terça-feira, 12 de novembro de 2013

Da série: Os Bandidos no Poder!

Samu desmente versão dada pelo governo sobre voos de Ideli Salvatti

73 pessoas ficaram feridas e duas morreram nas estradas de Santa Catarina nos dias em que a ministra usou aeronave conveniada ao Samu para visitar base eleitoral, segundo investigações do Ministério Público Federal.



Serviço de Atendimento Móvel de Urgência afirma que convênio com a Polícia Rodoviária Federal para utilização de helicóptero em Santa Catarina está em vigor, ao contrário do informado pelos ministérios da Justiça e de Relações Institucionais
   
   O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), de Santa Catarina, desmentiu, na manhã de ontem, nota de esclarecimento divulgada pela Secretaria de Relações Institucionais (SRI) e pelo Ministério da Justiça na sexta-feira à noite. As duas pastas informaram que o helicóptero utilizado pela ministra Ideli Salvatti em visitas à base eleitoral, em Santa Catarina, “não é conveniado ao Samu desde agosto de 2012”, portanto não poderia mais realizar remoção de vítimas de acidentes. 
   Ao contrário do que diz o comunicado, o Samu, por meio da assessoria de imprensa da Secretaria de Saúde de Santa Catarina, esclareceu que o convênio com a Polícia Rodoviária Federal para o resgate de pacientes graves está em pleno vigor.
   O contrato em questão venceu em março do ano passado e acabou renovado em dezembro. Este ano, inclusive, a aeronave, segundo o governo catarinense, já foi utilizada pelo Samu no atendimento a feridos. Na mesma nota, a SRI e o Ministério da Justiça alegam que “nos dias em que houve utilização do helicóptero, não ocorreu nenhum acidente que justificasse a requisição da aeronave para prestação de socorro.” O Samu em Santa Catarina não confirma a informação. Alega apenas que, em pelo menos dois dias em que a ministra utilizou o helicóptero, “os registros mostraram que o Patrulha estava baixado para atividade de saúde, ou seja, estava em atividade policial”.   A Secretaria Estadual de Saúde de Santa Catarina também salientou que a aeronave da PRF “quando está em atividade de saúde atende acidentes de trânsito nas rodovias estaduais, federais e nas vias dentro das cidades”. Em Santa Catarina, a Polícia Rodoviária Federal tem apenas um helicóptero, que é justamente o modelo Bell 407 utilizado prioritariamente para salvar vidas.   “O objetivo de integrar as equipes do Samu e da PRF é ampliar e agilizar os atendimentos de acidentes nas rodovias federais do estado, além de fazer transferência de pacientes graves, em todo o território catarinense”, informou o governo de Santa Catarina no fim do ano passado, quando o contrato acabou renovado.
   Após a denúncia do Correio, no início de outubro, o MPF em Joinville instaurou inquérito civil público para apurar o caso. Dados colhidos por três procuradores da República apontam acidentes com mortes nos dias em que a ministra utilizou a aeronave. A investigação, agora, procura detalhar as circunstâncias de cada ocorrência.

  A ética da Ministra
   Discurso sobre ética e moralidade somente em campanha. Quando Ideli era presidente de sindicatos e oposição ao governo, seus dicursos vemente e radicais contra seus adversários políticos eram todos baseados na "ética" e na "moralidade". Hoje, no poder, como todo o petista, mostra a que vieram.
   A ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, foi convocada a prestar esclarecimentos na Comissão de Ética Pública da Presidência da República sobre o uso do único helicóptero da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Santa Catarina, conveniado com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). O processo foi aberto depois de o Correio denunciar que Ideli, pré-candidata do estado catarinense ao Senado, turbinou aparições públicas em sua base eleitoral justamente a bordo dessa aeronave, destinada prioritariamente à remoção de feridos graves resgatados em acidentes.
   Essa não é a primeira vez que a ministra Ideli Salvatti é investigada pela Comissão de Ética. Motivada por uma representação feita pelo PSDB, em 2012, o colegiado abriu procedimento para esclarecer denúncia de que uma empresa contratada pelo Ministério da Pesca na época em que Ideli comandava a pasta teria doado recursos para o PT em Santa Catarina. Após apuração, a comissão decidiu arquivar o caso. (Com informações do Correio Braziliense)

-Baita bagaceira, diria o tio Bruda!

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