Pedro Correia preso pela PF |
Em seu depoimento - dia 24 - ao juiz Sérgio Moro, Rafael Ângulo, funcionário do doleiro Alberto Youssef, encarregado de entregar dinheiro vivo a políticos, falou sobre como identificava os "clientes" políticos em seu caderninho.
Indagado pelo juiz Sérgio Moro sobre as siglas "PC" e "Band", registradas no seu caderninho, Ângulo, meio constrangido, decifrou o enigma respondendo que PC era Pedro Correia, ex-deputado e líder do PP. Band era sempre colocado para identificar políticos beneficiados. Segundo Ângulo, Band significava bando ou bandido. Essa era a forma de identificação dos políticos que recebiam propina do Petrolão.
Pedro Correia, segundo Ângulo, recebeu propina de 2007 até 2014, mesmo depois de condenado no Mensalão. Embolsou, no período, cerca de R$ 40 milhões.
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