado. O ex-torturador justificou os métodos usados pelos militares na década de 1970.
“Se hoje os países da América Latina vivem na democracia é graças à atuação das ditaduras, que eliminaram os terroristas”.
   Ele faz uma ressalva: “Astiz era um monstro, não tinha coração e fazia horrores com os detidos”. Em dezembro de 2011, Vallejos foi preso por estelionato em Santa Catarina. Ficou no presídio de Xanxerê, Oeste catarinense. Em março ano seguinte foi transferido para a prisão de Lages. Ele vivia no Brasil desde 1985 e foi detido várias vezes por vender anúncios em veículos impressos que nunca eram publicados.
   
Vallejos: a última viagem (Foto: Carlos Kilian)
   Na década de 1980 deu diversas entrevistas para revistas e jornais no Brasil, reconhecendo participação em vários crimes realizados durante a ditadura na Argentina.    Em março de 2012 o Centro de Estudos Legais e Sociais do país vizinho (Cels), junto com a "Comissão de Direitos Humanos e Justiça, do Brasil", solicitou a extradição do Vallejos, que foi concedida, em maio de 2012, pelo Supremo Tribunal Federal.
    Vallejos embarcou para Argentina às 3h10min, de quinta-feira, num vôo de Aerolineas Argentinas. Ele foi entregue pela Polícia Federal a dois policiais argentinos que desembarcaram momentos antes em Florianópolis para custodiá-lo no retorno a Buenos Aires.

sexta-feira, 29 de março de 2013

Eletricitários deunciam descontrole da Celesc

Esta imagem que enche os olhos do leitor não foi produzida na Índia, Paraguai ou Indonésia. Isto é Celesc! É deste jeito que estão sendo tratados os compartilhamentos de postes na concessionária dos catarinenses!

  Compartilhamento de postes, segundo a definição da normativa I3130015, é "o espaço autorizado para o lançamento dos cabos das ocupantes em dutos da Detentora". Segundo esta interpretação, toda a empresa que deseja utilizar os postes da Celesc, deve apresentar um projeto para análise, uma vez que estes cabos exercem um determinado esforço sobre a nossa rede. Esta análise deve ocorrer em no máximo 90 dias. Após esse prazo, as empresas podem, em tese, lançar seus condutores na rede INDEPENDENTE da aprovação.   
    E aí começam os problemas: o número de empresas que ocupam nossos postes triplicou nos últimos anos. São empresas de Telefonia, TV a cabo, Câmeras de Vigilância e muitas delas oferecem os mesmos serviços, na mesma área de abrangência. Em contrapartida, a Celesc, que deveria aumentar a fiscalização destes, reduziu em todas as regionais o número de trabalhadores nas áreas de projetos, fazendo com que as análises fiquem represadas.
Diretoria anuncia redução de "caixinhas"
   A Diretoria da Celesc anunciou na última segunda-feira, dia 25, que reduziu a estrutura organizacional da empresa, extinguindo 15 cargos com função gratificada. Mas e o resto? O trabalhador mais atento com certeza lembra das 33 "caixinhas" criadas na gestão anterior. Sob o pretexto de "adequar a estrutura funcional da Celesc ao novo estatuto", foram criados 33 novos cargos de chefia. As famosas caixinhas. Nenhum diretor se manifestou contrário. À época, os sindicatos criticaram o inchaço da estrutura sem motivos. 
   Conforme matéria veiculada no Jornal Linha Viva nº 1120, a Celesc justificava a criação das caixinhas com a supressão das 3 presidências em uma. 
   Nossa crítica à época dizia: "transforma-se uma ação correta como a unificação das presidências em pretexto e a economia gerada com essa ação vira moeda para esbanjar gratificações, sem real necessidade para tal. Seria mais prudente a Diretoria reavaliar a remuneração das chefias, dando real valor ao trabalho de coordenação que estes empregados executam. Nessa linha, a Intercel defende uma politica gerencial que propicie a ocupação desses espaços por trabalhadores verdadeiramente capazes de exercerem essas funções, independente da filiação partidária ou das afinidades pessoais".   
   Além disso, para os sindicatos que compõem a Intercel, a estrutura anterior à criação das caixinhas já não era a ideal. O posicionamento dos sindicatos que compõem a Intercel mantém-se pela estrutura organizacional da Celesc com um único presidente e com apenas seis Diretorias para gerir a empresa. As várias assistências, assessorias, departamentos e divisões são desnecessárias se o trabalho for coordenado de forma correta. A verdade é que a crítica permanece a mesma. Depois de 1 ano, a ironia salta aos olhos no comunicado encaminhado ao mercado pela Celesc, justificando o enxugamento da estrutura: a necessidade de redução de custos. 
A criação dos 33 cargos de chefia somava uma despesa com gratificações da ordem de mais de R$ 1 milhão de reais. Agora, com a extinção dos cargos se propõem a reduzir R$ 720 mil em gratificações.
   O fato é que ainda é pouco. Os 18 cargos que restam devem ser extintos. A quantidade absurda de assessorias também. E aí o trabalho deve continuar: a criação de uma política gerencial que contemple as necessidades da empresa e as capacitações do corpo funcional da Celesc, mas que também estabeleça uma política de consequências para que os celesquianos que tenham função gratificada realmente façam a gestão de seus trabalhos e trabalhadores.    Que os cortes continuem, mas com responsabilidade. Do LINHA VIVA.

