sábado, 31 de outubro de 2009

TALEBAN DA UNIBAN TÊM MEDO DE COXAS

Por Janer Cristaldo

Gosto de citar uma frase que Roberto Arlt, considerado o Dostoievski argentino, coloca na boca de um de seus personagens:: “A revolução, a faremos com os jovens. São estúpidos e entusiastas”.

Em minha vida, encontrei não poucos jovens maduros e sensatos e tive imenso prazer em confraternizar com eles. Mas, no geral, tenho de concordar com Arlt. E vou mais longe: estúpidos, entusiastas e senis. Prova disto é o recente episódio ocorrido em São Bernardo do Campo, no campus da Universidade Bandeirantes de São Paulo (Uniban).

Uma estudante do primeiro ano de Turismo quase foi linchada por uma multidão de estudantes no prédio onde estuda, por estar usando um minivestido. O fato ocorreu na semana passada e ganhou repercussão nesta semana pelo site YouTube, onde foram publicados vídeos que registraram o episódio. Beba na fonte.

Exclusivo: Ex-mulher de Fernando Collor diz que tem medo de morrer

Rosane Malta, ex-mulher de Fernando Collor de Mello, abre o coração em entrevista exclusiva. Foto: Ana Paula Araripe/Extra

Clique e veja o primeiro trecho da entrevista com Rosane Malta

Em entrevista exclusiva, quase 20 anos após a primeira eleição presidencial pelo voto direto após a ditadura militar, Rosane Malta revela que tem medo de morrer. Separada do ex-presidente Fernando Collor de Mello desde 2005, ela afirma que se sente ameaçada por se considerar um arquivo vivo.

Em setembro de 2006, por exemplo, quando Collor ainda ensaiava em Alagoas o seu retorno à cena política, o telefone tocou na mansão do bairro Murilópolis, em Maceió. Do outro lado da linha, uma voz ameaçava de morte a ex-primeira-dama do país.

- Eu ia para o lançamento do CD evangélico de Cecília de Arapiraca. A pessoa dizia que se fosse ao evento, eu não voltaria - relembra hoje, aos 45 anos. Leia tudo aqui.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Moradores do Farol de Santa Marta expulsam Luiz Henrique com vaias e latas de cerveja

Deu no Moacir Pereira:

Governador envolve-se em tumulto no Sul

Tumulto em Laguna durante o ato de inauguração da estrada Camacho-Jaguaruna. O governador Luiz Henrique partiu para o confronto direto com moradores da região do Farol, que compareceram com faixas e cartazes, cobrando a promessa de pavimentação da estrada que dá acesso àquele patrimônio histórico.

O governador se irritou e foi cobrar dos que protestavam. Segundo informam emissoras de rádio de Laguna e Tubarão, o tumulto envolveu Luiz Henrique e manifestantes, alguns identificados com militantes do PT.

Os seguranças de Luiz Henrique agiram rápido e o colocaram no carro oficial, enquanto latas de cerveja voavam sobre a viatura.

De Henri Miller, Jack London e...

LesPaul deixou um novo comentário sobre a sua postagem "O DIA DE ESTRELA DE UM MALDITO":

Caros Viking e Canga, essa crônica me levou lá atrás no tempo. Primeiro Kerouac, depois a catrefa cúmplice que lhe dava à preferência da janela desse trem bom. Depois, quem eram os caras que eles liam. Um pouco mais além do depois, quem eram os que que estes liam? Pronto. Achava-me um expert em literatura americana contemporânea ( do pós-Guerra até os 70) e moderna (início do século passado). Que nada, me levaram ao Steinbeck e Faulkner e ao Henri Miller (que um abobado da Folha de SP, leitor de orelhas simplificou com sua (dele) trilogia mais famosa Sexus, Nexus e Plexus - burrice ímpar), o policial noir de Dashiell Hammet e Raymond Chandler chegando em Jack London, passando por Whittimann e outros poetas 'menores'... Dá nó nas tripas a apologia da ignorância e o desprezo ao enfrentamento da urgência dos dias de hoje que roubam a descoberta de 'como é bom ler', e como é fácil voar nas linhas livres, nas folhas soltas, nas capas tortas e emboloradas, lombadas manchadas... PROSIT e Dunke má friend.

