quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Ramiro Rubim e as baleias

Neste final de semana o atleta Ramiro Rubim disputa a final do Campeonato Catarinense de Surf na praia da Vila, Imbituba. Abaixo vídeo de RR surfando ao lado de baleias na praia do Caldeirão, Morro das Pedras, Florianópolis.

Volta à tona o escândalo CELESC/MONREAL

DEIC conclui inquérito sobre sumiço de mais de R$ 51 milhões da Celesc, indicia dois ex-presidentes e mais 11 pessoas e deixa de fora o vice-governador, Eduardo Pinho Moreira, participante ativo da operação Monreal

 
Capa do DC sobre o escândalo
 
   A Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic) levou quase dois anos para concluir investigações sobre o escândaloso caso CELESC/MONREAL e ao final livra o atual vice-governador do estado, Eduardo Pinho Moreira, presidente da empresa à época do sumiço do dinheiro.
   Moreira, em entrevista (leia aqui) ao Diário Catarinenses de 5 de setembro de 2011, confessa que teve participação ativa no imbróglio, tanto na redução dos prazos de cobrança de inadimplentes pela Monreal como nos pagamentos mensais à empresa.
   Ao ser perguntado pela repórter Simoni Kafruni (DC) "por que a Monreal passou a receber pagamentos mensais maiores durante sua gestão", Moreira disse:

- Eu não sei. A empresa é que tem que dizer. Eu não assinei nenhum contrato com a Monreal. Lembro apenas de ter assinado a redução de 90 dias para 60 dias (de inadimplência para a cobrança ser feita pela empresa externa), a pedido do Conselho de Administração.

Mais adiante...
- Se o dinheiro foi pago sem comprovação é uma situação realmente muito grave. Eu presidi a Celesc, mas um presidente, quando assina os contratos, não acompanha o andamento deles diariamente. Por isso, não tenho nenhum temor. Mas os estudos precisam ser concluídos para que se possa acusar alguém.
   Como então dois ex-presidentes da Celesc foram incluidos como suspeitos no inquérito presidido pelo delegado do DEIC, Valter Watanabe, enviado ontem ao Ministério Público?
   Entre os indiciados estão gestores do contrato, diretores e funcionários do alto escalão da Celesc além de dois ex-presidentes, Miguel Ximenes de Melo Filho e Carlos Rodolfo Schneider, todos do PMDB partido do governador à época Luiz Henrique da Silveira.
   Mesmo diante de tantos indícios de participação na operação Celesc/Monreal, Pinho Moreira, também do PMDB, não foi incluído pelo delegado Watanabe.

   O delegado teria recebido pressão para não indiciar o chefe?
   Como agirá o promotor Aor Steffens Miranda, da Promotoria da Moralidade Pública, encarregado do inquérito?

Como foi o golpe CELESC/MONREAL:
O GOLPE MILIONÁRIO DA CELESC
CELESC: Caso Monreal volta à tona e rombo pode chegar a R$ 214 milhões

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

DIA DE FESTA EM SC


  Por Jaison Barreto
   Nossa presidente, presidenta Dilma nos visita com sua comitiva ilustre repleta de Ministros, Senadores, Deputados Federais, Prefeitos, etc., etc.
   Hoje é dia 27 e o mês é de novembro de 2013. Favor, deixemos de lado por enquanto.
   Tomando conhecimento da comitiva através do Moacir Pereira, não sei por que me lembrei da Arca de Noé.
   Da direita para a esquerda passando pelo centro, vejo de tudo:“Aprendizes de feiticeiro”, “contorcionistas de circo”, “traíras”, “eletricistas”, etc., etc.
   Acabo chegando à conclusão que muitos brasileiros já perceberam, de que “quanto mais se muda mais parecido fica”, infelizmente.
   Não sei também porque me lembrei do Presidente João Figueiredo à paisana, sem farda, chegando a Florianópolis em novembro 1979.
   A diferença é de 3 dias de 27 para 30 de novembro, mas o autoritarismo é o mesmo, “com ou sem saia”.
   O ponto Chic não existe mais, já roubaram os bronzes das placas do Jardim da praça na frente do Palácio e infelizmente, pelo menos pra mim, não existe mais a rebeldia, o idealismo, a ousadia e os sonhos de uma juventude libertária.
   “Tenho saudades do Adolfo Luiz Dias, da Lígia Giovanella, do Amilton Alexandre, do Geraldo Barbosa, da Marize Lippel, do Newton Vasconcelos Jr. e tantos outros.”
   “O Governador é um pupilo dileto” amamentado pelos governantes de 33 anos atrás, protetor explícito de descendentes que protege na sua administração e de cuja fidelidade nem mesmo os membros do PT confiam.
   Praticar democracia eu sei, é uma coisa realmente muito complicada. “Que me perdoem as amigas e amigos todos do Facebook.”
   Com honestidade intelectual e propósitos decentes nos interesses da maioria, nós todos podemos nos entender acima de siglas partidárias, procurando o consenso.
   Ninguém é dono da verdade.
   Humildemente, peço que não me convidem pra ir para o céu com essa turma que aí está.
   Não se iludam, o Papa Francisco vai alertar São Pedro quanto ao currículo desse pessoal.
   Por mais negativista e mau-humorado que a gente possa ser, não é possível acreditar que o céu tenha sido tão contaminado como nós aqui no Brasil.
   Saudações Democráticas.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Desmatamento1

CARTAS BRASILIENSES
Por Emanuel Medeiros Vieira


“O trabalho é o amor feito visível” (Gibran Khalil Gibran (1883–1931)
“Quem não se movimenta não sente as correntes que o prendem.” (Rosa Luxemburgo (1871-1919)
   1) DESMATAMENTO
   “Um desastre. Não merece outra descrição o processo pelo qual veio a público a péssima notícia de que aumentou 28% a taxa de desmatamento na Amazônia neste ano.”
   São palavras de Marcelo Leite, iniciando uma análise sobre o assunto.
   Seria coincidência?
   O aumento do desmatamento ocorre após as mudanças no Código Florestal. A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse que o governo não havia perdido o controle do desmatamento.
   Não?
   Parece mecanismo compensatório: negar o que acontece na realidade. No mundo “virtual” e da propaganda vivemos numa Noruega.
   Segundo dados, a área desmatada saltou de 4.571 km quadrados, de agosto de 2011 a julho de 2012, para 5.843 km quadrados, de agosto de 2012 a julho de 2013.
   Uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade?
   Será este o princípio basilar do governo, repetindo táticas tão conhecidas na História? É o que dicionário chama de mendacidade. Sim: mentira.

