Por Janer Cristaldo
Homolesbotransfobia vira bandeira eleitoral
Nestes dias eufemísticos, acabo de ler mais um neologismo, pelo jeito com futuro pela frente: homolesbotransfobia. Meio difícil de gravar pelo cidadão comum, mas se barbaridades como homoafetividade e poliamor passam, por que não passaria esta? É só martelar na imprensa e televisão e logo a palavrinha será digerida até por adolescentes.
Aparentemente, o neologismo surgiu ano passado e teve como padrinho o deputado Jean Wyllys. Agora virou bandeira. Um dos lemas da 18ª Parada Gay, realizada hoje em São Paulo é: "País vencedor é país sem homolesbotransfobia". Para dona Dilma, país rico era país sem pobreza. Pobreza já era, para o governo já somos ricos. A grande chaga social, daqui pra frente, é a homolesbotransfobia.
Verdade que, defendendo suas causas, os militantes contra a homolesbostransfobia deixaram de lado duas facetas importantes das opções, como os bissexuais, os heteros e os travestis. Os heteros, vá lá, a passeata se pretende das minorias. Mas e bissexuais e os travestis que, segundo os ideólogos da classificação de sexos, não são transexuais?
Segundo o Manual de Comunicação LGBT, a Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Transgêneros, travesti, por exemplo, nada tem a ver com homossexual. Travesti é pessoa que nasce do sexo masculino ou feminino, mas que tem sua identidade de gênero oposta ao seu sexo biológico, assumindo papéis de gênero diferentes daquele imposto pela sociedade.
Travesti é homossexual? Nada disso. Homossexual é categoria à parte: é a pessoa que se sente atraída sexual, emocional ou afetivamente por pessoas do mesmo sexo/gênero. O que vai gerar uma curiosa tautologia, o travesti homossexual. Ou um solecismo, o travesti heterossexual. Algo como um homem se travestir de homem para ter relações com mulheres.
Leia artigo completo. Beba na fonte.
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