
Abaixo relato de cidadão que teve seu carro arrombado na principal avenida da Praia do Campeche. Publicado no Cacau Menezes
Prezado Cacau, Neste último sábado, 29-jun, eu e minha esposa, moradores do João Paulo, fomos almoçar no Restaurante do Zeca, no Campeche. Não costumamos frequentar esta praia, mas como o meu filho estava por lá surfando, resolvemos ir. Lá pelas 14h, depois do almoço, quando voltei até a pracinha do estacionamento, que fica ao lado do restaurante, encontrei o meu carro arrombado e o notebook da minha esposa havia sido levado.
Ao me dar conta do fato, comentei com pessoas próximas sobre o absurdo e, para minha surpresa, percebi que elas também estavam atônitas. Num momento seguinte, ouvi turistas reclamando de que o carro deles também havia sido arrombado e que várias bagagens haviam sido levadas. Estavam desesperados, sem saber o que fazer.
Procurei entender tudo que estava ocorrendo e fui rapidamente em direção ao posto da PM, que fica bem próximo da ponta da praia. Chegando lá, encontrei um policial para o qual relatei os fatos, ainda tomado por sentimentos de surpresa e impotência. O policial, depois de ouvir o meu relato repleto de ansiedade e indignação, disse: “Mas agora? Ninguém viu?”. Em seguida, já avisou: BO é na polícia civil, ali (?) no Saco dos Limões. Eu, no mesmo instante, percebi que a expressão e as palavras do policial traziam uma predisposição de não agir, como quem dissesse, quem manda deixar o carro lá!
Saí logo, para não dizer o que não devia e ainda receber voz de prisão no lugar dos bandidos. Voltei para a praça de estacionamento e falei com moradores e lojistas. Bom, aí fiquei totalmente boquiaberto, pois ouvi de várias pessoas que estes arrastões são comuns, semanais e que os marginais agem em grupo e, se você tentar ir atrás, eles se juntam em bando e te pegam. “É bom deixar assim...”, ouvi de um morador. Uma lojista disse que estacionar por ali é muito arriscado, mesmo durante o dia.
Escrevi para a Associação de Moradores do Campeche e agora relato isso a você, para ajudar a entender o que acontece com a nossa polícia. Vou parar por aqui para não dizer o que não tenho como provar!
Grato pela atenção,
Fredi Moser e Gisele Fabiane.
E da Praça Tancredo neves, também.
ResponderExcluirEsse é um dos tantos problemas que afligem a sociedade, as pessoas de bem; o problema que acomete o funcionalismo público em geral, não só a polícia, é essa passividade, essa falta de ação, essa situação de conforto - devem pensar os agentes públicos que faça chuva, faça sol, o melhor é esperar quieto sentado, sem arriscar nada, chegar vivo no final do mês, que o salário vai estar na conta mesmo. Infelizmente é assim, está acontecendo isso, e quem paga o preço por duas, três ou mais vezes, é a população, a sociedade de bem.
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