quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Identificado e punido taxista que agrediu usuário

O motorista agressor Kleber Rogerio dos Santos está proibido de conduzir qualquer táxi na cidade.
Táxis de Florianópolis terão adesivos avisando que  
“É proibido ao condutor do serviço de táxi recusar o transporte de passageiros” e “É obrigatório cobrar do usuário o valor indicado no taxímetro”

   A Secretaria de Mobilidade Urbana (SMMU) está apurando os casos de agressões sofridos por usuários do serviço de táxi durante as festividades de Carnaval em Florianópolis. Na tarde desta quarta-feira (10), a equipe da SMMU esteve reunida com a permissionária de um dos táxis e também com Guilherme Pontes, um dos usuários do serviço que sofreu agressão. 
   De acordo com o secretário de Mobilidade Urbana, Vinicius Cofferri, o motorista agressor Kleber Rogerio dos Santos está proibido de conduzir qualquer táxi na cidade. 
   Amanhã o secretário irá conversar com o permissionário do outro veículo envolvido em agressão. A Secretaria de Mobilidade Urbana está providenciando ainda, adesivos para serem afixados em todos os táxis com as seguintes inscrições: “É proibido ao condutor do serviço de táxi recusar o transporte de passageiros” e “É obrigatório cobrar do usuário o valor indicado no taxímetro”. O objetivo é alertar os usuários sobre os seus direitos, orientando os canais de reclamações do município.

   Denúncia viralizou na internete
   No dia 8 de fevereiro o cidadão, morador de Florianópolis, Gui Pontes, não se intimidou e denunciou ou FaceBook a agressão sofrida por um motorista de táxi no centro de Capital.
   Gui Pontes colocou a foto da placa do táxi nas redes sociais e em pouco tempo centenas de pessoas compartilharam a sua denúncia.
   Abaixo a denúncia da agressão:

O carnaval quase acabou mal pra mim...
Gui Pontes


Lá pelas 2h da manhã, tentei pegar um táxi em frente ao 1007, para ir em segurança até a Passarela ver o desfile da Consulado em segurança. Tentei duas vezes. A primeira foi o taxi de placa QHE6733, que antes de abrir a porta perguntou: "Qual o destino?". Entendi o motivo e respondi com um "pode abrir a porta? Já lhe falo". Sem sucesso, falei onde ia e recebi como resposta: "ah não, já está ocupado". Pra garantir, perguntei ao grupo que pegou o taxi em seguida, se eles tinha solicitado o taxi, e a reposta obviamente foi "não", mas a viagem devia ser mais longa. Depois de um tempo, parou o taxi de placa OKF8859 na rua paralela do 1007 e entrei antes de falar qualquer coisa. Aí falei: "amigo, vamos até a passarela". A reposta foi taxativa: "não faço viagem pequena, pode sair". Tentei garantir meu direito: "amigo, você não pode fazer isso, negar corridas por ser perto, por favor me leve até lá". Sem sucesso saí, disse que denunciaria e fiz a foto da placa. Aí minha surpresa: o taxista saiu do taxi d começou a correr atrás de mim pra me bater. Tive que correr mais do que eu imaginava que conseguia para não apanhar.
   Quarta-feita farei a denúncia e vou procurar as câmeras na região que tenham registrado especialmente o taxista que queria me agredir. E vou acompanhar soluções. Todos devem denunciar para que um dia os taxistas não neguem mais viagens e nem ameacem clientes por buscar seus direitos.











 


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