por Marcos Bayer
Primeiro à Câmara de Vereadores da Capital pela sábia decisão de negar ao brasileiro Gilberto Gil o título de cidadão honorário. Depois do Pelé, Gil é o negro mais importante da História do Brasil.
Cantor,
compositor, poeta, vereador, ministro de Estado, criador da Tropicália
junto com Caetano Veloso e outros baianos de primeira linha.
Quantos florianopolitanos foram embalados pelo discurso poético político musical deste negro, digno representante de uma das raças formadoras da etnia nacional.
Gilberto Gil é um Orixá vivo.
Um
gênio que só não é compreendido por cabeças de palha, analfabetos
políticos e hipócritas de ocasião. Ao invés dos gabaritos das praias da
Ilha, deveriam saber do gabarito deste filho da Bahia.
Queriam saber quais serviços Gil prestou à cidade.
Calceteiro das ruas não foi. Carteiro tampouco. Motorista de ônibus ou enfermeiro também não.
Gil está para o Brasil como os Beatles estão para o mundo.
Gil acalentou o sonho de muita gente. Alegrou muitos corações. Inclusive aqui na cidade.
E ao Tribunal Especial de Julgamento só podemos desejar Feliz Natal e próspero Ano Novo.
Esperando
que o adiar não signifique esquecer. Afinal, depois do estardalhaço
feito na CPI da ALESC, inclusive pelo deputado requerente do adiamento
da votação do pedido de Impeachment previsto para 14 de dezembro e
prontamente atendido, não queremos imaginar que a amnésia venha se somar
à pandemia.
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