   2) PLANO DE PRESERVAÇÃO DA CAPITAL
   Chamam de Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (PPCub) – que o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, quer aprovar a toque de caixa na Câmara Legislativa (também conhecida como “Casa dos Horrores”) –, o que seria o atestado de óbito do projeto de Lúcio Costa para a capital.
   Ganância,cobiça, dinheiro, destruição dos verdes, negação de uma vida digna para os que aqui lutam, acerto com empreiteiras?
   É tudo isso junto.
   Felizmente, segmentos da sociedade não estão omissos, além de entidades como o Instituto dos Arquitetos, o Ministério Público, e pessoas que amam acidade “real” (não os “podres poderes”).
   A ninguém interessa a substituição das áreas verdes pelo concreto, exceto os especuladores imobiliários.
   Que sejam respeitadas as regras urbanísticas estabelecidas pelos criadores de Brasília!
   O projeto da capital do País é reconhecido internacionalmente.
   A cidade é patrimônio da humanidade.
   Os cidadãos de bem que aqui vivem e labutam nada têm a ver com os ladrões.
   A cidade não pode ser estigmatizada pelos corruptos que, no geral, vem de fora.
   Reconheço: suportar um trio de governantes (?) como Roriz-Arruda-Agnelo é desafio hercúleo para uma cidade que amamos. (Eles também vieram de fora...)

   “Vem pra rua, Brasil!!!! Mas lembre-se que também não adianta ser um leão nas ruas e um burro nas urnas.”
Brasília, novembro de 2013

O conto da beata

   Por Marcos Bayer

   Tão logo se viu interino no governo, Ponticelli aprontou o maior escárnio da história política de Santa Catarina. Na mesma linha do show do Andrea Bocelli, da Árvore de Natal, do metro de superfície da capital, do caso Celesc/Monreal, da reforma da ponte Hercílio Luz, entre outros.
   Santa Catarina nos últimos anos, de 2003 para cá, vem trilhando caminhos de farsa, de logro, de enriquecimento veloz e decadência.
   Ponticelli reuniu uma comitiva de 10 ou 15 pessoas, não se sabe ao certo porque não divulgam, e foi a Roma para uma audiência pública, onde milhares de pessoas participaram. Parece que por dois ou três minutos a comitiva pode dizer: a beata, a beata, beata... E Sua Santidade Papal teria respondido: Quien és? Quien és?
   A brincadeira do interino pode ter custado uns R$ 100 mil reais, dependendo da classe em que viajaram no avião e do hotel em que ficaram hospedados. Dinheiro público supõe-se.
   O presidente da FIESC chegou a levar um diretor de relações internacionais para testemunhar a aventura. Dele sabe-se, começou a vida como ajudante num pequeno mercado até aprender economia e dirigir cerâmicas. Portanto, é estudado e sabe o valor do dinheiro. Ou caiu de gaiato no conto da beata ou a FIESC passa por um momento atípico, como dizem os economistas.
   Outro padre – deputado aproveitou a ocasião, integrou a comitiva e foi pedir pela canonização de outro semi - santo. Parece que do PT, o parlamentar.
   Aliás, aproveitando, houve um tempo, mais de um tempo, em que o Governador de Santa Catarina, preparado para o cargo, viajava ao exterior com agenda aberta, informando a comitiva, os hotéis e os telefones onde estavam. Os jornalistas, todos, viajavam na mesma classe das autoridades. Na executiva, onde viajam as pessoas que trabalham e voam longos trechos. Os encontros bilaterais variavam de seis a oito por dia, afora o jantar com o anfitrião estrangeiro.
   Hoje, sai um governador para um lado, um vice para outro, passam vários dias no exterior, informam um encontro de trabalho, apenas um, sem fotos, sem relatos, sem testemunhas. Ou estamos tratando de coisas muito secretas ou há férias disfarçadas.
   No Ministério Público de Santa Catarina, recentemente, houve uma campanha contra a corrupção. Um promotor de sobrenome sulino, terra da beata Albertina, perguntava: O que você tem a ver com a corrupção?
   Distribuíam papéis informativos nos Postos da Polícia Rodoviária Federal, em companhia de conselheiro do Tribunal de Contas. Veiculavam imagens de pessoas da comunidade na TV, fazendo a mesma pergunta.
   Até a filha do Bira, o amigo do Raimundo Colombo, foi nesta viagem. Moça educada nos padrões morais e éticos dos EEUU deve ter ficado constrangida com farsa montada em cima da beata Albertina.
   Os industriais e comerciantes deveriam sustar imediatamente o pagamento de ICMS até que os esclarecimentos fossem dados e as verbas devolvidas aos respectivos cofres. Não faltaria apoio da sociedade.
   A política catarinense, desde 2003, está nas mãos deste tipo de gente. Gente que negocia...
   Também não se sabe da entrevista que o interino Ponticelli daria a uma rádio do Vaticano. Supondo que ele saiba falar italiano, usando a tecnologia de hoje, pelo SKIPE, é possível falar com o mundo inteiro, gratuitamente. Logo, de seu gabinete na Assembleia, em Santa Catarina, pode falar com Roma todos os dias. Inclusive para acompanhar o trâmite do processo de canonização da beata Albertina...

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Um paraiso no sul da Ilha

Do Milton Ostetto
Campeche depois da chuva

Abram as janelas!

   Por Jaison Barreto

   Existem limites para a fidelidade partidária
   Talvez fosse necessário relembrar Maquiavel na sua frase lapidar: “Ao Rei tudo, menos a honra”.
   Estes episódios lamentáveis do Mensalão deveriam ser analisados com cautela pelos militantes e representantes dos “diversos partidos”envolvidos, “em especial os do PT”.
   É preocupante que “homens de bem”, induzidos a erros pela paixão, tentem “defender o indefensável”.
   Depois de 7 anos de discussões e análises, envolvendo advogados, juristas de todas as extirpes, o Ministério Público, “a nação inteira sabe o que ocorreu”.
   Melhor coisa fariam, no meu juízo, seria no máximo manter um “silêncio constrangido”, não esquecendo que as vezes, diante de fatos de tamanha gravidade, “silenciar raia a indignidade”.
   Tarefa mais nobre mesmo correndo risco, é “regenerar os partidos”, procurando entre seus membros “células tronco” capazes de restabelecer os verdadeiros propósitos de sua criação.
   Situação mais grave ainda, diz respeito à “campanha indecente desencadeada contra o Ministro Joaquim Barbosa”.
   É como pardo, cadastrado no último censo do IBGE, que ouso perceber “ranço racista” no que dizem e fazem algumas figuras da política brasileira.
   Explico por que.
   Não vi da parte desses senhores e senhoras, nenhuma ofensa ao “Presidente do Supremo Ayres Britto, ou ao Presidente Victor Peluso”, que não só dirigiram os trabalhos nestes anos, mas deixaram também, votos contundentes condenando os criminosos.
   Nenhuma palavra, referência à postura da Ministra Cármen Lúcia, que de maneira exemplar deixou em voto claro sua condenação ao que ela lembrou que “mesmo que fosse só caixa 2, seria crime”, os atos cometidos pela quadrilha.
   É lícito estranhar o silêncio da maioria parda e afrodescendente deste nosso país, em não sair em defesa do seu filho ilustre que honra a magistratura brasileira.
   Acordem!
   Levantem-se!
   “Parafraseando a letra de Paula Fernandes, eu diria que “essa tempestade um dia vai acabar, e quando a chuva passar, quando o tempo se abrir, abramos a janela.”
   “O Brasil será mais limpo, mais decente, mais igual”.

