sábado, 19 de janeiro de 2019

A Mega Valia e a evolução da Teoria Econômica


   
                    Roubão
     por Leal Roubão*

    Já nos preparativos para o Fórum Mundial de Davos, na Suíça, estou a pensaire nas novas teorias econômicas que podem estar a surgir na América Latina, em especial no Brasil. É sabido que ao escrever o Leviathan, o pensador inglês Thomas Hobbes concebia um contrato social para organizar a sociedade inglesa que vivia a Revolução Puritana comandada por Oliver Cromwell. Através da monarquia e do Estado absoluto pretendia frear os ímpetos individuais ávidos por vantagens insaciáveis que aumentavam as diferenças entre os homens. Este estado absoluto é uma das prováveis nascentes do pensamento comunista que surgiria com vigor no século 19. 
   O ministro da economia do Brasil, Dr. Paulo Guedes, formado pela University of Chicago, conhece bastante a história do pensamento econômico ocidental. Entrou no programa de doutorado como admirador de Keynes e saiu como admirador do liberal Milton Friedman. O professor Friedman é autor de uma frase célebre: Não existe almoço de graça! Por isto, nós membros da família Roubão, apenas jantamos.
   Quando Karl Marx concebeu a mais valia deu ao mundo mais um instrumento de aferição da formação da riqueza e da acumulação de capital. Dizia ele que depois de computados os custos de produção, insumos e equipamentos, era necessário adicionar um valor sobre o trabalho realizado pelo operário da fábrica.
    Este valor, o lucro, era a mais valia. E quem pagava a mais valia era o trabalho. Mas, reparem que isto ocorria na livre iniciativa, no mercado livre. Onde o dono da fábrica podia lucrar ou quebrar, dependendo de inúmeros fatores que a ciência econômica vem estudando.
   Agora, em pleno século 21, vemos um brilhante jovem formado pela Universidade Cândido Mendes, no Rio de Janeiro, descobrir a mega valia.
   Os estudos e investigações estão em andamento. Mas, se confirmado o fato, Flávio Bolsonaro, paga salários com dinheiro público, do Estado, portanto, e retira partes deles dos seus funcionários, creditando em sua conta corrente.
   Tratar-se-ia da maior transferência de renda já concebida pelo pensamento econômico. Até o sempre senador Eduardo Suplicy ficaria pasmado. O Brasil tem chances de disputar o premio Nobel de economia pela primeira vez. O Paulo Guedes deve estar constrangido.
   Mas, há também a hipótese, viável, de que ele seja um micro empresário solidamente estabelecido. Pode ser que ele, Flávio Bolsonaro, tenha uma rede de vendedores ambulantes andando pelas praias oferecendo Mate Leão gelado, com limão. Um típico hábito carioca.
   E como o Rio de Janeiro é uma cidade perigosa, a cada R$ 2.000,00 (dois mil reais) de faturamento obtido, ele manda depositar no banco da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, onde, aliás, é deputado estadual até 31 de Janeiro de 2019.

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