domingo, 28 de fevereiro de 2010

Para que serve o jornalismo no país em que vivemos?


Do
Cañas Homepage

Em 2006 entrei na faculdade de jornalismo da Estácio de Sá. Por motivos pessoais, fiquei pelo caminho e ainda não conclui o Ensino Superior. Porém, grande parte da turma que entrou comigo se formou no fim de 2009. Fico feliz por eles, uma turma muito interessante que com certeza vai “fazer barulho” nos meios de comunicação.

Para a cerimônia de formatura, ocorrida este mês (fevereiro), o paraninfo da turma, professor Fernando Evangelista, preparou um excelente discurso sobre a profissão de Jornalista. Tomo a liberdade de reproduzir na integra.

Para que serve o jornalismo?
Leia tudo aqui. Na fonte.

Falcatruas no Tribunal de Contas


O blog Tijoladas do Mosquito está publicando matéria sobre negociatas políticas e nepotismo cruzado dentro do Tribunal de Contas do Estado que nunca foram aventadas na imprensa catarinense.

A fartura de informações documentadas revela que as fontes do Mosquito dentro do órgão são boas e fidedignas.

Todo mundo sabe como funciona o clube privado do TCE que tem seus membros indicados pelo governador de plantão para depois julgar as contas do seu padrinho político. É pura falcatrua.

Bom mesmo seria ver se as fontes do Mosquito conseguem o famoso processo de aposentadoria fraudulenta do ex-deputado Celestino Secco, engavetado no TCE.
O safado agora está no PR. De braços dados com o PT.

Leia aqui as denúncia sobre as falcatruas do TCE.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Cacau Menezes e o Mosquito

Cacau com Beto Stodiek o criador do colunismo social/político de SC

O Mosquito acaba de postar uma foto do Cacau Menezes com a camiseta do Tijoladas nas mãos. A foto foi feita esta tarde no Mercado Público.
Uma boa jogada de marketing do Mosquito. Cacau Menezes, colunista da RBS, é o jornalista mais lido de Santa Catarina.
Sem diploma, Cacau tem uma história na profissão de dar inveja a muito profissional formado. O que não quer dizer que a formação acadêmica seja uma coisa dispensável. Pelo contrário, se Cacau tivesse formação universitária seria melhor ainda.
Mas aí é que está o mérito do colunista, tem pegada, tem fonte e uma forma de escrever original que o transforma no único representante do estilo florianopolitano de falar.

Trabalhei com Cacau no DC. Sempre tivemos uma relação amistosa e, em um certo periodo, editei sua coluna. Só que a coluna chegava na minha mão e ia direto para o andar de cima, para a direção do jornal. Depois seria editada, tal a importância política das informações que ele divulgava.
Cacau promove uma casa noturna, um restaurante ou acaba com o empreendimento. Basta uma linha em sua coluna.
Existe em Florianópolis um esporte que é predileto de vários grupos socias localizados principalmente nos bares, em reuniões de pretensos intelectuais ou pessoas ditas informadas: malhação ao Cacau.
Embora discorde de muitas opiniões do Cacau publicadas em sua coluna, sempre me neguei a entrar nesta joguinho pseudo intelectual. Independente das suas opiniões, da sua imagem, do seu jogo de promover ou malhar alguma coisa ou pessoas, Cacau é, sem dúvida alguma, o maior comunicador e formador de opinião de Santa Catarina.

Tem na mão, simplesmente, o monopólio dos meios de comunicação do estado, a RBS. É empregado e, como tal, age com a cabeça do patrão. Tem notas censuradas quase que diariamente. Tem informação previlegiada que vai da Polícia Federal ao Tribunal de Justiça passando pelo mundinho mundano da província que nenhum jornalista ou blogueiro tem.

Quem me disser que trabalha com comunicação e não lê o Cacau tá fora.
Não é imparcial nem independente. É porta voz de um empresa de comunicação que tem uma, digamos, ideologia calcada no lucro e na metamorfose política.

O Mosquito tem média diária, hoje, de 3 mil acessos no seu blog. É muita coisa!
Cacau Menezes não chega nem perto. Passa muitíssimo longe, para cima, é claro. Mas lê o Mosquito.

Meire Jorge deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Cacau Menezes e o Mosquito":
Concordo plenamente contigo Canga! Abços

Sérgio Rubim, camarada, salve!

Essas histórinhas vão ficando melhores a cada dia que passa...

