terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

ABATIDO


Por Emanuel Medeiros Vieira

Lula afirmou que estava “abatido” e triste” com a prisão do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda.

Será que ele também está deprimido com a situação desesperadora dos nossos aposentados?

Com a dramática situação que eles vivem? abandonados a própria sorte pela base aliada, pelo PT e pelo governo?.

Lula está preocupado é com o lucro dos banqueiros, e em pagar em dia os juros da nossa dívida.

A eles, nosso presidente nunca falta.

Com as marqueteiros também.

Pois Lula sabe que com um povo semi-alfabetizado e iletrado, ele precisava enganar a massa com marqueteiros pagos a peso de ouro, e manter a plebe com suas bolsas.

Para essa gente, a conscientização do povo seria péssima.

Pois não se venderiam mais por um saco de cimento, umas telhas ou uma bolsa-esmola.

O ideal é manter a plebe na sua ignorância, com suas bolsas-esmola e a imbecilização garantida pelos programas da TV aberta e seus faustões/silvio santos, a ganância dos evangélicos neopentecostais e a idiotia autofágica do “Big Brother”.

Pois de nossa parte pedimos mais:

Que Arruda e sua gangue fiquem na cadeia.

Não só isso. Que todo dinheiro que nos foi roubado, seja ressarcido. Tostão por tostão.

Pois são escolas, hospitais e estradas que nos faltam por causa desta corrupção tão disseminada, em todos os poderes, em todas as instâncias.

Quem vive aqui em Brasília, sabe da tenebrosa situação da saúde pública. Aliás, situação deplorável no Brasil todo.

Empresários, a grande imprensa, políticos oportunistas, corruptos e corruptores têm verdadeiro pavor da idéia de intervenção federal no DF.

Porque perderão suas mamatas e seus nichos de corrupção.

Foi um erro histórico (no qual também incorri) a defesa da representação política para o DF.

A Câmara Legislativa é uma casa de horrores.

A representação política, nesses 20 anos de autonomia política, foi uma lástima e uma vergonha para todos os cidadãos de bem que aqui vivem.

Uma amiga escreveu um poema chamado “Drummondiana”:

“Chega de gerúndio/eu não me chamo Raimundo/nem estou buscando solução/o que eu quero mesmo é o fim da corrupção.”


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