O GIGANTE TREME
RBS DEMITE 145 SÓ EM AGOSTO
Cortes foram anunciados pelo presidente do grupo, Eduardo Sirotsky Melzer, 48 horas antes da degola. Funcionários viveram dois dias de terror até sair o listão dos demitidos
A demissão de mais de 250 trabalhadores só no segundo semestre deste ano é um forte indício de que a maior empresa de comunicação do Sul do país já não navega em mar de almirante. A RBS precisa reduzir despesas, fazer caixa para enfrentar a queda de tiragem nos vários jornais do grupo.
Como a palavra de ordem é cortar custos, a degola ceifou as cabeças que tinham os maiores salários. Em Santa Catarina, foram mandados embora os editor-chefe do Diário Catarinense, Ricardo Stefanelli, e a editora de Geral, Sicilia Vechi; o editor-chefe do Hora de Santa Catarina, Sérgio Negrão, que estava no grupo há 7 anos e 5 meses, e o editor assistente André Pinheiro; o gerente executivo das rádios no Estado, Gabriel Fiori, além de demissões na reportagem e arte nos jornais A Notícia, de Joinville, e Jornal de Santa Catarina, de Blumenau.
Diário gaúcho
No Rio Grande do Sul foram demitidos Alexandre Bach, editor-chefe do Diário Gaúcho, e André Feltes, editor de Fotografia do jornal. Em Caxias do Sul, caiu o editor de Cidades do Pioneiro, Clever Moreira. Em Brasília, o editor-chefe da sucursal, Klécio Santos. A RBS demitiu ainda 45 jornaleiros e pessoal da área administrativa em todas as cidades onde o grupo tem jornais. No Zero Hora, jornal que é a vitrine nacional da RBS, os cortes já vinham acontecendo em dose homeopática há vários meses, com demissões toda semana.
Também foram desligados o diretor comercial Eduardo Gerchmann; o diretor gerente executivo da Tvcom, Marcos Gomes, e o coordenador de produto José Pedro Villalobos; e outros profissionais como Karina Chaves, Maysa Bonissoni e Daniela Azeredo. O portal Terra, também do grupo, demitiu toda a redação de Porto Alegre poucos dias depois da grande degola, e juntou mais 15 jornalistas aos 130 funcionários dispensados.
Foi a primeira vez que a RBS praticou o que está sendo chamando pelos corredores da empresa de “morte anunciada”, porque os 6 mil funcionários ficaram sabendo que 130 seriam demitidos com 48 horas de antecedência (dia 4/8), pelo próprio presidente do grupo, Eduardo Sirotsky Melzer, o Duda, que enviou carta a todos os funcionários. O presidente da RBS proporcionou aos seus empregados dois dias de agonia, até sair o listão dos degolados (dia 6/8).
Vejam o que o Duda disse na carta, logo numa segunda-feira: “Teremos uma semana intensa pela frente, pois na quarta-feira faremos cerca de 130 demissões, de um universo de 6 mil pessoas, com o objetivo de buscar produtividade e maior eficiência. São cortes que precisam acontecer, principalmente na operação dos jornais”.
Mas a empresa nega que as demissões sejam o prenúncio de uma grave crise na RBS. “É importante destacar que a RBS não passa por uma crise financeira. Ao contrário. Estamos investindo e redesenhando a nossa operação, buscando velocidade e desprendimento que são vitais para a preservação do nosso projeto empresarial”, disse Duda.
Foi a primeira vez que a RBS praticou o que está sendo chamando pelos corredores da empresa de “morte anunciada”, porque os 6 mil funcionários ficaram sabendo que 130 seriam demitidos com 48 horas de antecedência (dia 4/8), pelo próprio presidente do grupo, Eduardo Sirotsky Melzer, o Duda, que enviou carta a todos os funcionários. O presidente da RBS proporcionou aos seus empregados dois dias de agonia, até sair o listão dos degolados (dia 6/8).
Vejam o que o Duda disse na carta, logo numa segunda-feira: “Teremos uma semana intensa pela frente, pois na quarta-feira faremos cerca de 130 demissões, de um universo de 6 mil pessoas, com o objetivo de buscar produtividade e maior eficiência. São cortes que precisam acontecer, principalmente na operação dos jornais”.
Mas a empresa nega que as demissões sejam o prenúncio de uma grave crise na RBS. “É importante destacar que a RBS não passa por uma crise financeira. Ao contrário. Estamos investindo e redesenhando a nossa operação, buscando velocidade e desprendimento que são vitais para a preservação do nosso projeto empresarial”, disse Duda.
Tem mais, muito mais. Leia reportagem completa no Bom Dia Floripa.
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