terça-feira, 26 de março de 2013

Braço direito de Berger condenado na justiça

Multado por ocupação irregular de praça em São José
Foi mais uma vez confirmada em segundo grau a sentença obtida pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) que condenou José Nilton Alexandre - conhecido como Juquinha - ao pagamento de indenização de mais de R$ 400 mil ao município de São José por ocupação irregular de área pública. Por mais de 20 anos, onde deveria haver uma praça pública, no Bairro Kobrassol, em São José, esteve instalada a quadra esportiva e o local de recreio de uma escola particular pertencente ao réu.
   A sentença que determina o pagamento, proferida pelo Juízo da Vara da Fazenda Pública da Comarca de São José em ação civil pública, foi confirmada em agosto de 2012 pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC). Ainda inconformado, o réu recorreu da decisão de segundo grau, mas o recurso teve o provimento negado por unanimidade pela Primeira Câmara de Direito Público do TJSC, em sessão realizada no dia 5 de março deste ano.
   Na ação, a 8ª Promotoria de Justiça da Comarca de São José relata que José Nilton Alexandre recebeu o terreno do município em comodato nos anos 80, mas o ato da Prefeitura foi em seguida considerado ilegal e anulado pelo Tribunal de Justiça e o espaço deveria ter retornado à posse do município de São José.
Leia matéria completa. Beba na fonte.

segunda-feira, 25 de março de 2013

Na hora de fazer não gritou

Essa frase, ouvida por muitas mulheres na hora do parto, é uma das tantas caras da violência obstétrica que vitima uma em cada quatro mulheres brasileiras. Eu fui uma delas

   Da Agência PUBLICA
   Eu tive meu filho em um esquema conhecido por profissionais da área da saúde como o limbo do parto: um hospital precário, porém maquiado para parecer mais atrativo para a classe média, que atende a muitos convênios baratos, por isso está sempre lotado, não é gratuito, mas o atendimento lembra o pior do SUS, porém sem os profissionais capacitados dos melhores hospitais públicos nem a infraestrutura dos hospitais caros particulares para emergências reais. Durante o pré-natal, fui atendida por plantonistas sem nome. Também não me lembro do rosto de nenhum deles. O meu nome variava conforme o número escrito no papel de senha da fila de espera: um dia eu era 234, outro 525. Até que, durante um desses “atendimentos” a médica resolveu fazer um descolamento de membrana, através de um exame doloroso de toque, para acelerar meu parto, porque minha barriga “já estava muito grande”. Saí do consultório com muita dor e na mesma noite, em casa, minha bolsa rompeu. Fui para o tal hospital do convênio já em trabalho de parto. Leia matéria completa. Beba na fonte.


domingo, 24 de março de 2013

Leitor denuncia relaxamento da prefeitura

   Leitor denuncia a atual situação do ponto de ônibus da linha Aracy Vaz Calado (ponto da Rua Pedro Cunha) que fica a menos de 200 metros da Secretaria Regional do Continente. 
   "Está uma vergonha, os usuários não tem a mínima proteção da chuva do sol e etc, isso sem contar que nos último meses diversas pessoas foram assaltadas alí. Quando o Sr. Prefeito tomará alguma providência? O Secretário do Continente nada fez até agora".