O Bernard Shaw (que é um dos meus "gurus") não iria deixar barato essa réplica do Sir Winston Leonard Spencer Churchill (só para lembrar, o John Lennon que nasceu durante um ataque aéreo a/em Liverpool, teve o solene "Winston" anexado ao nome em homenagem ao estadista, sendo John Winston Lennon)...

Conta-se que em 1949 Alfred Hitchock e Bernard Shaw tiveram o seguinte diálogo:

Hitchcock - Basta olhar para o senhor, sr. Shaw, para constatar que existe fome no mundo.

Shaw - E basta olhar para o senhor, sr. Hitchcok,para saber quem a provoca.

(Em resposta ao bilhete de uma mulher que tentava seduzi-lo com a frase: "Estarei em casa de cinco às sete):
E eu também.

Mas o bate-boca da tua última nota aconteceu com a Lady Astor (que na verdade era norte-americana) e também uma afiada frasista... Era uma mulher muito bonita, inteligente e culta e quando foi para a Inglaterra causou um certo "frison" (para usar um termo no colunismo local) e está em sua biografia que ela foi interrogada certa vez por uma nativa nos seguintes termos:

"A senhora veio roubar os nossos maridos?"

"Se a senhora soubesse como foi difícil se livrar do meu"...

E foi com essa resposta que ela ganhou a simpatia das mulheres que se sentiam ameaçadas por sua beleza e inteligência...

Com o Churchill o diálogo foi mais ou menos aquele que você mencionou... Apenas, no lugar do café, Lady Astor usou o chá... Mais convincente em se tratando da Inglaterra onde se toma chá, religiosamente, todos os dias às 17 horas...

Mas tem outra história que contam dessa dupla...

Winston teria dito a Lady Astor que ela era uma mulher muito feia...

Isso depois de uma acalorada discussão...

E ela retrucou que ele não passava de um bêbado...

Então veio a estocada mortal "Mas amanhã eu vou estar sóbrio"...

Como disse, a Lady Astor era uma mulher muito bonita e Churchill, afinal de contas era um cavalheiro, portanto é pouco provável que esse tal diálogo tenha acontecido, embora se possa glosar o hipotético, o humor permite tudo...
Mais ou menos como esses caras que postam alguns textos e assinam como Millôr Fernandes, Luis Fernando Veríssimo, Arnaldo Jabor... E até Olsen Jr... Apenas para emprestar verossimilhança ao que dizem, uma "credibilidade" arranjada...
No Brasil, o Carlos Lacerda é outro a quem se atribui uma espirituosidade além do que é lícito supor...

Enfim, como dizem os manés "Pães é pães e opiniães são opiniães"...

Bem vindo ao lar e um abração do poeta!

Quando Churchill fez 80 anos um repórter de menos de 30 foi fotografá-lo e disse:
- Sir Winston, espero fotografá-lo novamente nos seus 90 anos!
Resposta de Churchill:
- E por que não? Você me parece bastante saudável!

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Telegramas trocados entre Bernard Shaw (maior dramaturgo inglês do século 20) e Churchill (maior líder inglês do século 20).

Convite de Bernard Shaw para Churchill:
"Tenho o prazer e a honra de convidar digno primeiro-ministro para primeira apresentação minha peça Pigmaleão. Venha e traga um amigo, se tiver."
Bernard Shaw


Resposta de Churchill para Bernard Shaw:
"Agradeço ilustre escritor honroso convite. Infelizmente não poderei comparecer primeira apresentação. Irei à segunda, se houver."
Winston Churchill

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General Montgomery estava sendo homenageado, pois havia vencido o general alemão Rommel, a "Raposa do Deserto", em batalha na África, durante a IIª Guerra Mundial.
Discurso do General Montgomery:
"Não fumo, não bebo, não prevarico e sou herói"
Churchill ouviu o discurso e com ciúme, retrucou:
"Eu fumo, bebo, prevarico e sou chefe dele."

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Bate-boca no Parlamento inglês.

Aconteceu num dos discursos de Churchill em que estava presente uma deputada oposicionista, do tipo Heloisa Helena, que pediu um aparte.
Todos sabiam que Churchill não gostava que interrompessem os seus discursos. Mas foi dada a palavra à deputada e ela disparou em alto e bom tom:
-"Sr. Ministro, se V. Exa. fosse o meu marido, colocava veneno no seu café!"
Churchill, com muita calma, tirou os óculos e, naquele silêncio em que todos estavam aguardando a resposta, exclamou:
-"Se eu fosse o marido de V. Exa., eu tomava esse café!"

