segunda-feira, 15 de setembro de 2014

O jantar na Tia Veralba em Faro

...a Gomes de Sá.
    No jantar de ontem na casa da Tia Veralba Roubão e Pepe Afanarez, uma linda foto dos Afanarez de Cádiz, Espanha.    
   
A comida estava deliciosa: bolinhos de bacalhau e bacalhau a Gomes de Sá com vinho branco Alvarinho

   No outro porta retrato, também exposto na casa, a família Roubanov, da Rússia, outro ramo da nossa gente. Os Roubanov  sempre viveram naquela região inóspita, a Rússia.
   
   Os Roubão são espíritas desde 1857 quando Allan Kardec os definiu. A partir de então, descobrimos os Roubanov do nosso ramo familiar na Rússia. 
   
Robalo Afanarez, dono do Banco La Plata
e os sobrinhos: Robalinho, Logrinha, 
Maria Estelionata  e Joana Vigária.
   Rasputin teria engravidado uma das herdeiras da família, daí a expressão: Raspar o tacho...
   
   Dimitri Roubanov quando estudou em Paris, em 1875, na Sorbonne, conheceu Mariana Falsária Roubão. Ali nasceria uma grande história de amor, escrita por Tolstoi, conhecida pelo título de "Guerra e Paz" em razão do casamento instável deles.
   Brigavam todos os dias e faziam as pazes à noite.

   Os Roubanov também casaram uma herdeira, Irenka, com Manolo Afanarez quando Francisco Franco tornou-se ditador em Espanha.

   Dostoievski escreveu "O Idiota" em homenagem ao Manolo, porque Irenka era gay e preferia Carmen Afanarez, prima do Manolo, e grande dançarina na Tabacallera, uma casa de espetáculos noturnos aqui em Sevilla.

   
Os Roubanov
   Os Roubanov trouxeram esta faceta literária para a formação dos Roubão. Em Paris, os Roubanov educavam seus filhos. Fiodor foi grande amigo de Stendhal. Estudaram juntos na Sorbonne 2.

   Jogavam futebol no Paris Saint Germain. Eram muito bons. A pedido de Plínio Roubão, escreveram "O vermelho e o negro", um manual para a formação de um time no Rio de Janeiro. Assim nasceu o Flamengo. Na Gávea, pois o manual veio numa caravela de Lisboa até a Praça Mauá no Rio.

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