Valter Bento da Silva deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Leitor denuncia relaxamento da prefeitura": Bom dia Canga, realmente o leitor tá coberto de razão, moro nas proximidades e sei da precária situação, minha vizinha foi assaltada as 06:30 da manhã a uns meses atrás e teve um garoto que também foi assaltado no final de tarde. A solução seria a linha voltar ao seu trajeto antigo, que era o de ir até o cruzamento da Aracy Vaz Callado com a Valdemar Ourique e depois subir, isso não afetaria em nada, apenas mudaria-se o ponto da frente da Secretaria do Continente para a esquina da João Evangelista com a Valdemar Ouriques, isso sem contar que a linha Coloninha continuaria a passar alí na frente da Secretaria da mesma forma. Outra coisa, se ocorresse a mudança sugerida, os usuários do Posto de Saúde da Coloninha agradeceriam, pois hoje aqueles que são atendidos no Posto e que utilizam a linha para vir ou ir (que são muitos idosos) tem que andar mais de três quadras, uns quinhentos metros para pegar o ônibus seja com chuva, sol e etc, e se fosse adotado a sugestão de mudança de rota, o ponto ficaria na porta do Posto de Saúde. Os caras só mudaram o trajeto da linha a uns anos atrás, para atender um pedido de um amigo do "então secretário e politiqueiro" Sr. Deglaber. Aguardamos providências Sr. João Batista. Repensar o trejeto fanzendo a linha passar na frente do posto de saúde seria de muita valía para as pessoas humildes que utilizam os serviços de saúde e precisam de transoporte.

sábado, 23 de março de 2013

Água virtual - Planeta Sustentável


Mais sobre Planeta Sustentável aqui.

Estado estimula analfabetização

   Por Janer Cristaldo

   É espantoso ver o Estado, deliberadamente, tentando analfabetizar os jovens. A tolerância do ENEM para com erros graves de grafia é a mais cabal prova disto. O interesse é maquiar o resultado do exame, para ocultar seu fracasso. Mas isto nada tem de novo. Desde há muito, as universidades baixaram a vara para não perder clientela. Nos anos 70, corria uma piada em Porto Alegre. Quem conseguisse ser reprovado em um vestibular da Unisinos, ganhava um Fusca de brinde.
   Há bem mais de trinta anos, quando ainda cronicava em Porto Alegre, manifestei minha perplexidade ante os conhecimentos de matemática, na época, de funcionários que tinham por trabalho lidar com elementares operações de adição e subtração: “E fui ao correio postar uma carta. E perguntei à funcionária quanto pagaria em selos. E ouvi vinte cruzeiros como resposta. E paguei os vinte. E levei a carta para registro. E a outra funcionária me informou que eram 31 cruzeiros. E voltei ao guichê anterior para pagar o restante. E vi a moça manipular uma calculadora eletrônica. E vi registrar 31. E calcar a tecla de subtração. E depois 20. E vi a moça ler no visor: 11. Perplexo, paguei os 11”.
   Anos mais tarde, quando lecionava na UFSC, voltei a tomar contato com esta miséria intelectual. Seguidamente tomava alguma cerveja com minhas aluninhas. Elas se espantavam com minha facilidade em calcular conta e troco. Suspeitando de algo errado, interroguei-as sobre a tabuada. Ninguém sabia somar ou subtrair, multiplicar ou dividir, sem uma maquininha. Ou seja, aquelas noções elementares de aritmética que adquiri já no primário, elas, na universidade, desconheciam. Justo nestes dias, conversando com as enfermeiras que me atendem, descobri que pessoas na faixa dos 40, 45 anos, desconhecem a tabuada. Quem hoje a conhece causa espécie, como se fosse pessoa culta.
   Leia artigo completo. Beba na fonte

Embalsamando as esperanças, sepultando as expectativas...

Por Eduardo Guerini

   Em tempo que os sobreviventes da mediocridade política que impera nas republiquetas latinas pedem um descanso contra o recorrente pragmatismo e oportunismo.
   
   Na modorrenta semana que passou, somado pelas noticiosas efusões de líderes neopopulistas vivos diante do embalsamado mártir da “revolução bolivariana” na Venezuela, desconfio que estamos seguindo para uma nova onda de conversão conservadora na desigual, excludente e marginalizada latino América.
    No desejo de construir um projeto político que nos levam para uma utópica construção social, a realidade de tal movimento social arrastada pela dinâmica dos fatos, demonstra que a transformação social se traduz no culto personalíssimo de novos caudilhos que pululam por todos os países deste continente periférico, não nos faltam exemplos de países que supostamente orientam o cenário político para transformação, porém, na prática política sucumbem diante do pragmatismo econômico. 
    Na torrente de opiniões dos comentaristas de plantão, nossa dinâmica social e econômica, em seu curso histórico reafirma a desigualdade, com projetos de redistribuição residual da renda – não atacando o problema estrutural, o que afetaria substancialmente o surrado termo que se convencionou chamar de “governabilidade”. Assim, o nível de concentração de renda entre as classes mais pobres e mais ricas, se mantém dentro da lógica aceitável das elites governantes.
    A tolerância com líderes neopopulistas latinos, com clivagem de centro-esquerda, ou, de esquerda, converge na dinâmica internacionalização dependente na conversão recolonizadora do território latino-americano. O grande projeto que se constrói para nosso futuro, com governantes submetidos a “jaula de ferro” do moderno sistema produtor de mercadorias com crises recorrentes, nada mais é, que ampliar os mercados para sedentos miseráveis latinos que desejam saborear as maravilhas do mundo desenvolvido. 
    Na enfadonha cobertura necrológica do festivo culto a personalidade de um caudilho morto, os miseráveis e emergentes de ocasião se entregam à comoção coletiva pela perda de um carismático líder. 
    Nesta sequência maniqueísta da realidade política, embalsamados pelo luto sepultamos todas nossas expectativas no protagonismo do outrora movimento social que fazia esse continente pulsar e fervilhar diante da revoltante situação de desigualdade periférica.
    Como diria Lenin, aquele líder da vanguarda proletária na revolução bolchevique, na falta do que fazer, damos “um passo à frente, dois atrás...”, construindo estátuas de nossos messiânicos líderes e fazendo peregrinações aos mausoléus da vanguarda libertadora do povo latino.

