segunda-feira, 10 de novembro de 2014

MPF de Lages denuncia meliante petista


    O Ministério Público Federal de Lages, SC, denunciou por falsidade ideológica o petista Henrique Pizzolato, atualmente foragido da justiça brasileira na Itália. O ex-diretor do Banco do Brasil, fazia parte da quadrilha formada pela alta cúpula do Partido dos Trabalhadores, que desviou bilhões e reais dos cofres públicos no famosos escândalo do Mensalão.

   Pizzolato era quadro de ponta do Partido dos Trabalhadores. Formado dentro do sindicalismo petista, foi ex-presidente do Sindicato dos Bancários em Toledo, PR, e ex-presidente de Central Unica dos Trabalhadores no Paraná. Em 2005 foi condenado por corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro no processo que condenou a cúpula petista no caso do mensalão. Tornou-se foragido da Justiça Brasileira e passou a ser proprocurado internacionalmente pela Polícia Federal e Interpol.

Acusação detalha como o ex-diretor do BB forjou e utilizou documentos falsos
   O Ministério Público Federal em Lages (SC) encaminhou à 1ª Vara da Justiça Federal, na última quinta-feira, 06, denúncia criminal acusando Henrique Pizzolato de ter cometido por sete vezes o crime de falsidade ideológica - produção de documentos com informações falsas - e utilizado esses mesmos documentos por doze vezes, nos estados de Santa Catarina, São Paulo e Rio de Janeiro.

   Na acusação, o procurador da República Nazareno Jorgealém Wolff descreve os locais, as datas e o modo pelo qual Pizzolato conseguiu recriar, do ponto de vista documental, a personalidade do irmão Celso, falecido em um acidente de carro no Paraná no ano de 1978. Com os documentos falsos, Pizzolato obteve o passaporte italiano que lhe permitiu sair do Brasil e ingressar na Itália. O procurador também apresentou representação à Justiça Eleitoral do Rio de Janeiro por sete crimes eleitorais cometidos naquele estado pelo ex-diretor do Banco do Brasil .

   O MPF/SC pediu a instrução do processo pelo regime do tratado de cooperação judiciária que o Brasil mantém com a Itália, bem como a decretação da prisão preventiva, como forma de garantir a aplicação da lei penal.

   Os autos agora vão à apreciação da juíza federal em Lages, Giovana Cortez.

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