segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

O COMÉRCIO COM A ÍNDIA

por William Ear Long (nosso correspondente no exterior)

- Bom dia presidente! Como foi a noite? Dormiu bem?

- Olha, estou sentindo algumas dores nas costas, respondeu ele.

- O senhor quer conhecer um pouco da cultura local?

- Pode ser, pode ser - afirmou ele.
   Foram em caravana para o Museu do Homem. Lá chegando foi mostrado ao presidente os desenhos do kamasutra.

   O presidente reagiu.
- Isto é uma pouca vergonha. Não posso ver isto. Minha religião não permite. Ainda mais agora que estou noivo da Regina Duarte.

- Levem a kama para o hotel. E deixem a sutra por aqui. Talvez, mudando de cama, as dores nas costas diminuam.

O ministro perguntou:
- E o programa do álcool? Vamos vender etanol para eles?

- Vamos, disse o presidente.
- Álcool da cana. Meu medo é que o Lula saiba antes de assinarmos o acordo e denuncie o programa na ONU.

- Como assim presidente?

- O Lula pode alegar desabastecimento de cana no mercado brasileiro. Aí não vou aguentar: O Paulo Guedes querendo aumentar o imposto da cerveja e o Lula enchendo o saco com a falta de cana.
- Assim acabam com o Carnaval!

- Presidente, o senhor quer comprar alguma coisa típica da Índia?
- Quero. Quero sim. Vamos levar este pano, o tal de sári, para a Michelle usar nos bailes de carnaval.

- E, eu quero levar uns sapatos de bico fino, tipo Aladin, e umas ceroulas para usar com saiote quando estiver em casa.

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