sexta-feira, 31 de janeiro de 2020
terça-feira, 28 de janeiro de 2020
Carta ao ministro Paulo Guedes
Ministro,
parece
que a área econômica começa a acertar o passo, mesmo com a prova de que
são as chuvas de Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro que
devastam o meio ambiente e não os pobres.
O
trabalho do presidente da Caixa Econômica é elogiável. Até os
funcionários mudaram de humor. Já não atendem o cliente como se
estivessem fazendo um favor.
As três correntes econômicas que moldaram o
mundo moderno, após a Revolução Francesa que dividiu o poder monárquico
em também três pilares, são: O liberalismo de Adam Smith, o centralismo
de Karl Marx e o intervencionismo de John Maynard Keynes. O senhor, é
sabido, pode discorrer fluentemente sobre as três. Nenhuma dúvida sobre
sua capacidade intelectual.
Porém, deve o ministro
lembrar, caso tenha esquecido, o liberalismo econômico que movimentou os
EEUU, a Inglaterra e outros lugares no mundo, como a Suíça,
especialmente ao longo do século 20, não apenas teve ajuda de Keynes
(The New Deal) no caso americano, como foi lastreado em dois aspectos
fundamentais.
(1) Uma sólida base educacional - os
meninos estudam das 07.30 horas às 15.30 h. O sistema forma no ensino
fundamental gente pronta para empreender.
(2)
Taxas de juros menores do que 10% anuais, a fim de encorajar o não
empregado, desempregado e o sem experiência a arriscar-se no mundo
empresarial.
As taxas práticadas no Brasil, na ponta
da linha do crédito, desaconselham o homem sensato a empreender. Os
juros devoram os sonhos.
Assim, para dar algum alívio aos milhões de desempregados, só através da redução da taxa de juros na ponta do tomador.
E,
sempre bom lembrar, a ideia não é emprestar aos pobres, mas
transforma-los em ricos, como pregam Adam Smith e Milton Friedman. Só a
título de ilustração, a família Leal Roubão - sabendo que não existe
almoço grátis - apenas janta. Por tradição.
Na
educação está clara a necessidade de substituir um Weintraub por um
ministro com perfil de um Konrad Adenauer. Ou em 20 anos seremos uma
nação de analfabetos.
Na área econômica o time está
completo. Temos que ver como fará Salim Mattar na privatização. Na
Justiça e Segurança Pública, estamos avançando.
Compete
então ao senhor, ministro de maior intimidade com o presidente, ajudar
na substituição dos ministros inoperantes. O Brasil não pode perder mais
uma chance. Intensificar as relações com os membros dos BRICS, ajustar
as trocas com Canadá, EEUU e Argentina, aumentar o comércio com os
países do Golfo Arábico e União Européia, é o que deve orientar o
Itamaraty.
Por razões que desconhecemos, o senhor é o porta-voz do sonho brasileiro. Esperamos sua determinação.
segunda-feira, 27 de janeiro de 2020
O COMÉRCIO COM A ÍNDIA
- Bom dia presidente! Como foi a noite? Dormiu bem?
- Olha, estou sentindo algumas dores nas costas, respondeu ele.
- O senhor quer conhecer um pouco da cultura local?
- Pode ser, pode ser - afirmou ele.
Foram em caravana para o Museu do Homem. Lá chegando foi mostrado ao presidente os desenhos do kamasutra.
O
presidente reagiu.
- Isto é uma pouca vergonha. Não posso ver isto. Minha
religião não permite. Ainda mais agora que estou noivo da Regina Duarte.
- Levem a kama para o hotel. E deixem a sutra por aqui. Talvez, mudando de cama, as dores nas costas diminuam.
O ministro perguntou:
- E o programa do álcool? Vamos vender etanol para eles?
- Vamos, disse o presidente.
- Álcool da cana. Meu medo é que o Lula saiba antes de assinarmos o acordo e denuncie o programa na ONU.
- Como assim presidente?
- O
Lula pode alegar desabastecimento de cana no mercado brasileiro. Aí não
vou aguentar: O Paulo Guedes querendo aumentar o imposto da cerveja e o
Lula enchendo o saco com a falta de cana.
- Assim acabam com o Carnaval!
- Presidente, o senhor quer comprar alguma coisa típica da Índia?

- E, eu quero levar uns sapatos de bico fino, tipo Aladin, e umas ceroulas para usar com saiote quando estiver em casa.
sábado, 25 de janeiro de 2020
COISAS DA ÍNDIA
por William Ear Long (nosso correspondente no exterior).
- Hoje o dia é livre. Sem agenda de trabalho. Onde o senhor quer ir?
- Vamos rodar por aí. Ver o povo e seus costumes, respondeu ele.