Canga: É isso aí Les Paul!
Quem sabe a gente continua este papo mais tarde na Kibelândia?

O DIA DE ESTRELA DE UM MALDITO


Por Olsen Jr.

O poeta galês, Dylan Thomas, se estivesse vivo celebraria 95 anos este mês. Lembrei porque me perguntaram sobre ele, cinco dias atrás.

Essa crônica trata dos malditos.

Convencionou-se chamar de “maldito” aquele escritor de talento que, longe do seu “fazer”, despreza as convenções sociais, o maneirismo peculiar da sociedade que, por dever de nascimento, deveria absorver.

Não obedece às regras porque, afinal, quem segue está sempre atrás. A minha razão é essa, mas cada um pode fazer a própria lista.

A grande arte é intuitiva.

Depois de um lauto almoço elaborado por Márcia Philippe, mulher do João Vianney, ex-sócio na Editora Paralelo 27 (junto com Carlos Damião) e, coisa rara, de sócios que continuam se dando bem após o término da sociedade, acompanhados da Julie e da Jade, também o Victor Hugo, a quem acabara de conhecer, ligado a informática, bom papo, seguimos para um bolicho à beira da estrada para assistir ao Gre-Nal... Claro está que nessa empreitada só foram os homens.

Casa cheia, reduto gremista, mas o proprietário administrava a tasca com pulso firme, poderíamos ficar tranquilos, segundo a informação do Vianney, uma vez que tanto eu quanto o Victor éramos torcedores do colorado.

Permanecemos ali fora, a conversa estava boa e, com todo o respeito, não vimos o jogo. Soubemos do gol logo no início pelo óbvio da exaltação dos vermelhos.

Quando terminou o embate tive de entrar na birosca para buscar duas cervejas, porque estava na minha vez. Nas costas da camisa vermelha que usava, estava o meu nome e alguém me chamou. Logo dou de cara com três gremistas pilchados e um deles, pergunta: “o que o senhor acha do Dylan Thomas e da Beat Generation?”. Sem refletir muito, afirmo que o Bob Dylan (cujo nome verdadeiro é Robert Allen Zimmermann) adotou o Dylan em uma homenagem ao poeta... Eles me ouviram e um deles afirmou “gostei do papo, quem sabe o senhor não fica aí para a gente conversar mais?”... Disse que estava com amigos ali fora, mais tarde poderia ser.

Quando saí, me lembrei que foi o Pasquim, na década de 1970, através dos textos do escritor Luis Carlos Maciel que nos tinha revelado o Jack Kerouac, Allen Ginsberg, William Burroughs, Charles Bukovsky, Neal Cassady, Gregory Corso, Timothy Leary, Peter Orlovsky, Carl Solomon, Lawrence Ferlinghetti...

Mais tarde, um dos gremistas que era também professor, se aproximou e me pediu um autógrafo... No princípio acreditei que ele estivesse tirando um sarro, mas não, se confessou um admirador e falou de uma crônica “Os Novos Beatniks” publicada nesse mesmo espaço na véspera de natal do ano passado, daí o seu interesse pelo tema.

O papo ia animado e logo os outros dois gremistas entraram na roda. Quem nos visse de longe acharia inusitado, um torcedor colorado com outros três gremistas discutindo literatura. Um deles disse que ainda curtia a velha máquina de escrever e o Victor Hugo ficou de rever sua concepção sobre o uso da tecnologia entre os mais jovens.

Afirmei que outros autores, pouco lembrados, tinham influenciado aquela geração e poucos se davam conta, citei o J. D. Salinger e “O Apanhador do Campo de Centeio” em que alguns (depois de um porre) incorporavam o personagem do livro, Holden Caulfield (rimos) e também, talvez o melhor deles, Ken Kasey que escreveu “Voando Sobre um Ninho de Cucos” e inspirado nele que o Milos Forman fez o filme “Um Estranho no Ninho”... Mais recente, “Quando Eu Era o Tal”, de Sam Kashner sobre a vida na Jack Kerouac School...

