sábado, 13 de setembro de 2014

Virou briga de comadres


   Por Jaison Barreto

   Ninguém é obrigado a entrar na vida pública, seguir carreira política.
   Sabemos todos, que nos últimos tempos no Brasil, não existe atividade mais rentável, mais lucrativa.
   Se for fraco de caráter, enriquece rapidamente e de maneira escandalosa, pouco se importando com a opinião pública.
   Já faz parte da cultura brasileira infelizmente, que voto não é atestado de honradez, nem certificado de competência.
   Aliás, expressiva parcela da população, gosta de votar em ladrão. Como prova provada disso, aí estão nomes de políticos que se reelegem apesar do prontuário, mesmo depois de denunciados e presos. Desnecessário citar nomes.
   A vida pública tem bônus, mas também implica em ônus, exige vida limpa no particular e no público.
   A transparência é obrigação de quem a exerce.
   Não usemos entretanto de falso moralismo.
   Quem pretender a purificação, procure os caminhos de Santiago de Compostela. Os caminhos da Política não são lugares pra “santarrões” e muito menos pra Madalenas arrependidas.
   Claro, ninguém defende a calunia, a difamação.
   Alguém já disse que na Política, conheceu o que havia de melhor e o que havia de pior na espécie humana.
   Apesar de tudo isso, existem limites.
   Ao cidadão eleitor cabe com dignidade e altivez, impor esses limites. Não pode e não deve por omissão e covardia se definir por uma sociedade de canalhas.
   O Brasil está vivendo momentos de vergonha e de aflição.
   Ter que tomar posição em relação a uma verdadeira “briga de comadres”, é uma humilhação pra cidadania brasileira.
   Anos de convivência não explicam as divergências de agora, troca de acusações, frutos do despreparo e de ambições menores das candidatas favoritas, hoje nos tribunais, amanhã nas delegacias de polícia, é o que parece ser o final deste processo.
   Não desistir do Brasil é votar com bom senso e serenidade em quem não participa deste ridículo que apequena o Brasil.
   Ainda é tempo.


   Saudações Democráticas.



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