Continuação de Montevidéu com amor...
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Plaza Constituicio, Palácio Salvo, Paróquia de Punta Carretas, Catedral Metropolitana. |
...após o magnífico jantar no La Perdiz fui tentar a sorte no cassino do hotel Radisson, bem em frente à Praça Independência.

O sábado começou às 11:30h. Uma boa caminhada por Pocitos com algumas paradinhas para um café rápido e uma charlada com revisteiros e comerciantes locais. Me chamou a atenção a quantidade de pessoas trocando figurinha do álbum da Fifa sobre a Copa no Brasil.
A política e a liberação da maconha são temas recorrentes. O assunto marijuana é impactante em um país conservador como Uruguay. Mas o Uruguay é assim, com fama de conservador foi vanguarda na América Latina quando se tratavam de assuntos sociais e comportamentais. Um pais laico desde 1918 e o primeiro país da América Latina a aprovar o voto feminino.
Pegamos a 18 de julho na altura da prefeitura. Caminhamos até a Praça Independência
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Amor preso em cadeados... |
No caminho encontramos a Fonde dos Cadeados. Lugar onde casais apaixonados colocam um cadeados com suas iniciais e saem dali acreditando que se amarão pelo resto da vida. Muitos pagam para ver.
Antes de chegar à praça encontrei com o meu querido amigo “negro” Poli. Antigo comerciante da 18 de Julho e na casa de quem me hospedei nos anos 70 quando de andanças políticas pelo Cone Sul.
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La Más Puro Verso: clássica! |
Quando saímos por la Peatonal Sarandi, rumo Mercado do Porto já eram umas 2 da tarde. Chovia forte e ventava muito.
Chegamos ao mercado abaixo de tempo ruim. Entrar ali foi como chegar ao paraíso. Ambiente aquecido pelas dezenas de churrasqueias com fogo vivo, vinho, muita carne e hachuras. O ambiente era de conversa alta e risadas embalados por músicas de que iam do tango à milonga tocadas por músicos de rua que ficam se apresentando por ali aos sábado. Um show!
De repente, uma "escola de samba" puxada por uma quase mulata, linda que sambava e remexia as cadeiras deixando os uruguaios de boca aberta por onde passava.
Outro Show!
Quando deixei o Mercado já passavam das 5 da tarde. A chuva havia amainado e a próxima parada seria no Teatro Solis, tomar um café cortado e depois dar um passeio pelas belas salas do teatro que invariavelmente apresenta exposições de obras de arte.
De repente, uma "escola de samba" puxada por uma quase mulata, linda que sambava e remexia as cadeiras deixando os uruguaios de boca aberta por onde passava.
Outro Show!
Quando deixei o Mercado já passavam das 5 da tarde. A chuva havia amainado e a próxima parada seria no Teatro Solis, tomar um café cortado e depois dar um passeio pelas belas salas do teatro que invariavelmente apresenta exposições de obras de arte.

Abstrair o tempo, esquecer de onde se está, de onde se vem e somente estar é uma boa prática e que me deixa em estado de graça. Flanei pelo Solis admirando sua arquitetura, obras, tapetes, paredes, lustre e, de vez em quando, parava para observar, através de suas grandes janelas, a chuva que havia voltado com força lá fora.
A volta para o hotel foi em táxi. O vento que encanava pelas galerias do edifício em frente ao Portal chegou a me carregar por alguns segundo. Cosa de loco!
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Amigos... |
Um Bouzo Tanat com reviolones, muita conversa e risadas com os amigos que não víamos há tempos.
Sem preço!
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