segunda-feira, 2 de março de 2020

QUALIREDE: Governo Moisés mantém esquema suspeito no plano de saúde do estado

GOVERNO MOISÉS FAZ PESQUISA E PAGA O MAIOR PREÇO PARA RENOVAR CONTRATO COM EMPRESA QUE GERENCIA O PLANO DE SAÚDE DOS SERVIDORES DO ESTADO DE SC.

   Denunciado aqui neste blog (ESCÂNDALO: Ex-secretária de Dalmo de Oliveira vai gerir novo sistema de saúde de SC),- em 2 de outubro de 2011 - a grande trama, planejada no governo Luiz Henrique da Silveira, e executada no governo Raimundo Colombo, um esquema milionário de gerenciamento do plano de saúde dos servidores públicos do estado, negociada com a empresa QUALIREDE da poderosa ex-secretária de Dalmo Claro de Oliveira, Irene Minikovski Hahn, continua até hoje rendendo dividendos para seus mentores e agora, ao que parece, para o "novo dono do campinho", o governo Moisés do PSL.

A HISTÓRIA (12 de agosto de 2019)
   Na data de 12 de agosto de 2019, prestes a vencer o contrato de gerenciamento do sistema de saúde entre o governo do Estado de SC e a empresa QUALIREDE (Saúde Suplementar - Soluções em Gestão de Consultaria e Treinamento LTDA. (Contrato denunciado por este blog em 2011 - Leia aqui), a Secretaria da Administração (SEA) oficia a QUALIREDE "para atender a algumas providências para renovação do contato 118/2016, que tem por objeto a prestação dos serviços de gestão informatizada do Plano de Saúde".

   Por determinação da consultoria jurídica da Secretaria de Administração, o SC Saúde realizou pesquisa de mercado para encontrar o valor cobrado por usuário do sistema de saúde do estado.
   Utilizou por base o pregão 057/2016. Como resultado do pregão duas empresas apresentaram seus preços: A-Top Med ofereceu R$16,85 por usuário e a B- Gestão Op ME ofereceu R$28,70 por usuário.
   No mesmo ofício, em que estranhamente abriu os preços das concorrentes, a Secretaria de Administração pergunta à QUALIREDE se a empresa concorda em renovar o contrato em vigor pelo menor preço apurado no mercado, ou seja: R$ 16,85 por usuário do sistema.

Dia 13 de agosto de 2019
   Imediatamente a QUALIREDE responde ao oficio governamental desqualificando as duas empresas concorrentes pesquisadas pelo governo e afirmando que ambas não tem capacidade técnica para gerir o contrato. Sugere ainda, que a SEA faça uma diligencia para comprovar as suas alegações.


Jogo combinado
   A exemplo destas duas empresas que a QUALIREDE desqualifica a própria QUALIREDE, na sua origem, também foi constituída sem capacidade técnica para atender tal contrato. Conforme citado na matéria de 2011, A QUALIREDE foi criada especificamente para este negócio como empresa familiar. Em seu quadro societário dois filhos menores, esposa e marido.


Dia 15 de agosto
   Em uma rapidez jamais vista no serviço publico, a SEA (Secretaria da Administração), sem ouvir a sua consultoria jurídica e sequer realizar qualquer diligência - ironicamente sugerida pela QUALIREDE - aceita incondicionalmente a justificativa furada da QUALIREDE, e celebra o aditivo contratual sem a redução de valores, determinada em ofício pela própria secretaria. Manteve os R$ 32,54 cobrado por pessoa. O episódio está sendo chamado de Pregão Invertido. Em vez do menor, o maior preço!

 



NEGÓCIOS SUSPEITOS
Como que o governo mantém negócios com a empresa envolvida em falcatruas investigadas pela Polícia Federal e já autuada em R$25.000.000,00 (25 milhões de reais) pela Receita federal.

   A QUALIREDE realiza negócios com diversas empresas fantasmas que lhe fornecem notas fiscais frias e que estão envolvidas no âmbito da Operação Alcatraz.

   Figurinhas carimbadas, citadas, presas e indiciadas na Operação Alcatraz, realizam negócios milionários, ao longo de anos, com a QUALIREDE. 
   Mesmo com todos estes fortes "indícios" de corrupção, o governo do comandante Moisés, que veio como a "nova política", continua e mantém o esquema viciado dos governo anteriores.

COM A PALAVRA O MINISTÉRIO PÚBLICO!

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