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Intervenção

Emanuel Medeiros Vieira


Tendo mais de 20 anos, a representação política no Distrito Federal (para a qual lutei e me arrependo), não trouxe qualquer benefício para Brasília.

Pelo contrário.

Escândalos, corrupção, cobiça, trapaças.

Tem sido um verdadeiro faroeste caboclo, espécie de gangsterismo do cerrado.

São tantas as tramóias, que consumiria muito papel citar exemplos do constante desrespeito ao cidadão honrado (que ainda paga pela péssima imagem dos políticos da capital) que aqui vive.

Apenas uma: pela denúncia de Durval Barbosa, parlamentares da base aliada (ligados a José Roberto Arruda) receberam cada um R$420 mil pelo voto favorável à aprovação do Plano Diretor de Ordenamento Territorial de Brasília (PDOT).

Como o PDOT foi aprovado por 18 votos a favor, essa conta fecha em R$7,5 milhões.

Segundo o delator do esquema de corrupção em Brasília, apenas um deputado distrital, evangélico poderoso de Taguatinga, teria recebido R$6 milhões para apoiar a eleição de Arruda.

(Como o barco afundou, os seguidores deste senhor o abandonaram.)

Ele deveria aceitar a delação premiada e contar tudo o que sabe. E tudo o que fez.

Agora, todo mundo se manifesta contra intervenção.

O maior jornal da capital vive fazendo editoriais contra, falando em golpe.

Porque recebe muito (mas muito mesmo!) dinheiro em verbas de publicidade.

A Câmara Legislativa (conhecida como a Casa dos Horrores), o Clube de Diretores Lojistas, a OAB daqui (cujo presidente pertence a um escritório de advocacia que defende Arruda), os empresários, a CUT, também o PT, o deputado Geraldo Magela, do PT, (que quer ser governador), os sindicatos, o senador Cristovam Buarque (que ficou mudo durante toda a crise): todos são contra.

Agnelo Queiroz, ex-deputado federal do PT (que saiu do PCdoB), que foi ministro dos Esportes e também aspira ser governador do DF, assistiu aos vídeos antes da sua divulgação.

E ficou caladinho.

Ele também é contra.

E Joaquim Roriz também é contra.

Ah, o Lula também não quer a intervenção.

(Que turma boa, hein?)

É estranho.

Todos unidos contra a intervenção.

Como tanta gente assim sendo contra a intervenção, o bom senso indica: ela deve ser o melhor caminho.

Por que a mamata iria parar?

Por que os cofres públicos parariam de sangrar?

Por que, no fundo, um interventor idôneo faria uma auditoria rigorosa nas contas do GDF.

Disso todo mundo tem medo.

A intervenção é a única saída.

Todos os poderes estão contaminados: é um processo de metástase.

Talvez ela não saia, porque a pressão é fortíssima – e de gente muito poderosa que, a rigor, manda no Brasil desde 1500.

(EMANUEL MEDEIROS VIEIRA*

*Escritor, morador de Brasília há 31 anos)

Nota, cartaz e placa



Auditor Fiscal da Receita Estadual

Recebi do leitor Paulo Soares:

A divulgação do Concurso Público para o cargo de Auditor Fiscal da Receita Estadual - Secretaria de Estado da Fazenda não retrata a verdadeira remuneração para este cargo, como é comum em todo concurso público do Governo do Estado de Santa Catarina, sempre existem aqueles benefícios ocultos como gratificações e outros que não são divulgados.
A remuneração bruta incial para este cargo é mais de R$ 15.000,00, contando com a nova gratificação (estímulo para aumento da arrecadação) de R$ 2.996,00 e auxílio combustível de R$ 3.000,00, além de outras vantagens
Site da promotora e de divulgação oficial do concurso público: http://afresef.fepese.ufsc.br/
O certo é corrigirem a remuneração, de acordo com o real.
Concurso Público é assim, não tem regra legal (falta um legislação clara e objetiva), estipulam um número de vagas aquém do necessário para espantar candidatos e depois chamam muito mais que estava previsto em Edital, e sempre é a FEPESE que faz por Dispensa de Licitação os concursos. Alguém vai mexer nisto ou os interesses são maiores?
Grato!

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Leia aqui as decisões judiciais sobre a ação da Prefeitura de Florianópolis contra Mário Cowallazzi.

