- Bom dia Inspetor, como vai o senhor?
- Vamos indo, meu caro Ajudante de Ordens.
Inspetor - Você foi ver o novo aeroporto no domingo passado?
Ajudante de Ordens – Não, mas meus primos foram e disseram que o sul da Ilha estava parado.
Inspetor – Pois é... Não temos obras para inaugurar, o povo se diverte com aeroporto suíço, porque o ingresso é barato e alimenta o sonho de voar.
Ajudante de Ordens - Falando em avião, eu li que o senhor vendeu o nosso para outro governador por R$ 3,2 milhões em 04 parcelas. E agora?
Inspetor – Vamos voar em avião de carreira até esquecerem o assunto. Depois a gente conversar e vê o que faz.
Ajudante de Ordens – Por que o senhor não vendeu o avião para o Júlio Garcia colocar à disposição dos deputados?
Inspetor – Cheguei a pensar no assunto, mas depois li que ele já havia emprestado R$ 300 mil reais para um empresário amigo, em 2007, e que estava recebendo o valor em parcelas. Conclui que ele estava descapitalizado. Não vi o Imposto de Renda dos dois, mas suponho que tenham declarado em 2007/2008.
Ajudante de Ordens – Pois é durante os governos passados era muito comum ver políticos emprestando dinheiro para várias empresas e depois receberem em suaves parcelas. A Petrobrás, a Odebrecht e a JBS receberam muito dinheiro de vários políticos e depois devolviam em parcelas. Lembra o deputado Rocha Loures, assessor de Temer, que recebeu a mala com R$ 500 mil reais em uma pizzaria em São Paulo?
Inspetor – É verdade, os políticos naquela época eram mais sérios. Emprestavam dinheiro aos empresários para que pudessem expandir seus negócios e depois eram ressarcidos em parcelas mensais.
Ajudante de Ordens – Eu sempre desconfiei que os juros dos políticos são mais baratos do que os juros de bancos...
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