   Saudações democráticas,

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Justiça derruba "armação" de Luiz Henrique da Silveira

Caiu por terra a grande armação de extorção montada pelo governo de Luiz Henrique da Silveira contra o empresário Ivonei Raul da Silva proprietário da Revista Metrópole.

Leia o livro proibido. Clique aqui.
   Acusado de extorsão quando cobrava dívidas do governo do PMDB com a revista Metrópole, Nei Silva acabou preso pelo DEIC no dia 2 de junho de 2008, ficando "enjaulado" durante 18 dias. 
   Na tarde de ontem a 4º Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de SC, manteve a decisão da juíza Denise Helena Schild de Oliveira onde afirma que não houve a extorção de que Nei era acusado e sim a cobrança dos serviços prestados pela revista ao governo do estado. 
   Na briga com o governo Luiz Henrique, além da prisão por extorção, Nei Silva teve o livro A Descentralização no Banco dos Réus censurado pela justiça. A inconstitucional censura  que permanece, inexplicavelmente, até hoje.

   Aloprados de Luiz Henrique
   A coisa não anda nada boa para a turma do ex-governador Luiz Henrique da Silveira. Além da ré que tomaram ontem no caso da falsa extorsão, no último dia 19 de novembro, o juiz Luiz Antônio Zanini Fornerolli da 1º Vara da Fazenda Pública da Capital, decidiu aceitar denúncia do Ministério Público por improbidade administrativa contra os conhecidos "aloprados do LHS": Armando Cesar Hess de Souza, Ivo Carminatti, Casildo João Maldaner, Gentil Dory da Luz, José Ari Véqui, Ivonei Raul da Siolva, Danilo Prestes Gomes e Editora Metrópole Ltda.
    Todos esses personagens estvam envolvidos na viabilização financeira da publicação da Revista Metrópole que enaltecia o sucesso da descentralização de LHS. 
   
   O livro censurado 
   A Descentralização no Banco dos Réus, mostra parte dos bastidores do escandaloso governo de Luiz Henrique da Silveira, com nomes, sobrenomes, fotos, números e dinheiro de corrupção, muito dinheiro. O governador Luiz Henrique da Silveira, à época, aumentou a participação do TJSC no bolo de arrecadação, que era pouco mais de 6% para quase 10%. O TJSC ficou amarrado e agradecido a LHS. 
   O escândalo estourou no período pré-eleitoral quando Luiz Henrique se lançava a reeleição. Quase perdeu seu mandato em um julgamento no TSE quando já tinha três votos pela cassação. Numa manobra nada republicana, o TSE mudou a jurisprudência na última hora para salvar o governador.
   O fato ficou conhecido no meio político como "A vitória envergonhada". Nem Luiz Henrique e nem os seus asseclas jamais comentaram sobre essa vitória!
   O preço do salvamento José Sarney e Leonel Pavan sabem muito bem quanto foi!


   Prisão de Nei foi tiro no pé (publicado em 2008)
   A entrevista de Márgara Hadlich, para o jornal Diarinho vem colocar mais gasolina na fogueira do escândalo das relações do governador Luiz Henrique com a Revista Metrópole. Todos os depoimentos públicos dos "laranjas" do governador vão caindo por terra dia-a-dia. Com a divulgação do diálogo do secretário Ivo Carminatti com Nei Silva pela RBS TV a coisa "garrou velocidade". Na verdade, sem a prisão do Nei Silva por extorsão, acredito que a RBS teria calado. Acabou tendo de divulgar a "armação" e aí a solução de gênio elaborada pelos aspones do governo virou um tiro no pé. A coisa está cada dia mais quente. Pelo que diz Márgara fica claro que a relação do governador com a revista é uma realidade. Os detalhes da reunião do secretariado em Itá e de outras reuniões das quais ela participou deixa claro o envolvimento de todo o governo Luiz Henrique. É, agora estão como rato em guampa: quanto mais corre mais se aperta.
   

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

COPA de 2014: O fantasma de 50 está no Brasil!

A Puma, grife esportiva que veste a seleção uruguaia, lança uma criativa campanha publicitária lembrando o "maracanaço" de 1950.

Sucupira é aqui !!!!!

