A chapa recém eleita, Bolsonaro e Mourão, obteve êxito baseada em alguns tópicos. Entre eles, a segurança pública, o combate à corrupção, o fim dos favorecimentos na relação executivo - legislativo e uma nova ordem econômica, pois o candidato dizia que o economista Paulo Guedes cuidaria deste setor. Enquanto o Juiz Sérgio Moro cuidaria da justiça e da sua aplicação. Ao deputado federal Onyx Lorenzoni caberia a articulação com o Congresso.
Ainda não chegamos ao Natal e algumas coisas
mudaram. Já sabemos que esta articulação parlamentar terá pelo menos
dois interlocutores no Palácio do Planalto.
Onyx
começa a se irritar com as explicações de uma doação não registrada de
R$ 100 mil reais. Agora aparecem nos registros da COAF - órgão de
controle de movimentação financeira - doze parcelas também de R$ 100 mil
reais na conta de um ex-assessor do deputado Flávio Bolsonaro. Também
um cheque de R$ 24 mil para a futura primeira dama. O filho do futuro
presidente, eleito senador, diz que seu assessor tem uma explicação
plausível e que dirá ao Ministério Público no momento oportuno.
Para que
esperar?
O presidente eleito diz que o tal cheque
era para ele, fruto de um empréstimo pessoal ao tal assessor, mas como
não tem tempo para sair, mandou depositar na conta da esposa.
O Juiz Moro observa em silêncio.
O
vice presidente general Mourão e o chefe do gabinete de segurança
institucional, general Augusto Heleno, acompanham os movimentos. A
imprensa quer explicações.
A nação acompanha. O bode está na sala. Como
entrou ninguém viu. Mas, como sairá todos verão.
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