Após
alguns minutos, a primeira exclamação:
- Avisa a ministra da agricultura que aqui não podemos vender carne de gado. A pecuária deles é muito forte. Vi vacas por todos os locais. Até nas ruas e calçadas.
- Avisa a ministra da agricultura que aqui não podemos vender carne de gado. A pecuária deles é muito forte. Vi vacas por todos os locais. Até nas ruas e calçadas.
- O senhor quer visitar algum monumento?
- Qual seria a sugestão, perguntou o presidente?
- O
Taj Mahal, na cidade de Agra, respondeu o ministro. O presidente ficou
maravilhado com o palácio. E disse: - O Jorge Bem é forte por aqui...
- Aqui eles começam o
Carnaval mais cedo. Os elefantes já estão coloridos. Aliás, não vi
nenhum elefante branco. Nenhuma obra do governo inacabada. Uma beleza. O
Rio Ganges está uma maravilha. Mais limpo do que o Rio Guandu no Rio de
Janeiro.
- E a comida, presidente? Como está a comida?
- Olha, no hotel me ofereceram frango no curry. Aí eu disse: Só o frango. No curry, nada! Hahaha Hahaha Hahaha...
sexta-feira, 24 de janeiro de 2020
RUMO Á ÍNDIA
Por William Ear Long. (nosso correspondente no exterior).

- Talkey, Talkey... respondeu ele.
- Qual a língua que eles falam lá?
- Falam português, respondeu o ministro.
- Então vamos convidar alguns índios para povoar o Amazonas, argumentou o presidente.
O ministro disse que em Angola não há índios. Só membros da raça negra... - Os afrodescendentes.
O presidente disse: - Então convida aqueles negros pintados, segurando a lança e o escudo. São parecidos com nossos índios.
- Por que presidente?
- Porque os índios estão cada vez mais humanos, igual a nós. E temos que miscigenar nossa população.
O ministro então perguntou:
- E na Nigéria, o senhor vai convidar alguém?
- Se
tiver índio, vou. E na Índia quero visitar as tribos Apache, Cherokee e
Sioux. Quero lembrar da minha juventude e dos filmes de índio que eu
assistia em Copacabana, no Cine Rian.
O ministro então explicou que as tribos citadas são nativas dos Estados Unidos. E que na Índia não há índios.
- Talkey. Talkey, disse o presidente.
- Na próxima vez escrevam isto no roteiro de viagem. Eu não sou obrigado a lembrar de tudo...
domingo, 19 de janeiro de 2020
Inspetor Clouseau e a Marina Ponta do Coral
-Bom dia Inspetor! Como vai o senhor? Foram boas as
férias?
-Excelentes, meu caro. Passei entre a casa, a praia e o
Boião. Camarão e cerveja como naquele restaurante não há.
-E quais são as novidades por aqui na capital?
Ajudante de
Ordens – Muitas Inspetor. A cidade
não anda. A mobilidade urbana do César Souza não existe. Apenas o que está
escrito na lateral dos ônibus: Sistema
de Mobilidade Urbana. Com a abertura do Trevo do Rio Tavares e a nova
TransAvaiana para o aeroporto, a coisa melhorou um pouco para o sul da Ilha.
Mas, aos finais de semana é uma loucura. Tranqueira!
Inspetor Clouseau -
E a nossa governadora, como se saiu?
Ajudante de
Ordens – Muito bem. Rodou mais de
1.000 km pelo oeste de Santa Catarina. Dizem que quer se consolidar como uma
política daquelas bandas. Fotografou as estradas e levou as fotos para o
presidente Bolsonaro.
Inspetor
Clouseau – E aí? Quais os resultados
práticos? Só gastou combustível? Fala para a Casa Militar suspender a cota de
combustível dela por 90 dias. Neste período, só Uber.
Ajudante de
Ordens – Tem novidades em relação à
Marina da Ponta do Coral. O Tribunal de Contas suspendeu o edital da
Prefeitura. Diz que tem sinais de “insegurança” para a população e para o bem
público. O Tribunal de Contas sempre encontra uma maneira bonita para se
comunicar...
Inspetor
Clouseau – E quais são as
“inseguranças”?
Ajudante de
Ordens – São várias, mais de
dezesseis. As mais gritantes são o valor mínimo da capacidade financeira para
entrar no certame, R$ 40 milhões de reais, e os prazos para contratar após o
anuncio do vencedor. Não há prazo nenhum. Está tudo no “ar”. Tudo muito
flexível. Tem cheiro de maracutaia.
Inspetor
Clouseau – Então me liga com o Júlio
Garcia. Ele foi presidente do TCE e entende deste negócio. Vou pedir para ele
dar uma “dura” no Gean Loureiro.
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