Ponticelli, Pinho Moreira, a santinha e...o Papa
   Quem lembra de Odorico Paraguaçu, o famoso prefeito de Sucupira da série televisiva "O Bem Amado"(Dias Gomes), imortalizada pelo ator Paulo Gracindo?
   Pois Sucupira é aqui!  Em Santa catarina!
   Os novos atores da série catarinense, no lugar de Zeca Diabo, Odorico Paraguaçu, do chefe de gabinete Dirceu Borboleta e do jornalista Neco Pedreira, estavam todos em Roma, esta semana, fazendo possivelmente uma "genipapação", como diria Odorico.
   Inimigos políticos figadais, Eduardo Pinho Moreira (PMDB) e Joares Ponticelli (PP), depois de um ardiloso regangamanejo que alçou o último à  cadeira de governador interino do estado, selaram união política (in)estável com as bençãos do papa Chiquinho, em Roma. 
   Joares Ponticelli, presidente da Assembléia Legislativa, acabou assumindo o governo de SC depois que o governador Raimundo Colombo viajou para a Russia, como diria o Tio César,"... para destino ignorado, na companhia sabe-se lá de quem". O vice, Eduardo Pinho Moreira, tomou chá de sumiço criando as condições não tão legais para a assunção ao poder do pepista Ponticelli.
   Tudo isso faz parte de um plano. Manter o Partido Progressista na tripaliança que envolve os antigos inimigos do PMDB e o PSD de Raimundo Colombo.
   Mas o tragicômico desta comédia bufa está sendo patrocinado pelos seus atores em viagem ao Vaticano, em Roma, para pedir a canonização de uma beata catarinense.
   Isso é exploração política da religião, coisa de deixar Odorico Paraguaçu ruborizado. O staff da "turma da santinha", incluía o jornalista Neco Pedreira do tablóide A Trombeta (DC), e o presidente da Fiesc, Glauco José Corte, que se prestaram para tamanha pataquada! 
  Em plena Praça São Pedro, a "santinha", nas mão do deputado Ponticelli, sofria mais que passarinho na mão de guri pequeno. A importância da missão dos sucupirenses catarinenses foi relegada a um segundo plano pelo Papa Francisco que, de longito no más, acenou para a comitiva, misturada no meio de milhares de pessoas, o que foi interpretado pelo jornalista da Trombeta, Neco Pedreira, como uma benção sagrada ao catarinenses. 
   Em primeiro lugar, o Brasil é um país laico. Existe aqui um tal sincretismo religioso tão grande quanto de partidos políticos. Tem fé e enganação para todos os gostos. A missão dos nosso odoricos era uma missão Católica Apostólica Romana. Portanto, fora dos objetivos do estado.
   Já se comenta nas ruas que os "contras" de Florianópolis já pensam em uma ação popular na justiça para pedir a devolução dos recursos públicos gastos com a grande comitiva em viagem política/demagógica/religiosa. Sairam de Santa catarina anunciando que teriam uma audiência com o Papa pedindo a canonização da beata. Tiveram apenas um "boa tarde e até logo", de longito no más!
   
   É pra sentar num cantinho e chorar !!!!!!

Da série: Os bandidos no poder

   Mensalão
É preciso compreender fuga de Pizzolato, diz Marco Aurélio
Ministro do Supremo afirma que o ex-diretor do Banco do Brasil, foragido na Itália, tentou escapar das 'condições desumanas' das cadeias do país
   
   Responsável pelo habeas corpus que permitiu ao banqueiro Salvatore Cacciola fugir do país em 2000, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello afirmou nesta terça-feira que “é preciso compreender a angústia” e a decisão do ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolatode deixar o país para escapar da prisão.

   Condenado a doze anos e sete meses de prisão por corrupção, lavagem de dinheiro e peculato no processo do mensalão, Pizzolato fugiu para a Itália para fugiu para a Itália e está na lista dosprocurados pela Interpol.

“Precisamos compreender a angústia de quem está condenado. É natural a pessoa tentar escapar, principalmente conhecendo as condições desumanas das nossas penitenciárias. Então, como ele tinha dupla nacionalidade, saiu do Brasil para se ver livre do que seria o recolhimento a uma das penitenciárias. Isso nós precisamos compreender”, disse o ministro do Supremo.

   Pois é ministro Marco Aurélio, na hora de "meter a mão no baleiro" o Pizzolato não se angustiou, né?
   Da revista Veja. Leia matéria completa. Beba na fonte.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Escândalo Bocelli: MPSC pede condenação de envolvidos


   O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) interpôs recurso de apelação ao Tribunal de Justiça para a condenação de três representantes da administração municipal de Florianópolis envolvidos na contratação do show do tenor italiano Andrea Bocelli, no ano de 2009. O recurso de apelação criminal foi protocolado no dia 13 de novembro junto à 1ª Vara Criminal da Comarca da Capital.
   No recurso, pede-se que os apelados sejam condenados por utilizarem indevidamente o instituto da inexigibilidade de licitação na contratação do show do tenor italiano pela prefeitura, permitindo o enriquecimento ilícito de terceiros. O MPSC requereu, também, que eles sejam condenados por infringir o artigo 319 do Código Penal ao efetuar o pagamento de maneira antecipada, em flagrante desacordo com o cronograma financeiro fixado no contrato, deixando de observar, ainda, o que determina a lei de licitações.
   A 31ª Promotoria de Justiça da Capital recorreu após os ex-agentes públicos terem sidos absolvidos em primeira instância no processo. Em 2010, o MPSC ajuizou Ação Civil Pública pedindo a condenação dos envolvidos na contratação do show de Andrea Bocelli por ato de improbidade administrativa. Na sentença, o juiz da 1ª Vara Criminal da Capital afirmou que não existiam provas suficientes para a condenação.
   De acordo com a Lei n. 8666/93, é inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição. Mas, o Promotor de Justiça Geovani Werner Tramontin afirma que a investigação do MPSC "demonstrou claramente a intenção deliberada dos apelados em arquitetar cenário jurídico e fático capaz de inviabilizar qualquer competição justa e sadia à coletividade e ao erário público".
   O Promotor de Justiça acrescenta que "a conduta dos apelados acarretou potencial prejuízo econômico à municipalidade, por inviabilizar a competição entre virtuais interessados e, por conseguinte, a seleção de propostas potencialmente mais vantajosas ao erário, já que inexistentes outras causas de dispensa de licitação". (autos n. 0043420-60.2011.824.0023)


   Para acessar o recurso de de apelação criminal clique aqui.

O escândalo:

Escândalo Bocelli: Sua Excelência

o Fato

Parafrazeando Ulisses Guimarães, o modelo de político perseguido até em sonhos pelo senador Luiz Henrique da Silveira, apresentamos nesta reportagem os fatos, sem boatos, sobre o famoso escândalo que envolveu o governo do estado de Santa Catarina, a Prefeitura Municipal de Florianópolis, o tenor italiano, Andrea Bocelli e o desparecimento de milhões de reais dos cofres públicos

   
   O afair Bocelli foi um golpe planejado por um grupo de políticos catarinenses e tem como ingredientes o desaparecimento de somas milionárias de dinheiro público, histórias mal contadas, e repercussão internacional. Foi trazido à público em 28 de agosto de 2009. Nesta data, o Diário Oficial de Florianópolis publicou a dispensa de licitação para contratação da empresa Beyondpar (RJ), por R$ 3 milhões, para produzir o show do tenor italiano, Andrea Bocelli. Bocelli se apresentaria no denominado NATAL DOS SONHOS, a grande festa de final de ano patrocinada pelo Governo do Estado e Prefeitura Municipal.
   A idéia do mega-evento surge no segundo mandato do governador Luiz Henrique da Silveira, em pleno surto de megalomania, onde tudo que planejava para SC, e propagandeava na mídia, era sempre o maior e o melhor. Tudo de "primeiro mundo" e "intercontinental", como costumavam alardear seus acólitos da República de Joinville.
A gênese

