Por Leal Roubão*
A entrada de Marina Silva no cenário garante duas coisas, de cara: Os Silva continuam representados na política nacional: Luiz Inácio da Silva, Arthur da Costa e Silva e a Marina Silva.
Silva pode ser relativo a silvestre. As primeiras "encrencas" da nova composição da chapa do PSB são aceitáveis. Mudou a candidata, mudam os assessores mais próximos. Questão de confiança, apenas. Também, no fundo, o agronegócio, base da economia brasileira e fundamental para a alimentação dos sete bilhões de humanos. O que vamos assistir, se a Marina for bem sucedida nos debates é a plataforma alimentar que queremos no Brasil. Transformar florestas em campos de soja e milho para fazer a ração dos suínos, aves e bovinos e assim produzir as carnes (proteína animal) ou diversificar a produção de comida. Queremos mais agro-tóxicos ou mais orgânicos? Queremos energia solar no Nordeste? Queremos mais etanol ou gasolina na frota nacional de veículos?
Estas questões seriam enfrentadas também com o Eduardo Campos. Só que mais à frente. Numa análise local, vejo dois senhores representando este dilema.
Num lado o candidato ao senado, Paulinho Bornhausen do PSB e no outro o candidato a deputado estadual, Mauro Beal do Partido Ecológico Nacional e possível futuro embaixador do Brasil em Roma.
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