sexta-feira, 22 de março de 2013

Especial/Hollywood

Por William Ear Long
especial de Los Angeles para o Cangablog.

   Uma convocação extraordinária da Academy of Motion Picture Arts and Sciences trouxe a imprensa mundial para Los Angeles para anunciar o prêmio science fiction em publicidade governamental. Trata-se de um programa de obras governamentais, ainda não realizadas, anunciadas maciçamente nos veículos de comunicação de Santa Catarina. O que a Academia não entendeu, após cuidadosa análise do material, confrontado com os tele jornais, é a distância entre a realidade e a ilusão.
   Steven Spielberg, um dos mestres da ficção moderna, em conversa informal com alguns jornalistas sul americanos disse: Amazing... É como transformar as queimadas na Amazônia em por do sol, trocando as lentes verdes por alaranjadas.
   No caso de Santa Catarina a técnica é ainda mais moderna, pois você pega um ônibus, uma retro escavadeira, vinte atores, trinta e cinco pintos, um galpão e mais alguns detalhes.
   Por U$ 50 milhões de dólares, equivalentes aos R$ 100 milhões de reais que serão gastos na publicidade em 2013, o diretor de cinema norte – americano faria um longa metragem, cujo título já foi pensado: 

   Columbus – the land, the lives and the lies.

quinta-feira, 21 de março de 2013

Passaralho no DC

Do Célio Klein, demitido esta semana do Diario Catarinese:

ABRE ASPAS

   ACABOU!!! 
   Hoje, depois de mais de 25 anos de RBS, fui demitido da empresa. Se, por um lado, é um momento de alegria, de júbilo, por ter sido aceito o pedido que fiz para ser mandado embora (mesmo que por conveniência de quem o fez, como a justificar a ação), por outro, é de profundo pesar pela situação que me levou a formular tão drástica solicitação – é muito grave e difícil não se ver outra saída que não a de abrir mão do trabalho do qual se gosta e ao qual se dedicou a maior parte da vida.
    E é esta mesma postura crítica que me levou à situação extrema de pedir para ser desligado e que marcou minha atuação profissional nesses anos todos que me leva a fazer algumas considerações sobre o ambiente insalubre que tomou conta da redação do Diário Catarinense – mais do que em qualquer época em um quarto de século nos últimos meses.
   Inúmeras gestões se sucederam à frente do DC (redação). A cada editor-chefe – agora diretor – que assumiu seguiram-se momentos de tensão e, às vezes, ruptura, naturais no início de um novo trabalho, de um modo diferente de ver e conduzir as coisas. Até aí, tudo aceitável e dentro do esperado. Mas como o ser humano é imperfeito e o apelo para satisfazer o ego é imenso, muitos que detêm o poder ultrapassam, algumas vezes, o limite e agem com prepotência, idiotia – os sem-poder, como eu, também não estão livres. Tudo dentro da normalidade, desde que seja exceção. Mas quando vira regra, como agora, é abuso.
   Aí está a grande diferença desta para administrações pretéritas: a prepotência tornou-se sistêmica, a opressão é o modus operandi. E se em situações um pouco mais estressantes vividas anteriormente se chegou a cogitar solução como a de agora – sair ou ser “saído” da empresa –, o trabalho (não o cargo) sempre garantiu a permanência, sempre foi um refúgio. Agora, no entanto, esta tábua de salvação não mais existe, pois a tirania, a opressão, age justamente aí: não deixa espaço para ninguém, para nenhuma ação e forma de pensamento que não a do tirano. Sem ter o que fazer, a não ser dizer amém, por que continuar? Como continuar?
   Se alguém, como bom jornalista, contra-argumentar, levantando a hipótese de que talvez eu tenha uma visão equivocada, seja algo pessoal ou, quem sabe, que o modo de agir que eu esteja condenando seja o meu próprio, lembro que não estou só, que a lista dos que capitularam (foram demitidos, foram compelidos a pedir demissão e aceitaram qualquer emprego fora para se livrar ou mesmo resolveram ir para outro veículo dentro da RBS) fala por si – fala, não, grita. Aí vai uma parte do “obituário”: Guarany Pacheco, Eduardo Kormives, Roberto Azevedo, Márcia Feijó, Renê Müller, Mariju de Lima, Simone Kafruni, Tar císio Poglia, Marcelo Oliveira, Gisiela Klein, Marcelo Becker, Ângela Muniz, Natália Viana, Larissa Guerra, Valéria Rivoire, Fernando Ferrary, Celso Bevilacqua – sem esquecer da Ceoli e da Jussara, da secretaria de redação, substituídas por um time de futsal de terceira divisão. Não lembro de todos os nomes, não citei os que foram para outros cantos da RBS e nem, é claro, os muitos outros que seguem no baile por absoluta falta de opção.
   Em resumo:
- Em uma empresa de comunicação, questionar, alimento do jornalismo, não é permitido.
- Em uma empresa de comunicação que tem a educação como bandeira, que implica justamente pensar de forma autônoma, pensar não é permitido.
- Em uma empresa de comunicação que exalta a democracia, vende a diversidade de opiniões, a participação dos leitores como case de ação, de sucesso, divergir não é permitido.