Tudo começou numa bela tarde de outono, no requintado gabinete do governador Luiz Henrique da Silveira. Segundo transcrição no voto da relatora do processo (TCE-06/00654848), Sabrina Nunes Locken, estavam no gabinete de LHS, Dário Berger, Gilmar Knaesel, Walter Galina, Mário Cavallazzi, dois representantes da empresa carioca Beyondcomm e Cleverson Siewert, secretário da Fazenda do Estado.
Ali, em clima festivo, se discutia a magnitude da moderna árvore de Natal de leds, que seria plantada na Av. Beira Mar Norte, para adornar o que Luiz Henrique batizou de o Natal dos Sonhos!
Embriagado com tanta modernidade e beleza, Luiz Henrique, em um lampejo de lucidez, comenta: "a árvore ficaria de fato maravilhosa, ainda mais, se o maestro Andrea Bocelli pudesse cantar ao pé da monumental árvore" (sic). A idéia foi recebida com entusiasmo por todos os integrantes da fatídica reunião.
   Luiz Henrique, poderoso, imediatamente dispara um telefonema internacional para a Sra. Milena Perini, amiga de Andrea Bocelli e pessoa de sua relação social em Joinville, ora morando na Europa.
   Dona Mileni fez a ponte e colocou o maestro italiano em contato pessoal com o governador. Segundo relatos de participantes do convescote, Luiz Henrique, naquele momento, elevou o ego às nuvens numa pirotecnia exibicionista em frente aos embasbacados mortais municipais.
   Andre Bocelli sucumbiu frente ao maravilhoso relato da bela árvore que adornaria seu grande show, e disse a LHS: "se a árvore é tão grandiosa e bonita assim, vou fazer o show". (Tadinho!)
   Pronto, estava criado o ambiente que redundaria no retumbante fracasso. O Natal, que seria dos Sonhos, virou o Natal do Pesadelo.


   
Começa a armação

   Luiz Henrique conseguiu vender idéia do mega-show para o prefeito Dário Berger que engoliu a bolinha de polenta com anzol e tudo. Havia a promessa de que o estado repassaria, ao município, os recursos necessários 
para o evento.
   Sem tempo a perder, imediatamente à proposta de Luiz Henrique, o secretário de Turismo do Município, Mário Cavallazzi, encaminha ofício ao secretário estadual de Turismo, Gilmar Knaesel, dia 31 de agosto de 2009, informando o cronograma de desembolso, previamente acertado entre Luiz Henrique da Silveira e a empresa Beyondpar, do Rio de Janeiro.
   Este documento é a primeira prova da série de ilegalidade que serão cometidas daqui em diante. Em primeiro lugar o dinheiro foi pedido com cronograma ¨acertado¨ entre LHS e os cariocas, sem nem um arremedo de projeto elaborado.
   Diante do papel de padaria pedindo os R$ 3 milhões, Luiz Henrique informa que para a liberação do "tutu", deveria ter uma contra partida social.
   Como o leitor pode ver, a compensação social oferecida por Mário Cavallazzi, e aceita por Luiz Henrique, se não é um deboche, é uma peça de alto valor científico. Ficou conhecida com a Contrapartida Social do Criolo Doido!
   Mário Cavallazzi que não é homem de se apertar por pouca coisa, no mesmo dia (31/8) elabora essa pérola abaixo:



"Pela primeira vez na história, as festividades de fim de ano vão se integrar ao esforço mundial de redução de emissão de gases poluentes que contribuem para o efeito estufa no planeta. O município vai levantar o volume de poluição ambiental gerada pelo espetáculo para compensar a liberação de gás carbônico com o plantio de árvores em áreas degradadas".
   Entra o alcaide
   No dia 3 de setembro o prefeito Dário Berger dá andamento ao plano na área financeira. Tinham pressa. Solicita o Banco do Brasil a abertura de uma conta corrente específica que irá receber e movimentar os milhões que viriam dos cofres do Estado.
   No ofício encaminhado ao BB, Dário Berger imprime suas digitais como participante do esquema. Informa que a conta será movimentada conjuntamente entre ele e o Secretário de Finanças e Planejamento do Município, Augusto Cézar Hinckel.

   O repasse
   A execução do plano corria a contento. Cada integrante do grupo fazia a sua parte. Pedido feito, conta aberta, só faltava o repasse do dinheiro combinado com o governador Luiz Henrique da Silveira.
   Em 21 de setembro de 2009, o governador Luiz Henrique dá o "de acordo", autorizando o pagamento de R$ 3 milhões para execução do Natal do Sonhos, por ele planejado e batizado.
   O documento assinado por Luiz Henrique é totalmente ilegal. O governador não cumpriu o Art. 38 do Decreto 1.291, assinado por ele mesmo, que regulamenta a concessão de financiamento de projetos.
   Imediatamente pós a autorização do governador LHS, em 24 de setembro, é assinado o contrato de apoio fianceiro, nº 12.513/2009-0, entre o Estado de SC e o município de Florianópolis para execução do Show Internacional Maestro Andrea Bocelli no valor de R$ 3 milhões.



   Passo seguinte, o prefeito Dário Berger, via Secretaria Municipal de Turismo, firma o contrato com a empresa carioca Beyondpar para a realização do Natal dos Sonhos. O plano se desenvolvia a contento. Tudo azeitado e dentro dos "providenciamentos". Agora estava na hora de "repassar" os R$ 2,5milhões.
   O primeiro pagamento (R$ 200 mil), já foi feito ilegalmente, a título de antecipação, em 29 de setembro de 2009. O segundo pagamento (R$ 800 mil) em 29 de outubro e o terceiro (R$ 1,5 mil) em 19 de novembro.

 

   Tudo isso foi feito atraves de ordens bancárias, assinadas por Dário Elias Berger e Augusto Cesar Hinkel. Dário chancelava com essas assinaturas a sua participação efetiva no negócio.
   Agora chegava a hora de anunciar publicamente, para os contribuintes que entravam com a grana, o maior evento da história da capital catarinense.
   Em seu site oficial, o governador manda publicar matéria anunciando o show para um milhão de pessoa na capital.



