-Bom dia Inspetor! Como vai o senhor? Foram boas as
férias?
-Excelentes, meu caro. Passei entre a casa, a praia e o
Boião. Camarão e cerveja como naquele restaurante não há.
-E quais são as novidades por aqui na capital?
Ajudante de
Ordens – Muitas Inspetor. A cidade
não anda. A mobilidade urbana do César Souza não existe. Apenas o que está
escrito na lateral dos ônibus: Sistema
de Mobilidade Urbana. Com a abertura do Trevo do Rio Tavares e a nova
TransAvaiana para o aeroporto, a coisa melhorou um pouco para o sul da Ilha.
Mas, aos finais de semana é uma loucura. Tranqueira!
Inspetor Clouseau -
E a nossa governadora, como se saiu?
Ajudante de
Ordens – Muito bem. Rodou mais de
1.000 km pelo oeste de Santa Catarina. Dizem que quer se consolidar como uma
política daquelas bandas. Fotografou as estradas e levou as fotos para o
presidente Bolsonaro.
Inspetor
Clouseau – E aí? Quais os resultados
práticos? Só gastou combustível? Fala para a Casa Militar suspender a cota de
combustível dela por 90 dias. Neste período, só Uber.
Ajudante de
Ordens – Tem novidades em relação à
Marina da Ponta do Coral. O Tribunal de Contas suspendeu o edital da
Prefeitura. Diz que tem sinais de “insegurança” para a população e para o bem
público. O Tribunal de Contas sempre encontra uma maneira bonita para se
comunicar...
Inspetor
Clouseau – E quais são as
“inseguranças”?
Ajudante de
Ordens – São várias, mais de
dezesseis. As mais gritantes são o valor mínimo da capacidade financeira para
entrar no certame, R$ 40 milhões de reais, e os prazos para contratar após o
anuncio do vencedor. Não há prazo nenhum. Está tudo no “ar”. Tudo muito
flexível. Tem cheiro de maracutaia.
Inspetor
Clouseau – Então me liga com o Júlio
Garcia. Ele foi presidente do TCE e entende deste negócio. Vou pedir para ele
dar uma “dura” no Gean Loureiro.
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