   Por fim, entendo que atualmente, na redação do DC, somente há lugar para a frustração ou para quem se dispõe, por afinidade, disposição ou interesse, a ser um “clone” do chefe da vez. Portanto, não há lugar para jornalistas no que verdadeiramente esta palavra, esta profissão significa – talvez haja lugar para marqueteiros, especialização da casa nos tempos mais recentes.
   Lamento muito que o modo de pensar e agir de um só se sobreponha ao de tantos outros por força única e exclusivamente de um cargo ao qual, ao que parece, foi guindado erroneamente, sem de fato ser merecedor, o que não é tão incomum assim no meio jornalístico e dentro da RBS.
Chega!!!

Célio Klein

quarta-feira, 20 de março de 2013

Vaticano emite comunicado oficial sobre nacionalidade do papa

Tradução, também, oficial:
COMUNICADO OFICIAL

   Devido a repercussão internacional de matéria publicada no site brasileiro CANGABLOG - O papa é brasileiro, nasceu em Quaraí -, onde diz que o papa Francisco teria nascido na cidade gaúcha de Quaraí, e portanto seria brasileiro, o Vaticano informa que: 

- O papa Francisco é argentino, nascido no bairro de Flores, na cidade de Buenos Aires, capital da República Argentina. 


   A repercussão da matéria, em tom de humor e ironia, causou grande inquietação no rebanho de irmãos argentinos, mas se deve, provavelmente a duas grandes coincidências: 


1 - O jornalista argentino, Sergio Rubin (grafado com "n"), biógrafo oficial do Papa Francisco, é homônimo do jornalista brasileiro, proprietário do CANGABLOG, Sergio Rubim (grafado com "m").

2 - Em segundo lugar, muito da crendice de que o papa seria brasileiro deve-se a confusão muito comum no mundo inteiro, principalmente nos Estados Unidos, onde se acredita que Buenos Aires é a capital do Brasil. 
   
   Mas não é!

Fazedores de buracos

   Canga, 
   hoje pela manhã a prefeitura começou a realizar reparos nas avenidas do Estreito! E não é eleição! temos que falar quando fazem a coisa certa também! Até que os que eu vi, ficaram bonzinhos! 
   Até quando não sei! Temos que cobrar a prefeitura, porém também os comerciantes e moradores! Esta máquina está fazendo reparo da chuva em um buraco enorme próximo do Angeloni do jardim Atlântico, onde tem uma sinaleira (que infelizmente precisa de pardal, pois ninguém respeita e um dia vai ter morte ali). O buraco ali consertado teve sua origem na instalação de uma loja de motos nas proximidades! 
   Hoje é habitual comerciantes e moradores por toda Florianópolis mandarem cortar o asfalto para fazer a ligação subterrânea, porém acham que é só fechar uma vez e acabou. O asfalto naturalmente cede e se torna uma lombada invertida (buraco) que com as chuvas fazem buracos assassinos de pneus! Isto é geral, ninguém manda fazer a previsível e indicada nova manta por cima após 3 semanas! 
   A prefeitura deveria começar a multar com o dobro do valor da obra e responsabilizar por qualquer dano que ocorra em qualquer automóvel, para que as pessoas sejam mais zelosas com aquilo que é público! Já vi comerciante cortar asfalto novo e bom em menos de um mês de vida e reparar de forma lamentável, exemplo este da foto! Ali cortaram em diagonal e repararam assustadoramente!
    Acredito que você publicando, muitas pessoas irão comentar a favor da atitude!
Grande abraço!
Marcelo

terça-feira, 19 de março de 2013

Antecipação Eleitoral, Covardia Cidadã e um Governo “Pato Manco”....

