Leal Roubão |
“Meu desafio é entender o que a nossa geração deseja,
precisa e merece”.
Com esta frase Kantiana, o socialista Paulo Roberto
Bornhausen tenta desvendar os mistérios da ansiedade juvenil. Em todos os
tempos da Humanidade, as gerações desejam paz, amor, trabalho, estudo,
honestidade na vida social e política, inovações e transformações. Alguns
querem revoluções.
O jovem candidato é fruto de uma família de políticos
que usou os recursos do Estado para garantir suas necessidades materiais,
sociais e políticas. São verdadeiros socialistas neste aspecto. Não acreditam
na livre iniciativa, não possuem empresas, não arriscam novos negócios. Nos
poucos que tentaram, sucumbiram.
O clã dos Bornhausen usa o Estado com maestria
inigualável. Fazem grandes negócios público-privados. São ricos, mas não
possuem empreendimentos nem virtuais.
O candidato terá que resolver este grande mistério:
Entender o que a nossa geração deseja, precisa e merece.
“As pessoas em
primeiro lugar” e “Santa Catarina em
primeiro lugar”
Raimundo Colombo, uma espécie de Rubens Barrichello da
política e cria dos Bornhausen desde 1979, responsável pelos Comandos Sociais
no governo JKB, subia os morros da capital para saber das necessidades de sua
geração. É também um grande socialista. Sempre viveu à custa do Estado. Ocupou
diversos cargos públicos até se tornar um grande pecuarista. É um dos grandes
proprietários rurais na Coxilha Rica em Lages.
Como não herdou grandes
fortunas, presume-se que seja um excelente administrador financeiro. Teria
economizado parte substancial de seus salários para adquirir as grandes
pastagens lageanas.
Escreveu um livro: O
povo tem rosto, nome e endereço. Como não colocou o CEP (código de
endereçamento postal), poucos o receberam.
* Jornalista mais premiado no ano passado, na área política e sociológica, formado na Escola das Lides Portuguesas, em Lisboa, com doutorado em Londres na Press, Less and Guess, a mais revolucionária escola de jornalismo da Europa.
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