sábado, 16 de fevereiro de 2013

Um pedido ao PGC: Acertem a mira...

   Por Eduardo Guerini

   A semana catarinense nos deixou de prontidão (sic). As notícias da sede do governo estadual, 
apontando para uma crise nas finanças, potencializou uma onda de insatisfações nas principais categorias, a saber : EDUCAÇÃO, SAÚDE E SEGURANÇA PÚBLICA.   E por falar em Segurança Pública, as notícias enviadas pelos sentenciados não são nada alvissareiras.
   Em 2012, na tentativa de “omitir” da população catarinense, a formação de uma rede colaborativa no interior dos sistema penitenciário, com claro de objetivo de se contrapor aos desmandos, a corrupção de uma parcela do sistema, e, principalmente a negação de cumprimento dos direitos fundamentais dos encarcerados, emerge diante de nossos assustado olhar – uma onda de ataques.   Os desmentidos oficiais da organização, são imediatamente confrontados pela realidade de veículos do transporte público em chamas, e, algumas tiros desferidos contra uma classe aviltada e desvalorizada pelos governantes – os policiais. A criação de um “gabinete de crise” pelos comandantes da Segurança Pública catarinense , sucedida por “gabinetes de situação” demonstram eficiência e eficácia débil frente as ações da rede de sentenciados.   Com ordens partindo do interior do sistema penitenciário, a estratégia com todas as limitações produziu um efeito simbólico – a visível crueldade cometida pelo Estado (com aval das principais autoridades) para sentenciados, ou seja, o não cumprimento de princípios elementares do Estado de Direito.   Tomados de espanto e pânico pela segunda edição da tática perfeita, a rede colaborativa do PGC, consegue chamar a atenção da sociedade pelo descaso contra indivíduos punidos pelo sistema penal.   Na gestão da Segurança Pública, nosso sistema de inteligência (!?), sabia dos movimentos, mas não agia, na desastrada tentativa de explicar o indubitável – uma coletiva para demonstrar controle de uma situação diante do silêncio mórbido da Secretária responsável por tal setor.   A resposta tática de montar barreiras, escoltas policiais ao transporte público, área mais afetada na ação da rede coordenada pelo PGC, esbarram na debilitada estrutura humana/funcional e material. Entre uma e outra prisão, alguns tiros disparados por soldados-rasos do subterrâneo social, a população sofre com uma punição indireta – para proteger a propriedade empresarial (não os seus funcionários e usuários), redução de horários e toque de recolher na mobilidade.   O curioso para tal situação, é que por mais bem armadas nossas polícias- militar e civil, na maior parte das ações vemos “comandantes de pelotões dando chutes nos policiais para obriga-los a executar uma lógica impossível”, controlar uma realidade tão cruel com os sentenciados quanto para eles.   A desmotivação pela notícia negativa de reajustes , o estresse por uma condição de vida cada vez mais perversa, a violência de uma sociedade desigual , ausência de uma política social que garanta um sistema de básicos sociais , resultando na segurança pública de todos os cidadãos.   Nessa ópera-bufa da nova onda de atentados, descobrimos porque a geografia mudou, novas denúncias de tortura e desrespeito aos direitos constitucionais para os sentenciados em Joinville(SC).   O alvo tático da estratégia do PGC , a população usuária do transporte público está errado. Se os comandantes da rede colaborativo , reunidos no banho de sol, tiverem um laivo de iluminação, poderiam acertar a sua mira, produzindo o pânico aos nossos gestores e representantes do poder constituído – seja legislativo, executivo ou judiciário.   Diante das reiteradas condutas corrompidas pela falta de ética com a coisa pública, o lema foucaultiano “...não punir menos, mais punir melhor”, teria uma boa dose de aceitação pública. Como nossa covardia nos condiciona as forças superiores, um pedido final aos membros do PGC - acertem a mira, a população já sabe qual o melhor alvo para sua indignação.

3 comentários:

  1. "não punir menos, mas e não mais punir melhor", co-mo no texto, o que o autor quis dizer na íntegra?

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  2. na decada de 90,um amigo policial civil,ja falava em curtas palavras sabias,se hoje estamos com x habitantes,amanha na grande fplis,estaremos acima de 1 milhao,ai meu amigo,o governo vai perder o controle sobre tudo,principalmente , na educaçao,saude,e na nossa segurança,pois nao nao envistiram até hoje,imagina amanha,sabia a colocaçao,e hoje estamos vendo o que esta ocorrendo,(nada) falta de governo,orrupiçao a solta,cargos politicos,favorecimentos a certas camadas,como auxilio moradia,pois eu dou e tenho retorno,e o resto que se dane,este é o governo do senhor fantama,só aparece na rbs,pois a publicidade é paga,se nao caia no anonimato,e nessa contrapartida,quem se ve acuado é o cidadao,o verdadeiro povao,eles andam com guarda costa,voce acha que estao preocupado com voce comigo,nao! estao preocupados é com eleiçoes ,cabides de empregos,e assim vai,e a reileiçao voce ja pensou nisso?tudo isso ocorre pois pagamos com aquilo que chamamos de volto,a misiravel volto,se eu soubesse que me trarias tanta disilusao,tanta falta de educaçao,tanta falta de saude,tanta falta de segurança,tanta falta de cidadania,tanta falta de incerteza,tanta falta de acreditar,as vezes choro pois nao tenho segurança.e olhos ao meu redor e vejos os meus,e imagino,os seus,que futuro teremos com tanta injustiça.meus olhos e teus olhos só vem nuvem de fumaça que eles criaram,e quanda baixar a fumaça,nem as pernas teremos mais.este um governo de insegurança,de safadeza,de falcatruas,dos bem avnturados sao os amigos e seus cargos.que assim seja,famosa igreja do MATHEUS (primeiro os meus e depois os seus)me desculpe a raiva jornalista,pois nós povo nao podemos mais aguentar isso tudo,só mentiras e sacanagem.resumindo,facil,colocar a culpa do descoverno só no preso.e o resto,nao existe.

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  3. É lamentável que chegamos a situações como a descrita, e já faz tempo. Apopulação trabalhadora não deve pagar esse ônus, tenho que concordar, neste país desigual de oportunidades, que quem acha que está na "lage" deveria sentir o que é ter de carregar erros de autoridades e da hipócrita sociedade que vivemos. Senhores, não errem a mira, se matar uma meia dúzia de bacanas, talvez o tecido social acorde, senão acaba morrendo. Pena, a vida é tão bela. Abraços.

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