quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Vereador Badeko se entrega na Polícia Federal


   O vereador Marcos Aurélio Espíndola (PSD), o Badeko, envolvido na Operação Ave de Rapina, da Polícia Federal, se entregou no início da tarde na sede da PF, em Florianópolis.
Badeko, é acusado de tráfico de influência, usando a sua condição de vereador para favorecer empresários, em negócios com a administração pública, em troca de propina.

   Que a Câmara de Vereadores de Florianópolis há tempos se transformou num balcão de negócios é voz corrente na população. Os "negócios" do vereador Badeko eram sabidos e comentados em todos os bares da cidade.

   Recentemente o vereador, conhecido como "boca rota", teria acusou o prefeito de Florianópolis, César Júnior, de garantir R$ 1 mlhão para cada vereador que votasse a favor do aumento do IPTU. Após uma grande confusão e discussão na "casa do povo" sobre o que ficou conhecido como "mensalão da câmara", o vereador subiu à tribuna e se retratou dizendo que não disse o que havia dito. Esse é o personagem.

   Desta vez o vereado Badeko caiu nas malhas da Polícia Federal por estar envolvido até a medula no terceiro eixo da investigação da Operação Ave de Rapina: o Projeto de Lei Cidade Limpa.

   Reza a lenda que o prefeito César Junior, encantado com o seu colega de partido, Gilberto Kassab, então prefeito de São Paulo, resolveu imitá-lo e apresentou à Câmara de Vereadores o Projeto de Lei Cidade Limpa. O projeto previa a retirada de out-doors e placas publicitárias das principais avenidas e bairros da cidade, como a SC-401 e o bairro Iatacorubi, que apresentam uma exposição violenta de propagandas, gerando uma grande poluição visual.

   Financiado por empresas publicitárias, o vereador Badeko apresentou o substutivo global ao projeto de lei do prefeito, desfigurando-o e mudando totalmente o resultado final da idéia que seria a despoluição visual de Florianópolis. Foi nessa paradinha d beneficiar empresários contra os interesses da população que o vereador Badeko foi pego pela Operação Ave de Rapina, da PF.


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