Manchetes dos jornais de todo o mundo reconhecem
nossa festa de abertura como a mais alegre e criativa de todos os tempos.
Arrepiados de risos e choros, assistimos aos nossos talentos de todos os
naipes. Um discurso político-poético-musical que só a inteligência e a multicor
da pele do brasileiro Tom Jobim pode cantar para a Garota de Ipanema que não é
mais da zona sul, mas do Brasil do sul como diz a Tharcilla quando descreve a
Gisele...
Fogos, forças, fatos e fotos em revista mundial pela
bárbara bela tela de TV nas palavras de Gil, irmão baiano do Caetano! Anita ou
não?
“Vivo sonhando, sonhando, mil horas sem fim...”
cantou o poeta que me remete ao Brasil dos meus sonhos, dos nossos sonhos e
revelado-manchado pela canalha que nos governa, em todos os níveis, salvo raras
exceções, des-Moro-nando, escreve o Cacau, pelas mãos de um Juiz que trabalha
silente numa salinha de Curitiba.
Cores, dores, flores, senhoras e senhores deste
Brasil que construiremos com Chico, numa eterna construção.
A bossa que é nova é nossa no plano da música
internacional.
Pelé, Ester, Hortência, Guga e Vanderlei Cordeiro de
Lima e um Menino do Rio acendem a Pira Olímpica tanto no Maracanã como a dos
pedintes e chacinados da Candelária...
Brasil dos contrastes, dos morros e das praias dos
pobres e dos ricos, tão separados e próximos, nas horas do Carnaval em desfile
que mostrou várias de suas escolas de samba no Rio do Fio Maravilha, cantado
pelo Jorge Ben Jor dos nossos tempos de Flamengo e de uma nêga chamada Teresa,
meu velho Cacau do querido amigo Afonsinho do teu eterno Botafogo que já reinou
no futebol com o furacão Jairzinho da Copa de Futebol.
Aguerridas e feridas mulheres de fibra que pulam e
saltam ou nadam e jogam e dançam no palco do esporte mundial.
Da Grécia eterna bailam quando acendem o fogo perene
da alma nacional...
Mooooroo...
Mooorooo... Mooorooo... Mengoo... Mengoo... Mengoo!
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