¨É um espetáculo para dar mais brilho à nossa luz de Florianópolis, e vai certamente atrair a atenção da mídia internacional, contribuindo para trazer mais e mais turistas do mundo todo¨. (Luiz Henrique)

(do site oficial da Secretaria de Estado de Comunicação)

“Andrea Bocelli fará show gratuito para um milhão de pessoas

em dezembro na Capital"

   Florianópolis (1/10/2009) - Com o apoio do Governo do Estado, através de recursos dos fundos estaduais de Cultura e Turismo, a Prefeitura de Florianópolis realizará no dia 28 de dezembro, na Avenida Beira-mar Norte, um show do tenor italiano Andrea Bocelli. O cantor terá acompanhamento de um coral de 60 vozes e orquestra sinfônica formada por músicos de Santa Catarina.
   O show será gratuito à população e a expectativa dos organizadores é reunir em torno de um milhão de pessoas para a apresentação única do cantor. A confirmação da vinda de Andrea Bocelli foi feita na tarde desta quinta-feira (1º/10) pelo governador Luiz Henrique em companhia de diversas autoridades. “Neste ano, o Natal Luz de Florianópolis terá uma luz mais reluzente”, anunciou o governador.
   “É um espetáculo para dar mais brilho à nossa luz de Florianópolis, e vai certamente atrair a atenção da mídia internacional, contribuindo para trazer mais e mais turistas do mundo todo para o nosso Estado”, enfatizou Luiz Henrique. O governador ressaltou também que Bocelli virá da Itália para fazer este único show no Brasil. O secretário de Turismo da Capital, Mário Cavallazzi, chegou nesta quinta-feira do exterior, onde assinou em Londres o contrato para a única apresentação do cantor na América Latina.
   Segundo o governador, o cachê do músico italiano é de 800 mil euros. “É um grande investimento. É um espetáculo de graça para o povo e não há dinheiro que pague. Nós só pudemos fazer este investimento porque temos um fundo cultural e um fundo de turismo”, disse o governador, destacando que o espetáculo será importante para Santa Catarina e para o País, pois acredita que atrairá pessoas do país inteiro e dos países do Mercosul para acompanhar a atração para o Natal de Florianópolis.
   O espetáculo do cantor a ser apresentado na capital catarinense será chamado “Andrea Bocelli – My Christmas”, e será apresentado junto à àrvore de Natal a ser montada pela Prefeitura como parte da decoração natalina de Florianópolis.    O secretário de Turismo da Capital destacou que houve uma intensa negociação para trazer o músico a Florianópolis, e agradeceu o empenho e a sensibilidade cultural do governador Luiz Henrique para concretizá-la com sucesso.
Segundo Cavallazzi, a apresentação faz parte de uma estratégia global para a divulgação da Capital como destino turístico. O secretário de Desenvolvimento Regional da Grande Florianópolis, Valter José Gallina, observou que Santa Catarina é o único Estado que conta com um fundo estadual de turismo e de cultura. “Essa política vem contribuindo para as sucessivas escolhas do nosso Estado como principal destino turístico do País”, destacou.
   Bocelli é um clássico crusador e tenor de Ópera e gravou quatro óperas completas (La bohème, Il trovatore, Werther e Tosca), além de vários álbuns clássicos e populares. Entre as autoridades que acompanharam o anúncio feito pelo governador estavam o secretário de Cultura, Esporte e Turismo, Gilmar Knaesel; o secretário de Desenvolvimento Regional da Grande Florianópolis, Valter José Gallina; o secretário- executivo de Articulação Internacional, Vinícius Lummertz; além do secretário municipal de assuntos internacionais, Rubens Bita Pereira. 

   
   Estoura o escândalo
   A cidade que dormia embalada pelos sonhos megalômanos de Luiz Henrique e Dário Berger, acorda no dia 28 de dezembro envolvida numa grande polêmica. A notícia do cancelamento do mega-show de Andrea Bocelli, na Av. Beiramar, entristeceu a cidade e deixou no ar uma sensação de enganação.
   Estava estabelecido mais um escândalo entre tantos outros que marcaram as administrações estadual e municipal do PMDB. A suspeita contratação, os valores milionários envolvidos, a total falta de garantias e os pagamentos antecipados encejaram ações populares e civil pública, na justiça e no Tribunal de Contas do Estado. Todas estas ações já resultaram na indisponibilidade dos bens de Dário Berger, Mário Cavallazzi e outros integrantes do grupo.

   A mentira de Gean   Apesar de todas estas evidências do crime, o então prefeito em exercício, Gean Loureiro, expede uma declaração afirmando que os R$ 2,5 milhões do Funturismo foram aplicados no Projeto Show Internacional Maestro Andrea Bocelli.



   Dário entrega os parceiros
   Percebendo o tamanho da encrenca em que havia se metido, o prefeito Dário Berger, sem constrangimento algum, começa um processo de delação contra os parceiros de crime. Protocola na justiça uma Ação Ordinária de Reparação de Dano, causada por ato ilícito, cumulada com pedido de tutela antecipada de insdisponibilidade de bens, contra os co-partícipes: A Empresa Beyondpar, Mário Cavallazzi e outros.
   Nesta peça jurídica, Dário reconhece que houve crime, mas tira o seu da reta e coloca no dos parceiros.



O que restou à população de Florianópolis foi a pergunta:

ONDE ESTÁ O DINHEIRO DÁRIO BERGER???!!!

Colombo: um governo "orelhano"

   O vocábulo gaudério é usado para identificar um gado sem origem, sem marca nem sinal. Parece estar ao gosto do governador Raimundo Colombo, lageano de quatro costados, grande fazendeiro da Coxilha Rica. A palavra parece ser a que melhor traduz a sua administração: um governo orelhano, sem marca nem sinal!
   Embora este seja um fato auto explicável, quem faz a contundente revelação ao público é o seu maior aliado: o PMDB.    Com a intempestiva e não explicada renúncia de Eduardo Pinho Moreira, eterno presidente do PMDB, na undécima hora da eleição de 2010 em favor de Raimundo Colombo, o partido sinalizava que não queria as responsabilidades de governo, somente as benesses. Avançou sobre várias secretarias, ocupou todos os espaços dentro do governo e manteve as malfadadas Secretarias Regionais criadas por Luiz Henrique da Silveira e chamadas de "cabides de emprego" pelo próprio Raimundo Colombo em sua campanha eleitoral.
   Agora em seu espaço partidário gratuito, o PMDB, através do seu presidente estadual e vice-governador, Eduardo Pinho Moreira, escancara para todos que a marca imprimida por seu partido durante 8 anos do desastroso governo de LHS, continua sendo a mesma até hoje.  A mesma bandeira, o mesmo slogan os mesmos feitos ignorando totalmente o governo Raimundo Colombo.
   Na sua propaganda partidária, Eduardo Pinho Moreira surge na TV afirmando: "A descentralização do governo levando obras por toda Santa Catarina é trabalho do PMDB. Hoje 294 dos 295 municípios tem acesso asfaltado e infra-estrutura. Somos destaque em tecnologia, no campo e na indústria. Temos orgulho de ser catarinenses e orgulho de fazer parte do PMDB." 