    Por Eduardo Guerini
Em tempo que governar é uma atividade arriscada para o cenário político futuro. A “mão-invisível” que administra os gestores da republiqueta bruzundanga. 

   Na semana que passou, o cenário político foi marcado pela inflação de notícias em todos os quadrantes dos poderes constituintes da república brasileira. Mais uma vez , os brasileiros são provocados em sua covarde apatia, a tomar posição diante de uma gama de relações contaminadas em diferentes interpretações das forças políticas que subordinam a realidade aos seus interesses comezinhos.
   No primeiro ato, um grupo de senadores com sonhos republicanos recebem uma petição com milhões de assinaturas de cidadãos brasileiros inconformados com a eleição e condução à Presidência do Senado Federal do senador Renan Calheiros, fruto de uma harmoniosa combinação entre oportunistas e pragmáticos em torno da governabilidade do mandato da presidente Dilma Rousseff. 
   No segundo ato, o comemorativo momento do Partido dos Trabalhadores, marcando seus 33 anos de existência, com o estrelato das figuras governantes e alguns militantes que usufruem da máquina partidária em sua pragmática forma de existência. No palco, a estrela-mor, o ex-Presidente da República, em seus arroubos carismáticos e populistas, com habilidade em seu estratagema para manutenção do poder de sua criatura, anuncia para toda nação petista, o projeto de reeleição da atual mandatária do Planalto Central. 
   A antecipação do calendário eleitoral produz dois efeitos preponderantes na atual gestão da governanta petista. Em primeiro lugar, os resultados econômicos observados nos dois primeiros anos de gestão são pífios. Assim, o estrategista do PT lançou uma “cortina de fumaça” desviando as atenções do cenário econômico pessimista, que se traduz no crescimento econômico decrescente e na queda do investimento, para o campo político. Em segundo lugar, tomando as rédeas do processo sucessório, o ex-presidente antecipou o calendário eleitoral, produzindo o primeiro caso de “pato manco”, ou seria, “pata manca” , no curso de um primeiro mandato presidencial. Importante ressaltar que o termo “pato manco”, adotado no léxico político norte americano é utilizado para designar um presidente em segundo mandato, sem qualquer ambição futura. 
   No enredo de um calendário eleitoral antecipado, a ideia forjada fora de contexto , vai repercutindo em todos os quadrantes da federação brasileira. Na apressada forma de desvirtuar a realidade , o criador e sua criatura, passam dias e noites arquitetando formas precisas de adequar sua coalização governista ao condomínio de poder para 2014. 
   Em escala regional, nossos governadores provincianos, acusam o golpe de mestre do iluminado mentor, e, forçosamente, acionam suas milícias para arquitetar a sobrevivência política das forças estaduais. 
   O descaso com a construção da cidadania toma conta na deficiente atuação do aparato estatal nos setores mais demandados pela população - saúde, educação e segurança pública. O aparato governamental em escala federal e estadual, em deliberada ação para manutenção de suas milícias partidárias coligadas no saque e pilhagem continuada. No cenário municipal, a miserável condição fiscal, submete todos os mandatários , a condição de esmoleiro rotineiro dos beneplácitos de governadores ou presidentes, com o inegável “tráfico de influência” dos representantes políticos. 
   Neste tumultuado ano cabalístico, ficamos estarrecidos diante da subserviência de um poder representativo débil – liderado por um renunciado senador “ficha suja” na casa senatorial, um “denunciado” deputado na presidência da câmara menor, frente um executivo imperativo, um judiciário moroso e espetacularizado, refletida no descrédito da opinião pública, com perda de representatividade e legitimidade. 
   Sentimos esse distanciamento cívico nos movimentos reivindicatórios de combate á corrupção e formas degeneradas da prática política. Essa apática cidadania brasileira, permite que desejos autoritários se consolidem na republiqueta tupiniquim pelas práticas de um populismo rastaquera que entoa o mantra de “glorificação de oprimidos”. 
   Nos sonhos republicanos pueris, somos manipulados pelos vínculos elitizados do poder, enredados no liame populista dos enredos governistas, aceitamos passivamente nossa covarde condição de cidadão alienado. 
   Diante de um calendário eleitoral antecipado, carentes de serviços essenciais básicos, e em uma miserável condição de existência, nos submetemos ao fatídico desígnio da servidão condicionada pela apatia cívica, tal como apontara La Boétie no século XVI “(...) Ver um número infinito de homens não obedecer, mas servir, não serem governados, mas tiranizados; (...) Sofrer as pilhagens, a libertinagem , as crueldades..”. 
   Na particularizada condição política que se estabeleceu no calendário pascal brasileiro, os dirigentes das principais siglas, em deliberados conchavos interesseiros, abandonaram a gestão ao livre jogo dos interesses momentâneos, e os cidadãos atônitos vociferam silenciosamente aquilo que precisa ser dito “Até mesmo os bois gemem sob o jugo, e os pássaros se lamentam na gaiola (La Boétie...)”. 
   Na venturosa e amadurecida democracia brasileira, os governantes desejosos de reeleição são transformados em “patos mancos”, sequestrados por interesses oportunistas e pragmáticos de lideranças megalomaníacas em seus arroubos populistas.

