terça-feira, 25 de agosto de 2015

Da série: Pérolas do Petrolão

 Propina de Cunha custou 60 operações financeiras ao redor do mundo 
     
    
   Defensores dos políticos "Band" - "bandidos", como eram identificados por Rafael Ângulo, empregado de Alberto Youssef - envolvidos no Petrolão, costumam alegar que nenhuma das acusações tem provas. Tem "robô" petista que até hoje sustenta que José Dirceu foi condenado sem provas, no Mensalão.


   Agora é o advogado do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, um desses a sustentar essa tese: até agora não vi nenhuma prova nas acusações do meu cliente. É claro que, quando falou, não havia lido as 85 páginas da denúncia que Rodrigo Janot apresentou ao STF. 
 
   O Cangablog teve a paciência de ler na íntegra a denúncia que, menos de uma hora depois de ser apresentada, já estava disponível na internet. (Leia a Denúncia aqui)
 
   Provas não faltam na denúncia. Tem rastreamento de contas bancárias com números, datas e signatários. Atas de encontros e reuniões entre diretores da Petrobras, políticos, lobistas e laranjas. Relatos de encontros com datas e locais definidos, enfim, tudo documentado.

   Volta ao mundo
   A última parcela, de U$ 5 milhões, do total de U$ 15 milhões que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, tinha "direito" na propina, foi feita em 60 operações financeiras envolvendo entidades bancárias, offshore e empresas laranjas ao redor do mundo. Um sistema mafioso de alta sofisticação.
 
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