por William Ear Long
Deixando Nova York por alguns dias, fugindo do frio e
das eleições primárias, chego a Florianópolis para passar o Carnaval, usufruir
do mar e do sol. Mas, como jornalista nunca tira férias, soube que o vosso
belíssimo Hospital de Caridade está
na UTI. Chega-me a notícia de que o atual administrador, cuja posição de
Provedor é discutida, está em manobras para privatizar esta tradicional
instituição filantrópica cuja história faz parte de capital de Santa Catarina.
O senhor Eduardo
Dutra da Silva, com investigação em curso no Ministério Púbico, quer alugar
o Hospital pelo prazo de 30 (tinta) anos, por R$ 389 mil reais mensais, ao grupo HOSPITAL CARE que já é detentor
de boa parte do capital social do Hospital Baía Sul Medical Center.
Este negócio, sem aquiescia da Mesa Diretora da
Irmandade Senhor Jesus dos Passos – ISJP - criada em 1765, sem nenhuma
discussão com a comunidade, sem nenhuma licitação, deixaria a Irmandade com um
passivo de R$ 120 milhões de reais, sendo que 70% deste valor é dívida vencida.
E o restante vencerá nos próximos dois anos.
As projeções financeiras demonstram que o Hospital de
Caridade tem dívidas mensais de R$ 600
mil reais pelos próximos 360 meses, ou seja, 30 anos. Enfim, o valor do aluguel sequer pagaria a dívida
mensal da ISJP.
Não obstante os aspectos pouco transparentes e
republicanos da pretendida transação, o Hospital de Caridade tem função de
regulador nos custos hospitalares na cidade.
Cabe ao governador Moisés, salva vidas de profissão,
ao prefeito da cidade e a classe política, tomar conhecimento da situação. Além
do MPSC que precisa esclarecer o que já foi investigado.
Os políticos que saquearam verbas públicas, no
passado, têm a oportunidade para se redimirem. Aqueles que não saquearam que
ajudem o Hospital de Caridade. Duas sugestões podem ser consideradas:
1)
Fixar na
Constituição Estadual um percentual determinado e constante no Orçamento Anual
para o Hospital de Caridade.
2)
Verificar a
vigência de uma lei tributária onde cada real doado ao Hospital de Caridade, e
outros, permite ao contribuinte/doador deduzir em dobro no ICMS.
A classe política, a imprensa e os cidadãos de bem
devem uma satisfação ao Hospital de Caridade.
Comentário de Sinesio Stefano Dubiela Ostroski
Quis a providência divina que alguém distante se apercebe-se da agonia por que passa a história que começa com uma beata ao acolher pessoas mais necessitadas para lhes dar um pouco de conforto. Talvez muitas vezes peregrinou na busca desse conforto e na comunidade encontrou outros que a ajudou. Não esperou nunca se tornar rica para ajudar, pois rico é aquele que possui um coração rico, em vez de muito dinheiro. Aquele que tem um coração rico é quem é capaz de ajudar os outros. É fácil dar o que nos sobra, o difícil é dar, ainda sem ter muito para dar.
Acredito que a sociedade florianopolitano tem este compromisso, senão de que vale o disfarce de acompanhar a procissão do Senhor Jesus dos Passos. O encontro das imagens deve neste momento representar o nosso encontro nas busca de uma gestão profissionalizada para assim com a ajuda daqueles que para ao olhar uma história passada, possamos projetar um futuro.
Não deixemos ele agonizar, demos a ele a esperança de a muitos ainda acolher pois “CARIDADE” é seu, meu é nosso objetivo.
Comentário de Pedro Silva.
Bom dia nobre senhor! Que o seu dia seja de harmonia e proteção do Espírito Santo! Sou Pedro Silva, membro efetivo da Irmandade do Senhor Jesus dos Passos. Inicialmente, quero vos agradecer pela brilhante manifestação em prol do nosso centenário Hospital de Caridade. Tenho buscado,de todas as formas, impedir essa dação gratuita que esse cidadão, Eduardo, associado a outros que já há muito vinham defenestrando essa ISJP e IHC. Anexo o comentário que fiz sobre a vossa brilhante e abençoada matéria. “Prezados amigos, um bom e abençoado dia! Parece que o ilustre e ‘iluminado’ missivista leu os meus escritos relativos aos números, pelos quais estão doando o nosso secular Hospital de Caridade, e lacrando o sepulcro da ISJP.
O nobre jornalista alertou a população e autoridades públicas para o saque que alguns estão se propondo a fazer no Caridade, mas eu conclamo também as autoridades eclesiásticas, que se calam ante à folha corrida do dito ‘provedor’ para ocupar o referido cargo. Leiam o Evangelho de Mateus 15, é lá que Nosso Senhor Jesus Cristo fala dos religiosos. Parabéns a essa voz abençoada, clamando no deserto, por ter a coragem de abrir esse diálogo com as autoridades e a sociedade!
Comentário de Sinesio Stefano Dubiela Ostroski
Quis a providência divina que alguém distante se apercebe-se da agonia por que passa a história que começa com uma beata ao acolher pessoas mais necessitadas para lhes dar um pouco de conforto. Talvez muitas vezes peregrinou na busca desse conforto e na comunidade encontrou outros que a ajudou. Não esperou nunca se tornar rica para ajudar, pois rico é aquele que possui um coração rico, em vez de muito dinheiro. Aquele que tem um coração rico é quem é capaz de ajudar os outros. É fácil dar o que nos sobra, o difícil é dar, ainda sem ter muito para dar.
Acredito que a sociedade florianopolitano tem este compromisso, senão de que vale o disfarce de acompanhar a procissão do Senhor Jesus dos Passos. O encontro das imagens deve neste momento representar o nosso encontro nas busca de uma gestão profissionalizada para assim com a ajuda daqueles que para ao olhar uma história passada, possamos projetar um futuro.
Não deixemos ele agonizar, demos a ele a esperança de a muitos ainda acolher pois “CARIDADE” é seu, meu é nosso objetivo.
Comentário de Pedro Silva.
O nobre jornalista alertou a população e autoridades públicas para o saque que alguns estão se propondo a fazer no Caridade, mas eu conclamo também as autoridades eclesiásticas, que se calam ante à folha corrida do dito ‘provedor’ para ocupar o referido cargo. Leiam o Evangelho de Mateus 15, é lá que Nosso Senhor Jesus Cristo fala dos religiosos. Parabéns a essa voz abençoada, clamando no deserto, por ter a coragem de abrir esse diálogo com as autoridades e a sociedade!
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