segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Abram as janelas!

   Por Jaison Barreto

   Existem limites para a fidelidade partidária
   Talvez fosse necessário relembrar Maquiavel na sua frase lapidar: “Ao Rei tudo, menos a honra”.
   Estes episódios lamentáveis do Mensalão deveriam ser analisados com cautela pelos militantes e representantes dos “diversos partidos”envolvidos, “em especial os do PT”.
   É preocupante que “homens de bem”, induzidos a erros pela paixão, tentem “defender o indefensável”.
   Depois de 7 anos de discussões e análises, envolvendo advogados, juristas de todas as extirpes, o Ministério Público, “a nação inteira sabe o que ocorreu”.
   Melhor coisa fariam, no meu juízo, seria no máximo manter um “silêncio constrangido”, não esquecendo que as vezes, diante de fatos de tamanha gravidade, “silenciar raia a indignidade”.
   Tarefa mais nobre mesmo correndo risco, é “regenerar os partidos”, procurando entre seus membros “células tronco” capazes de restabelecer os verdadeiros propósitos de sua criação.
   Situação mais grave ainda, diz respeito à “campanha indecente desencadeada contra o Ministro Joaquim Barbosa”.
   É como pardo, cadastrado no último censo do IBGE, que ouso perceber “ranço racista” no que dizem e fazem algumas figuras da política brasileira.
   Explico por que.
   Não vi da parte desses senhores e senhoras, nenhuma ofensa ao “Presidente do Supremo Ayres Britto, ou ao Presidente Victor Peluso”, que não só dirigiram os trabalhos nestes anos, mas deixaram também, votos contundentes condenando os criminosos.
   Nenhuma palavra, referência à postura da Ministra Cármen Lúcia, que de maneira exemplar deixou em voto claro sua condenação ao que ela lembrou que “mesmo que fosse só caixa 2, seria crime”, os atos cometidos pela quadrilha.
   É lícito estranhar o silêncio da maioria parda e afrodescendente deste nosso país, em não sair em defesa do seu filho ilustre que honra a magistratura brasileira.
   Acordem!
   Levantem-se!
   “Parafraseando a letra de Paula Fernandes, eu diria que “essa tempestade um dia vai acabar, e quando a chuva passar, quando o tempo se abrir, abramos a janela.”
   “O Brasil será mais limpo, mais decente, mais igual”.

   Saudações democráticas,

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