Quem assistiu a íntegra da gravação relativa à reunião
ministerial de 22 de Abril passado, perceberá pelo menos duas propostas
de mitigação da crise econômica pós pandemia.
Paulo
Guedes sugere o recrutamento de jovens para os quartéis ao custo de R$
200,00 reais per capita/mês, visto que as instalações militares devem
ter uma capacidade ociosa. Estes jovens teriam formação escolar e
física. Estimou em um milhão de vagas. O ministro do Turismo sugeriu a
abertura dos cassinos nos resorts brasileiros. Assim, com base no
recrutamento militar e no jogo, entende o ministério, geraríamos
empregos. É verdade!
O problema é que seremos uma nação com trinta milhões de desempregados antes do Natal.
Assim,
a exemplo do que ocorreu na queda da Roma Antiga, proponho a senhora
ministra da Agricultura, modestamente, um feudalismo moderno. O Brasil
tem água, sol e terra. Elementos necessários à germinação.
Terá um continente de mão de obra monumental.
Sabemos
produzir alimentos. O agronegócio é um dos pilares da economia
nacional. Podemos definir áreas para as diversas atividades agrícolas.
As agroflorestas. Os biodigestores. Aos céticos recomendo os kibutz de
Israel. A experiência de fruticultura de Petrolina no Pernambuco.
O
programa de troca-troca nos governos Amin/Fontana e Amin/Bauer em Santa
Catarina, onde o governo dá a semente e recebe o produto colhido.
Nós temos terras devolutas, estradas, energia elétrica - eólica - solar, telefonia celular, Internet e máquinas agrícolas.
Será bem mais fácil do que foi na Idade Média. Temos medicina, veterinária, assistência técnica.
Capital? Emitam moeda ou chamem capital externo. Para produzir comida, a China e a Índia não irão titubear. Os árabes, tampouco.
Ao invés de "passar a boiada" como quer o ministro do meio ambiente, melhor cuidar dos bois.
O maior assentamento rural do Brasil está nas suas mãos, senhora ministra da Agricultura. FIAT LUX - FIAT PANIS.
O desemprego é a experiência humana mais deprimente. Psíquica e material.
Salve vidas!
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