     O governo de Raimundo Colombo não existe!


segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Final da tarde na praia da Joaquina

Do Milton Ostetto

Às vezes o que a gente procura, não é o que a gente procura. É o que a gente encontra.
(Chico Buarque)

domingo, 17 de novembro de 2013

JUSTIÇA? ONDE?


  Por Janer Cristaldo
   Parte da nação se regozija, neste fim de semana, com a prisão de dez dos condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no processo do mensalão, decretada em data emblemática, a da proclamação da República. De uns tempos para cá, a palavrinha república andou ganhou ganhando prestígio. Foram os petistas que a trouxeram à baila, enchendo a boca com expressões como “valores republicanos”.
   Como se valores republicanos quisesse dizer alguma coisa. Até 1991, tivemos a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, ditadura que durou três quartos de século. Ainda temos, sob o tacão da Partido Comunista, a República Popular da China. Isso sem falar na República Democrática Popular da Coréia, que vem sendo governada por “ presidentes” da mesma família desde sua fundação em 1948.
   Parte da nação se regozija, dizia. Pois há outra parte que não. A nação está dividida desde 1964, quando os comunistas tentaram reeditar a intentona de Prestes, com apoio da URSS, China e Cuba. Há quem pense que os militares foram os vencedores da luta contra a guerrilha. Nada disso. Os vencedores foram os derrotados.
   Derrotadas na luta armada, as esquerdas venceram a luta política. Tanto que uma guerrilheira é hoje a presidente do Brasil.
   Foram derrotados os comunistas? O que vemos são seus líderes em prosa e verso cantados, na literatura e no ensino nacionais, ostentando aura de heróis, dando nomes a salas, ruas e rodovias e gozando de gordas aposentadorias. Os militares, que se pretendem vencedores, foram jogados à famosa lata de lixo da História e relegados ao papel de vilões.
   Enquanto o Exército não tinha verba sequer para pagar o rancho de recrutas e sua Força Aérea desfilava a pé, aos vitoriosos de 64 Fernando Henrique Cardoso conferiu honras, glória e gordas aposentadorias.
   Nada mais natural, pois, que os quadrilheiros tenham se entregue à polícia brandindo punhos e a auréola dos justos, jogados ao cárcere pelas elites do país. O Supremo Tribunal Federal foi relegado, pelos “heróis”, à condição de um monumento à iniqüidade. Nada de espantar em uma nação que venera como heróis celerados como Che Guevara, Marighella e Lamarca. 
Leia o artigo completo. Beba na fonte.

sábado, 16 de novembro de 2013

Da janela do meu blog

Fim de tarde no Campeche

O voo inaugural


  Por Marcos Bayer

   Não me lembro de voo anterior que saísse de São Paulo, via Belo Horizonte até Brasília recolhendo condenados por crimes contra o Estado brasileiro. A primeira boa notícia é a alegria do ministro Guido Mantega que vai recolher mais algum dinheiro proveniente das multas devidas pelos condenados, melhorando o superávit primário.
   A segunda notícia não é boa. Se os dois Zé (Dirceu e Genoíno) se dizem inocentes e presos políticos, cabe perguntar se o governo Dilma/PT é uma ditadura.
   Cabe ainda outra pergunta: Alguns dos ministros nomeados para o STF não foram indicados pelo PT? Quem indicou o presidente Joaquim Barbosa?
   O que estamos assistindo neste dia da República é apenas uma amostra do que deveria ser rotina. Há muita gente roubando no Brasil. Os ladrões de galinhas, assim chamados, e os ladrões da República.
   O trabalho do STF, mesmo com os embargos infringentes de duvidosa aplicação, tem que servir de exemplo para todos os juízes, promotores e delegados de polícia.
   O Brasil precisa se livrar desta erva daninha que se alimenta das verbas públicas, que beneficia a família com cargos, veículos, comida, passagens aéreas e outras facilidades.
   Se há um teto salarial, há que ser respeitado. Se outras leis dispõem de forma diferente, há que se equalizar. 
   O voo de hoje é apenas um 14 Bis, porém carregado de simbolismo. Tomara que sirva de estímulo aos brasileiros para acabar com a corrupção, a forma mais covarde de vencer na vida.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Amanhecer na praia do Campeche

Do Milton Ostetto
Criaturas da Noite
(Flávio Venturini)
As criaturas da noite
Um vôo calmo e pequeno
Procuram luz aonde secar
Peso de tanto sereno
Os habitantes da noite
Passam na minha varanda
São viajantes querendo chegar
Antes dos raios de sol

BOM DIA FLORIPA esgota em 6 horas

Novo jornal de Florianópolis tem matérias e reportagens com povo dos bairros da capital

   Florianópolis tem um novo jornal com reportagens sobre a sua gente, sua história, suas ruas e bairros.
   Bom Dia Floripa tem como editor o jornalista Jurandir Camargo. O Jura é um fazedor de jornais inveterado. Somento com este blogueiro teve seis jornais: 4 em florianópolis, 1 em Blumenau e um semanário bilíngue na fronteira do Uruguai.
   Agora tem o Bom Dia Floripa do qual reproduzo artigo de lançamento:

   Bom Dia Floripa retribui os abraços, alôs, e-mails, a curtição no face, as cervejas, e o carinho de todos pelo lançamento do jornal Uma quantidade enorme de leitores, amigos, colegas jornalistas, publicitários, fotógrafos, músicos, filhos distantes e presentes, irmão, namorada antiga (ou seria antiga namorada?) e anunciantes saudaram a chegada do Bom Dia Floripa.
   Como os tempos são modernos, boa parte desse incenso foi pela web, onde o Bom Dia só chegou oficialmente (www.bomdiafloripa.com.br) depois de duas semanas do lançamento, porque o provedor (que é um dos maiores da região Sul, a Locaweb) funcionou na velocidade de uma velha linotipo, para liberar todos os links.
   Mas o meu velho amigo Canga - o jornalista, blogueiro e documentarista Sérgio Antonio Flores Rubim, com quem já fiz muitos jornais, resolveu a questão ali mesmo na Kibelândia: fotinha com o Iphone e click, lá estava a capa no facebook, disponível para todo mundo e para o mundo todo. A partir daí, como o face do Canga não é fraco de amigos, foi só curtir os abraços.
   Nos bairros onde o Bom Dia circulou (Saco dos Limões, Costeira, Trindade, Pantanal, Serrinha, Rio Tavares, Carianos, Campeche, Tapera e Ribeirão da Ilha) as saudações também vieram de todo canto.
   Fernando Damásio, um dos diretores, que conhece meia cidade e mais um pouco, recebeu até leitores em sua casa. Foram lá para saudá-lo pelo jornal e já para dar opiniões e palpites.
   Um bom começo. Porque jornal que só gosta de elogios e não aceita palpites, críticas e malidicências em geral é melhor pedir pra sair. Falem e utilizem o Bom Dia à vontade.