Próximo das 22hs quando o teor alcoólico da moçada já estava entrando no campo das confidências, lembrei do Dylan Thomas “Um alcoólatra é alguém de quem você não gosta e que bebe tanto quanto você”... Despedimo-nos e prometemos continuar o papo no próximo jogo, independente do Grêmio ou Internacional.



quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Tijoladas do Mosquito investiga, levanta provas e detona quadrilha especializada em roubar dinheiro público

Já está aberto no Ministério Público inquérito que apura o roubo de dinheiro público pelo ICADES (Rogério Nocetti de Souza CPF 645.056.340-00).

Também o Tribunal de Contas de Santa Catarina tem auditoria especial que investiga improbidade administrativa de Gilmar Knaesel (CPF 341.808.509-15) e Rogério Nocetti de Souza. Processo RLA 09/00550554

Os dois são investigados no caso ARENA JURERÊ - Rogério Nocetti de Souza conseguiu aprovar projeto para captaçào via SEITEC – Fundos da Secretaria de Esporte e Turismo no valor de R$ 1.160.000,00. Conseguiu com meia duzia de folhas de papel, um orçamento furado e três cartinhas. Para o Knaesel, para o Pavan e para o Luiz Henrique. Todos os documentos estão em posse do MPSC e Tribunal de Contas.

A prestação de contas completamente furada foi rejeitada pele própria Sec. de Turismo. O Secretário Knaesel quando liberou a grana já sabia que era golpe. Knaesel desfila hoje em varios eventos na companhia de Rogério Zanetti de Souza. Leia mais. Beba na fonte.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Pacientes reclamam da NAS da Unimed

Aumentam as reclamações de parentes de doentes internados no Núcleo de Atenção a Saúde (NAS) da Unimed Florianópolis. Afirmam que o atendimento é excelente mas falta roupa de cama e banho. Pacientes idosos às vezes são enxugados com lençóis pois faltam toalhas. Outras vezes faltam lençóis nas camas. As reclamações, além de pacientes e parentes, vem também dos atendendentes que são obrigados a ouvir os protestos. O caso mais gritante é na unidade de São José.

Suspeita de fraude pode anular eleições na Academia Catarinense de Letras


Ações na justiça podem anular a última eleição na Academia Catarinense de Letras. Uma ação pede a impugnação de dois votos que vieram abertos. Outro voto que levantou suspeitas de falsificação foi o de um acadêmico, em estado grave de saúde, que não teria votado. A família já confirmou que ele não foi procurado, não votou e está incomunicável por ordem médica.
Outra ação seria uma liminar pedindo a suspenção, até o julgamento da ação, da posse de Mário Pereira que teria sido eleito em um processo fraudulento.
É uma vergonha que uma instituição que tem como objetivo fomentar a produção literária e congregar os homens de letras deste Estado se preste para uma panacéia deste estirpe. A se confirmarem as suspeitas de fraude, sai a ACL manchada deste episódio frustando assim a espectativa de muitas pessoas que acreditam que a ACL é composta de gente horada e digna de representar as letras catarinenses.

Portal espanhol El Mundo lança edição para as Américas

O Elmundo.es, página na web do jornal espanhol El Mundo, anunciou a criação de uma nova edição de seu site, o Elmundo.es América. O portal vai enfocar as novidades das Américas. A novo versão do site coincide com o 20° aniversário do diário findado em 1989, por Pedro J. Ramírez, e segue dados que mostram uma grande base de leitores na América Latina. Em setembro, o site recebeu mais de 24 milhões de visitantes únicos, segundo o analista de tráfego online comScore. Esta estatística revela que o Elmundo.es é o segundo site de notícias mais visto na América Latina, atrás apenas do diário popular da Argentina, Clarín. Leia mais. Beba na fonte.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Luiz Lunardelli de volta as lides jornalísticas

Caríssimo Amigo:

Fui convidado a escrever uma coluna diária no Jornal Notícias do Dia ( Grupo Ric Record ) na edição municipal que abrange Biguaçu, Antônio Carlos e Governador Celso Ramos, com informações sobre política, economia e sociedade.
A coluna, que vai se chamar "Bom Dia, Biguá!" estréia na edição de sábado ( dia 31.10) e estou contando, desde já, com a tua contribuição no sentido de me repassar informações, opiniões e notícias exclusivas sobre fatos e eventos que mereçam ser divulgados. Meu jornalismo ( para onde retorno depois de mais de 25 anos de exílio voluntário ) pretende ser, assim como o meu caráter, retilíneo, objetivo, sério ( mas com boa dose de humor) e independente.
Tais contribuições serão aceitas com muita satisfação pelo email lunaluiz@terra.com.br
Conto contigo e me coloco ao teu inteiro dispor,
Abraço Fraterno,
Luiz Lunardelli

Um país laico

O candidato a presidência do Uruguai pela Frente Ampla (esquerda) José Mujica, criticou as declarações, pós-resultado das urnas, de seu adversário Luis Lacalle (centro-direita).

