Ilustração do Cangablog |
O passar do tempo transforma crimes impunes em dívidas! É o que está ocorrendo com o famoso caso da emissão fraudulenta de Letras Financeiras do Tesouro de Santa Catarina, em 1996.
Pode-se considerar que o valor atual das dívidas que os credores estão reivindicando e conseguindo no Judiciário vai chegar a mais de R$ 4 bilhões (sim, QUATRO BILHÕES DE REAIS!), inflados, repita-se, pelo montante que não ingressou no Tesouro, mas está sendo cobrado, acrescido, a partir do vencimento das letras (outubro/2001), de custos como se Santa Catarina fosse inadimplente! Esse valor, é preciso enfatizar, está sendo “construído” graças a critérios que consideram o Estado de SC INADIMPLENTE (nós, catarinenses, é que somos os caloteiros?!). Considerando que nenhum dos fraudadores da emissão das letras e nenhum dos beneficiados pelo deságio e pela taxa de sucesso foi condenado até hoje, podemos afirmar: OS ÚNICOS CONDENADOS serão os CIDADÃOS DE SANTA CATARINA! Esse brutal AUMENTO (de R$ 150 milhões para R$ 4 bilhões) vem em prejuízo de demandas da SAÚDE, da EDUCAÇÃO, da SEGURANÇA e de OBRAS PÚBLICAS indispensáveis! E mais: OFENDENDO O PRINCÍPIO JURÍDICO DA RAZOABILIDADE, DEBOCHA do POVO QUE PROTESTA CONTRA A IMPUNIDADE e a CORRUPÇÃO!
Por isto, estaremos nos dirigindo, nos próximos dias às instituições e autoridades que têm responsabilidades em face dessa situação, instando-as a desenvolverem ações visando impedir que o Estado de Santa Catarina sofra esse ESBULHO! A anunciada pretensão de “federalizar” essa dívida, sem discutir seu conteúdo, beneficiaria os investidores de maneira “leonina”, comprometeria a capacidade de investimento e de endividamento do Estado e oneraria a União além do razoável e do honesto! Acima de tudo, seria uma dádiva a inescrupulosos e um “exemplar” castigo à Justiça e ao Bem Público!
Numa primeira visão, essas autoridades e instituições são: Governador do Estado, Ministério Público Estadual, Tribunal de Contas do Estado, Procuradoria Geral do Estado, Assembleia Legislativa do Estado, OAB/SC, Ministério Público Federal e Tribunal de Justiça.
Uma pergunta não pode calar: O QUE NÓS (VOCÊ também) TEMOS A VER COM ESSA CORRUPÇÃO?
Esperidião Amin, em 12/8/2013
Maiores informações a respeito dessa história podem ser obtidas, dentre outros, nos seguintes sites: Revista Veja (<http://veja.abril.com.br/acervodigital/> 4/12/1996, 5/3/1997, 9/7/1997, 12/3/1997 e 15/10/1997); Jornal Folha de São Paulo (<http://acervo.folha.com.br/fsp/> 8/4/1997, 10/6/1997, 11/6/1997, 1/7/1997, 8/7/1997, 24/7/1997); Jornal O Estadão (<http://acervo.estadao.com.br/> 1/4/1997, 3/4/1997, 5/4/1997, 5/6/1997 e 2/9/1997); Jornal A Notícia (<http://www1.an.com.br/calendario/cal1997.htm> 10/5/1997, 22/5/1997, 4/6/1997, 13/6/1997, 20/6/1997, 24/6/1997), e Senado Federal (<http://www.senado.gov.br/atividade/comissoes/> CPI – Títulos Públicos 1996, Relatório Final). Igualmente, pode ser consultado o Relatório da CPI das Letras da Assembleia Legislativa de Santa Catarina que não está disponível na internet.
Essa história cruel é de criar cabelo em careca de ovo.
ResponderExcluirHorripilante e desumana!
Porque isso não é divulgado nos principais meios de comunicação? Porque nestas horas o Senador Esperidião Amim não consegue a participação da grande mídia? Porque este assunto não é veiculado nos horários POLÍTICOS do partido do Senador?
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