CIC: A casa da mãe Joana

Uma das marcas deste triste governo de Luiz Henrique Boceli da Silveira (cadê os R$ 2,5 milhões governador?), sem dúvida foi o descaso com cultura. LHS transformou o CIC num ninho de apaniguados, negociantes e incompetentes.

Fico sabendo agora que a conhecida empresária Anita Pires, já denunciada em vários casos de envolvimento incestuoso com dinheiro público, está disponibilizando gratuitamente o espaço do CIC para uma empresa privada: A Rede Record de TV, dos Petrellis.

Anita transformou o CIC na casa da mãe Joana. Tudo trambique. A TV Record vai realizar a CASACOR dentro do Centro Cultural. Um empresa privada vai ocupar um espaço público durante um mês em troca de quê?
Se fosse alugar um espaço para a realização do evento pagaria uma nota preta. No CIC é de graça em troca, provavelmente, de silêncio sobre denúncias de corrupção do governo.

Esta negociata do CIC com a TV Record tem as impressões digitais da parentalha do governador como em quase tudo que realiza. É um governo de parentes e amigos. Basta o cidadão ser processado ou condenado na justiça por improbidade que está credenciado para atuar no governo de LHS.
Esse é o caso de Anita Pires,
(para quem não sabe Anita Pires foi a protagonista de um caso que ficou conhecido como o Escândalo dos Eventos) e também do recentemente empossado presidente do Conselho Estadual de Cultura de SC, Edson Bush Machado, figurinha carimbada e nefasta aos meios culturais de Santa Catarina. Edson como presidente da Fundação Catarinense de Cultura fez uma gestão trágica a arazadora para o meio cultural do estado.

Neste projeto da CASACOR tem uma arquiteta que vem a ser sobrinha da Dna. Ivete Appel da Silveira, aquela que teve que vender o fusca para pagar os advogados do maridão LHS, lembram?

Me economizem por favor!

*Imagem copiada do blog transitoriamente

Samba de Saia

Hoje tem SAMBA DA SAIA com Iara Germer - Verônica Kimura e músicos convidados no Jinga Bar na Lagoa da Conceição.
Vale a pena conferir!
Som de primeira qualidade!

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

De volta à Florianópolis

Estou neste momento sobre o Mediterrâneo rumo a Madrid. São 9:50h da manhã. Foi um noite difícil. Sono agitado. Deixar a Luisa, minha neta de oito dias e minha filha não foi fácil. Fiquei impressionado como, em tão pouco tempo, uma criança pode tomar conta da vida de uma casa e das pessoas. Presença constante e demanda total. Cosa max amada!!!

Deixar Nice, depois de 27 dias, também dá uma certa tristeza. Já me sentia um niçoise. Conhecia os funcionários do Cassino e do Inter machet os dois minimercados “perto de casa”. Sem falar nos donos da revistaria onde jogava na Loto e na Euro Milliones. A moça do locutório que, com o nosso contato diário, passou a falar português. De tarde, às vezes, sapecava um sonoro Bom noite!

Afora amizades que fiz na noite e em um snak bar ao lado do hospital onde nasceu Luisa. Aí, aprendi um jogo de dados diferente, o 421. Interessante!

Ainda ontem à noite saímos com chuva, eu e a Gisa, para jantar. Segunda-feira à noite, fora da temporada não se encontra muita coisa aberta. Caminhamos pela chuva até a Promenade des Anglais e não encontramos nada aberto. Entramos em direção à Rue de France e logo entramos em um restaurante italiano. Os italianos são presença constante em Nice. A fronteira com a Itália está apenas à 30 quilômetros, em Menton, cidade do citron (limão).

Pedimos dois pratos de massa com frutos do mar, um bom vinho e ficamos observando, pela janela, o calçadão molhado pela chuva que não dava sinal de querer parar.

Jantamos tranquilamente. Na conversa revivemos os bons dias que passamos pela Cote D’Azur. Os lugares maravilhosos que visitamos com nossas filhas e genro, e o nascimento da nossa primeira neta. Tudo de bom!

Na saída do restaurante me sentia em estado de graça. Caminhamos tranquilamente nos despedindo de Nice sem nos importarmos com a chuva. No caminho de casa ouvimos de longe o ritmo de salsa do La Havane. A casa noturna que mais freqüentei aqui em Nice.

Entrei rapidamente para me despedir dos amigos. Klaus, o peruano, não estava. Me despedi do Guilherme, o barman. Uruguaio de Montevidéo, saiu de trás do balcão para me abraçar.

