Assunto do momento nos meios banqueiros e empresariais é o fim do monopólio da Caixa Econômica Federal no "cuidado" do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço). O fundo é a única reserva do trabalhador, para quando se aposentar ou para usar em alguns casos excepcionais.
Acontece que desde que foi criado, o FGTS que acumula bilhões de reais, sempre foi usado para financiar casa própria, saneamento, empreiteiros, empresários de todas das espécies e, claro, como instrumento de financiamento político e corrupção. Todos metem a mão no FGTS, menos o trabalhar que está proibido de mexer na bolada.
O trabalhador vem sendo lesado em seu capital, desde 1999, quando instituíram a Taxa de Referência (TR). Segundo informa o Globo: "Os milhões de cotistas, lesados por receberem
como remuneração meros 3% ao ano, mais a Taxa Referencial (TR), fixada
abaixo da inflação. Mesmo somadas, as duas taxas ficam abaixo da
desvalorização da moeda. A perda do fundo, com a ínfima remuneração, desde a instituição da TR,
em 1999, soma R$ 329 bilhões, pelos cálculos da ONG Fundo Devido,
aproximadamente tanto quanto o saldo do FGTS".
O butim é tão grande, que sempre foi alvo de políticos e partidos. Com o aparelhamento petista da máquina pública, todos os grandes fundos de pensão foram à falência. Roubaram descaradamente. O FGTS não ficou de fora.
As nomeações fisiológicas de diretores do FGTS foi uma prática comum nos últimos anos, onde o PT escalava pessoas de e estrita confiança do partido para "gerir"o dinheiro do trabalhador. Claro, em se tratando de trabalhador, o PT tem o monopólio desse mercado.
Até Dilma ser defenestrada do poder quem cuidava da Caixa, que cuida do FGTS, era uma fiel militante petista: Mírian Belchior, que segundo analistas não saberia a diferença entre nota fiscal e duplicata. Ali houve roubo mesmo.
Outro caso bem ilustrativo da cobiça do dinheiro do trabalhador foi a indicação de Fábio Cleto para a vice-presidência da Caixa que aprova os pedidos de recursos do FGTS para
projetos de investimento. Indicação de quem? de Eduardo Cunha.
No nosso Congresso tem de tudo...menos bobo!
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