Da série: Os Bandidos no Poder!

Samu desmente versão dada pelo governo sobre voos de Ideli Salvatti

73 pessoas ficaram feridas e duas morreram nas estradas de Santa Catarina nos dias em que a ministra usou aeronave conveniada ao Samu para visitar base eleitoral, segundo investigações do Ministério Público Federal.



Serviço de Atendimento Móvel de Urgência afirma que convênio com a Polícia Rodoviária Federal para utilização de helicóptero em Santa Catarina está em vigor, ao contrário do informado pelos ministérios da Justiça e de Relações Institucionais
   
   O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), de Santa Catarina, desmentiu, na manhã de ontem, nota de esclarecimento divulgada pela Secretaria de Relações Institucionais (SRI) e pelo Ministério da Justiça na sexta-feira à noite. As duas pastas informaram que o helicóptero utilizado pela ministra Ideli Salvatti em visitas à base eleitoral, em Santa Catarina, “não é conveniado ao Samu desde agosto de 2012”, portanto não poderia mais realizar remoção de vítimas de acidentes. 
   Ao contrário do que diz o comunicado, o Samu, por meio da assessoria de imprensa da Secretaria de Saúde de Santa Catarina, esclareceu que o convênio com a Polícia Rodoviária Federal para o resgate de pacientes graves está em pleno vigor.
   O contrato em questão venceu em março do ano passado e acabou renovado em dezembro. Este ano, inclusive, a aeronave, segundo o governo catarinense, já foi utilizada pelo Samu no atendimento a feridos. Na mesma nota, a SRI e o Ministério da Justiça alegam que “nos dias em que houve utilização do helicóptero, não ocorreu nenhum acidente que justificasse a requisição da aeronave para prestação de socorro.” O Samu em Santa Catarina não confirma a informação. Alega apenas que, em pelo menos dois dias em que a ministra utilizou o helicóptero, “os registros mostraram que o Patrulha estava baixado para atividade de saúde, ou seja, estava em atividade policial”.   A Secretaria Estadual de Saúde de Santa Catarina também salientou que a aeronave da PRF “quando está em atividade de saúde atende acidentes de trânsito nas rodovias estaduais, federais e nas vias dentro das cidades”. Em Santa Catarina, a Polícia Rodoviária Federal tem apenas um helicóptero, que é justamente o modelo Bell 407 utilizado prioritariamente para salvar vidas.   “O objetivo de integrar as equipes do Samu e da PRF é ampliar e agilizar os atendimentos de acidentes nas rodovias federais do estado, além de fazer transferência de pacientes graves, em todo o território catarinense”, informou o governo de Santa Catarina no fim do ano passado, quando o contrato acabou renovado.
   Após a denúncia do Correio, no início de outubro, o MPF em Joinville instaurou inquérito civil público para apurar o caso. Dados colhidos por três procuradores da República apontam acidentes com mortes nos dias em que a ministra utilizou a aeronave. A investigação, agora, procura detalhar as circunstâncias de cada ocorrência.

  A ética da Ministra
   Discurso sobre ética e moralidade somente em campanha. Quando Ideli era presidente de sindicatos e oposição ao governo, seus dicursos vemente e radicais contra seus adversários políticos eram todos baseados na "ética" e na "moralidade". Hoje, no poder, como todo o petista, mostra a que vieram.
   A ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, foi convocada a prestar esclarecimentos na Comissão de Ética Pública da Presidência da República sobre o uso do único helicóptero da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Santa Catarina, conveniado com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). O processo foi aberto depois de o Correio denunciar que Ideli, pré-candidata do estado catarinense ao Senado, turbinou aparições públicas em sua base eleitoral justamente a bordo dessa aeronave, destinada prioritariamente à remoção de feridos graves resgatados em acidentes.
   Essa não é a primeira vez que a ministra Ideli Salvatti é investigada pela Comissão de Ética. Motivada por uma representação feita pelo PSDB, em 2012, o colegiado abriu procedimento para esclarecer denúncia de que uma empresa contratada pelo Ministério da Pesca na época em que Ideli comandava a pasta teria doado recursos para o PT em Santa Catarina. Após apuração, a comissão decidiu arquivar o caso. (Com informações do Correio Braziliense)

-Baita bagaceira, diria o tio Bruda!

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

LEON

 FRAGMENTOS – APENAS FRAGMENTOS
Emanuel Medeiros Vieira
“A vida é bela. Que as gerações futuras a limpem de todo o mal.
(Leon Trotsky)

Quando morremos, somos apenas a memória do que deixamos nos outros.
Um menino é sempre um menino. E pode ser mais que um menino: além do sonho,
além da vida.
Não somos e nunca seremos donos do nosso porvir.
Somos donos de nossas vidas?
(Eu sei: nesta mera prosa poética, queria meditar sobre a desertificação da fé.)

“me enterrem com os trotskistas
na cova comum dos idealistas onde  jazem aqueles que o poder não corrompeu.” (...)
(Paulo Leminski, “para a liberdade e luta”, in “polonaises”*
*Preservados os diminutivos utilizados pelo autor.)

E queria falar por todos os ancestrais, por todos os que não estão mais aqui, por
aqueles tantos que andam calados nesta aridez pós-utópica.
Sonho muito?
EU SOU OS QUE FORAM.
(Dizia um poeta e dramaturgo, encarcerado por 11 anos pela ditadura uruguaia.)
As citações são muitas? Eu sei.
“O homem é aquilo que ele próprio fez” (André Malraux).
São tempos multifacetados, acelerados, descartáveis – com mais escritores que leitores?
As maquininhas eletrônicas continuam seduzindo.
(Tenho a tentação de dizer: e poucas vezes, os homens estiveram tão ilhados.)
O mar, um pássaro cantante e, quem sabe, Deus – queria celebrar.
(Serão apenas mais palavras, entre tantas (?!).
E sempre valerá tentar ir além.
E é preciso acreditar: A vontade de Deus nunca irá levá-lo aonde a Graça de Deus não irá Protegê-lo.

(Que o tom retórico seja perdoado.)