Bem, hoje acordamos às 5:30h e entre o abrir e fechar de malas fomos nos depedindo “secamente” da filha, da neta e do genro, como se fossemos até a esquina e já voltássemos. Artimanha necessária para não cair na choradeira.

Deixar Nice dá uma certa tristeza. Uma cidade civilizada, moderna, pessoas afáveis enfim, um belo lugar para se morar.

Mas, mesmo triste , sempre que volto para Florianópolis tenho a sensação de que estou retornando ao paraíso!

Au revoir!

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Ação de Dário contra Cowallazzi é cobra comendo cobr

Ação do prefeito itinerante Dário Berger contra o seu amigo Mário Cowallazzi revela na verdade uma briga de cumadres. No mínimo Cowallazzi ficou com todo o dinheiro e não dividiu com o prefeito, daí a ação. Até ontem Dário Berger, em entrevista na RBS, falava com pesar da demissão de Mário Cowallazzi.
Elogiou o amigo e disse que confiava nele. Agora esta ação pedindo a devolução dos R$ 2,750,00 surrupiados dos cofres públicos mostra que é tudo safado !!!!
Já sabemos disso. Mesmo assim Dário Berger está se alçando para ser candidato a governador pelo partido que gosta de roubar, o PMDB. Leia matéria completa. Beba na fonte.

Dnit agora prevê para setembro entrega da duplicação da BR-101

Do videVERSUS

O diretor de Infraestrutura do Dnit, o petista gaúcho Hideraldo Caron, reafirmou na sexta-fewira que a duplicação da BR-101, entre Osório (RS) e Palhoça (SC) deve estar concluída até setembro deste ano. Videversus faz uma aposta como essa é mais uma lorota, mais uma cascata petista.
Centenas de milhares de gaúchos e catarinenses, principalmente, que utilizaram a estrada neste verão, sabem que é praticamente impossível que a promessa do petista Hideraldo Caron seja cumprida. De qualquer maneira, o governo Lula teve oito anos para acabar a construção da BR 101, e não fez nada disso. É muita incompetência. O petista Hideraldo Caron prometeu para os próximos dias a publicação do edital de licitação da nova ponte de Laguna. Ora, se só agora sairá o edital, como ele pode prometer a duplicação pronto para até setembro? Deveria haver previsão de pena para petista que mentisse.

DIÁRIO DA PROVYNCIA VII

Olá, camaradas, salve!
Já disse o que havia para ser dito e vocês vão entender...
Sobre a música, bem, o primeiro verso "Something in the way she moves"... É o nome e o primeiro verso de uma canção de James Taylor, de 1968...
George Harrison afirma que criou a música imaginando Ray Charles cantando-a...
Frank Sinatra cantou-a ao vivo e afirmou que era a melhor canção de amor feita nos últimos 50 anos (eles estavam em 1969)...
George Martin (o produtor e diretor musical dos Beatles) era um grande talento mas sempre subestimou o George Harrison... E desta vez não foi diferente, afirmou que a canção era fraca...
George que era intimidado e ofuscado pelos outros dois gênios dos Beatles (Lennon e McCartney) ofereceu a música para Jackie Lomax (do grupo The Undertakers) gravar... Também ofereceu para Joe Cocker...
George Martin voltou atrás e disse que tinha subestimado a composição...
Well, então os Beatles gravaram... Foi a primeira vez que o George Harrison emplacou uma música no lado A de um disco dos Beatles... Competiçãozinha estranha aquela entre eles...
O John Lennon disse que "Something" era a melhor composição do disco...
O Disco, para quem não se lembra mais, foi o "Abbey Road" o último que "eles" gravaram antes de cada um cair na estrada em carreira solo...
Antes que me crucifiquem, tinha o disco "Let it Be" que foi lançado por último, mas foi gravado antes, e segundo o John, o tal disco "era muito Paul McCartney" e por isso, "eles" capricharam tanto nesse "Abbey Road"... Que é um puta disco... Ou melhor, é "duca"...
Ah! Quase esqueço, só mais uma coisa (lembrei do Vandré quando afirmou isso, acrescentando, "a vida não se resume em festivais"... Mas é outra história) a música "Something", do George Harrison é a música mais tocada depois do Yesterday, dos Beatles... No mundo...



Olsen Jr.

olsenjr@matrix.com.br

ATÉ BREVE CAMARADA!