Lacalle, que obteve 28% dos votos e disputa o segundo turno com Mujica (47,49% dos votos) disse que o resultado da eleição foi "providencial". A menção religiosa incomodou Mujica, ex-guerrilheiro Tupamaro, que julga descabido, "num país republicano, sugerir que uma eleição em que o povo define os destinos da nação possa ter o dedo de Deus". Mujica disse que a afirmação de Lacalle expressa um retrocesso e comparou-a com o pensamento do ex-ditador espanhol Francisco Franco.

A critica de Mojica é comprensível já que o Uruguai é um país laico desde o final do século XIX, e diferentemente do Brasil não mistura política com religião. Para se ter idéia dos avanços de cidadania do país e da independência do Estado com a igreja uma lei aprovando o divórcio, considerando a vontade da mulher ao pedí-lo, data de 1907! A conquista desta identidade nacional aconteceu em meio a muita tensão e confrontações públicas as vezes hilárias.

Na década de 20, anúncios colocados nos principais jornais do país convidavam a população a churrascos grátis, ao ar livre. O detalhe geográfico e temporal impressiona. A carne era assada na praça em frente à catedral, justo na sexta-feira santa. A fumaça da gordura racionalista da época penetrava nos vãos do templo barroco e enlouquecia igualmente a clérigos e ovelhas.

Atrás das churrasqueiras estava uma elite intelectual e política que bebeu em sua formação do liberalismo e positivismo francês, além da maçonaria, e que estava em aberta luta contra o poder da Igreja Romana.

Do meu leitor Everton


Caro Canga Bacudo !

O que tenho para te escrever nada tem a ver com o texto acima, mas algo que li, gostei e te envio para conhecimento, mesmo tendo 99% de certeza que tu, que é não é um bacudo, já conheces a história. Vamos lá...
"Lá pelas tantas chegou do céu Saint-Exupéry. Antoine de Saint-Exupéry, autor do O Pequeno Príncipe. Entre 1927 e 1931, em suas viagens aéreas para a Patagônia como piloto do correio aéreo francês, onde é que o sujeito aterrisava? Na Praia do Campeche, em frente à ilha homônima. Casualidade? Dos 9198 km do litoral brasileiro, algo existia ali para imanizar esse homen tão especial, atraindo-o exatamente para a ilha das pedras sagradas. Zé Perri, como os pescadores o chamavam, acabou batizando a praia onde chegava como Champ de Pêche - campo de pesca, em francês; ou Campeche, na língua do Deca, um pescador amigo. Dizem que Deca não subia por nada no avião do francês; e Exupéry não entrava no barco do manezinho de jeito nenhum. Mesmo assim a amizade durou anos".

Almanaque de Cultura Popular nr. 126

Everton

Everton sempre é cultura. Valeu pela bela história amigo. Tive a grata satisfação de conhecer o "seu" Deca. Acho que o ano era 1979. Passei uma tarde conversando com o velho pescador embaixo de uma árvore no páteo da sua casa aqui no Campeche. Estava fazendo uma matéria para o jornal O estado exatamente sobre sua relação com Saint Exupéry. O "seu" Deca tinha histórias incríveis sobre o francês e suas estripulias aéreas. O Morro do Lapião, aqui no Campeche, tem esse nome por que era onde os pescadores colocavam lampiões para sinalizar a aterrissagem noturna do francês. Mais algumas informações sobre Antoine de Saint-Exupéry no texto de Lelia Pereira Silva nunes.

