Em contagem regressiva para apuração da fissura partidária em Santa
Catarina. Quando caciques perdem a bússola.
Na tradição partidária – existem
dois tipos de partidos políticos: os partidos de massa e os partidos de elite. A história política
brasileira é permeada por partidos que
sonham com a massa e acordam enredados na
intrincada e flexível malha ideológica dos partidos de elite. Eis o dilema do
PMDB – um partido que sonhava com as massas e acabou nos braços da elite –
triste sina para militantes sonhadores, que se atrevem em falar de “carta
programática”.
Na atual conjuntura catarinense,
e, por extensão, nacional, os grandes
partidos – palacianos ou não, revelam uma recalcitrante realidade, em suas
“rumorosas transações”, em torno da governabilidade: tratam de negociar tudo e todos, sem qualquer pudor ou ética.
Neste interim, os programas políticos intermeiam-se com as narrativas
policialescas, evocando a luta de fratrias mafiosas que decidem o destino de
nosso “governismo de coalização”.
O mergulho mítico de Ulysses, o
nosso Guimarães, deixou lacunas
históricas na arte de fazer a “boa política”. Nesse atual esbulho partidário, contaminado por pragmáticos e oportunistas de ocasião – a
derrocada de caquéticas lideranças em discurso senil, eleva o
nível de cretinismo político nas convenções que garantir a continuidade
da decrépita situação em Santa Catarina e no Brasil.
Não sejamos ingênuos,
na “jaula de ferro”, caciques
despudorados na sanha de eterno governismo, não tem limites para negociação(sic). Triste cenário para
catarinenses e brasileiros, de um passado em eterno presente, onde o futuro é o
reflexo carcomido de sonhos que nunca existiram. E assim, antes mesmo de existir, o futuro imita
o passado, na liquidada reeleição catarinense e
brasileira.
Que
venham os abutres!!!
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