segunda-feira, 18 de março de 2013

Florianópolis e suas ruas

   “Roteiro Histórico e Sentimental pelas Ruas de Florianópolis” é o livro que será lançado nesta quinta-feira, dia 21, na sede da Academia Catarinense de Letras (ACL), no centro de Florianópolis. De autoria do jornalista Mário Pereira, a obra, que tem o selo da Editora Unisul, possui ilustrações de Heron Domingues.
   O livro é como se fosse um passeio do autor pela cidade, onde o nome da rua ora remete a um personagem que tem seu nome gravado nas páginas da história da cidade de Florianópolis, ora relembra um acontecimento que faz parte da memória coletiva dos habitantes da Capital catarinense.
   “Uma cidade é um organismo vivo. Tem corpo, alma e também tem memória. É o cenário de muitas e muitas vidas na sinfonia inacabada das gerações. Ela se constrói e se reconstrói, dia e noite, dia após dia, na ciranda do tempo”, diz o autor no livro.

“Roteiro Histórico e Sentimental pelas Ruas de Florianópolis”
Lançamento: 21 de março, 19 horas, sede da Academia Catarinense de Letras (centro de Florianópolis)

domingo, 17 de março de 2013

New York - Urgente

New York, from William Ear Long 
special for Cangablog.
   Obtivemos hoje, a informação confidencial, no departamento de cidades URBI et ORBIS da ONU, responsável pelo planejamento das conurbações urbanas com mobilidade em diferentes modais que o prefeito de Florianópolis, César Souza, praticamente terminou as reuniões com as comunidades nos bairros da Ilha. 
   A última foi no Rio Vermelho.
   Na próxima semana começam as reuniões em Itajaí, depois Blumenau e ainda em abril, em Sombrio.
   A ONU considerou genial o método inventado pelo prefeito: reunir e escutar o que já se sabe. É uma maneira de gastar o mandato e o tempo.

EPIDEMIA SILENCIOSA! HEPATITE C MATA!


Leia Combatendo a Hepatite C. Relato, com humor e irreverência sobre o meu tratamento para acabar com o flavivírus. Hepatite C mata! 

Saiba mais sobre a doença e formas de contaminação. Clique aqui.

A influência da Infância no discurso do Papa Chiquinho

RELIGIÃO
‘Ele dizia que a Igreja tem uma ovelha no curral e 99 perdidas’

O Globo
   Desde a escolha de Jorge Mario Bergoglio como sucessor do Papa Bento XVI, o telefone da jornalista italiana Francesca Ambrogetti, há décadas radicada na Argentina, não para de tocar.
   A notícia despertou interesse mundial pelo livro que ela escreveu com o jornalista argentino Sergio Rubin, “O jesuíta: conversas com o cardeal Jorge Bergoglio”, única biografia do novo Papa. Francesca e Sergio entrevistaram Bergoglio uma vez por mês ao longo de quase três anos. São, portanto, os jornalistas que melhor conhecem o Papa Francisco.

Cangablog: Em várias frases e manifestações públicas pela imprensa, Jorge Bergoglio, o papa Chiquinho, faz analogias com figuras do campo, do pampa gaúcho, imagens que provavelmente ficaram gravadas em sua mente desde a infância em Quaraí. Lembro que na casa do "seu" Mário, pai de Chiquinho, era criado um cordeirinho (filhote de ovelha) guacho, alimentado com mamadeira. Daí talvez a idéia de rebanho, ovelhas, curral...vá saber!