Uma comunidade que guarda com orgulho na sua memória a lembrança das histórias do aeródromo construído pela Compagnie Générale Aéropostale utilizado como escala técnica obrigatória na rota Buenos Aires – Rio de Janeiro –Toulouse, do som barulhento dos aviões da Latécoére, em vôos noturnos, aterrizando com a ajuda providencial de lampiões acesos no morro Caboclo, hoje do Lampião, além da passagem do jovem piloto e escritor francês Antoine de Saint-Exupéry (1900-1944) autor de “Correio do Sul”, “Vôo Noturno”, “Terra dos Homens” "Cidadela" e do carismático “Pequeno Príncipe” que o imortalizou.
De 1929 a 1931 o “Zé Perri,” como era conhecido pelos pescadores locais, em suas inúmeras escaladas no Campeche conviveu com o universo do pescador ilhéu partilhando seus hábitos, a pesca e suas cantorias. Uma lembrança perpetuada na memória histórica do Campeche, na denominação da rua principal do Distrito que leva o nome da obra mais conhecida de Saint-Exupéry “Pequeno Príncipe”. Uma lembrança partilhada e documentada pelo escritor e seus companheiros da Aéropostale como na passagem citada por Saint- Exupéry no livro “Vôo Noturno”(1931) ou na carta escrita por seu amigo Léon-Paul Fargue, em que revela: “Quantas noites eu passei a esperá-lo, nervoso e tenso, não que ele sempre estivesse atrasado, mas porque eu sabia que estava em Florianópolis ou em Ciranaica, e o rádio nada nos dizia sobre o regime de seu motor” (Souvenirs de Saint-Exupéry, 1945). Leia mais.

Além de gato cara de pau

"A gente vive de esmola. Por ser entidade privada, nunca aceitei que fosse mantida com verbas públicas.

Por incrível que pareça esta frase saiu da boca do presidente do Senado José Sarney (PMDB), justificando o fechamento da Fundação José Sarney. Existe processo de investigação no tribunal de Contas da união para apurar a apropriação de milhões de reais por parte da Fundação dos calhordas maranhenses. Dinheiro público, da Petrobrás, que foi parar nas contas das empresas de TV e rádio da família. Ainda temos que ficar ouvindo este bandido nos tratar como idiotas.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Fecha maracutaia dos Sarney

Fundação José Sarney fecha no Maranhão

Depois de tanto escândalo, de roubalheira e denúncia de apropriação de verbas públicas o conselho curador da Fundação José Sarney decidiu fechar a entidade que mantém no Maranhão.
A informação foi confirmada pela assessoria de Sarney e antecipada pela colunista da Folha, Mônica Bergamo. A assessoria do senador negou, no entanto, que a decisão tenha partido de Sarney. A fundação teria sido fechada por problemas financeiros. Ainda não foi decidido o que será feito com o acervo. Procurado pela reportagem, o presidente da fundação, José Carlos Sousa Silva, disse desconhecer o fato e afirmou que as denúncias contra a fundação e contra Sarney são "preconceito" contra os nordestinos. Saiba mais. Beba na fonte.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Contas da OAB/SC não são aprovadas desde 2003

Eleições sempre são boas por vários motivos. Em primeiro lugar pelo exercício da cidadania e por ser o instrumento mais avançado que temos de praticar a democracia.
Eleições para cargos públicos, governador, prefeito, presidente, deputado e senadores são ótimaspara redistribuir a renda. A corrupção é tanta que todos acabam se dando bem. Outro lado bom das eleições é que os podres dos candidatos aparecem atraves de denúncias dos adversário.
Temos agora eleições para a OAB/SC e os podres da atual administração já começam a aparecer.

A assessoria do candidato Tullo Cavallazi de oposição ao pessoal que está no poder da Ordem macomunado com o PMDB de Luiz Henrique está divulgando este material:

As contas da OAB/SC não são aprovadas desde 2003. Aqui segue uma declaração pública da Dra. Gisela Gondin Ramos, Conselheira Federal da OAB pela seccional de Santa Catarina. Ela tem todas as informações sobre as contas da OAB/SC que não são aprovadas desde 2003 (são seis anos de contas que não fecham).

