terça-feira, 9 de setembro de 2014

O Porto, uma feliz surpresa!

Casario típico, turistada, restaurantes. Cena urbana do Cais da Ribeira.

   Antes de partir para uma viagem investigo tudo sobre as cidades que vou visitar, pesquiso, levanto informações sobre a "vibe" da cidade, restaurantes, museus, segurança, bares, botecos, vida noturna, casas de jogos e...o basfond

   Minha entrada na Europa, desta vez, foi pela cidade do Porto, situada ao norte do país e a segunda maior cidade de Portugal.


Rua Santa Catarina lembra muito Floripa.
   Costumo dizer que viajo duas vezes. Depois de feito o roteiro de cidades e países que pretendo conhecer, na internet consulto mapas, localizações, leio sobre a história das cidades além de entrar no google eart e visitar a cidade virtualmente em 3D. 

   Bem, com todas as informações que tinha sobre a cidade do Porto, tive uma surpresa enorme ao colocar os pés na cidade. Senti uma empatia imediata com a urbe. Percebi suas ruas e arquitetura extremamente familiares, afora a simpatia e hospitalidade dos Portuenses. Senti aquela sensação de "moraria aqui"!


   Um cidade com cerca de 230 mil habitantes, a segunda maior de Portugal, que consegue
ser moderna e ao mesmo tempo preservar valores arquitetônicos antigos. Tem uma topografia ingrime ao longo do Rio Douro e surpreende pela beleza do casario em grande parte preservado, suas ladeiras, suas pontes de ferro e pela investimento feito no turismo. Gastronomia farta, serviço e atenção impecáveis. 


   Turistas do mundo todo. Muitos turistas. O Porto acolhe hoje a maior comunidade inglesa de Portugal. Seus laços econômico/político com o Reino Unido vem de séculos.

   A cidade é conhecida pelos seus vinhos, que na verdade são produzidos Douro acima, mas também pelo seu centro histórico hoje considerado Patrimônio Mundial pela Unesco.
  
A chegada
   Aportamos na Praça da Batalha, onde fica o nosso hotel, por volta das 10 horas da manhã. Check in, mala no quarto, água na cara e pé na rua. Internético que sou, desci a rua Santa Catarina direto para uma loja da Vodafone comprar um chip para o meu telefone. 
   
   Domingo de sol, pouco movimento, caminhei pela rua Santa Catarina e já me senti meio em casa. O casario e as ruelas adjacentes lembravam muito a Conselheiro Mafra, a região do Mercado Público e a travessa Ratclif, aí de Florianópolis.


       Feito o carreto voltei em direção ao hotel, atravessei a Praça da Batalha em direção ao Teatro Nacional São João e desci em direção ao Cais da Ribeira, zona de restaurantes e bares que fica ao pé da exuberante ponte de ferro Dom Luiz e reune turistas do mundo todo.
   
   Desci pelo lado esquerdo, descartei o funicular, e fui serpenteando pelas escadarias que atravessam um bairro de velhas casa que, guardadas as proporções, poderiam sugerir uma minúscula Rocinha. No caminho varai de roupas "a secar" na rua, sedes de times de futebol e entidades beneficientes com seus bares lá no fundo e a bandeira de Portugal na frente.

   Quando chegamos o pé da ponte de ferro houve aquela divisão na realidade. Gente, mais gente e mais gente caminhando pela beira do rio Douro, entrando nas lojas de artesanato e bebendo e comendo na infinidade de restaurantes que oferecem desde bacalhau com natas até a Francesinha e Tripas à moda do Porto. Um show!

   Lembro do impacto que senti quando cheguei ao Grande Canal de Veneza, ao pé do Pelourinho num começo de noite em Salvador e agora no Cais da Ribeira. Impactante. Alegria, clima extremamente amistoso e um festival de beleza estética com uma arquitetura preservada e totalmente integrada àquela paisagem composta por uma ponte de ferro gigantesca, um rio caudaloso e uma infinidade de barcos coloridos saindo, chegando e circulando cheio na frente da multidão como um desfile de coisas bonitas. Uma beleza de se ver!

   Do outro lado, na outra margem, mais barcos e gente circulando pelos bares, museus, caves de vinhos e restaurantes de Vila Nova de Gaia. Neste mesmo dia, depois de almoçar em um restaurante da Ribeira, atravessamos a ponte a pé e fomos comer um Pastel de Belém com uma taça de vinho do Porto em Gaia. Porto visto de Gaia é ainda mais lindo! Que cidade! 
   

   Tenho muito ainda para contar desses três dias que estou aqui. Desde uma feliz investida no cassino de Espinho, balneário sobre o Atlântico que fica a cerca de 30 quilômetros ao sul do Porto, até uma trágica aventura em um bingo para a terceira idade no centro do Porto.

   Paro por aqui pois preciso dormir. Amanhã vou a Guimarães e Braga, ao norte, e depois retorno de carro para Lisboa. Estou fazendo o roteiro da família Roubão, ancestrais no nosso correspondente político Leal Roubão, hoje em Florianópolis cobrindo a campanha eleitoral estadual e nacional.





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