An American in Paris, do mexicano Miguel Covarrubias |
Lembro, há muitos anos, quando comprei uma coletânea dos Gershwin, uma caixa com 4 fitas cassete e um livreto com a biografia dos irmãos, Ira e George. Escutava as músicas e lia a biografia que, em algumas partes, George contava como foram compostas certas obras como Rhapsódy in Blue e An American in Paris.
Ao escutar Um americano em Paris, conseguia viajar com George Gershwin pelas margens do rio Sena, naquele outono de 1928. Em seu relato, sobre o processo de composição da famosa obra, George conta que saia às ruas e, impressionado com a beleza da cidade, voltava correndo ao hotel para escrever a música. Voltava às ruas e retornava ao hotel para escrever mais uma parte de Um Americano em Paris.
Sempre lembro disso. Quando vi o óleo de Covarrubias, tive novamente a sensação agradável daquele passeio pelas margens do Sena e a alegria de um turista extasiado com belas paisagens diante de seus olhos.
Muito bom...
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