Gisela Gondin, Conselheira Federal da Ordem dos Advogados do Brasil apresenta as contas em aberto

Em Declaração Pública, Gisela Gondin Ramos, Conselheira Federal da Ordem dos Advogados do Brasil pela seccional Santa Catarina, alerta os advogados catarinenses de que “ainda não foram aprovadas pelo Conselho Federal da OAB as contas da seccional catarinense dos exercícios de 2003, 2004, 2005, 2006, 2007 e 2008” .

Na Declaração, feita a título de informar que “lamentavelmente a OAB/SC não divulga a realidade da sua situação financeira aos advogados catarinenses”, a conselheira relata ainda que “a OAB/SC foi socorrida várias vezes por auxílios financeiros e empréstimos do Conselho Federal da OAB, o último deles em 04 de maio deste ano de 2009, no valor total de R$ 6.564.277, 17 (seis milhões, quinhentos e sessenta e quatro mil, duzentos e setenta e sete reais e dezessete centavos)”. Leia tudo aqui.

Mãe recebendo a notícia de que vai ser bisavó e eu avô

Na passagem da mãe por Florianópolis alguém registrou esta imagem que encontrei agora na máquina. Esta foto foi feita em um sábado de churrasco aqui em casa que reuniu quase toda a família. Mesmo com a festa rolando a Dona Noé não deixou de ficar antenada e ligada na internet. No momento se comunicava, via msn, com a neta Isadora que mora na Espanha. A notícia que recebeu é que vou ser avô. Isadora está grávida de uma menina, a Luisa, e deve ganhar em fevereiro. Diz que ser avô é melhor que ser pai. Quero ver, pois adoro ser pai. Assim que, queridos leitores, a partir de 24 de janeiro estarei "operando" da Cote D'Azur. Postarei de além mar Mediterrâneo.

Congresso em Foco e Museu da Corrupção vencem Prêmio Esso


Os sites Congresso em Foco e Museu da Corrupção venceram o Prêmio Esso de Jornalismo na categoria “Melhor contribuição à imprensa”. A premiação será no dia 08/12, no hotel Copacabana Palace, no Rio de Janeiro. Essa categoria é a única que tem o vencedor divulgado antecipadamente. O júri, formado por 25 jornalistas, leva em conta a trajetória do veículo e o trabalho realizado durante o ano. Os nomes dos finalistas das outras categorias serão divulgados nesta sexta-feira (23/10). Do Comunique-se.

Sarney engaveta reforma que ele mesmo prometera para o Senado

Um dos exemplos é a folha, de R$ 2,1 bilhões, que continua intacta por pressão de parlamentares e servidores. Quase nove meses depois do senador José Sarney (PMDB-AP) assumir a presidência da Casa com a promessa de resgatar a imagem do Senado, ele não tirou nenhuma das medidas anunciadas do papel. Passada a turbulência dos últimos meses, a folha de pagamento, de R$ 2,1 bilhões, se mantém intacta. Os senadores não aceitam reduzir o número de funcionários de confiança, hoje estimados em 2,8 mil. Os 3,5 mil servidores terceirizados também pressionam Sarney para não serem demitidos. A tática tem dado certo. Saiba mais. Beba na fonte.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

A volta dos deuses embusteiros

Esta entrevista do Lobão é "algo". Como sempre fala...fala e fala do papel do artista como desbravador e desestabilizador.

Na sociedade de celebridades, o artista é colocado em um papel dúbio, em que sua arte é menor do que sua eventual capacidade de criar escândalo ou sensação. Será o escândalo a obra do artista, como as vanguardas do século XX supunham? A auto-imolação é a última e única prova da sinceridade do artista? Ou há uma possibilidade de real conhecimento no jogo do embuste? Clique na foto e veja.

O Viking de volta (aqui)

Por Olsen Jr.

Bom dia, senhores e senhoras, salve!
Algumas pessoas se sentiram "insultadas" com a expressão "camaradas" que sempre me vali para saudá-los... Respeito...
Como um certo partido aí, vulgarizou a outra, "companheiros", também me recuso...
Assim, fica bem para todos, afinal "senhor" ou "senhora" é respeitoso e não agride ninguém... Melhor que "tio" ou "tia"...
Ao contrário do que meu semblante possa denotar, sou de "boa paz"... Como afirmava um advogado que já foi meu amigo, o "viking ternura"... Well, como o tempo passa e como essa "passagem" muda algumas pessoas... Alguns, para pior...
Estou tergiversando porque vou falar da dor... Tudo isso me deixa triste...
A música é essa, "Because", dos Beatles... Era uma que a banda "Sweet Little Sexteen" gostava de tocar (o título da banda é uma homenagem ao bom e velho Chuck Berry, de quem os Beatles também eram fãs)...


