Conheci Pedro França, o Francinha, em Florianópolis através dos amigos Belmiro Sauthier e José Antonio Ribeiro, o Gaguinho. Convivemos durante alguns anos e nos encontrávamos seguido no bar do Diabão na praia do Santinho.
Inteligente, papo manso e agradável, era tido como "o único jornalista rico, fino e chique de São Paulo." Essa expressão foi publicada diversas vezes, no Jornal da Tarde, nos anos 70 e início dos 80, nos textos assinados por seu amigo Telmo Martino, na editoria de Variedades - textos carregados de humor e muito veneno, uma espécie de coluna social sobre os famosos da época que não era assinada como coluna social. Pedro França Pinto, morto ontem em São Paulo, aos 59 anos (completaria 60 no próximo mês de março), fez Direito na Pontifícia Universidade Católica (PUC) e História na Universidade de São Paulo (USP), mas tornou-se jornalista logo que deixou o curso. Trabalhou no Grupo Estado por mais de 25 anos. Foi repórter, redator, subeditor e editor no Jornal da Tarde, a partir de 1974, onde começou como setorista do Palmeiras (embora fosse torcedor fanático da Portuguesa) e passou pelas editorias de Esportes, Reportagem Geral e Variedades. Deixou o jornal por alguns anos no fim da década de 80, para o que costumam chamar de período sabático - uma temporada em Florianópolis, distante do jornalismo diário. Matéria completa no Estadão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário