sexta-feira, 10 de maio de 2019

Uma semana de cortar os pulsos

 

O DINHEIRO NÃO TEM IDEOLOGIA
    A semana que passou foi pródiga em maracutaias e espertezas políticas dos nossos representantes no parlamento. Conseguiram uma façanha inédita na história do país: a união de todas as quadrilhas - independentes de credo, raça, ideologia e gênero - incrustadas nos poderes legislativo, executivo e judiciário.

   Todos - pt, psol, mdb, psdb e alhures - esquerda, direita e centro - sem nenhum pudor se expuseram e lutaram "de peito aberto", como gostam de se gabolar, em torno de um objetivo comum: liquidar com a maior operação de desmonte do crime organizado e roubo de dinheiro público, do mundo: A Operação Lava Jato!

A REAÇÃO DA BANDIDAGEM

   A grande operação de combate a criminalidade de colarinho branco, de investigação e prisão de ladrões do dinheiro público, levou o primeiro "tranco" dos bandidos que corrompem e destroem as estruturas política e econômica do País. 
   
   Sob o comando do então juiz de primeira instância, Sérgio Moro - sim, só nas primeiras e segundas instâncias do judiciário que se apuram os crimes. Na instância suprema eles dormem - a Lava Jato realizou  o feito de colocar na cadeia dezenas de políticos, executivos, funcionários públicos de alto coturno, empresários, deputados e dois ex-presidentes do Brasil: Lula e Michel Temer, aliados de longa data na roubalheira do povo.

   Esta semana assistimos inertes o avanço descarado dos nossos parlamentares aprovando medida provisória de reforma administrativa que limita os poderes da Receita Federal, de auditores e de órgãos de fiscalização de colaborar com a polícia quando identificarem indícios de crimes.

   Assistimos inertes, uma comissão da Câmara dos Deputados, por 14 votos contra 11, tirar do ministro Sérgio Moro, o maior inimigo dos corruptos, o poder sobre o Coaf, órgão de controle fundamental para investigar e gerar provas contra o roubo, lavagem e ocultação de dinheiro público.

   Da turma de deputados que desidratou o poder do ministro Sérgio Moro, 90% tem o rabo preso com a justiça. Delatados e sob investigação da Lava Jato.

ELES LIVRANDO ELES 
   Ainda essa semana, por 7 votos a 4, o Supremo declarou constitucional o decreto editado em 2017 por Michel Temer que permitiu reduzir penas de condenados por crimes como corrupção, peculato, tráfico de influencia, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

UMA MÃO SUJA A OUTRA
   Em decisão de surpreendente renúncia de suas prerrogativas o Supremo Tribunal Federal, esta semana, transformou os legislativos estaduais em espécie de tribunais de exceção.
De agora em diante as assembléias legislativas podem anular ordens de prisão de deputados estaduais, sustar ações penais e rever medidas cautelares - afastamento do mandato, por exemplo.
Como diz o Josias, "institucionalizou-se o sistema político baseado num princípio clássico: uma mão suja a outra"! 
   isão tomada pelo Supremo Tribunal Federal nesta quarta-feira converteu os legislativos estaduais em espécies de tribunais de exceção. Pelo apertado placar de 6 a 5, a Corte entendeu que as assembleias legislativas têm poderes para anular ordens de prisão de deputados estaduais, sustar ações penais e rever medidas cautelares —afastamento do mandato, por exemplo. Na prática, institucionalizou-se o sistema político baseado num princípio clássico: uma mão suja a outra. O futuro, como se sabe, a Deus pertence. "E quanto ao passado, quem vai se responsabilizar por ele?", perguntavam-se os deputados estaduais desde que operações ao estilo Lava Jato viraram moda em vários pedaços do ... - Veja mais em https://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/2019/05/09/stf-avaliza-politica-do-tipo-uma-mao-suja-a-outra/?cmpid=copiaecola
Decisão tomada pelo Supremo Tribunal Federal nesta quarta-feira converteu os legislativos estaduais em espécies de tribunais de exceção. Pelo apertado placar de 6 a 5, a Corte entendeu que as assembleias legislativas têm poderes para anular ordens de prisão de deputados estaduais, sustar ações penais e rever medidas cautelares —afastamento do mandato, por exemplo. Na prática, institucionalizou-se o sistema político baseado num princípio clássico: uma mão suja a outra. O futuro, como se sabe, a Deus pertence. "E quanto ao passado, quem vai se responsabilizar por ele?", perguntavam-se os deputados estaduais desde que operações ao estilo Lava Jato viraram moda em vários pedaços do ... - Veja mais em https://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/2019/05/09/stf-avaliza-politica-do-tipo-uma-mao-suja-a-outra/?cmpid=copiaecola
Decisão tomada pelo Supremo Tribunal Federal nesta quarta-feira converteu os legislativos estaduais em espécies de tribunais de exceção. Pelo apertado placar de 6 a 5, a Corte entendeu que as assembleias legislativas têm poderes para anular ordens de prisão de deputados estaduais, sustar ações penais e rever medidas cautelares —afastamento do mandato, por exemplo. Na prática, institucionalizou-se o sistema político baseado num princípio clássico: uma mão suja a outra. O futuro, como se sabe, a Deus pertence. "E quanto ao passado, quem vai se responsabilizar por ele?", perguntavam-se os deputados estaduais desde que operações ao estilo Lava Jato viraram moda em vários pedaços do ... - Veja mais em https://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/2019/05/09/stf-avaliza-politica-do-tipo-uma-mao-suja-a-outra/?cmpid=copiaecola

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