O empresário Lírio Albino
Parisotto, conhecido, por aqui, por ser o maior acionista individual da Celesc, e recentemente ter comprado a RBS Santa Catarina, vai ser enquadrado na lei Maria da Penha.
Lirio agrediu a badalada modelo, Luiza Brunet, em seu apartamento em New York. La Brunet não deixou barato. Apresentou queixa no Ministério Público de São Paulo.
A matéria sobre o "alto barraco" é de Ana Cláudia Guimarães e está publicada na coluna do Anselmo Góes, de O Globo.
Violência doméstica
Luiza Brunet acusa companheiro de agressão
Luiza Brunet, 54 anos, está muito abalada. É que, na madrugada do dia
21 de maio, a querida ex-modelo e atriz diz ter sofrido uma série de
agressões de seu companheiro há cinco anos, o empresário Lírio Albino
Parisotto, no apartamento dele, no Plaza Residence, em Nova York. No dia
seguinte, escondida, ela pegou um voo direto para o Brasil. A queixa
foi representada no Ministério Público de São Paulo com o laudo de corpo
de delito do IML feito por ela.
A agressão de Lírio, segundo Luiza, começou no restaurante onde eles
estavam jantando com amigos. Ao ser perguntado se o casal iria a uma
exposição de fotos, Lírio se exaltou. Disse que não iria porque da
última vez ele foi confundido com o ex-marido de Luiza, Armando. Daí por
diante, ele teria se descontrolado. Luiza, educadamente, mandou
mensagem pelo celular às outras pessoas que estavam sentadas à mesa.
— Fui para Nova York acompanhá-lo para o evento Homem do Ano. Saímos
do restaurante e pegamos um Uber. Ao chegar ao apartamento, ele me
deixou dentro do carro e subiu — conta Luiza.
A atriz conta que subiu logo depois e se sentou numa poltrona, onde
os dois sempre fumavam e paravam para conversar. Lírio já estava de
roupão e, segundo Luiza, partiu para cima dela, ofendendo-a verbalmente.
Logo depois, deu um soco em seu olho, seguido de chutes. Luiza diz que
ele a derrubou no sofá e a imobilizou violentamente até quebrar quatro
costelas dela. Ela só conseguiu se desvencilhar depois que ameaçou
gritar pelo concierge. Então, trancou-se no quarto e só saiu de lá no
dia seguinte, após ter certeza de que ele não estava no apartamento, e
voltou ao Brasil:
— Eu sempre tive uma família estruturada e sempre fui discreta em
minha vida pessoal. É doloroso aos 54 anos ter que me expor dessa
maneira. Mas eu criei coragem, perdi o medo e a vergonha por causa da
situação que nós, mulheres, vivemos no Brasil. É um desrespeito em
relação à gente. O que mais nos inibe é a vergonha. Há mulheres com
necessidade de ficar ao lado do agressor por questões econômicas, porque
está acostumada ou mesmo por achar que a relação vai melhorar.
Luiza, a Madá de “Velho Chico” e musa da Dijon no final dos anos 70 e
início dos 80, é mãe de Yasmin e Antônio, fruto de seu relacionamento
com o empresário argentino Armando Fernandez, com quem ficou casada de
1984 a 2009
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