Leia: O papa é brasileiro, de Quaraí

sábado, 16 de março de 2013

O papa é brasileiro, nasceu em Quaraí


   Falei várias vezes a respeito da minha antiga amizade com o novo papa Francisco. Ninguém me deu bola, nem a "grande" imprensa local me procurou para uma entrevista. Bem feito, tomaram um furo do Clarín!
   Na verdade o papa nasceu em Quaraí! O "Chiquinho", como o chamávamos lá na fronteira com o Uruguai, onde também nasci e me criei, era um guri muito esperto, criativo e gostava de mexer com os elementos químicos. Certa vez misturou uma bebida gasosa uruguaia - acho que era uma Mandarina - com outros líquidos e acabou causando uma grande explosão no pátio do Colégio Brasil, onde estudavamos. Dessa aventura "científica" herdei uma marca de queimadura na mão esquerda e o Chiquinho quase perdeu um dedo, o mindinho da mão direita.

   - Chê, Canguita, quase apanhei do meu pai, ontem. Me disse no outro dia, com a mão enfaixada. A diretora do colégio havia ido lá na casa do "seo" Mário Bergoglio, fazer queixa do Chiquinho.

    Depois deste incidente, os Bergoglios desapareceram misteriosamente da cidade. Nunca mais se soube que fim haviam levado e nem para onde haviam ido. Eu senti muito a falta do amigo. Éramos muito apegados, chegamos a ser coroinhas juntos. Ajudávamos o padre Carlos, um alemão severo, terrível, a rezar as missas de domingo.
   Alguns anos atrás, quando eu andava de passeio por Quaraí, bateram na porta da casa da mãe. Ao abri-la quase caí para trás! Era o meu querido amigo Jorge Bergoglio, o Chiquinho. Vinha a Quaraí rever os amigos e a sua cidade natal. Chiquinho, nessa época, já era reitor do Colégio Máximo de San Miguel e das Faculdades de Filosofia e Teologia, na Argentina.
   Saímos pela cidade, conversamos, rimos muito lembrando do "episódio explosivo", me mostrou até um cicatriz no dedo mindinho. Tomamos umas Norteñas em Artigas e, na volta para Quaraí, fiz essa foto do amigo mateando na Ponte Internacional da Concórdia que liga Quaraí a Artigas, no Uruguay.
   Nunca perguntei porque haviam ido embora da cidade e porque ele se assumia como argentino de nascimento. Também não me falou nada sobre isso.  
Chiquinho e sua inseparável cuiazinha de chimarão (bem de argentino) na ponte da Concórdia, em Quaraí
(Foto Sérgio Rubim)

  • Jurandir Pires Camargo Camargo Sou testemunha desse encontro. Foi em 1982. Era verão. Tinhamos acabado de voltar de Rivera com a edição do Jornal da Fronteira, impresso lá na A Platéia, do Elmar Bones, o Bicudo. Foi uma surpresa saber que o Canga era amigo do arcebispo de Buenos Aires. Por isso, não estou surpreso, agora, com o abraço caloroso que ele ganhou do papa. PS. Canguita: arruma uma boquinha pra mim lá no Vaticano.
    há 6 minutos · Curtir


    Maria Fatima Rosa Canga, lamento decirte que estás equivocado. El Papa nació en Tranqueras un pueblo del Departamento de Rivera.Su familia era amiga de unos parientes lejanos míos que dicen que eran muy serviciales y buenos vecinos. No se sabe bien porque, en forma inexplicable él y su familia se fueron un tiempo a vivir al Matogroso. Cuando quisieron volver al Uruguay también no se sabe porque no los dejaron entrar y por eso se quedaron a vivir en Quaraí que fue cuando yo lo conocí cuando nos lo o presentaste a mi y a Toninho allá en el Ponto Chic. ¿ te acordás? Cuando desaparecieron de Quarai hay gente que dice que estuvieron viviendo en la clandestinidad en los montes del Río Uruguayy parece que hasta hay registros de que entraron Argentina por Concordia. Se ve que ahí no tuvieron más problemas o les gustó Argentina y se quedaron a vivir en ese país. ¿ Quien iba a decir que llegaría a Papa " el Chiquinho"? Cosas de la vida.


    Saint-Clair Monteiro viu, se vc tivesse seguido a sua vocação religiosa, "tava feito", virava cardeal! kkk. muito boa a historinha, fez justiça a Quaraí
  • Pedro Paz Canga véio eu vi falar nesta história ocorrida no colégio Brasil. eu estudava no Dartagnan. Coisa de loco aquele guri que um dia tyu me mostrartes na síada da missa das 10 lá na praça.
    • Iara Quadros Puxa Canga, eu não tinha me dado conta que o Chiquinho era o Papa, ahahaha bjs...