Canga: em primeira mão para teu blog, o poema que dediquei a tua conterrânea, Lila Ripoll.
Um abraço,
Márcio Dison
Márcio Dison
MEUS OLHOS EM LILA
Na ponta da língua, diante dos olhos
Aos poucos e à míngua, aos amigos e alheios:
Sem o feroz não haveria receios
O limite do veloz são os freios.
Escapa entre os dedos como o silêncio que grita
Aquela algazarra aflita, o tempero da solidão é o
degredo:
Ao obstinado comiseração ou catarse
Uma aposta, o aposto, acrescenta à frase?
Na ponta da língua, a essência exclama como um túmulo.
Diante dos olhos, a sentença do tempo é adjetivo cúmulo
Um poema complexo como a vida que míngua
Sem nada a mudar sua sina ou defini-la,
dar respostas ou sinônimos, só a constante lembrança
a esperança que se perpetua nos versos de Lila.
MÁRCIO DISON
12/08/2015
Participando com concorrentes de todo o Brasil, Dison conquistou o primeiro lugar com a poesia “Ode”. Foram escolhidos os três melhores poesias e concedidas 10 menções honrosas.
Quando soube da premiação, mandei um e-mail cumprimentando o amigo e disse que Lila Ripoll nasceu em Quaraí, minha cidade. Ágil, como só ele, me respondeu com este lindo poema.
Dale Márcio!
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