sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

MOSQUITO: TRÊS ANOS DE AUSÊNCIA


   Por Emanuel Medeiros Vieira

   No dia 13 deste dezembro, faz três anos da morte do Mosquito. Já escrevi no ano passado e não vou me alongar. Mas creio que a memória é também instrumento de Justiça e de Misericórdia.
   Alguns dos seus amigos, conversavam com ele: sugeriam que ele usasse termos menos pesados, que solidificasse suas acusações. Mas não venho dar lição de moral - ainda mais para quem não tem mais defesa.
   Senti hostilidade de pessoas que pareciam "amigas" por dialogar com o Mosquito.
Paciência. É o preço de quem escreve - não para bajular ou para adular os poderosos -, de quem dá a cara ao tapa, e não esconde-se atrás da falsidade e da dissimulação.
   MOSQUITO.
   Fazes falta.
   Num mundo cada vez mais individualista, mais feroz, menos generoso - onde são escassos os seres corajosos - tua voz era valiosa - balançava o coro dos contentes..

   Eu sei: foi muito processo, muita perseguição, muito advogado, muita falta de dinheiro, muita aporrinhação - além do coração já fragilizado.
Quem somos nós para julgar?
A vida nada tem a ver com justiça ou injustiça.
Mas não resisto a tentação de proclamar: QUANTO PATIFES E VELHACOS VIVOS E O MOSQUITO MORTO!
É preciso lembrar.
É preciso não esquecer.
Sábios ou fúteis, deslumbrados ou cultos, um dia seremos apenas pó e memória.
No fundo, só queria te dar um abraço, Mosquito.
E dizer o que o teu (nosso) Avaí voltou para a Série A (que forme um time pelo menos razoável, para que o retorno à sinistra série B não ocorra).
Enquanto aqui estiver, continuarei te lembrando e buscando a verdade.
TENTANDO COMBATER O BOM COMBATE.
Sim: continuo acreditando que a Verdade liberta - sempre liberta.
(Brasília, dezembro de 2014)

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