Dois não são seis
Construção de um prédio em Florianópolis, apelidado de Monstro do Rio Tavares, revolta a população e reaviva o debate sobre a especulação imobiliária
Por Fernando Evangelista*
No sábado passado, 13 de abril, pela primeira vez na história da humanidade, cerca de 200 pessoas saíram às ruas para dizer que “dois não são seis”. O insólito evento ocorreu no Rio Tavares, bairro no sul da Ilha de Santa Catarina, um dos mais bonitos de Florianópolis. Naquela região, que ainda preserva área de Mata Atlântica e vegetação de restinga, é permitida a construção de edifícios de até dois andares. Mas a comunidade local, que não é boba e sabe matemática, surpreendeu-se no último mês com um edifício pré-moldado, ainda não concluído, de seis andares.
Localizado na rodovia Antônio Luiz Moura Gonzaga, a principal via do bairro, o prédio abre um precedente perigoso. De acordo com os moradores, se entrar em funcionamento, toda a área – com características rurais – sofrerá a exploração imobiliária que já desfigura outras partes da Ilha.
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