por Marcos Bayer
O discurso poético-político-musical de Gilberto Gil e Caetano Veloso, como o de Chico Buarque, no Brasil, é o mesmo de Bob Dylan no mundo.
Nossa geração está ganhando o Nobel de Literatura para o desespero de poucos e a graça de muitos. Um babaca da Rede Globo, Edney Silvestre, metido a escritor, disse que o trabalho de Dylan é bom, mas não é literatura.
Ela é o registro das emoções humanas codificadas em palavras. Muitas palavras, poucas palavras e OUTRAS PALAVRAS de Caetano Veloso.
Como Fernando Pessoa, Dylan também é síntese! Pura síntese! Dizia nosso ilustre Victor Fontana: a síntese é o que há de mais próximo de Deus!
Simply Red canta: God is the Universe. Deus é! Let it be, cantavam os Beattles. Ainda bem que os caretas estão morrendo ou sendo presos pelo Juiz Moro.
Palmas e salvas para Bob Dylan. Nossa geração pop chegou lá! Em Estocolmo, na Suécia, com todas as honras e pompas que merecemos!
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