A DOR DOS OUTROS

A vida em condomínios abriga algumas peculiaridades que muitas vezes passam despercebidas de seus moradores. O fato de muitas ações serem repetidas diariamente produz uma rotina imperceptível. Assim, é quase certo que encontraremos as mesmas pessoas todos os dias. Algumas mais, outras menos.

Com as crianças tais particularidades são mais arraigadas. Elas praticamente crescem juntas, meninos e meninas em turmas distintas. Usufruem da mesma piscina, praticam esporte na mesma quadra, usam o salão de festas para reuniões sociais e desfrutam da churrasqueira com os adultos ou de maneira independente.

Com o passar do tempo, os pais se tornam amigos e passam a ter, inconscientemente certa responsabilidade pela população miúda. Todos se conhecem e frequentam uns os apartamentos dos outros e até dormem uns na casa de um ou de outro como se o ato representasse uma pequena aventura.

Você só entende o significado disso quando, passados aí 15 anos recebe o telefonema de um filho afirmando: “pai, o Lucas morreu”...

Segue-se um silêncio e antes que você possa dizer alguma coisa, ouve “o Sky (apelido carinhoso do garoto, provavelmente tirado do filme “Guerra nas Estrelas”) era um dos meus melhores amigos”...

Então “cai a ficha” e antes de encontrar algo para dizer, você se lembra deles brincando juntos lá no prédio onde moravam... Jogando bola no pátio... Ocupando o tempo com o “Banco Imobiliário”, jogando canastra, xadrez, os brinquedos eletrônicos e depois, mais adultos, a descoberta e paixão pela música... Cada um escolhendo um instrumento e ensaiando... É, seguem-se todas aquelas manobras pouco sutis de conduzir a aparelhagem para cima e para baixo, no carro de um ou de outro dos pais, da escolha de um lugar para ensaiar, da negociação com a vizinhança, afinal, daquelas tertúlias musicais bem que poderia sair um virtuose, quem sabe alguém que ficará famoso um dia e poderão dizer, “puxa, essa gurizada ensaiava lá perto de casa, mas sempre botei fé que dali sairia alguma coisa boa... E não é que eu estava certo!”...

Soube que o Lucas tinha apenas 30 anos, não fumava e não bebia, havia casado recentemente, dedicava-se inteiramente a música... Acabara de ganhar uma bolsa para fazer um mestrado em música e a sua banda iria tocar no final do ano na França, estava animado, no auge do entusiasmo que poderia representar uma promissora carreira e aí um enfarte põe fim ao sonho...

Ironia, triste destino, quando nos aproximamos do sonho, ele se esfuma, evapora, some… Permanece então a história da luta que foi para buscá-lo e isso justifica uma vida inteira, ainda que se alie à tristeza, a solidão, as dores do que se perdeu pelo caminho…

Meu filho está chorando ao telefone... Imagino o que significa aquela tragédia para todos os amigos deles, os pais do Lucas, Paulo e Gisele da Rosa e os seus irmãos, Tiago e Paola... O mundo desabando em cima de uma família e as forças do universo mostrando em todos os nossos poros o quanto somos pequenos e vulneráveis aos seus desígnios...

Penso nas “Meditações”, do poeta John Donne quando diz “...A morte de qualquer homem me diminui, porque sou parte da humanidade”...

A dor dos outros explodindo em significações e eu ali, mediocremente pensando na eleição para uma academia de letras, deus meu, como um homem pode deixar-se corromper por tal papel?

Foi naquela hora, na tarde de terça-feira, dia 20, que decidi não submeter mais o meu destino a uma minoria de homens de letras... E daí, já despido da glória passageira do Olimpo, como um mortal que acaba de descobrir a verdade essencial, solidariamente, chorei junto com o meu filho aquela perda humana que nenhuma lágrima poderia mais trazer de volta!