Soube da morte do amigo Sérgio Gonzaga na quinta-feira. Encontrei com sua filha Daniela, visivelmente abatida, num bistrô aqui na Lagoa da Conceição que costumo frequentar nas folgas da minha escrita, quando o trabalho andou bem.

Perguntei como estava, mas já sabia o que me iria responder, foi uma maneira de ganhar tempo para tomar a decisão de sair logo do local. Disse-me que o pai tinha falecido no sábado. Apoiei minha mão direita em seu ombro e, olhando dentro dos olhos dela exclamei, estou solidário... Ouvi um “obrigado” antes de me afastar. Ela estava acompanhada e, isso me deixou livre para buscar sozinho, as palavras que naquela hora tinham esvaziado a minha mente.

Na verdade só mudei de bar... Penso num poema de John Donne, um verso que dizia “... A morte de qualquer homem me diminui, porque sou parte da humanidade”...

É uma purgação, todas às vezes que alguém que me é próximo morre, tenho de ficar sozinho, foi assim com a minha mãe, meu pai... Continua sendo com os amigos que partem sem se despedir... Sozinho não! Gosto de ver as bolinhas de gás carbônico que saem do fundo da taça de champanhe quando sobem rápidas e se espraiam ali na superfície do líquido gelado que vou ingerir em celebração a vida que sempre continua de outras maneiras.

Tínhamos muitos amigos em comum, Romeu Lourenção, Rosangela de Souza, Adolfo Dias, Valdir Alves... Houve um tempo em que nos reuníamos todas as semanas em minha casa para discutir cinema, literatura e política... Sempre tinha uma carne na churrasqueira, uma cerveja gelada, boa música e o descompromisso com a voragem do tempo, típico dos homens que vivem sozinhos. “Sozinhos sim, solitários não” como uma amiga fazia questão de repetir sempre.

Vindo de uma família tradicional, advogado por formação, mas com um espírito demasiadamente livre para se coadunar com uma vida metódica e presa aos ditames de uma existência padrão, mesmo em uma Capital, Sérgio decidiu morar, por algum tempo, no Rio de Janeiro onde conheceu muita gente de talento, famosa ou não, nas artes plásticas, na música, no cinema, na literatura e percebeu, culturalmente, o imenso espaço que separa o grande centro do interior do Brasil.

De volta à terra natal, o mundo parece menor. A sensação das possibilidades abertas, de tudo para ser feito, bastando só boa vontade, permitiu uma capacidade inesgotável para se adaptar em qualquer situação, mesmo as adversas. O que fazia do Sérgio um excelente parceiro para qualquer coisa em qualquer hora. Não hesitava em ir para a cozinha fazer a sua famosa “Galinha à Bocaina” (uma galinha metida à besta, recheada e refogada com cebolas inteiras) em panela de ferro; também em subir em uma cadeira e fazer um discurso para alguns membros de sindicato indecisos em tomar partido em alguma ação de caráter coletivo; da mesma forma que não relutava em afastar uma mesa da sala ou da copa e fazer uma demonstração de dança, ainda que fosse o rock’n roll (os Beatles que ele gostava) desde que alguém do sexo feminino topasse o desafio...

Falando nas mulheres, elas apareciam sempre... Umas mais outras menos... Cada uma que partia levava um pouco, deixavam também suas cicatrizes... Mas não havia amarguras e nem lamentos... Compreendia que esgrimir com os sentimentos também fazia parte da vida, e a vida – como se sabe – era para ser vivida e disso não podia queixar-se...

Menos de um mês atrás encontrei com o Romeu Lourenção, na Kibelândia, ele apareceu para buscar alguns quitutes para o Sérgio que – segundo ele – se recusava a comer... Lembrei do conto “O Artista da Fome”, do Kafka, em que o personagem – um jejuador – queria bater o recorde de permanência sem comer, mas afirmava que não tinha méritos nenhum pelo feito, uma vez que não gostava da comida mesmo, em outras palavras, porque não encontrara ainda a comida que o satisfizesse... Mas não era o caso, e ele estava tentando reverter o processo... Bom ver dois amigos engalfinhados naquela empreitada, cada um com suas convicções, mas tentando sempre esticar aquele fio tênue da vida que nos separa do infinito...

Não estive lá nos momentos derradeiros, Sérgio e Daniela, mas fiquem certos de que seu pai foi um homem bom, um grande amigo e junto com vocês, também vou sentir a sua ausência!

DESTERRO, 20/02/2010.