terça-feira, 5 de maio de 2015

Xororô de Moreira vira piada na cidade

Amin: "digno de Oscar"
   O vice governador de Santa Catarina, Eduardo Pinho Moreira, em viagem "de estudos" pelos EUA, cometeu uma confissão aterradora: 

- O problema é que eu não mando nada neste governo!

   De Nova Iorque, por telefone, em entrevista ao jornalista Moacir Pereira, Pinho Moreira fez um depoimento emocionado tentando tirando o corpo fora da crescente criminalidade em Criciúma, seu berço político, que culminou com o assassinato de uma médica de família tradicional na cidade.

   Ao dizer que está sem poder político, sem caneta e sem tinta, Pinho Moreira tenta jogar a culpa no governador Raimundo Colombo como se dissesse: - Se eu tivesse poder não teria acontecido o assassinato.

   Monumental bobagem! 

   O que se comenta é que o governador Raimundo Colombo, manhoso e com ar de bonachão, regalou o vice com uma antiga Caneta Replay, lembram?

   Aquela que Escreve como caneta e apaga como lápis!

   Pinho Moreira deveria evitar falar em canetas. O objeto, com ou sem tinta, não é uma boa referência na vida pregressa do vice-governador. Quando tinha caneta com tinta, na presidência da Celesc, Pinho Moreira protagonizou um dos maiores escândalos na história da maior empresa catarinense: O Caso Monreal que abriu um rombo R$ 51,7 milhões nos cofres da Celesc.

   Estranha mania têm os dois últimos governadores do PMDB em SC. Mesmo no exercício do cargo vão para os EUA aprender inglês. LHS foi logo depois da primeira posse, em janeiro de 2003, quando os praças da PM estavam em greve. Surgiram os primeiros cartazes: We the squares need money... Ironizando a atitude do governador. 
   Agora, o Eduardo Pinho Moreira vai em busca do seu período sabático. No ink in the pen...

   A entrevista do vice governador virou piada nas redes sociais e nos meios jornalístico e político catarinense.

 “Um fato inédito na politica. A omissão do vice o levou ao estrelato. O vice-governador Eduardo Moreira é hoje um personagem pela sua omissão. O cara está nos Estados Unidos fazendo um curso de Inglês, com encrencas judiciais aqui relevantes e, de repente, sai do ostracismo politico. Continua omisso, mas presente. É um prodígio, digno de Oscar”, comentou o deputado Esperidião Amin.

   Mas a melhor piada sobre a situação de Pinho Moreira, que se diz alijado do governo, sem caneta e sem alguém que o ouça, está na coluna do jornalista Cacau Menezes:




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